Eles chegaram do passeio, Christian pediu para tomar um banho, pois queria começar a preparar o jantar, Anastásia estava na sala, conversando ao telefone com Sheila.
— Parabéns de novo.
— Obrigada, Sheila, mas que horas que ele te ligou?
— Era meia noite, pediu segredo, queria te fazer uma surpresa, e aí gostou?
— Sim, ser acordada por ele depois de pensar que estávamos brigados foi ótimo.
— Então aproveite, seu Gogôboy!
— Sheila, olha como você fala.
— Pensa por esse lado, você vai ter serviço de profissional e não vai pagar por ele.
— Eu te mato segunda!
— Vai matar quem?- Christian vem descendo as escadas, estava com os cabelos molhados do banho em uma calça jeans e camiseta justa, definindo seu peitoral.
— Anastásia, você está aí, quem morreu pelo jeito foi você.- Sheila solta uma gargalhada do outro lado.
— Estou falando com a Sheila.- fala enfim se recuperando.
— Ok, já vi que seu Gogôboy já saiu do banho, nos falamos segunda, Dani está te mandando beijos.
— Mande outro pra ela e até segunda.- desliga o celular, Christian está do lado dela a encarando, abre os braços e ela o abraça pela cintura, sentindo o cheiro do perfume dele.- você está lindo e cheiroso.- ele ri apertando mais ainda o abraço.
— Suba um pouco, tome um banho e descanse, te chamo para o jantar.
— Está bem, você não vai por fogo na minha cozinha, vai?- ele a encara e sorri malicioso.
— Pode ficar sossegada, não é na cozinha que pretendo colocar fogo.- ela fica encabulada e se afasta.
— Fica a vontade, vou subir.- ele segura o rosto dela e olha sério.
— Ei, desculpa, foi só uma piada. Não quero estragar esse dia.
— Tudo bem, só não gosto de brincar com certos assuntos.
— Está bem, te entendo, vou me policiar, ok?- faz que sim e ele lhe dá um selinho.- te chamo para o jantar.- ela lhe dá outro beijo rápido e sobe para o quarto. Christian fica pensando que vai ter que ter muito cuidado com ela nessa área, parece se magoar fácil e ele não quer isso. - Acabaram com o psicológico dela e eu vou ter que reconstruir. - pensa indo para a cozinha e Juan atrás dele.
— Hora do jantar. - Christian fala beijando seu pescoço, ela murmura algo e se encosta mais ao peito dele, ele ri. –Vou te fazer cocegas. - ela abre os olhos e se vira para ele sorrindo. - ah, consegui sua atenção, né?
— Quantas horas eu dormi?
— Umas duas. O jantar já está pronto, só estou aquecendo o peixe.
— Não dormi direito ontem. - fala já sentando na cama.
— Você é linda quando acorda. - fala lhe dando um beijo rápido. – se arrume, estou te esperando lá embaixo. - e sai do quarto.
Anastásia se levanta vai ao banheiro, volta para o quarto e decide colocar uma saia lápis preta, saltos pretos e uma camisa cor de marfim, escova os cabelos e só aplica um pouco de batom e rímel, se olha no espelho e gosta do que vê. Desce as escadas para encontrar com Christian, escuta vozes na sala de jantar e vai em direção a ela, quando chega vê que a sala está toda decorada com balõezinhos de aniversário e corações, coloca a mão na boca para conter a surpresa, Sheila, Dani e Christian estão batendo palmas e falando seu nome.
— Você acha que eu não participaria da sua festa?- Sheila vem ao seu encontro lhe abraçando. - Parabéns.
— Obrigada, Sheila.
— Anastásia muitas felicidades!- Dani lhe abraça e lhe dá um beijo estralado no rosto.
— Dani, que bom te ver, obrigada. - olha para Christian que está do outro lado sorrindo. – não preciso perguntar de quem foi a ideia. - ele balança a cabeça afirmando e vem até ela para abraça-la. Dani e Sheila estão de mãos dadas assistindo. Ele a abraça pela cintura e a levanta no alto, ela apoia as mãos nos ombros dele.
— Parabeni, mia bela! -E lhe dá um beijo.
— Obrigada. - fala quando ele a coloca no chão, olha para Sheila. - Você sabia quando falei com você a tarde!
— Estava no estacionamento, esperando você ir dormir. - fala sorrindo vendo que Anastásia está feliz.
