Foi Tudo uma Aposta

By raiannealves_

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Emma Collins é uma menina estudiosa, ingênua e de coração puro. Considerada a nerd estranha e sem amigos, faz... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 - PARTE I
Capítulo 25 - PARTE II
Capítulo 26 - PARTE I
Capítulo 26 - PARTE II
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30- Parte I
Capítulo 30- Parte III
Capítulo 31- Parte I
Capítulo 31- Parte II
Capítulo 32 - Parte I
Capítulo 32 - Parte II
Capítulo 32 - Parte III
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 - Parte I
Capítulo 39 - Parte II
Capítulo 40
Um Segundo
Capítulo 41 - Parte I
Capítulo 41 - Parte II
Capítulo 42
COMUNICADO
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46

Capítulo 30- Parte II

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By raiannealves_


POV EMMA

Era a segunda vez no dia que ele estava agindo estranho. Em uma hora ele era o Gusttavo de sorrisinhos fáceis e no outro era o Gusttavo de palavras grosseiras e olhar furioso. Sua mudança de humor repentina estava me deixando confusa e ao mesmo tempo irritada por ele ser tão difícil de entender. 

Dou um sorriso envergonhado para as pessoas que passam me empurrando e seguro fortemente a sacola com os livros entre os dedos antes de atravessar o corredor principal e passar pelas portas que davam acesso à calçada. 

Inspirando fundo, paro por um instante para contemplar o céu nublado. Faltava muito para o fim do dia, mas o sol já havia sido escondido pelas nuvens pesadas e escuras. Uma brisa fria tocou o meu rosto, me indicando que o tempo havia mudado drasticamente, assim como o humor do Gusttavo veio mudando durante o dia. Mostro um sorriso para um garotinho que passa por mim levando um carrinho ainda na embalagem e começo a me mover na direção de casa, já que eu tinha muito o que andar até estar no conforto do meu quarto. 

Estava dobrando a esquina quando um carro que conheço bem passa a andar devagar do meu lado. Continuo o meu caminho, fingindo que não notei a sua presença até que ele buzina repetidas vezes, tentando atrair a minha atenção. Perdendo o pouco da paciência que eu ainda tinha, olho para o lado e vejo o Gusttavo me encarando com um pequeno sorriso. 

_ Eu levo você. _ Ele diz, passando os dedos pelos cabelos. 

Eu já tinha passado tempo suficiente ao lado dele para saber que esse gesto dizia que ele estava nervoso. Só não sabia o motivo do seu nervosismo.

_ Achei que você tinha ido embora. _ Digo, deixando evidente no meu tom de voz que eu não estava contente com o modo que ele vinha agindo. 

_ Não consegui ir sabendo que você tinha ficado. Voltei na metade do caminho. _ Ele esclarece como se esperasse que a sua confissão me fizesse desfazer a expressão insatisfeita que coloquei no rosto desde o momento que encontrei ele sorrindo desajeitadamente. 

Ele apoia o braço dobrado no volante e inclina o corpo para alcançar a porta do carona e abri-la para mim. 

_ Entra, Emma. _ Ele diz, voltando a se recostar no banco. 

_ Estou indo caminhando, mas obrigada pela boa vontade. _ Falo sarcasticamente e lhe dou as costas, continuando o meu caminho. 

_ Emma. _ Ele grita, mas estou concentrada demais em ignorá-lo para olhar para trás. 

Escuto o barulho da porta do carro sendo fechada e logo após dos seus passos correndo na minha direção. Estou a um passo de atravessar a rua quando sua mão envolve meu braço, me detendo. Seus dedos descem até o meu pulso e ele passa o polegar suavemente no meu ponto de pulsação, que já estava acelerado pelo simples fato da pele dele estar em contato com a minha. 

Ele me faz virar e quando meu olhar encontra o seu vejo algo que até então era novo para mim no que se referia a ele. Seus olhos transmitiam arrependimento e outra emoção que não consegui decifrar, já que a proximidade na qual nos encontrávamos não me permitia raciocinar direito.

_ Entra no carro, Emma. Por favor. _ Ele fala baixinho a última parte e passa a me encarar em silêncio. Sua boca se abre e quando penso que ele vai falar mais alguma coisa ele a fecha. Sustento o seu olhar por alguns segundos e quando começo a me afastar ele segura meu pulso com um pouco mais de força _ Por favor. _ Ele repete e liberta meu braço quando tento me soltar novamente. 

