Boa leitura. ❤
VOTEM E COMENTEM .
O casamento trata-se de uma maneira de formar alianças econômicas e políticas, bem longe de ser realizado por meio do amor. Um casamento serve apenas para garantir que a herança de uma determinada família permaneça centralizada, ou para aumentar as condições econômicas, ou para ter mais poder político.
Havia alguns casos em que os casais eram prometidos ainda no berço, e quando possuíssem idade suficiente se casariam. A escolha do local para morar era realizada depois do casamento, decidiam em qual dos reinos iriam morar. Em alguns casos somente se viam no dia do casamento e... esse é o meu caso. Meu nome é Elena Hughes e eu estou à caminho do meu casamento, não é porque eu amo o meu noivo e nem por escolha minha, mas sim porque minhas únicas opções eram: ou se casa, ou vai para um convento e como nunca passou pela minha cabeça ser uma guardiã do Destino, cá estou eu.
Nunca fui a favor desse método de casamento e agora sou menos ainda. Nunca vi o meu noivo, não sei qual é sua comida favorita, não sei se ele é uma pessoa boa, não sei se ele vai gostar de mim, enfim, não sei nada sobre ele. Bom, na verdade sei o seu nome, Adam Hennig, príncipe de Paladia e sei também que dentro de alguns meses ele se tornará o rei.
Isso é meio assustador, digo meio? Muito assustador. Estou indo unir minha vida para sempre a um homem cuja a única informação que tenho é seu nome e que ele é um príncipe. Minha mãe disse que ele é bonito, como se isso pudesse me confortar!
A carruagem para, meu coração parece querer fugir do peito. Meus pais me olham e minha mãe parece apreensiva, talvez por saber que eu não quero esse casamento. Meu pai por outro lado me olha com um sorriso no rosto.
– Está na hora querida. – meu pai segura minha mão e sorrir. – O príncipe está a sua espera.
– Papai, o senhor sabe que não quero me casar. Não assim. – tento convencê-lo mas é em vão. Meu pai e o rei Eros, pai do príncipe Adam, são amigos de longa data. Tratam de negócios antes mesmo do meu nascimento e quando eu nasci os dois fizeram um trato e traçaram o destino entre Adam e eu.
– Minha filha não comece com esse assunto, sabes que esse casamento estava predestinado. – ele passa sua mão enorme e macia em meu rosto, sai da carruagem e ergue o braço para que eu o segure, levanto-me e passo minha mão pelo seu braço e assim seguimos para a entrada do Jardim. A orquestra real começa a tocar e meus pais entram comigo pelo imenso caminho de pétalas de flores brancas pelo chão. Estou com um véu branco no rosto impossibilitando as pessoas de verem o mesmo. O príncipe estava com seu traje real todo bordado com detalhes dourados, pela sua expressão ele também não está aqui por vontade própria.
– Príncipe Adam cuide bem da minha filha. – diz minha mãe assim que paramos no altar. Minha vontade era de sair correndo no instante em que meu pai soltou meu braço, mas para onde eu iria?
O príncipe apenas assente com um balançar de cabeça.
– Filha seja uma boa esposa, cuide do seu marido e o satisfaça. – meu pai diz ao depositar um beijo em minha testa. Se não fosse por este véu em meu rosto todos veriam meu constrangimento diante do comentário de meu pai. – Príncipe Adam seja um bom marido.
O príncipe, pela primeira vez desde que eu passei pelo portal feito com galhos e flores, esboça um sorriso. Ele estende a mão para mim e após alguns segundos eu a seguro, uma guardiã se coloca a nossa frente e dá início a cerimônia.
– Estamos aqui nesta tarde para testemunharmos a união matrimonial do príncipe Adam Hennig do reino de Paladia, e da princesa Elena Hughes, reino de Mirsóvia. Príncipe Adam você está aqui por livre e espontânea vontade? – a guardiã pergunta e o príncipe por alguns segundos parece pensar na sua resposta.
– Sim. – sua resposta sai quase que em um sussurro.
