Erick - A MÁFIA

By RainielleCavalcante

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Em um mundo de muito sangue e guerra ela se vê casando com um mafioso. Ela uma romântica incurável que por ma... More

Recados
Capítulo 1 - Emilly
Capítulo 02 - Erick
Capitulo 03 - Erick
Capitulo 04 - Emilly
Capítulo 05 - Emilly
Capítulo 06 - Erick
Capítulo 07 - Emilly
Capítulo 08 - Erick
Capítulo 09 - Emilly
Capítulo 10 - Erick
Capítulo 11 - Emilly
Capítulo 12 - Emilly
Capítulo 13 - Emilly
Capítulo 14 - Erick
Capítulo 15 - Erick
Capítulo 16 - Emilly
Capítulo 17 - Erick
Capítulo 18
Capítulo 19 - Emilly
Capítulo 20 - Erick " Penúltimo "
Capítulo 21 - Erick "Último"
Epílogo - ERICK

Epílogo/ Parte 2

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By RainielleCavalcante

- Entra - digo para quem quer que esteja batendo na porta, minha paciência hoje passou direto por min. Dizem que sou uma combinação perfeita de meus pais, gentileza e o amor de minha mãe e autoritarismo e arrogância de papai. Isso e uma grande merda, passo minhas mãos sobre meu rosto tentando achar o erro das contas financeiras que deixaram em minha mão.
- Irmão? - escuto a voz doce de Luísa, com seus 16 anos , pra quem achava que ela iria puxar ao nosso pai enganou se toda ela e a mamãe, e a beleza então nem se fale...
- Papai esta o chamando na sala de jantar. - diz mais percebo que ela esta com seu olhar tristonho.
- Aconteceu algo Luísa?
- Não...  E só que..
- Diga. Você sabe que pode contar comigo pra tudo irmã... - digo e ela me fita de uma maneira indecifrável, ela senta em minha frente.
- Bom... E que tenho uma festa na casa de umas amigas e..
- Mamãe não deixou a ir? - pergunto e tento concluir sua frase. Antes de mais nada nossos pais nos criaram pra vivermos experiencias, nos deixaram livre pra fazer nossas próprias escolhas mais claro que ciente que somos importantes e que um dia terei que ocupar o lugar de meu pai e Luísa se casar para trazer forças a família, porém contudo somos uma família forte e feliz, hoje tenho 20 anos e tive algumas experiências na máfia e confesso que no início foi difícil mais esse será meu papel e quero isso. Quero que meus pais tenham orgulho de min, quero ser um Capo tão bom quanto meu pai foi um dia.
- Não e isso. E que ela deixou, mais os seguranças irão comigo e isso pra min e constrangedor Arthur. - diz e abaixa sua cabeça. Levanto me e vou até ela e abaixo para ficar em sua altura e olho em seus olhos.
- Você sabe dos perigos não sabe? - ela balança a cabeça concordando. - Não podemos facilitar, você entende?
- Isso tudo e tão difícil irmão. Quero ser como os outros livres por assim dizer..  - fala e deixa uma lagrima cair.
- Luísa olhe pra min. - ela olha com seus olhos azuis tão intensos. - Nascemos na máfia...
- E morreremos nela. - ela concluí.
- Tudo ficará bem. E prometo diminuir pelo menos dois de seus seguranças para você ficar confortável. Mais nada de sair da casa de sua amiga. - dito isso seus olhos brilham.
- Claro que sim. Não sairei. Obrigada irmão. - se joga em meus braços. E a abraço com a mesma intensidade.
- Vamos mamãe já deve esta vindo atrás de nós..
- Sim. - sorri e nos encaminhamos para a sala de jantar onde nos deparamos com as costumeiras cenas de carinho de nossos pais. Minha mãe sentada no colo de nosso pai e ele afagando seu rosto delicado, minha mãe de frente pra nós com seus olhos fechados absorvendo o toque. Eu e Luísa crescemos com cenas como essa, o amor de nossos pais são definitivamente sem igual. Meu pai venera minha mãe, literalmente ele beija o chão que ela pisa. Olho para Luísa que sorri e tenho certeza que pensa o mesmo que eu.
- Eu te amo Princesa. - meu pai diz
- Lhe amo muito mais Erick. - minha mãe diz e puxa meu pai para um beijo cinematográfico.