— Não poderia deixar seu aniversário passar em branco e sem a presença de suas amigas. - Christian fala lhe dando um beijo na testa. – vou ver o peixe e já volto. - a solta e vai para a cozinha.
— Anastásia você realmente é uma mulher de sorte, ele te adora. - Dani fala entusiasmada, Anastásia apenas sorri.
— Ele me ligou todo preocupado com você, queria te ver ou falar com você, mas não achava certo, você sabe. - Sheila explica e ela logo entende, ele não se sentiria bem a procurando depois de estar com alguém. - e me pediu para te fazer uma surpresa, logo cedo e esse jantar agora a noite.
— Ele é um fofo, mesmo. - fala enquanto se dirigem para a sala.
— Além de lindo, né, Anastásia?- Dani diz e Sheila dá um suspiro, ela olha para a namorada. - Ciumenta!- e as três riem, Christian vem da cozinha e ouve a ultima parte.
— Quem é ciumenta?- diz se sentando do lado de Anastásia a abraçando.
— Sheila. - Dani dispara. - não posso olhar para os lados que ela já fica suspirando e fechando a cara.
— Ela está certa. - fala, Dani e Anastásia arregalam os olhos. - Eu sou ciumento assumido também, não admito ninguém cobiçar o que é meu.
— Mas você aceita, terem ciúmes de você?- Sheila pergunta, Anastásia se sente desconfortável.
— Sim, porque não? Acho que a partir do momento que você está com alguém, de um modo indireto você tem controle sobre a vida do outro. Basta se sintonizarem isso e trata-lo de uma forma saudável. Não ter paranoia, é usar isso na relação de forma saudável.
Anastásia o olha pensando se essa ultima parte foi dito para ela, ele quer que ela administre o trabalho dele, sem sentir ciúmes, para não atrapalhar a vida deles, mas será que ela vai conseguir? Nunca teve nenhum relacionamento com ninguém e o primeiro já vem com tanta bagagem. Aperta a mão dele para mostrar que entendeu. Nesse momento, Lauren entra na sala dizendo que o jantar está servido e eles se dirigem para a sala de jantar.
Christian havia preparado peixe assado com ervas, arroz a grega e salada de batatas e camarões.
— Está divino. - Dani fala.
— Realmente, Christian, você me surpreendeu. - Sheila fala.
— Tenho que agradecer a minha mãe, ela que sempre me incentivou a cozinhar.
— E como ela está?- Sheila pergunta.
— Bem, está mais confiante, eles a colocaram para fazer Terapia com bordados, crochê, essas coisas que senhoras gostam de fazer, e ela está mais animada com isso.
— Que bom. - Dani fala. – a mãe de uma funcionária da loja também está em uma clinica, ela tem Parkinson.
— É mais difícil ainda, o problema da minha mãe é depressão. Tem que tomar medicamentos, manter a mente ocupada.
Acabam de jantar, Christian pede licença e vai para a cozinha.
— Ele está aprontando. - Sheila fala.
— Esse homem é uma caixinha de surpresas. - Dani fala fazendo Anastásia rir.
Christian volta da cozinha com um bolo de aniversário com as velinhas já acessas, coloca em frente a Anastásia e eles começam a cantar parabéns para ela, ela fica emocionada, nem a sua mãe havia feito isso para ela. Quando eles acabam de cantar, assopra as velinhas e olha para Christian que também está com os olhos brilhando, mal sabe ele que o mesmo pedido que ela fez era o mesmo que ele havia feito, de conseguirem superar as dificuldades e ficarem juntos. Corta o primeiro pedaço e fala:
— Esse é seu, Christian. - ele sorri e pega o bolo da mão dela e lhe dá um beijo rápido.
— Obrigado.
— Esse bolo parece mais gostoso do que o de ontem, né Christian?- Sheila fala lhe dando uma piscada.
— Com certeza, se comesse o de ontem teria uma indigestão. - eles riem.
Sheila e Dani ficam mais um pouco conversando com eles e decidem irem embora. Anastásia e Christian as acompanham até o elevador, onde elas se despedem.
Christian olha para Anastásia que está com um sorriso enorme, passa as mãos em redor do pescoço dele, colando seu corpo ao dele, que a segura pela cintura.
