Prometida Ao Rei

By TrueMermaid88

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O casamento trata-se de uma maneira de formar alianças econômicas e políticas, bem longe de ser realizado por... More

PRÓLOGO
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18 BÔNUS*
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 (Laurel na multimídia)
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42 ♡
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Olha quem apareceu!!
Capitulo 49.
AVISO
Capitulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
capitulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capitulo 59

Capítulo 04

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By TrueMermaid88

Boa leitura! VOTEM E COMENTEM💖🔥

— É uma carta da minha mãe. — falo para Adam com certa empolgação.

— Está esperando o que para abrir? — o Adam pergunta.

— Eu ainda estou aqui! — Diana cruza os braços e nos encara.

— Vai embora Diana. — Adam ordena. — Não és bem-vinda.

    Ela saindo pisando duro no chão e resmungando algo que não nos é audível.

— Abra a carta! — disse.

Carta:

     Olá querida! Como está? Estou com saudades meu amor, não vejo a hora de revê-la.
    Querida, tem algo sério acontecendo, já ficou sabendo sobre a floresta encantada? Algo aconteceu por lá e desequilibrou o clima nos reinos que ficam envolta da floresta, ou seja, Mirsóvia, Paladia e Armistron. Fiquei sabendo que a pedra do verão sumiu, por isso Mirsóvia está tão quente. Seu pai está desesperado querida, ele não sabe o que fazer e nem com quem falar para resolver isso, ele conversou com a fada guardiã da floresta encantada mas ela apenas disse que duas pedras mágicas sumiram, a do inverno e agora a do verão, disse também que está tudo sobe controle e que logo acharam quem fez isso, porém estou preocupada. Filha venha me visitar, quero que ajude seu pai a pensar em algo.

Beijos, mamãe!

— Adam, eu preciso ir para Mirsóvia. — digo de uma vez. Como assim as pedras sumiram? Pedras mágicas não somem assim. Realmente algo está errado.

— Claro eu vou contigo. — Adam se prontifica. — Preciso avisar o meu pai, venha comigo.

— Adam aqui o clima também vai ser alterado? — pergunto enquanto caminhamos para o escritório onde o rei Eros passa a maior parte do tempo.

— Sim! Nós ficamos mais perto da floresta do inverno então logo, logo aqui estará congelando. — disse tranquilamente. — Mas não se preocupe, eu já tenho uma solução.

— E qual é? — mostro interesse.

— Magia! — disse. — Vou pedir para o Othon fazer o que ele sabe fazer de melhor, usar magia.

— Que bom! — suspiro pesadamente. — Será que isso resolveria o problema no reino dos meus pais?

— Eu não sei Elena, não sei mesmo.

    Chegamos ao escritório e vimos o rei Eros saindo.

— Pai! — Adam o chamou. — Vou para Mirsóvia com  Elena.

— Não, Adam! — o rei Eros parece preocupado com algo. — Preciso que fiques aqui comigo, quero sua ajuda.

— Mas pai eu...

— Adam é melhor ficar. Eu posso ir sozinha. — disse. Eu queria que ele fosse mas se o rei Eros está pedindo para que ele fique algo de grave está acontecendo.

— Não quero que vá sozinha. — Adam segura minhas mãos.

— Benn pode ir com ela. — disse o rei. — Ele conseguirá protege-la de qualquer coisa.

— O quê? Não, ele não.  — fala exaltado. —Não quero que o Benjamin vá.

— Não quer que eu vá para onde? — Benjamin perguntou confuso ao adentrar o local de supetão.

— Para Mirsóvia com a Elena. — disse o rei. — Mas eu ainda sou o rei por aqui, então eu decido que irá com ela.

— Eu sou o marido dela. — disse Adam entrelaçando nossos dedos. Meu corpo se arrepia com sua atitude e meu coração acelera.

— Por isso mesmo que não deveria ter ciúmes, priminho. — Benjamin o provoca e sorrir. — Relaxa não vou fazer nada com sua querida esposa. Apenas irei acompanha-la, não confia na mulher que tem?