Disfarçadamente, massageio o lugar que ele havia me tocado, na tentativa de aliviar o formigamento que seu toque havia me causado. 

_ Tudo bem. _ Digo, cedendo mais uma vez a ele e me sinto uma idiota por isso. 

Ele abre a porta do carro quando nos aproximamos do veículo, que estava parado em lugar que não deveria, e me acomodo no banco depois de passar o cinto rapidamente pelo corpo antes que o Gusttavo o fizesse por mim. 

Ele senta atrás do volante em completo silêncio e coloca a mão direita nas chaves do carro, mas não o liga. Ele permanece assim por longos minutos e quando me remexo desconfortavelmente no banco ele percorre os dedos pelos cabelos, deixando os fios levemente bagunçados, e inclina o pescoço para o lado, me olhando com aqueles olhos escuros que eu tanto gostava. 

Sua mão avança até a minha, que está apoiada na minha coxa, e ele entrelaça os dedos nos meus. Ao sentir o calor da sua mão minha pele volta a formigar, como vinha acontecendo constantemente desde que ele resolveu se aproximar. 

_ Me desculpa por ter falado daquele jeito com você. Eu não sei o que deu em mim. _ Ele confessa, parecendo realmente arrependido. 

_ Tudo bem. _ Digo e ele me olha atentamente, como se quisesse se certificar de que as minhas palavras foram sinceras. 

_ Mesmo? É que não quero que você fique chateada comigo. _ Ele aperta meus dedos suavemente, atraindo minha atenção para as nossas mãos unidas. 

_ Mesmo. _ Levanto meus olhos até os seus a tempo de ver seus lábios se moverem em um sorriso_ Mas não faz mais aquilo. _ Digo e ele balança a cabeça rapidamente, concordando. 

_ Não farei. _ Ele diz, pegando-me de surpresa quando leva minha mão até os lábios e deixa um beijo delicado no dorso. 

Minha respiração falha com o seu gesto e quando ele larga a minha mão e olha para mim sorrindo não consigo fazer nada a não ser desviar o olhar e encarar o local onde seus lábios quentes tocaram por breves segundos. 

Ele liga o carro e encosto a cabeça na janela, fechando os meus olhos, enquanto sinto o automóvel se mover pelas ruas. O silêncio não é quebrado por nenhum de nós dois e agradeço por isso, já que eu estava desconcentrada demais com o que aconteceu minutos atrás para pronunciar qualquer palavra com clareza. 

Depois de um tempo ele para o carro na praia e olho para ele sem entender o porquê de estarmos ali. 

_ Por que você parou na praia? _ Pergunto.

_ Deu vontade. _ Ele responde, já saltando do carro enquanto tirava os sapatos e as meias. 

Ele dobra as pernas da calça e dá a volta pela frente do carro antes de parar ao meu lado e abrir a porta para mim.

Tiro o cinto e quando estou prestes a sair do carro ele se agacha e dobra a minha calça até a panturrilha depois de tirar os meus sapatos.

_ Não tem graça ir na praia e não sentir a areia nos pés. _ Ele explica quando olho para ele com a testa franzida pelo o que ele acabou de fazer _ Vem. _ Ele me chama, andando para longe do carro e hesitantemente caminho na sua direção até alcançá-lo. 

Passamos a caminhar lado a lado em silêncio enquanto sentíamos o vento frio e a umidade que vinha do ar. A cada passo que dávamos a distância entre nossos corpos diminuía e nossas mãos roçavam uma na outra, trazendo a sensação de inquietude de volta ao meu estômago. Olho para por cima do ombro e percebo que estamos caminhando sem rumo a mais tempo do que eu pensava quando não consigo avistar mais o carro. 

A mão dele segura a minha e ele me puxa delicadamente para baixo ao sentar na areia com as pernas dobradas na frente do corpo. Sento na mesma posição que ele e continuamos calados enquanto observamos o mar escuro a nossa frente. 

O tempo não estava favorável para um dia de praia e por essa razão eramos os únicos naquela parte mais afastada. Olho para ele pelo canto do olho e vejo que ele está olhando para mim. 

_ Me fala de alguma coisa que você sente falta._ Ele fala quando olho diretamente para ele.

_ Como assim? _ Pergunto. 

_ Qualquer coisa. Só quero que me fale um pouco sobre você. _ Ele diz, encarando-me intensamente e olho para as nuvens carregadas que estavam escurecendo boa parte do céu enquanto penso em uma resposta. 