— Obrigada por tudo, nunca vou esquecer isso. - e o beija, solta os lábios dela e fala ao seu ouvido:
— Dança comigo?- o olha interrogativa, ele sorri enigmático, se afasta dela, pega seu celular, procura algo e coloca para tocar a música que ouviram na Cantina naquela noite. Guarda o celular no bolso da camisa e enlaça a cintura dela, que coloca mãos nos ombros dele e começam a dançar ao som da música romântica, se olham nos olhos o tempo todo, mantendo uma sintonia silenciosa, no mundo só existe eles, a música e os corações batendo no mesmo ritmo. Anastásia se sente enfeitiçada por aqueles olhos, nunca sentiu algo tão quente, nunca pensou que um olhar apenas poderia a deixar naquele estado de excitação, sabe que ele tem se segurado, e ela também.- essa vai ser a nossa música, mesmo daqui a cem anos quando a ouvir, me lembrarei dessa noite. Quero fazer AMOR com você.- fala lhe dando beijos suaves no seu pescoço, ela se arrepia com esse toque.- Vou ser gentil, te prometo.- continua com a trilha de beijos. No celular dele, repete a música e ela se sente tomada por um desejo que nunca sentiu, se acomoda mais ao corpo dele e sente sua ereção. Christian entende seu gesto, a pega no colo e sobe as escadas para o quarto dela. A coloca sentada na cama e volta para fechar a porta, tira o celular do bolso, desliga e vai até ela, a beija com desejo, com paixão, necessidade. A deita na cama e toma o rosto dela em suas mãos.- Gosto de falar, e quero que você se acostume com a minha voz. Não vou falar nada que te magoe ou te ofenda, confia em mim?- ela sente um pavor percorrer seu corpo, mas sabe que ele é diferente de todos que já teve.- Confia em mim?- pergunta de novo vendo o pavor nos olhos dela, beija seus olhos.- Christian.- beija sua face.- Christian.- Sua boca.- Christian.- faz isso para que ela tenha certeza que é ele e não se perder em lembranças. Anastásia suspira e procura a boca dele e se entrega em um beijo apaixonado, cheio de confiança. Christian geme ao sentir a boca dela se entregando, as mãos dele descem pelo corpo dela apertando seus quadris, deixa a boca dela e começa a fazer uma trilha pela sua face, ouvido, pescoço, colo e com dedos hábeis vai abrindo os botões da camisa dela, a vira de costas, beija seu ouvido e sussurra:- Christian. - Ela sorri e solta um gemido, solta o feixe do sutiã, beija suas costas, desce para sua saia e abre seu zíper, a puxa para baixo junto com a calcinha e dá um beijo em cada lado dela. - Christian. - fala subindo para o pescoço dela deixando uma trilha de beijos ao longo da coluna dela, ela se contorce e geme, sentindo a boca quente dele na sua pele. - Não se vire. - fala se levantando e tirando sua roupa, Anastásia fica de bruços se contorcendo de curiosidade para olhar para ele, que percebe e ri da agonia dela.
Volta para a cama e a vira de frente para ele, ela o olha com desejo e admiração, se lembra daquela noite em que ela achou o corpo dele lindo ,mesmo com roupão e agora ela o tem bem ali na frente, ela lambe os lábios de excitação e ele fica com mais desejo ainda. Ela se levanta o empurra para ele se deitar na cama, lhe dá um beijo e desce os lábios pelo pescoço dele. - Anastásia. - fala o imitando e ele sorri, desce para seu tórax e lambe seus mamilos os endurecendo com sua língua, ele geme baixinho, desce com a língua até o abdome dele e passa a língua em volta de seu umbigo e desce para a sua ereção, a pega na mão e a admira, passa a língua na ponta, a rodando em redor, Christian solta um suspiro e ela o engole duro, enquanto ele solta um gemido alto. Continua a chupa-lo agora mais devagar, o sente pulsar nas mãos. – Anastásia, - ela fala lhe dando uma engolida mais funda e demorada. Ele a puxa pelos ombros lhe toma a boca e as línguas dos dois se acariciam quente, se confundem quase se fundindo.
Christian a deita de novo, e beija um seio. - Christian, - beija outro, - Christian. - e em seguida o chupa com força e vontade enquanto segura o outro com a mão. Começa descer com boca para baixo e se encaixa no meio dela, beijando suas coxas.- Christian.- e toma o clítoris dela com a boca, que se contorce e geme quando ele coloca a língua no fundo dela, lhe dá várias lambidas e ela se arqueia para ele colocar mais fundo e goza, segurando os cabelos dele para manter a cabeça dele no lugar, Christian sabe que ela precisa de mais, coloca dois dedos dentro dela os apertando lá dentro e lambe seu clitóris, Anastásia grita de novo e goza encharcando a boca dele, que lambe e beija sua entrada com carinho. Pega um preservativo que tinha deixado ao lado da cama, sem ela ver, ela pega o preservativo da mão dele e o joga no chão fazendo um gesto negativo com a cabeça e sorrindo.