— Não confia Adam? — repito a pergunta de Benjamin.

— É-É claro que confio. — gaguejou. — Não confio nele. — disse com os olhos fixos em Benjamin.

— Prometo me comportar.

— Ótimo!  — digo.

— Quando vamos?

— Agora mesmo. — caminho até o Adam abraço-o e sussurro: — Confia em mim, eu te respeito. E além do mas, não gosto do Benjamin.

— Eu confio! — sussurrou. — Pai, eu acho melhor eles levaram guardas.

— Não precisa Adam, o reino dos meu pais não é perigoso. — eu disse.

— Não são pelos ladrões, são pelo Benjamin.

    Adam segura em minha cintura e guia-me para fora do castelo onde a carruagem está a minha espera .

— Tchau, see cuida e volte logo! — disse ao nos aproximarmos da carruagem.

    Adam me puxa pela cintura e me beija, um beijo doce, calmo... como se ele quisesse prolongar este momento por bastante tempo. O beijo acaba e então percebo que o rei Eros nos olhava com êxtase.

— Tchau, Adam! — entro na carruagem e vejo Benjamin.

     Seguimos viagem. Uma carruagem ia na frente com quatro guardas e outra ia atrás da que estavamos, com mais quatro guardas. Benjamin ficava me olhando sem qualquer discrição, ele me observava com seus olhos castanhos curiosos, me inspecionava minunciosamente.

— Algum problema? — pergunto.

— Não, nenhum! — ele diz ainda percorrendo seus olhos por mim. — És muito bonita! Olha, eu já conheci muitas mulheres, mas posso dizer com certeza que nenhuma és tão bela quanto à ti.

— Disseste isto para quantas? Dez? — pergunto em tom de ironia. — Adam me contou porquê ele não fala mais com você.

— Deve está me achando um traidor barato, não é mesmo?

— Sim.

— Eu fiz por um bom motivo. — ele suspirou e encarou suas mãos que estavam sobre suas pernas.  — A Diana tem problemas, o mesmo problema que a mamãe tem. Tive sorte de não nascer com isso, enfim, o que a Diana sente pelo Adam não é amor e sim obsessão. No começo eu pensava que era amor e por isso à ajudava. Ela me pedia para estragar os namorinhos do Adam quando ele era criança para que ele pudesse ficar com ela, mas o Adam nunca gostou dela de verdade, Diana quis se matar porque ele a desprezou no dia do aniversário dela.... não é fácil ser irmão da Diana, ela é caprichosa e quer as coisas no tempo e do jeito dela, sem medir esforços para conseguir.

— Eu sinto muito Benjamin! — eu realmente sinto. Ele parece ser tão bom e passa por tudo isso. Uma mãe internada em um lugar para loucos, a irmã prestes a ir para lá também... — E o que houve com seu pai?

— Meu pai... ele é conselheiro do rei Eros, nunca o viu? Ultimamente ele vive mais no convento onde minha mãe está internada, ele a ama muito. — Benjamin está com os olhos marejados. Sinto vontade de abraça-lo e assim o faço.

    Levanto do banco enfrente ao de Benjamin e sento-me ao seu lado o abraçando com força.  Sinto um impacto, a carruagem parou subitamente, Benjamin me olhou assustado.

— O que foi isso? —pergunto assustada e quando percebo estou com as unhas fincadas no braço de Benjamin. — M-Me desculpa!

— Elena fiue aqui! — ele levanta-se e quando se aproxima da saída da carruagem escutamos o "tilintar" de espadas. — Estas escutando?

— Estou com medo. — informo.

— Fique calma! Vou ver o que está acontecendo.

       Benjamin saiu, o barulho de espadas chocando-se só crescia, minha vontade é de sair e ver o que está acontecendo. O Benjamin está demorando, eu estou com medo de ficar nessa carruagem sozinha e...

— Princesa, princesa! — um guarda se aproximou da carruagem (o guarda que eu tratei mal) — Saia  da carruagem, saia agora!