_ Quando eu era criança eu gostava quando meus pais e eu íamos para a casa dos meus avós nos finais de semana. Era um dos dias que eu mais esperava, porque significa que vovó e eu iríamos cuidar das flores que ela cultivava em um cantinho que ela transformou em jardim. _ Um sorriso se forma nos meus lábios quando as lembranças retornam, trazendo a saudade dos momentos que ficaram gravados na minha mente, assim como no meu coração _ Ela tinha de todas as flores, mas as minhas preferidas eram as margaridas. Vovó Sofia dizia que elas pareciam comigo, pois representavam a inocência, a bondade e o amor puro e singelo. 

_ Você ainda vai até lá? _ Ele pergunta e levo meus olhos até os seus. 

_ Depois que vovó partiu a casa foi vendida e os novos proprietários a derrubaram e transformaram em um salão de festas. Os primeiros dias depois que ela se foi foram os mais difíceis de toda a minha vida. Eu era muito nova para entender que ela não estaria mais no portão da casa que eu tanto gostava, me esperando com o seu avental sujo de terra amarrado na cintura e o meu de borboletas pendurado nas mãos. _ Minha voz vacila quando o sentimento de vazio que senti anos atrás me atinge com força. 

_ Sinto muito. _ Ele diz, me puxando para perto e encosto minha cabeça no seu ombro quando ele passa o braço pelas minhas costas. 

_ Depois de uns meses eu estava voltando da escola e passei por lá na esperança de que tudo não passasse de um sonho longo e ruim, mas tudo o que encontrei foram os destroços do que um dia foi o meu lugar preferido no mundo. _ Sinto o seu nariz tocar os meus cabelos e ele me aperta contra ele. 

Seus braços permanecem a minha volta e me permito ficar um pouquinho assim: com ele me abraçando enquanto eu sentia o seu perfume e escutava o som tranquilo que vinha do seu coração. 

_ E você? Me diz algo que você gosta. _ Pergunto me afastando e estabelecendo uma distância segura para os meus sentimentos conturbados. 

_ Eu gosto de muitas coisas. _ Ele responde e seu olhar para em meu rosto _ Mas ultimamente estou gostando de algumas que nunca imaginei que gostaria. _ Ele continua me fitando com os olhos brilhantes e indecifráveis até que uma gota pesada de água pinga no meu nariz, fazendo-me desviar o olhar para o céu. Outra gota acerta minha testa e me encolho enquanto sinto gotas cada vez mais rápidas caírem sobre mim _ Vamos sair daqui. _ Gusttavo segura minha mão e me puxa para cima.

Começamos a correr em direção à umas grandes pedras enquanto o céu desabava em cima das nossas cabeças. Solto um gritinho assustado quando um relâmpago rasga o céu e o som da gargalhada do Gusttavo se mistura ao do trovão que vem logo em seguida.

_ Vai mais devagar. _ Grito atrás dele quando meus pés afundam na areia molhada e ele para subitamente, me fazendo colidir contra as suas costas duras.

Inesperadamente, Gusttavo desliza um dos braços por debaixo dos meus joelhos e o outro pelas minhas costas e me tira do chão.

_ Segura em mim. _ Ele avisa e passo os braços pelo seu pescoço enquanto sinto os seus passos cada vez mais apressados.

Olho para a frente, tentando me concentrar na distância que ainda temos que percorrer até estarmos seguros e não no fato do meu rosto estar praticamente colado ao seu. Minha visão está embaçada por conta dos óculos molhados e embora eu não esteja enxergando direito qualquer coisa é melhor do que olhar para o rosto do garoto que está me carregando. 

Quando chegamos a uma espécie de caverna estamos completamente ensopados. Gusttavo anda comigo nos seus braços enquanto percorre todo o lugar com os olhos e quando sinto as pontas dos meus pés tocarem o chão meu corpo desliza pelo dele, centímetro por centímetro, obrigando-me a fechar os olhos e reprimir um suspiro ao sentir a intensidade do calor que vinha da sua pele mesmo por baixo das roupas molhadas.

Suas mãos estão nos meus quadris e as minhas nos seus ombros. Deixo os meus braços penderem para longe dele quando ele tira meus óculos, levando-o até o bolso do seu jeans. A mão que ainda está na minha cintura sobe pelas minhas costas e chega até os meus cabelos, deixando os fios que ainda estavam no coque caírem pelos meus ombros.