— Cara mia. - acaricia o rosto dela com as mãos. – vou me por dentro de você.- Anastásia faz que sim, afasta as pernas dela com o joelho e começa a penetra-la devagar, seus olhos procurando os dela, ambos fixam os olhos um no outro, vai devagar, aproveita a sensação de estar pele a pele com ela,- mia bambina— geme quando se coloca todo dentro dela, ela prende a respiração, o sentindo todo a rasgando, a preenchendo. Investe nela e a cada investida, permanece um pouco como se quisesse senti-la toda. Fica de joelhos e a traz com ele, passando as pernas dela pelos seus quadris. Fica como se estivesse montada nele, segura a cintura dela com as duas mãos, seus rostos a centímetros um do outro, seus olhos fixos um no outro, investe forte nela, mas seus olhos não se deixam.- Christian.- fala sabendo que ela está perto, ele mesmo também está em seu limite.. Anastásia se esfrega nele sentindo o orgasmo estraçalhar seu corpo nos braços dele, se sente cair de um precipício e ter somente os braços dele para segura-la, ele dá uma estocada forte nela e goza gemendo e encostando a testa na dela.
—Anastásia.- fala sorrindo pra ele, se arremetendo nele o fazendo gozar novamente. Christian fala o nome dela e joga a cabeça para trás. A olha e a deita na cama, sem se retirar dela, apoia o corpo dele um em braço e acaricia o rosto dela com a outra mão, ela sorri satisfeita e feliz.
— Cosi bella, mia cara.(Tão linda, minha querida.)
—Tu mi hai fatto Felice, bello!(Você me fez muito feliz, meu lindo)- fala e ele a abraça sorrindo. Vira-se e a leva junto ficando deitado na cama e ela por cima dele, Anastásia sente que ele ainda está excitado, começa a cavalgar nele, que segura a cintura dela controlando o ritmo.
— Isso é bom, Anastásia.- fala por entre os dentes, fica de cócoras sobre ele, ele arregala os olhos e delira com a sensação, desce e sobe nele, ele prende a respiração e sua boca é um risco fino, solta o ar por entre os dentes quando ela sobe e desce com tudo o engolindo e a penetrando fundo. Sente que ela está ofegante, sabe que ela está perto e a segura arremetendo fundo nela, ela grita o nome dele e sente seu corpo se esparramar em cima dele, que geme alto se entregando a um orgasmo intenso, cai exausta sobre o peito dele, Christian segura seus cabelos acariciando sua nuca. Sente-se como há meses não se sentia, relaxado e satisfeito. O sexo para ele nos últimos tempos se tornará uma obrigação, algo que teria que cumprir. Mas nesse momento não, estava feliz, e havia feito alguém feliz, alguém que estava se tornando muito especial para ele, tanto que a felicidade dela e o seu bem estar nesse momento viriam em primeiro lugar na vida dele. – Isso é assustador.- pensa, mas os sons dos gemidos de satisfação de Anastásia, em seu peito, afastam esse pensamento.
— Eu sabia que você era gostoso, desde a primeira vez que te vi. - ela fala, ainda deitada sobre ele. Ele puxa de leve seus cabelos para ela o encarar.
— Sério?
— Sim, quando você entrou eu fiquei alerta com você, te achei um gato.
— Por isso você quebrou as regras?
— Sim, fiquei fascinada com você. Acho que por isso que eu travei.
— Aquele dia, quando me troquei e sai do banheiro, a Sheila veio em minha direção, parecia que queria me matar, me encostou na parede e falou que se eu tivesse feito algo a você, iria me arrepender de ter entrado naquele apartamento. Sinceridade, ela me assustou.- ele ri se lembrando da cara de Sheila.
— Ela sempre me protegeu. Mas eu te defendi.
— Eu sei Therence me falou.- a deita na cama e ficam de frente um para o outro.- Sou o primeiro aqui nessa cama?
— Sim. Não tem condições de receber alguém aqui, sentiria como se desrespeita-se minha mãe, aquele apartamento é de Sheila, de quando ela era solteira.- dá um selinho nele.- meu primeiro namorado e o primeiro na minha cama.- ele a abraça forte.