— O que está acontecendo? Onde está o Benjamin? — pergunto muito rápido.

— Não temos tempo para explicações agora. — ele estende a mão. — Venha agora, precisamos ir embora.

    Segurei sua mão e saí da carruagem. Horror era a palavra que definia a cena, a maioria dos guardas e alguns homens vestidos de preto estavam mortos. Logo afrente avistei Benjamin no chão com a mão por cima da costela, em sua roupa havia sangue.

— Benjamin o que houve? — pergunto ao correr até ele.

— Tens... que ir embora... agora, eles irão... voltar. — disse em meio a gemidos de dor.

— Não irie lhe abandonar aqui. — coloco seu braço envolta do meu pescoço e tento levanta-lo. Tentativa falha, ele é enorme e pesado.

— Princesa, eu o levo. — disse o guarda. — Pegue aquela espada, sabe usar?

— Não. Mas posso tentar.

— Será apenas em caso de emergência. — disse e levantou o Benjamin que gemia a cada passo que dava. — Vamos embora!

   Fomos caminhando, por sorte não estávamos longe de Mirsóvia. Benjamin sangrava muito, eu estava com pena dele e com medo de que ele morresse pela perda excessiva de sangue.

— Qual seu nome? — pergunto para o guarda.

— Pietro, majestade. — disse com os olhos focados no horizonte.

— Pietro desculpe-me pelo o outro dia! — refiro-me a minha grosseria no dia em que briguei com Adam. — Eu não estava com um bom humor.

— Não se preocupe majestade, sou apenas o guarda. — ele disse. Não acredito que ele disse isso. Ele pode até ser "só um guarda",  mas para mim não deixa de ser uma pessoa que merece respeito e ser tratado com educação.

— Pietro, não és só um guarda. Eu passei por outros guardas naquele corredor e fostes o único que se preocupou de verdade comigo.

— É o meu dever, majestade. — ele suspirou. — Fui contratado para cuidar da família real, trazer segurança e não irei falhar com isso.

— Acho que seremos bons amigos. — sorri para ele e o mesmo me olhou espantado. — Comece esquecendo o majestade, me chame de Elena.

    Ele assentiu, apenas assentiu. Finalmente enxergamos as casas dos camponeses e em poucos minutos já estávamos dentro do reino e eu agradeço por isso, meus pés não aguentam mais andar encima desses saltos.

— Eu conseguirei um transporte. — disse e comecei a andar mais rápido.

— É perigoso majes... E-Elena. — disse Pietro.

— Aqui é o meu lar. — disse com um imenso sorriso no rosto.

— Mas existem rebeldes que podem fazer-te algum mal.

— Pietro, aqui é o meu reino. — o olhei com mansidão. — Não sou uma princesa comum, logo verás.

   Começo a observar o meu antigo lar, eu só me dei conta da saudade agora que estou aqui, esse lugar me remete à  ótimas lembranças. Algumas pessoas que passam por mim e me reconhecem me cumprimentam. 

— Licença! — digo ao chegar à padaria do senhor Fábio. — Podes me emprestar sua carroça senhor Fábio?  Meu amigo está ferido e tenho que leva-lo para o castelo.

— Princesa Elena! — ele sorrir largamente. Fábio é o melhor padeiro de Mirsóvia, e também é o pai da minha única amiga, Sandy. — Que prazer, será uma honra lhe emprestar minha carroça. Precisa de alguém para guiar?

— Não, obrigada! Meu amigo fará isso. — aponto para Pietro. 

    O senhor Fábio me empresta sua carroça e o Pietro imediatamente coloca Benjamin na parte traseira, eu decido ir com ele caso ele precise de algo. Pietro faz os cavalos correrem o mais rápido que podem, por conta de ser uma estrada com pedras a carroça balança bastante e a medida que ela balança Benjamin geme de dor.

— Chegamos! — Pietro anunciou.

