"Estava tentado me manter fora de seu alcance em um tipo de guerra onde as armas são a sedução e o desejo. Suas palavras me envolveram, seu corpo gritava o meu nome e no meio dessa batalha nós nos rendemos, sucumbimos a um prazer infinito"
Laura Miller
Despertei antes da hora e fiquei rolando na cama por mais algum tempo não conseguindo voltar a dormir. Finalmente me dou por vencida levantando-me da cama indo direto para a cozinha preparar o café da manhã.
Meu cérebro não estava cooperando comigo hoje, as lembranças da noite ainterior ainda estavam frescas, fechando meus olhos eu poderia ver ele me encarado com seus lindos olhos dourados e podia sentir seus lábios macios sob os meus. Seu beijo demonstrava todo o desejo retraído, e eu não fui capaz de resistir, me entreguei completamete as sensações de ser devorada por aquele homem.
A primeira coisa que fiz na cozinha foi preparar um café bem forte para aguendar a rotina do dia, e enquanto a cafeteira fazia a sua magia preparei panquecas e os ovos mechidos.
Uma hora mais tarde Vivian vem pelo corregor, esfregando os olhos parecendo estar um pouco sonolenta. Quando eu cheguei em casa ela não estava, então chequei meu celular e vi sua mensagem explicando que chegaria mais tarde em casa, pois saíria com o pesssoal do escritório para tomar um drink.
- Você demorou pra chegar ontem à noite? – puxei assunto.
A verdade é que eu estava agardecida por não encontra-la ontem a noite, não queria que Vivian soubese do ocorrido e pelo estado que cheguei, era totalmente notável que tinha estado com álguem.
- Cheguei muito tarde, nem me recordo que horas eram – ela deu de ombros - Sai com um cara que conheci por um acaso na cafeteria do outro lado da rua e até que o encontro não foi ruim – tentou parecer desinteressada.
- Como assim? Você não ia sair com o pessoal do escritório?
- Não na verdade- confessou - Eu só não queria escuta-la dizendo o quanto é perigoso sair com desconhecidos.- bufou.
- você mal chegou à cidade e já está tendo encontros!
- Querida a santa do pau oco aqui é só você – ela disse e eu me senti mal, ela tinha toda razão eu tinha sido beijada pelo meu suposto chefe e para piorar eu havia correspondido o beijo, cadê minha moral, minha ética?
- Você fala como se eu fosse a maior vadia do planeta- me defendi.
Tomamos café da manhã juntas, Vivian tagaralou sem parar sobre seu encontro e eu fazia algumas perguntas de vez enquanto apenas para tentar manter minha atenção nela ao invés de um certo humem.
Deixei Vivian na cozinha guardando as coisas do café da manhã, e fui para o meu quarto me arrumar para mais um dia de trabalho. Se essa não fosse uma oportunidade tão boa para minha carreira na publicidade, eu fugiria. Não voltava a pisar naquele lugar.
os sentimentos estavam confusos e assuatadores me convensendo que o melhor a fazer era me mantar afastade, tanto de Raul quanto de Heloisa.
Fui para o chuveiro tomar um banho rápido, deixar a água lavar todo o cansaço de mim, sentindo meus musculos tensos relaxar com a temperatura morna e agradável.
Despois de limpa, penteie meus cabelos em frente ao espelho analisando o meu rosto que refletia minha noite mal dormida. Eu não costumava a passar uma maquiagem pesada, graças a Deus tinha sido abençoada com uma pele lisa que não possuía manchas visíveis. Porém hoje era diferente, não queria que as pessoas notassem minhas pálpebras levemente inchadas e minhas olheira, muito menos Raul, não queria que ele pensasse que eu tinha pensado naquele beijopor praticamente a noite inteira
Passei uma camada extra de corretivo sob os olhos, e caprichei no rímel nos lábios usei uma batom clarinho com um leve brilho, procurei manter tudo natural mesmo usando mais maquiagem do que costumo.
