little hands ♡ jikook

Oleh airjimin

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《 onde jungkook precisa das mãozinhas de jimin para ajudá-lo a cuidar de sua filha 》 © airjimin, 2017 plá... Lebih Banyak

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Oleh airjimin

Jimin fez uma careta por conta da dor de cabeça ao sentar à mesa, juntando-se a Taehyung, que tinha a cara inchada e um bico formado nos lábios enquanto brincava com a colher dentro do copo de suco.

— Vai me contar o que aconteceu ou prefere que eu descubra pelos corredores do hospital? — o loiro insistiu pela segunda vez.

— Como nós chegamos em casa? — o outro desconversou.

— Chanyeol nos trouxe. — disse, recebendo um olhar confuso do amigo. — É um dos residentes...

— Ah, sim. Não consigo me lembrar de muita coisa.

— É, você não estava muito bem quando te encontrei no quarto. Parecia em choque ou algo assim. Bebeu demais, não foi?

— Antes fosse só a bebida...

Taehyung suspirou pesado e contou tudo. Desde o paraíso que foi sentir Hoseok em suas mãos quase que por completo, até o inferno, que chegou quando o demônio de cabelos loiros entrou em seu caminho. Lembrava-se vagamente de ver Yoongi rindo satisfeito e saindo do cômodo, provavelmente indo comemorar. O ruivo não teve equilíbrio nas próprias pernas para o seguir, então preferiu se jogar na cama e rezar para ter um coma alcoólico ou algo do tipo.

— Você tem merda na cabeça, não é possível. — Jimin rolou os olhos. — Qualquer um em sã consciência notaria que era uma armação.

— Pois é, mas eu não estava sóbrio, esqueceu?

— Não justifica, Taehyung. De qualquer forma, o que vai fazer?

— Pedir transferência é uma opção? — ele apoiou o cotovelo na mesa e o rosto em uma das mãos.

— Vai mesmo fazer isso comigo? — Jimin manhou.

— Desculpa, eu não quis...

— 'Tá tudo bem. Só que eu iria atrás de você... — o ruivo sorriu com o comentário. — Vamos dar um jeito nisso, agora termine o café enquanto eu tomo banho, preciso ir para o hospital o quanto antes.

— Aconteceu alguma coisa?

— Namjoon e a médica que assumiu meu plantão de ontem. Eles aconteceram. — respondeu com raiva, levantando-se apressado. — Acredita que querem dar alta para a Sun?

— E o que tem de ruim nisso? Até onde eu sei, a saúde dela está ótima. Ganhou peso, já come e não apresentou mais complicações.

— Não sei... Ainda acho cedo. — o loiro deu de ombros e Taehyung riu.

— O que foi? — virou-se para encarar o amigo.

— Você não percebe mesmo...

— Não percebo o que?

— Isso não é sobre a Sun. É sobre quem vai deixar de visitar o hospital caso ela não esteja mais lá. — o ruivo soltou e esperou um revide do outro, mas este não veio.

— Para com isso. — conseguiu dizer.

— Parar com o que? É só a verdade. Aliás, você não me contou o que aconteceu ontem.

— Você viu o que aconteceu, Taehyung. Pelo amor de...

— Eu quero detalhes, Park Jimin. Uma hora você estava lá embaixo com a pior cara possívem, na outra, estava beijando o rapaz.

— Olha, eu ainda nem sei se isso deveria ter acontecido, afinal, ele é hetero. Não estou focando tanto no que rolou... — mentiu.

— Meu caro Jimin, Jungkook pode ser escroto, negligente e ridículo. Mas se tem uma coisa que ele não é, é hetero. Não depois de pegar na sua cintura daquele jeito ou te olhar daquela forma.

— Idiota. — o loiro soltou uma gargalhada. — Você tem mesmo merda na cabeça. Anda logo com isso aí, não quero me atrasar. — avisou, antes de entrar no quarto.