– Princesa Elena, você está aqui por livre e espontânea vontade? – ela dirige-se a mim e eu cogito a possibilidade de dizer não, mas meu pai me mandaria o mais rápido possível para o convento ou se chatiaria muito comigo e eu definitivamente não quero ser uma guardiã e muito menos magoar o meu pai.
– Sim. – respondo e suspiro pesadamente.
A guardiã vira-se e pega uma pequena almofada azul com duas alianças.
– Príncipe Adam faça seus votos. – ordenou entregando-lhe o anel de ouro.
– Eu Adam Hennig, recebo-te por minha esposa a ti Elena Hughes, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. – por fim ele toma minha mão esquerda e coloca a aliança no meu dedo anelar.
– Princesa Elena faça seus votos.
– Eu Elena Hughes, recebo-te por meu esposo a ti Adam Hennig, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. – seguro sua mão e coloco a aliança no seu dedo anelar.
– Pelo poder investido em mim, eu vos declaro um só até o final de suas vidas. – a guardiã nos dá a bênção. – Príncipe Adam pode beijar a noiva.
Adam se aproxima e posso perceber que ele está tenso, suas mãos pegam o véu e o levanta lentamente, ao colocar todo o véu atrás de minha cabeça solta um suspiro e deixa seus ombros caírem. O que isso quer dizer? Ele gostou de mim? Me achou bonita?
Escuto as pessoas fazerem alguns comentários como: “ela é linda”, “o príncipe se deu bem”, “prefiro a mim” entre outros. E então ele pega na minha cintura e aproxima nosso rosto -ele vai me beijar, ele vai me beijar- e toca nossos lábios determinando assim que somos casados até que a morte resolva nos separar.
...
– Parabéns princesa Elena! – o rei Eros se aproxima e me felicita pelo casamento. – És muito bonita, Elena. Meu filho é um príncipe de sorte.
– Ah... obrigada alteza! – não sei porquê agradeci sendo que ele e o meu pai acabaram de destruir minha vida, unindo-me a alguém que não amo.
– Será muito bem-vinda em nosso castelo. – espera! Essa parte ninguém me avisou, vou morar no castelo deles? Achei que o Adam e eu iriamos para o castelo dos meus pais.
– É... obrigada! – mostro um sorriso amarelo e decido falar com meus pais. – Com licença! – saio e caminho até os meus pais.
– Por que não disseram que eu teria que morar aqui? – indago um tanto alterada.
– Filha tens que permanecer aqui, porque é o reino do seu marido. – meu pai diz como se fosse óbvio.
– Querida viremos lhe visitar. – minha mãe fala como se isso fosse o suficiente.
– Não é o bastante, não para mim. – sinto que meus olhos estão marejados e não sei bem o porquê. Talvez seja pelo casamento, ou pelo fato de que terei que mudar para um reino estranho e morar com pessoas que são completamente estranhas para mim. Definitivamente é pelos dois motivos.
– Com licença! – o príncipe se aproxima de nós e me encara com uma expressão estranha. – Temos que ir princesa, ainda temos uma festa hoje.
– É... tudo bem! – limpo minhas lagrimas e dou um abraço nos meus pais. – Até logo! Sentirei saudade.
– Nós também meu amor. – minha mãe sorrir fraco.
Saímos do Jardim e entramos em uma carruagem que estava atrás da que o rei Eros havia entrado. Adam e eu fomos em completo silêncio durante todo o trajeto, um silêncio que chegava a ser constrangedor. O príncipe nem se quer me olhava, por outro lado eu com toda a minha curiosidade o observava minunciosamente.
Constrangido com meu olhar, o príncipe Adam me olhava algumas vezes, mas era muito rápido. Minha mãe realmente estava certa, o príncipe é bonito. Olhos de um verde tão fascinante e profundo, cabelos castanhos um pouco loiro e pele branca, porém eu também estava certa, isso não me deixa confortável diante do meu declínio.
Olho para fora da carruagem e vejo o castelo no fim da estrada, realmente é magnífico. Um sorriso se forma nos lábios do príncipe, talvez por ter visto minha admiração pelo seu majestoso lar. As árvores com folhagens de um tom lilás, me remetiam uma calmaria, por um segundo até me esqueci da guerra sendo travada no meu interior.