Fui até meu guarda roupa e procurei por algo que fosse discreto e ao mesmo tempo bonito, acabei escolhendo um vestido rosa pálido, seu comprimento ficava um pouco acima dos joelhos e um sapato de cor nude com um salto médio, copuseram o resto do visual.
...
Caminhei até o edifício onde funcionava a Storini Mídia, passei pelo hall de entrada e chamei o elevador, para minha sorte estava vazio.
Cheguei à minha sala e procurei adiantar meu trabalho antes que a megera de Heloisa viesse conferi-lo, eu provaria a ela minha eficiência faria disso a minha "vingança" particular, mostrando a ela que sua arrogância e antipatia não me atingiriam.
A manhã havia sido calma e produtiva, fiquei livre do veneno de Heloisa e da perseguição de Raul, e estava pedindo aos céus que eles esquecessem de me importunar e me deixassem trabalhar em paz. Estava me preparando para sair qaundo ouço algumas tímidas batidas na porta do meu escritório.
- Entre!
A porta foi aberta pela a secretária, achei um pouco estranho ela vir pessoalmente até a minha sala, pois qualquer para qualquer informação ser passada, eram usados os e-mails e o telefone.
- Senhorita Miller o senhor Storini deseja falar com você em sua sala- e tudo que eu temi durante a manhã estava acontecendo.
Será que era alguma coisa séria?
Será que ele tinha decidi que eu não serviria para trabalhar em sua empresa, já que tinha provado o quanto antiprofissional era?
- Claro- respondi com receio.
A secretária me acompanhou até uma sala no final do corredor e abriu a porta me anunciando.
- Entre – ele disse seco.
Adentrei sua sala e encontrei em pé perto da porta, ecutei o clique da porta quando ela foi fechada, deixando-nos a sós.
Continuei cala esperando Raul se pronunciar, talvez ele não me mande embora de sua empresa com uma mão na frente e outra atrás não é?
Eu não estava nada confiante e ele com um predador parecia saber disso.
Raul deu a volta em sua mesa, ficou por alguns segundos me encarando como um lobo esperando qualquer movimento de sua presa para atacar. Fazendo sua caça mais instigante. Ele continuou andando pela sala até parou atrás de mim aproximando-se muito de meu corpo.
Senti sua respiração lenta na minha nuca, causando um arrepio por todo o meu corpo.
Deixando minhas pernas bambas.
- Senhorita Miller – ele sussurrou no meu ouvido – Ou já somos íntimos o suficiente para chama-lá de Laura –minha respiração parecia cada voz mais difícil.
Senti suas mãos subirem pra minha cintura, acariciando as laterais do meu corpo me senti tão bem envolvida por ele, porém seus braços musculosos seriam minha perdição. Raul era meu passe livre para o inferno.
Fechei meus olhos e recobrei minha consciência
- Desculpa senhor Storini, não acho que seja apropriado – disse concentrada em manter minha voz firme. Mas não conseguia me afastar, meu equilíbrio havia sido terrívelmente abalado.
- Memo depois de ontem a noite, quando nós devoramos um ao outro- sussurou- Eu sei que você me quer –seus lábios roçavam minha orelha e tudo que eu queria era eles por todo o meu corpo– Eu posso sentir, eu vejo como seu corpo reage quando estou por perto, ele me chama. Implora pelo o meu toque.
Afastei-me subitamente, a situação era como uma guerra fria onde ambos tinham muito a perder, e os dois disputavme mostrando o quão poderosos eram. Eu não estava disposta a me entregar de bandeja para meu chefe arrogante e egocêntrico e ser acusada de ser uma alpinista que seduzira o seu chefe para subir na empresa.
- Eu não fui contratada como prostituta particular- desafiei-o
Seus olhos me fitaram em uma analise minuciosa procurando uma brecha para seu contra ataque. Seus olhos brilhavam mostrando claramente seu desejo, os lábios se curvaram em um sorriso cínico, algo que percebi sendo sua caracteristica.