Jimin estava tão focado em alcançar o andar do berçário que nem prestou atenção no par de olhos atentos que o observava caminhar hospital adentro. Só percebeu que havia alguém em seu encalço quando ouviu pronunciarem o seu nome.

— Doutor Jimin! — a moça chamou, fazendo-o olhar.

— Oi, Yerim! Como estão? — cumprimentou, fazendo um leve carinho no recém-nascido que dormia nos braços da jovem.

— Estamos ótimos, graças a você. Vim trazê-lo para a consulta e fiquei triste quando vi que não era você o médico a me atender.

— Mas vocês foram bem tratados? — ele franziu o cenho.

— Sim, tudo ocorreu bem.

— E como vai a adaptação com o... Como é mesmo o nome dele?

— Jimin. — contou sorrindo, fazendo o loiro se surpreender.

— Deu meu nome para o seu filho?

— Papai me deu a ideia e eu achei maravilhoso. Você foi muito importante para nós três naquele momento e nunca esquecerei disso. — Yerim disse com os olhos marejados.

— É só o meu trabalho. Amo ajudar esses anjinhos a conhecerem o mundo aqui fora.

— E é exatamente isso que o faz tão especial, doutor. Você ama o que faz. — completou, abraçando-o com um braço só, já que o outro segurava o bebê.

O pager do loiro apitou e ele foi obrigado a se despedir da garota, retomando seu trajeto, logo pegando o elevador. Assim que pisou no corredor, avistou Jungkook com a sacola de SunHee pendurada no ombro, enquanto uma das enfermeiras segurava o bebê.

— Cheguei tarde, não foi? — suspirou frustrado. — Bom dia, Jungkook.

— Bom dia, Jimin. — ele sorriu abertamente. — Talvez um pouquinho... Estou com medo.

— Não precisa, ok? Vai se sair bem. Um recém-nascido não dá trabalho nenhum. Só chora por conta de fome, sono, fralda suja ou cólica. Esse último é mais complicado, mas nada com o que você não se acostume. — tentou acalmá-lo.

— Não faço ideia de como trocar uma fralda, não sei a quantidade de leite que ela deve tomar. E se tomar demais? Ou se eu der de menos? Jimin, isso não vai dar certo. — Jeon passou a mão no cabelo nervoso, fazendo o mais novo rir.

— Vamos fazer assim, vou pedir que uma pessoa de confiança daqui fique com vocês hoje. Ela vai te ensinar o essencial, ok? O resto você pega o jeito com o tempo.

— Obrigado, de verdade, muito obrigado. — Jeon o abraçou, desejando beijá-lo ali mesmo, mas se conteve.

— Não por isso. E... Bom, esse é meu número caso precise de algo. — entregou-lhe o pedaço de papel. — Nem hesite em ligar.

Jungkook assinou os documentos referentes à alta de Sun e não encontrou mais Jimin antes de ir embora. Micha o esperava na porta do hospital e ele já estava indo ao seu encontro, quando um papel parecido com o que ele já tinha em casa lhe chamou atenção: o da agência de adoção. Hesitou e olhou ao redor, certificando de que ninguém estava observando e colocou o folder dentro do casaco.

Durante todo o dia, Micha assumiu os cuidados da pequena. Jungkook assistia todas as suas ações no intuito de aprendê-las, mas não quis se arriscar a tentar. Achou que já estava cem por cento pronto para assumir a responsabilidade da filha, mas descobriu estar errado.

Já era tarde quando a jovem precisou ir embora e Jeon entrou em pânico. Teve medo de que a filha morresse enquanto dormia e isso o fez praticamente não tirar os pés do quarto dela. Andava para lá e para cá, vez ou outra se abaixando junto ao berço e chegando bem perto para checar se a menina respirava.

E ali mesmo ele dormiu. Sentado na poltrona de amamentar — lugar que Jiwoo deveria estar ocupando —, semeando uma terrível dor nas costas para o dia seguinte.