– Chegamos! – informa, tirando-me dos meus devaneios.
Apenas o olho e ele faz um gesto para que eu saia da carruagem, o rei Eros já estava nos aguardando fora da sua carruagem. Olhei o lugar atentando para cada detalhe que meus olhos pudessem capitar, o castelo é mais lindo de perto, sem dúvidas. Uma mulher ruiva, com traços fortes se aproxima e beija o rei Eros, posso supor que seja a rainha Kiara, mãe do príncipe Adam.
– Olá! Você deve ser a princesa Elena, seja bem-vinda. – fala ao se aproximar de mim, por um momento eu perdi a fala, não sei se pela timidez que faz parte do meu ser, ou se pela beleza exagerada da rainha. Talvez uma junção dos dois.
– Sim, é um prazer alteza! – faço a devida reverência.
– O prazer é meu! – ela sorrir docemente. – Vamos entrar? Todos estão a espera do novo casal real. – diz referindo-se a festa que o príncipe comentou horas atrás, só então dou-me conta de que o castelo está cercado por carruagens.
Seguimos todos juntos para o interior do castelo e assim que chegamos ao salão de festas a imensa multidão nos olha atentamente, algumas pessoas cochicham entre si, nada que fosse audível a mim, mas provavelmente falam sobre nós não parecermos um casal de verdade.
O salão de baile está repleto por pessoas de todas as idades, todas curiosas para ver quem será a nova rainha de Paládia, dentro de alguns meses. As pessoas me olham atentamente assim que paramos no último degrau da imensa escadaria, os únicos que parecem indiferentes com a minha presença é a família real, me tratam como se já me conhecessem a séculos, exceto o príncipe Adam, é claro.
– Damas e cavalheiros, aqui reunidos... – o rei Eros chama a atenção de todos. – Esta é a princesa Elena Hughes de Mirsóvia – pegou minha mão e me aproximou do suporte da escada e continuou... – agora és esposa do meu filho, príncipe Adam Hennig e futura rainha de Paládia. – disse por fim e todos aplaudiram e fizeram reverência, confesso que estou muito constrangida, posso garantir que minhas bochechas estão em um tom rubro.
Não sei se foi impressão minha mas, vi o príncipe sorrir de mim? Acho que não foi impressão porque agora mesmo ele está fazendo isso, sua mãe tenta faze-lo se conter pois não sou a única que percebeu, todas às atenções antes dada a mim, se voltaram para o príncipe que agora pode ser comparado uma lagosta de tão vermelho.
– Desculpem o meu filho, ele está nervoso, afinal, acabou de se casar. – disse o rei totalmente constrangido com a cena que seu filho acabou de protagonizar.
– Elena venha! – a rainha Kiara chamou-me. – Vá trocar suas vestes, creio que não queira passar o resto da festa com esse traje de noiva.
– Tens toda razão alteza. – sigo a rainha e o príncipe vem conosco, provavelmente irá se trocar também. A rainha nos trouxe até uma imensa porta de madeira com alguns detalhes muito delicados.
– Este será o quarto de vocês. – vocês? É, havia esquecido que terei que dormir no mesmo quarto e na mesma cama que o príncipe. – Fique a vontade princesa!
A rainha se vai e nos deixa parados em frente a enorme porta, Adam entra e me deixa parada do lado de fora, eu estagnei.
– Não irá entrar? – o príncipe pergunta. – Preciso fechar a porta.
– É... vou! – saio do meu estado catatônico e entro no quarto.
Eu fiquei sem saber o que fazer, estou ainda presa nos meus pensamentos sobre ter que dormir com ele, isso nem é a pior parte. Pior é saber que sou esposa dele e que terei que cumprir com meus deveres, eu não o amo, como poderei me deitar com ele se não sinto nada?
– Princesa? – me chamou. – Está bem?
– É-É... sim, sim estou bem! – minto. Estou em uma imensa confusão mental.
– Não vai trocar seu vestido? – pergunta como quem não quer nada.
– Vou, só estou um pouco envergonhada. – bastante envergonhada, exageradamente envergonhada, não quero trocar meus trajes com ele aqui.