    Desço da carroça correndo e chamo os dois enormes guardas que estão de prontidão enfrente ao castelo. Eles pegam Benjamin e o leva para dentro do castelo, chamo duas criadas e mando-as chamarem o médico real e trazerem toalhas limpas e água morna.

— Filha o que houve? — minha mãe aparece junto com as criadas. — Quem são estes rapazes? Por que estão cobertos por sangue?

— Mãe fique calma! — peço. — Este é Benjamin, primo do príncipe Adam. Este é Pietro, guarda real de Paladia.

— Por que eles estão feridos? — minha mãe estava preocupada. Afinal não é todo dia que uma rainha ver rapazes ensanguentados.

— Apenas o Benjamin está ferido. — informo. Logo me lembro dos rebeldes, não haviam rebeldes em Mirsóvia. De onde vieram e por que vieram? — Mãe nós fomos atacados por rebeldes. Como surgiram rebeldes aqui?

— É sobre isto que precisamos conversar querida. — minha mãe parece triste, o que está acontecendo aqui? — Aconteceram muitas coisas por aqui, e também irá acontecer com os reinos envolta da floresta encantada.

— Pietro, preciso conversar com minha mãe, cuide do Benjamin para mim!

— Claro!

   Fui para o escritório com minha mãe e meu pai estava lá. Ele parecia preocupado e angustiado, seus olhos estavam tão focados nos papeis encima de sua mesa que nem se quer percebeu que minha mãe e eu havíamos entrado no cômodo.

— Pai! — seus olhos se voltaram para mim e ele abriu um sorriso enorme e veio em minha direção.

— Minha princesinha! — segurou meu rosto e me abraçou forte.  — Que saudade.

— Também estava com saudade. — retribuo seu abraço. — Estou aqui porque a mamãe disse que estão com problemas.

— É verdade, meu amor. — ele me solta e fica de costa para mim. — Alguém ou alguma coisa está roubando as pedras mágicas que trazem equilíbrio para o clima, e algumas pessoas estão tão nervosas e inconformadas com este clima tão quente e com suas plantações morrendo, que se reuniram e formaram um grupo de rebeldes. Tome cuidado querida,  não saía sozinha.

— Pai, oito guardas e um amigo estavam me acompanhado durante a viagem e fomos atacados por rebeldes. Apenas Benjamin, Pietro e eu sobrevivemos. — informo-o. — Não importa com quantos guardas eu saia, eles estão bem treinados e bem armados.

— Então não ira sair. — impõe. — Não quero que te aconteça algo de ruim.

— Pai não posso ficar trancada em casa pelo resto da minha vida.

— Eu sei, eu sei!

     Passei um bom tempo conversando com meu pai sobre os problemas do reino e pensando em soluções para os mesmos. Sugeri à ele a ideia do Adam, usar o mago do palácio para ajudar com as plantações dos aldeões, meu pai disse que tentará. Depois ele começou a indagar-me sobre como está sendo minha vida em Paladia, contei tudo para ele. — exceto as brigas com Adam e os momentos mais íntimos, como por exemplo sussurrar bobagens em meu ouvido — Quando terminamos de conversar fui procurar os rapazes, Janete, uma das criadas me levou até o quarto em que Benjamin estava.

— Licença! — falo ao entrar no quarto. Benjamin e Pietro estavam juntos, Pietro estava sentado em uma cadeira e havia trocado o uniforme de guarda real por uma roupa comum. Benjamin por outro lado estava deitado na cama apenas de calça. — Como está se sentindo?

— Bem, eu acho! — disse e tentou sentar-se. — Ai! E... como estás?

— Bem. Minha preocupação mesmo era contigo e com o reino. — suspiro pesadamente. — Pelo que vejo não pareces tão mal assim, um dos problemas foi solucionado só falta o reino agora.

— É tão grave assim? — perguntou.

— Sim Benjamin, é muito grave. Tanto para Mirsóvia quanto para todos os reinos envolta da floresta encantada.

— Espera! — disse Pietro entrando na conversa. — Paládia fica envolta da floresta, no lado próximo as fadas do inverno.