Jungkook acordou com o som do choro da filha. A pequena reclamava alto, a plenos pulmões, mal dando tempo para o rapaz raciocinar. Passou a mão no rosto e se levantou, caminhando até o berço e tirando-a de lá. Deitou a pequena em cima do trocador e — em meio às pernas inquietas da menor — conseguiu tirar a fralda suja e — após higienizar suas partes íntimas — substituir por uma limpa.

Sun pareceu se acalmar e voltar a dormir, já de volta a seu aconchegante colchão. O moreno aproveitou esse tempo para escovar os dentes e tomar café. Havia acabado de colocar o pão na sanduicheira quando o choro da recém-nascida ecoou por toda a casa. A passos rápidos, ele alcançou o quarto. Pensou em todas as opções dadas por Park no dia anterior e deduziu que dessa vez se tratava de fome.

Retornou ao cômodo com a mamadeira contendo leite e, sem tirar a pequena do berço, apoiou a cabeça dela com uma das mãos, levantando-a um pouco, enquanto a outra encaixava o bico da mamadeira em sua boquinha. Sun estava faminta. Mal acabou de dar a última sugada e já arrotou baixinho, para o alivio do pai.

Jungkook ia saindo do quarto novamente, quando ela desatou a chorar outra vez. O rapaz respirou fundo, apertando os olhos e tentando não se estressar. Pensou na hipótese da cólica, por isso movimentou as pernas do bebê, depois acariciando sua barriga. Não demorou muito para que ela pegasse no sono e Jeon respirou aliviado. De volta à cozinha sentiou um cheiro horrível. Seu pão havia queimado.

Aquele seria um longo dia. E foi.

Ele não conseguiu almoçar, muito menos tomar um mísero banho. SunHee chorava a cada cinco minutos e Jungkook já não sabia o que fazer. Estava preocupado com as reclamações que receberia dos vizinhos no dia seguinte por conta do escândalo do bebê.

Depois de muito balançar o berço e conseguir fazê-la pegar no sono, Jungkook percebeu que não havia feito nada durante o dia todo. Já eram quase nove da noite e a casa estava uma bagunça, assim como ele mesmo.

Adentrou seu próprio quarto, pegando o casaco de cima da cama e jogando de qualquer jeito em cima da cadeira da escrivaninha. Deitou-se frustrado e extremamente cansado, já deixando as lágrimas rolarem por sua bochecha. Se sentia um incompetente. Sentiu algo lhe machucar embaixo das costas e colocou a mão ali, achando um papel de detalhes azuis e rosa, com o título: Adoção: Uma família opcional.

Jungkook não percebeu em que momento pegou no sono, só se deu conta quando foi acordado pelos gritos de SunHee no quarto ao lado. Demorou um pouco para se levantar, suplicando mentalmente que o choro cessasse sozinho, o que não aconteceu.

Esfregando os olhos, ele caminhou até o quarto da menor. Olhou a fralda, ofereceu-lhe leite, acariciou sua barriga. Repetiu todas essas ações muito mais do que cinco vezes, mas nada resolvia. Ainda sentindo as pálpebras pesarem de sono, ele buscou uma cadeira, colocando-a ao lado do berço onde passou o resto da noite embalando a filha, que dormiu vencida pelo cansaço e excesso de choro.

Os raios de sol entraram pela janela, esquentando o pé descoberto do rapaz. Ele despertou rapidamente e fechou a cortina, para evitar que a menor acordasse outra vez. Foi até seu quarto pensando em dormir, mas desistiu ao ver que já passavam das oito e meia. Fitou o folder em cima da cômoda e mais do que nunca decidiu que deveria fazer aquilo.

Pegou o celular e sentou-se no sofá da sala. Discou o número já conhecido e esperou a chamada completar. Dessa vez iria até o final.


chegueiiiii, to preparada pra atacar, quando o grave bater eu vou quicar 💃

fico ouvindo essa musica e lembrando do video com a coreografia de fire akdjsjjd

ia falar uma coisa mas vou deixar pra depois rsrs

até breve, bebês 🐣

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