– Ficarei de costas e poderá se trocar. – informa e assim o faz. Coloco-me de costas também e viro meu rosto para observar se ele não está espiando-me, na verdade o que eu vejo é ele tirando o seu traje real, paro de olhar rapidamente e começo a tirar o espartilho. Normalmente eu tenho duas criadas para me ajudar, por isso encontro certa dificuldade para conseguir tira-lo, depois de algum tempinho eu consigo. Antes de descer meu vestido olho novamente para o príncipe e ele permanece de costas, porém já trocou de roupa. Deixo meu vestido cair e pego o outro que está estirado em cima da cama a minha frente, visto-o rapidamente e coloco o outro espartilho, encontro certa dificuldade com os fios do mesmo.
– Adam? – o chamo e o mesmo se vira para encarar-me. – Será que... pode me ajudar?
– Claro, quer que eu faça o quê? – pergunta e eu me aproximo ficando de costas para ele e jogando meus cabelos sobre o ombro.
– Apenas coloque os fios dentro dos arcos dourados e puxe com força. – olho sobre os ombros e percebo que estamos mais perto do que eu imaginava, posso sentir sua respiração no meu pescoço e isso me causa arrepios. Sinto sua mão tocando meu quadril para pegar a ponta dos dois fios que fazem parte do espartilho. Alguns segundos se passam e ele se afasta.
– Terminei. – informou e logo caminhou até a porta. – Vamos descer, temos convidados a nossa espera.
– Vamos! – disse sem ânimo. Eu não desperto nada nele? Não sei porquê estou pensando nisso, porém, eu deveria faze-lo sentir algo, toda mulher desperta algo em um homem.
Voltamos para o salão de festas e não encontramos mais o rei Eros e a rainha Kiara. O príncipe parecia inquieto, ele não estava confortável aqui. Eu não tenho idéia do que devo fazer então apenas o sigo pelo salão. Paramos para falar com algumas pessoas, na verdade apenas o Adam falou.
– Adam! – gritou uma garota de cabelos negros e pele muito branca, correu rapidamente em nossa direção. – Está lindo, alteza! – senti certa malícia em sua voz extremamente irritante.
– Ah! Olá princesa Diana, quanto tempo. – Adam a observa minucioso.
– Bastante tempo mesmo. – ela caminha envolta dele e dando-me um certo empurrão ao passar em nosso meio. – O tempo se tornou seu amigo alteza.
– Uhum! – finjo uma limpo a garganta e os dois finalmente se dão conta de que não estão à sós. A princesa Diana me olha de cima a baixo como se procurasse alguma coisa. – Tudo bem?
– Claro! – abre o seu leque e põe diante do rosto. – Por que não estaria?
– Me diga você, princesa! – mostro um leve sorriso. – Estás me olhando com tanta atenção, gostou do vestido?
– Haha! Apenas estou vendo que você está um pouco gordinha para um princesa. – ela se abana com o leque e o Adam deixa escapar uma risada baixa. – E quanto a este vestido, já vi melhores.
– Uma princesa não precisa ser um graveto como a senhorita. – Adam torna a rir. – E sobre o vestido... eu gostei, presente da mãe do meu marido.
– Quer dizer que és a futura rainha de Paládia? – perguntou. – Eu esperava coisa melhor.
– Sim, serei a rainha deste reino e quanto a sua opinião, não me importa.
– Adam pode me mostrar o castelo? A anos não venho aqui. – fala olhando em meus olhos com um sorriso cínico nos lábios.
– É claro! – diz e os dois saem.
Ele foi com ela? Não acredito que ele foi com ela. Me deixou sozinha pra sair com aquela... argh! Passeio pelo salão e não sei bem o que fazer, algumas das pessoas me paravam para conversar, curiosas a meu respeito. A música mudou e a orquestra real começou a tocar uma melodia suave e romântica. Logo se formaram os pares e as pessoas começaram a dançar, me vi sozinha em meio a um mar de casais.
– Olá alteza! – um rapaz de cabelos castanhos se aproximou.
– Olá!
– Me concederia a honra desta dança? – perguntou mostrando-me duas fileiras de dentes incrivelmente brancos e alinhados.