- Eu a chamei aqui para sermos francos – ele disse lentamente com um tom suave – Eu estou dizendo apenas a verdade, estou atraído por você, desejando-a em meus braços gritando meu nome a cada maldito minuto do dia e não estou disposto a desistir.
Suas palavras entorpeceram meus sentidos, quando dei por mim estava pressionada entre a parede e o corpo musculoso de Raul. Respirando com dificuldade tentei afasta-lo, porém Raul impediu-me forçando meus pulsos contra a parede.
- Você pode não querer ceder agora- seus lábios esfregavam nos meus conforme ele falava – Mais eu esperarei pacientemente.
Sua boca cobriu minha, um beijo suave e intenso provando que estava completamente certo, estavamos atraídos, como imãs. |Eramos dos polos de forças magnéticas distintas, que estavam puxando um o outro, não havia como fugir.
Eu sentia-me fraca, pois fazia todo meu discurso mental de autodefesa, mas quando ele se aproximava em uma distancia perigosa, os muros construídos a minha volta se ruíam e ele conseguia tomar tudo de mim.
Seus lábios se mudaram para meu pescoço, dando-me beijos molhados e leves mordidas, deixando-me em alto nível de excitação.
Um gemido involuntário escapou da minha garganta,quando ele encontra meu ponto sensível no meu pescoço.
- Você me quer assim com eu te quero – ele surrou rouco pelo desejo em meu ouvido e logo mordeu a pele sensível da minha orelha – É inútil resistir a uma coisa tão certa.
Suas mão foram coladas em cima dos meus seios dando-lhes um leve aperto, deixando-me ainda mais fissurada, alucinada com aquele momento que meu subconsciente tanto criou. Seus lábios voltaram aos meus com uma certo desespero, explorando violentamente a minha boca. Guerreando com a minha lingua.
Ele estava certo não havia escapatória, nós estavamos presos pelo desejo,ainda mais agora depois dessa " amostra grátis" do que ele é capaz de fazer comigo.
Porém eu daria o braço a torcer assim tão facilmente, resistiria até o ultimo momento, empurrei-o com força, afastei-me de seu corpo fazendo meu caminho até a porta sem dar explicações e também tomei o cuidado de não olhar para traz , não me dando a chance de mudar de ideia.
Raul Storini
Eu estava atordoado, alguns minhutos haviam passado depois de sua partida e eu ainda podia sentir sua pele macia como seda sob o meu toque. Nós nos beijamos e a senti tão entregue nos meus braços, correspondendo meus beijos, aquecendo meu corpo. Porém quando menos eu esperava, ela se soltou do meu abraço e saiu da sala sem nenhuma explicação.
Respiro fundo tentando controlar a irritação que se apossava de mim nesse momento, eu não conseguia entende-la ela era enigma um completo mistério, mas eu queria desvenda-la, eu queria estar sob sua pele. Queria ser o único em seus penssamentos.
Depois daquele encontro desastroso decidi que era melhor ocupar minha mente com meu trabalho. Concentrei-me entre os vários contratos e as novas ideias de publicidades, estava tão concentrado que mal notei o tempo passar.
Eram exatamente 22 horas no momento que a porta do meu escritório se abriu revelando Heloisa em costumeiro sorriso falso.
- Eu tive que vim aqui para confirma – ela parecia falar consigo mesma, arquiei minha sobrancelha questionando-a silenciosamente – Raul eu não acredito que você ainda está trabalhando até essa hora! –sua voz me irritava, ela me irritava.
- O que te fez pensar que eu não estaria, afinal sou o CEO tenho responsabilidades dobradas, trabalho dobrado, e não como se isso fosse do seu interesse – fui rude não querendo deixar espaço para mais conversas fúteis e sem fundamento.
- Eu apenas queria saber se você estava precisando de alguma coisa –explicou-se – como, por exemplo, te convidado para um jantar tardio? – ela pergunta incerta.
Droga! Será que eu nunca vou consegui me livrar dela de suas tentativas inconvenientes de me reconquistar?
- Eu estou sem fome Heloisa, e estou tentando terminar de ler esse contrato – Mesmo depois de minha recusa ela não me deixou sozinho. Heloisa era demaziadamente insistente.