— É sim! Adam me disse que em pouco tempo o reino estará coberto por neve e gelo. — sento-me na beira da cama. — Mas não se preocupe, Adam já tem uma solução.

— Elena me chame apenas de Benn, por favor!

— Como quiser! — todos ficamos em silêncio por alguns segundos. — Bom, está na hora do almoço. Consegues vir conosco ou terá que almoçar aqui mesmo?

— Eu consigo. — disse e tentou levantar-se. Falhou na primeira tentativa, mas na segunda levantou-se após alguns gemidos. — Va-mos!

— Veste uma camisa. — disse e saí em direção a porta.

     Esperei pouco tempo fora do quarto e os rapazes logo apareceram. Fomos para a sala-de-jantar e apenas minha mãe estava lá. Nos sentamos e esperamos pelo meu pai.

— Cadê o papai? — pergunto e ouço os rapazes rirem tirando minha atenção da minha mãe e a voltando a eles. — Por que estão rindo?

— Ah... Elena, ver uma pessoa da sua idade falar “papai” é engraçado. — Ben fez uma careta engraçada e falou: — Espera! Eu não sei sua idade, qual é mesmo?

    Antes que eu pudesse se quer abrir a boca...

— Dezessete anos, Elena tem dezessete anos. — diz meu pai ao entrar na sala-de-jantar e sentar-se em sua cadeira na ponta da enorme mesa. — Por que a pergunta?

— Pai! — o repreendo. Se conheço bem o homem que teve cinquenta por cento de culpa por eu está neste mundo, ele deve achar que o Ben está querendo algo comigo que não seja amizade. 

— Tudo bem Elena! — Benn pronunciou-se. — É que somos da mesma família, então acho que eu deveria saber a idade dela.

   
       Não é que ele se virou bem?!

— Não compreendo, mesma família?

— Sim, rei... — Ben disse como se perguntasse o nome do meu pai.

— Érico, rei Érico.

— Então rei Érico, sou primo do príncipe Adam, ou seja, sobrinho da rainha Kiara.

— Sendo assim cortemos às formalidades. Me chame de Érico apenas. — meu pai mesmo tentando ser legal parece estar dando uma ordem. — E você rapaz?

— Eu? — Pietro perguntou nervos e meu pai assentiu. — Eu sou guarda do castelo, majestade.

— Meio novo para um guarda, não? — meu pai parecia desconfiado. Só me falta ele querer desconfiar de todos ao seu redor por causa destes problemas. — Quantos anos tens?

— Vinte e três, majestade! — Pietro respondeu um tanto constrangido.

— Vamos comer? — pergunto fazendo todos voltarem ao foco da reunião, comida.

    As criadas serviram o almoço e logo minha mãe e eu começamos a ajudar as criadas, Benn e Pietro nos olharam surpresos. Benn havia me visto fazer isto uma vez mas acho que ele pensou que era uma coisa de momento.
   Minha mãe sempre me disse que não importa se eu sou uma princesa, eu devo saber fazer coisas que uma camponesa sabe. — antes de casar com meu pai, minha mãe era uma camponesa. Filha de um sapateiro, o qual fazia os sapatos para a família real de Mirsóvia — Sem falar que quando eu passava as tardes na casa de Sandy nós mesmas servíamos as refeições para as pessoas que iriam comer.

   Depois que terminamos a refeição nos retiramos do cômodo. Benn foi para seu quarto, Pietro disse que iria conhecer o reino, pois nunca esteve fora de Paladia, meus pais voltaram para o escritório e eu fui descansar no meu quarto. Não estou acostumada a ver gente morta e jogadas em uma mar de sangue.


Olá meus amores! ❤
Cheguei com mais um capítulo quentinho para vocês 🔥💖

Me digam o que acharam deste capítulo.

O que vocês acham dos acontecimentos na Floresta Encantada e sobre os rebeldes atacando os reais do reino?

Estou louca para ler seus comentários.

Até o próximo capítulo. XOXO 💋

Instagram: The.mermaid88

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