- Pelo amor de Deus vão pro quarto. - Luísa diz entre risos. Minha mãe nos olha com olhar de repreensão que somente dura alguns segundo e sorri para nos.
- Meus bebês. - minha mãe diz e abre os braços para nós, somente Luísa corre para eles, já estou grande para isso.
Me encaminho para meu lugar na mesa do lado esquerdo de meu pai.
- Arthur Castellani venha aqui. - minha mãe tenta ser autoritária mais isso nunca aconteceu.
- Mãe...
- Deixa o menino Emilly. Olha a altura dele? Para de tratar ele como bebê que não é. - meu pai diz.
Minha mãe se levanta e vem até a min, se eu não me render logo ela irá fazer um inferno da minha vida, me levanto e abro os braços e corre até a min, minha mãe e muito baixa para min com meus 20 anos já tenho 1,80, com os olhos escuros e cabelos claros, um porte físico aceitável por assim dizer. Não me considero um homem desejável, sou calmo, de família mais quando e pra vestir a máscara da frieza eu sou implacável. Continuando minha mãe tenta me dar dois beijos em cada bochecha e me abaixo para ela fazer isso e vejo Luísa sorrir com isso.
- Pronto mãe, satisfeita?
- Sim bebê. - me responde e reviro os olhos.
- Emilly... - meu pai a repreende.
Temos um jantar calma e falante como tantas as vezes, vejo que meu pai me dá uma olhada que quer dizer depois nos falamos e balanço a cabeça para ele concordando.
Depois da sobremesa e conversa fiada na sala, meu pai me chama para a sacada do escritório. Ele prepara uma bebida para nos e ficamos em pé olhando a paisagem e perdidos em pensamentos.
- Como andam as coisas? - meu pai pergunta. Eu sei que essa conversa e um meio que ele tem pra perguntar se estou preparado para tomar o Cargo que é de direito. Claro que estou mais também isso resultaria em perder minha pouca vida.
- Bem meu pai...
- Arthur...
- Eu sei pai. - o corto e o olho vejo as sombras do passado distante e olheiras do cansaço excessivo. Mais meu pai continua inteiro e bem conservado não aparenta ter a idade que tens, minha mãe morre de ciúmes e meu pai também. E mesmo diante das dificuldades ele tem aguentado firme. Dou um suspiro de cansaço somente pela conversa que esta por vir, ele poe sua mão em meu ombro.
- Filho... - o olho. - Você não quer isso?
- Claro que sim pai, só não estou preparado agora entendi?
- Entendo. Tive os mesmo receios, mais sabe quando mudei de atitude?
- Quando..
- Depois que iniciei tive alguns anos de treinamento intensivo e foram os piores da minha vida por assim dizer, todo o tempo eu tive ódio desse mundo, meu pai não tinha quase tempo pra min e claro que sabia do seu amor para com a gente mais ele pouco dizia ou demonstrava. Enfim, filho nos criamos você com muito amor e respeito, você já é um homem e deve agir como tal. Esta na hora de você tomar de posse do que e seu. - olho para meu pai e sei de tudo isso que disse e me criaram para isso e ele tem razão esta na hora de seguir em frente e me tornar um verdadeiro homem da máfia. Meu pai olha a determinação em meus olhos e sorri.
- Você será um capo bem mais forte que eu ou até mesmo melhor. Filho não se guie pelo que irá ver e fazer... - ele diz e toca meu coração. - Seja guiado sempre por isso, e vamos sempre está aqui eu e sua mãe.
- Obrigada pai. Você sentira orgulho de min.
- Eu já sinto. - ele diz e me abraça.
- Eu também sinto filho. - minha mãe entra toda chorosa e levanto uma de minhas sobrancelhas a questionando. - Sim, sim estava ouvindo atrás da porta, seu pai demorou a subir e vim ver... Não me questione sou sua mãe. - diz. E a abraço meu pai vem junto e damos um abraço de trio.
- Ficará tudo bem filho, vamos está sempre aqui. - minha mãe diz em meio a lágrimas, você pode dizer que e muito drama pra uma família só, mais somente uma mãe sabe quão dor ela sente de ver seu filho caminhar para este mundo claro que não temos escolhas e principalmente eu ou Luísa, mas A Máfia e assim e sempre será.