- Raul você nunca aceita sair comigo quando eu convido-o, até parece que sou insignificante pra você – ela murmura - Se você não quer jantar comigo hoje pelo menos aceita meu convite para sexta, vamos, você precisa de um pouco de diversão!
- E se eu aceitasse onde iriamos?- a verdade é que eu queria me livrar dela logo, o plano era aceitar seu convite, sair com ela apenas uma, e é claro arrajar um bom pretexto para não haver uma próxima vez.
- Não sei, mas garanto te levar a um lugar legal- Heloisa me encarava com expectativa.
- Tudo bem. –concordei sem entusiasmo.
...
O transito estava calmo na minha volta para casa, mas NovaIorque era uma cidade que não dormia, as ruas nunca ficavam vazias e tranquilas. Eu senti falta dessa tranquilidade que só se encontrava nas pequenas cidades.
Coloquei meu carro na vaga do estacionamento do prédio onde moro e peguei o elevador que me trouxe algumas lembranças daquela mulher, a quem dedico meus desejos mais selvagens.
Chego ao meu apartamento completamente exausto, vou até o pequeno bar sirvo-me uma dose dupla de uísque para ajudar a relaxar.
Meu apartamento está em um completo silencio, sem vida. Me lembro do compromisso que fiz com Heloisa e gemo em desaprovação, o arrependimento me consome, como se quer cogitar a sair com ela? Isso só daria a ela esperanças de um futuro relacionamento.
Nem se ela fosse a ultima mulher no mundo eu não teria qualquer tipo de relação com ela.
Heloisa é o tipo de mulher pegajosa e oportunista, que se importa apenas com o status e com o que vai causar inveja nas amigas, o que é totalmente infantil. Possessiva e não gosta de ser trocada ou contrariada. Eu sei que seu interesse por mim não envolve sentimento de amor intenso, seria mais um interesse pelo meu dinheiro e influencia social.
Ela era uma mulher bonita, possuía um belo cabelo loiro que aparentava estar sempre bem cuidado, olhos acinzentado marcante que chamavam atenção, um olhar marcante que seduzia a vários homens, alta e magra, não tinha muitas curvas. Heloisa não me atraía, conheço-a a tempo suficiente para saber de sua personalidade forte e de seu caráter duvidoso para me prender a ela.
Eu não quero relacionamentos que envolvam compromissos e responsabilidades, busco apenas diversão. Sexo casual sem amarras. Gosto da liberdade que isso me oferece, de fazer as coisas do jeito que eu quero sem ter que dar satisfações a ninguém.
Tomei um banho quente e rápido, repetindo para mim mesmo que jamais aceitarei cair novamente com Heloisa, me manterei longe de suas garras.
(...)
Acordei de mais uma noite mal dormida, meu corpo parecia estar mais cansado do que quando fui me deitar ontem à noite. Tomei meu banho quente preguiçosamente, tentando relaxar minha musculatura tensa para mais um dia de trabalho. Coloco um dos meus ternos, e estou pronto para enfrenter mais uma vez o trânsito caótico do centro da cidade.
Ando apressado pelo hall da empresa ignorando as pessoas desejando-me um bom dia, entro no conforto de minha sala, suspirando aliviado por estar longe de alpinistas sociais que forçam a simpátia esperando subir na sua vida profissional, o pior é os mesmo falsos esquecem a competência é o principal requisito para alcançar um cargo melhor.
Sento-me e ligo o computador, checando meus e-mails e algumas propostas que recebi para vender uma pequena porcentagem da empresa ou até toda ela, mesmo não estando a venda, por enquanto isso está completamente fora de cogitação.
Sou interrompido pelo meu telefone que toca insistentemente me abrigando a atendê-lo.
- Fala – digo impaciente.
- Senhor Storini, sua reunião acontecerá daqui vinte minutos- lembrou-me minha secretária, eu havia me esquecido totalmente do meu compromisso, minha cabeça andava cheia de distrações nos últimos dias, me impedido de me concentrar nas minhas obrigações e responsabilidade.