— Qualquer dia, coloque aquela roupa pra mim?- pede.- Te incomodaria, se fizéssemos amor lá?- ela pensa por um instante, ela não tem nenhum trauma naquele lugar, mas será que isso não o afetaria?
— Você tem certeza, não vai te fazer pirar?
— Tenho uma tese que você só acaba com uma má impressão de alguma coisa se você tiver uma chance de reverter essa situação, e sinto que isso é algo inacabado entre nós, vamos tentar extirpar isso? Acho que agora temos potencial para isso.- ela sorri com a ideia e faz que sim com a cabeça.
— Posso te propor uma fantasia?- a olha espantado.- faremos como aquela noite, você será meu garoto e eu sua cliente.
— Aceito, só não quero a Sheila do lado de fora esperando e aquela governanta me mandando tomar banho.- ela não aguenta e solta uma gargalhada ele a abraça e ri também contra seu pescoço.
— Certo, faz assim, vê um dia você liga para Sheila e fala que é o dia, ela me leva até lá e vai embora. Eu dispenso até a governanta, ficamos só nós dois.
— Está bem, então.- lhe dá um beijo terno .- precisamos de um banho.- ela concorda, ele se levanta e a ajuda a se levantar também, olha para o corpo dela e a abraça.- você é muito linda. Também fiquei dias pensando em seu rosto, sentindo seu perfume. Depois daquele jantar aqui na sua casa, vinha sonhando com nós dois.- beija seu pescoço e a pega no colo a levando para o chuveiro.
A coloca no chão, ela pega um prendedor de cabelos, o tira de sua mão a vira de costas e prende os cabelos dela em um coque. Ela sorri agradecida. Liga o chuveiro e entram debaixo da água quente, Christian pega uma esponja coloca gel de banho e começa a lava-la, ela faz o mesmo com ele, quando ele acaba, ambos olhando um para o outro sem desviar os olhos.
Anastásia começa a passar a esponja no meio das coxas dele e os olhos dele se escurecem e vê que ele está reagindo, vai com a esponja para as bolas dele as massageando com suavidade, ele prende a respiração e se sente endurecer, passa a esponja por todo o comprimento dele e ele respira entrecortado, percebe e aumenta o ritmo, aperta suas coxas já se sentindo excitada, ele segura as mãos dela a colocando em seus ombros e segura sua cintura a encostando na parede de azulejos, a levanta entrelaçando as pernas dela em seus quadris e a penetra forte, duro. Anastásia se sente derreter, suas costas quentes contra o frio dos azulejos, a água quente caindo sobre eles e as estocadas fortes dele a reivindicando, apoia a cabeça no ombro dele e geme o nome dele. Ele lhe morde de leve a orelha e diz: - Goza pra mim. - Anastásia geme mais forte e se esfrega nele sentindo que vai desmaiar de prazer, ele a segura e lhe dá uma ultima estocada a levando a ter outro orgasmo, junto com ele.-Signora dela mia vita. –diz enchendo de beijos o pescoço dela que suspira feliz por estar nos braços dele.
Estão na cama abraçados, Anastásia está com a cabeça no peito dele, brincando com seus pelos e ele acariciando seus cabelos.
— Vou ver minha mãe amanhã, vem comigo?- ela levanta a cabeça e olha para ele.
— Tem certeza?
— Sim, vamos cedo, depois almoçamos fora.
— Está bem. - se aninha no peito dele de novo.
— Anastásia, posso lhe perguntar algo?- ela faz que sim com a cabeça. Por quanto tempo você viveu daquele jeito?- pensa um pouco e diz:
— Dois anos, por quê?
— Curiosidade. – fica quieto um pouco. - Sexo sem emoção não é bom. - ela levanta o rosto para olhar pra ele.
— Você é romântico.
— Você também é a diferença que eu sempre assumi isso, você se escondeu, fizeram você se esconder, te ensinaram errado.
— E você está revertendo à situação. - ela sorri, por usar as palavras dele. E ele também
— E estou feliz por isso. - dá um beijo na sua testa. - Dormir, já é tarde, vou te acordar de manhã. - ele sorri malicioso e ela lhe dá um beijo no peito, sorrindo experimentando a primeira vez dormir com alguém, a delicia de poder dormir abraçada a alguém e se sentir protegida e cuidada.