Um ano depois...

- Você está pronto irmão? - Luísa pergunta. Vejo através do vidro da sala da casa de meu pai a organização para o tal grande dia, minha posse como capo. Pedi ao meu pai mais um ano para me firmar e posso dizer que consegui o que queria e estou com a cabeça no lugar. Foi um ano bem difícil. Olho minha irmã com seu vestido azul claro até o joelho, sua pouca maquiagem quase a deixa natural e seu colar de gota e corrente de ouro que lhe dei quando completou 15 anos ela não sabe mais e um rastreador e por isso pedi que nunca tirasse de seu pescoço ela entendeu a frase oculta e nunca tirou.
- Estou. - a respondo e vejo um certo receio em seus olhos, eu e Luísa somos muito ligados e temos uma certa ligação quem nem meu pai e mãe entendem, tudo que quer me contar ela vem até a min ou até mesmo reclamar de suas frustrações e hoje eu vejo medo neles. A chamo para um abraço. - Irá ficar tudo bem pequena. - digo em seu ouvido.
- Eu sei que vai. - diz olhando em meus olhos. - Vamos mamãe está ansiosa pra ver o bebê dela de terno. - termina a frase revirando os olhos isso tiramos de mamãe e gargalho com isso e ela também. E sim estou de terno escuro feito sobe medida pra min. Saímos de mãos dadas rumo aos jardins e somente acenamos para os "convidados", vamos rumo ao meu pai que ira dar continuidade a cerimônia de posse.
Olho ao meu redor e percebo o quanto de pessoas tem, se tornar capo da máfia italiana e um grande prestígio principalmente com que meu pai fez nesses anos todo. Olho para minha mãe e irmã e elas sorriem para min mostrando segurança pra min, enquanto isso meu pai está falando do grande poder que temos e esta depositando em minhas mãos.
- Arthur? - meu pai me chama e vou até ele ficando de frente. - Comece. - respiro fundo e começo meu juramento e finalizando pego uma faca e corto minha mão e meu pai faz o mesmo processo e dizemos juntos.
- Nascemos na máfia e morreremos nela. - e assim foi feito, depois do juramento e felicitações e festa regada a muitas bebidas e conversa fiada todos foram embora.
- Como se sente? - minha mãe pergunta. Estou no jardim debaixo da árvore que sempre meu pai e minha mãe nos trazia quando eramos crianças, moramos um pouco distante na cidade e nossa casa e tão vasta de terras que lugares como esse somente a família conhece. Estou vendo as luzes da cidade distante brilharem... e tão bonito e calmo.
- Pesado... - digo e sorrio para ela, minha mãe pega minha mãe e segura firme e se põe ao meu lado olhando a mesma direção que eu. - Tudo ficará bem filho, e quando o fardo se tornar pensado demais podemos dividi lo. -  ela diz olhando pra min e sorrio com suas palavras.
- Eu sei que sim mãe. - sinto alguém aproximando e fico em alerta e olho para trás e percebo que e meu pai r irmã.
- Estão em reunião e não nos chamaram? - ela pergunta e faz um bico enorme.
- Claro que não, não seriamos capaz de tamanho desonra para com você. - digo irônico
- Besta.. - dá um soco em meu braço. E vem até a min e me abraça, e depois vai para o lado de minha mãe e meu pai fica do meu lado direto e ficamos em linha reta olhando o horizonte com as luzes da cidade piscando.
- Tudo ficará bem. - meu pai diz sem nos olhar. Ele pega minha mão e pego a mão de mamãe e depois Luísa e ficamos por um tempo assim de mãos dadas e logo meu pai diz:
- Somos fortes unidos, sua família sempre estará aqui, SEMPRE.
- PARA SEMPRE. - Dizemos juntos.
E não importa o que a vida me traga, minha família e minha maior fortaleza.



Agora sim e um Adeus.!
Obrigada por tudo gente.

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