- Estarei pronto em dez minutos- desligo sem esperar resposta e sem agradecê-la por me lembrar da minha reunião. Ela não faz mais do que sua obrigação, afinal eu a pago para isso. Me manter informado dos meus compromissos diários.
Me preparo para minha longa reunião mensal, para discutir algumas ideias de criação e com alguns clientes e funcionários.
Saio pelo corredor em direção ao elevador e avisto uma pequena figura morena concentrada em seu telefone celular, caminhando pelo corredor, com um amplo sorriso.
Seu sorriso de desfaz assim que ela percebe minha presença aguardando pelo elevador me fitando um tanto surpresa. Laura começa a se afastar dirigindo-se a escadaria, ela parecia ainda mais sexy do que em minhas lembranças recentes. Era naturalmente sensual sem esforçar-se. Forcei minhas mãos em meus a perecerem em meus bolsos para não correr o risco de toca-lá inapropriadamente.
- Comment avez-vous dormi Miller (Como passou a noite Miller)- ela parou de caminhar assim que me escutou pronunciar o seu nome -J'espère tellement sur moi(Espero que tão mal quanto a mim) – provoquei-a.
-Au contraire( pelo contrário)- ela virou-se novamente olhando fria diretamente em meus olhos- J'ai eu un merveilleux soirée, sir Storini (Eu tive uma noite maravilhosa senhor Storini)- falou rouca, me olhando sugestivamente.
Não tive tempo hábil para respondê-la, fui cortado pelo sinal do elevador cheio de pessoas obrigando-me e ficar calado.
Fiz um sinal de cavalheirismo para que Laura entrasse no elevador, deixando-a sem opção de recusa para entrar no elevador comigo.
O espaço era preenchido pelo silencio, Laura estava visivelmente incomodada comigo posicionado atrás de seu corpo atraente.
-Votre nuit peut être encore mieux, avec vous crier mon nom, me suppliant de plus (Sua noite pode ser ainda melhor, com você gritando meu nome, me implorando por mais)- surrei próximo ao seu ouvido e vi os pelos de sua nuca se arrepiarem. Mais uma vez o elevador fez um barulho indicando sua chagada, não deixando espaço para mais nenhum comentário impertinente.
Fiz o meu caminho até a sala de reuniões, tomando meu lugar dando inicio aos negócios. Durante toda a duração era inevitável não olhar para Laura sendo elogiada pelos novos clientes, inclusive Edgar Solfieri, seu olhar era claramente possível ver que ele sentia-se atraído por ela, Heloisa por sua vez não estava nada contente por não ser novamente o centro da atenção dos importantes homens que estavam presentes, a deixava fora dos trilhos.
A reunião prosseguiu, com Edgar informando de seu novo projeto solicitando os serviços da minha equipe como era previsto. Contudo, foi um dia produtivo não tive mais nenhum contado com a senhorita Miller depois dessa reunião, não que eu não tivesse tentado me aproximar. Seu tempo foi monopolizado pelo Solvieri ,fazendo tanto propostas de emprego como chamando-a para um encontro, deixando ela aparentemente contente pelo convite.
Talvez minha aproximação tenha sido um pouco bruta, fazendo Laura recuar, mas com certeza Edgar não era para ela.
"Mesmo negando ela queria pertencer a ele, queria seu corpo sobre o meu em uma dança lenta e sensual. Ela trazia a ele seus desejos mais primitivos, cujo eram guardados a sete chaves.
Mais como render-se ao prazer sem deixar sexo se misturar com sentimentos? Como evitar as possíveis feridas?"
Votre plaisir est mon plaisir ..... (O teu prazer será o meu prazer)
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Notas da autora
eu quero agradecer a todos que votaram e pedir que se manifestem se realmente estão gostando dessa história, que promete muito mais emoção nos proximos capitulos.
E talvez postarei mais um capítulo ainda esse semana para compensar a semana passada. bjs bjs e até o próximo.