– Claro! – segurei em sua mão e ele me guiou pelo salão. – Qual seu nome cavalheiro?
– Me chamo Benjamin e estou a seu dispor princesa Elena. – disse gentilmente.
– Obrigada! – sinto meu rosto corar. Quando levanto minha cabeça para olhar o local vejo Adam e Diana descendo a escada enorme que dá para o salão. Os olhos de Adam encontram os meus e ele parece não gostar de me ver dançando com o Benjamin.
– Onde o príncipe Adam está? – perguntou voltando minha atenção para ele.
– Ali está ele, com a princesa Diana. – digo e o Benjamin me gira para que ele possa enxergar o que antes estava no meu campo de visão.
– Conheces ela? – indagou.
– Não, a vi hoje, porém apenas sei seu nome. Você à conhece?
– Infelizmente sim! – ele sorrir fraco. – Ela é minha irmã.
– O quê? – como ele parecendo ser tão bom e gentil pode ser irmão dela? – É difícil de acreditar, és gentil e ela não foi nenhum pouco amigável comigo.
– Ela gosta do Adam, não deve ter achado este casamento nada bom. – ela gosta dele? Ele sabe?
– Ele sabe dos sentimentos dela? – pergunto.
– Eu não sei, quando eles eram crianças os dois se gostavam – ele gosta dela e por isso quis se afastar de mim, pra poder ficar a sós e fazer sabe-se lá o quê. – Mas já faz tanto tempo que eles não se veem, posso te afirmar que a Diana gosta dele, mas desconheço os sentimentos do príncipe.
– Entendi!
– Está tudo bem? – Benjamin pergunta com um olhar de preocupação.
– Está! Eu...
– Será que eu posso dançar com a minha esposa? – Adam me interrompe e pergunta ao parar do nosso lado e acabar com a dança. Todos nos olharam, inclusive a Diana que não estava nada contente com o pedido de Adam.
– Claro que sim, priminho! – Benjamin o olhou e logo em seguida beijou minha mão. – Até logo alteza!
Adam segurou minha cintura e com a mão livre segurou a minha mão. Todos pararam de dançar e fizerem um enorme círculo a nossa volta e apenas nos observaram.
– Estou ruborizada com tantos olhares. – disse próximo ao seu ouvido.
– Quando estavas dançando com meu primo parecias tranquila. – suas íris verdes encaravam o fundo dos meus olhos, causando-me um nervosismo seguido de arrepios.
– E-Eu estava. – afirmo.
– Ótimo! – foi tudo o que ele disse.
Dançamos por mais algum tempo, em silêncio, o rei e a rainha por algum motivo que eu desconheço haviam sumido. O Adam me solta e sai caminhando em direção a escada, eu o sigo e ele para no lugar aonde seu pai havia estado para anunciar o casamento. Ele manda a orquestra parar com a música e rapidamente todos se voltam para a enorme escada.
– Damas e cavalheiros aqui presentes, sinto informar-lhes que o baile chegou ao fim. – todos soltaram gemidos de decepção. – Preciso desancar e... minha esposa também. – logo começaram os cochichos.
Adam pôs-se de costa e começou a andar em direção ao quarto. Entramos no quarto e em cima da cama havia um vestido branco de um tecido muito fino e um hobby branco com detalhes dourados, para o Adam.
– Eu vou dormir aqui. – ele apontou para um sofá enorme que havia dentro quarto.
– Tem certeza? – pergunto.
– Sim. – ele pega dois travesseiros de vários que havia encima da cama, um cobertor e leva para o sofá. – Boa noite, princesa Elena!
– Boa noite, príncipe Adam!
Olá meus amores!
Me desculpem pelo atraso na postagem,tive um contra tempo, mas aqui está o capítulo.
Espero que tenham gostado. Contem-me o que acharam, amo ler os comentários de vocês. ❤
O que esperam para os próximos capítulos? E sobre os leitores antigos - sabendo que isso é uma repostagem e que haverá leitores novos- peço que não deem spoiler dos acontecimentos no decorrer da história.
Instagram: The.mermaid88
XOXO 💋 ATÉ A PRÓXIMA ❤