Perco o fôlego quando seus dedos raspam levemente na minha bochecha antes dele colocar mechas dos meus cabelos molhados atrás da orelha. Uma das suas mãos segura os meus cabelos em punho e ele dá um passo para frente, deixando nossos corpos completamente pressionados um no outro. 

Seu olhar desce para a minha boca, detendo-se nos meus lábios por torturantes segundos antes dele me fitar com olhos enevoados e faiscantes.

_Pede para eu te beijar, Emma. _ Ele sussurra, a voz rouca tocando o meu rosto enquanto suas duas mãos seguravam os meus cabelos entre os dedos _ Você sabe que é só me pedir, não sabe?_ Seu nariz encostava no meu de uma forma tão suave que me obriguei a permanecer no lugar e não me inclinar para frente para conseguir mais contato. 

_ Eu sei. _ Murmuro baixinho e dou alguns passos para trás, escapando do calor dos seus braços e da vontade de permanecer neles. 

Estava cada vez mais difícil resistir a ele quando cada parte do meu corpo implorava pelo seu toque.

A verdade é que minha cabeça se transformava em uma grande confusão quando Gusttavo Lutter estava por perto e eu ainda não sabia administrar a amplitude das sensações que se perpetuavam pelo meu corpo sempre que ele me tocava ou olhava para mim por mais tempo do que deveria.

Não sei o que se passa comigo quando o assunto é ele, mas é assustador na maior parte do tempo. Quando estou com ele sinto coisas que nunca pensei que sentiria, fantasio outras que nunca imaginei que fantasiaria e quero muitas que sei que nunca irei ter.

Quando a garçonete de uniforme apertado pediu que eu a ajudasse com o Gusttavo senti uma sensação tão ruim se alastrando pelo meu peito. Não sei o que isso significa, até porque ele não é nada meu, mas naquele momento me senti tentada a dizer alguma coisa que a fizesse desistir dele e aliviasse a dorzinha irritante que eu estava sentindo por dentro.

Não sei o que o Gusttavo quer de mim nem sei se ele quer alguma coisa, mas em todas as vezes que ele me beijou senti as batidas do seu coração seguindo o ritmo acelerado das minhas, então me permitir pensar por alguns segundos que ele também sentia o arrepio subindo pelos dedos dos pés, o formigamento no estômago e a necessidade de estar cada vez mais perto. No entanto, quando o momento de ilusão passa percebo que provavelmente nada daquilo é real para ele.

Talvez eu esteja agindo como uma menininha indecisa que não sabe o que quer, mas toda essa retração é um mecanismo de defesa que construí para que eu não caia em sofrimento quando ele resolver se afastar e me tratar como as outras que já passaram pelas suas mãos.

A forma repentina como ele mudou as suas maneiras de me tratar ainda me deixam confusa e em alerta constante. Não sei o que o levou a me ver de outro jeito quando desde que o conheci que ele sempre procurou motivos para me arrancar algumas lágrimas. 

Além disso, não tem como imaginar que ele vai querer algo sério comigo algum dia quando lembro das garotas que já vi implorando pela sua atenção quando ele as deixou de lado. Elas eram lindas e não existe uma comparação aceitável entre elas e eu. E mesmo assim ele não quis nenhuma delas, então por que logo eu? A garota retraída que se veste com roupas de números maiores e que não consegue agir como uma pessoa sociável?

E é por esses motivos e por ter consciência de que no momento que eu estiver envolvida com todo o meu coração ele vai se cansar e lançar seu charme sobre outra que recuo todas as vezes que ele se aproxima. 

Se a Kate me ouvisse agora ela me diria para aproveitar e tirar dele tudo o que eu conseguir pelo tempo que ele permitir, mas não posso colocar meu coração em jogo sabendo que ele vai sair quebrado.

Somente eu posso decidir o que vai acontecer daqui para frente e não posso permitir que ele me machuque mais do que já machucou.

_ Tudo bem. _ Ele murmura em um suspiro pesado _ Vamos esperar a chuva passar então. _ Ele apoia a cabeça na pedra, do lado oposto ao que estou escorada e fecha os olhos.

Ficamos em silêncio pelo que pareceu uma eternidade e quando a chuva forte se transforma em uma fina garoa seguimos para o carro calados, como se ainda estivéssemos com a mente no que aconteceu na pequena caverna. 

Ele destrava o carro e abre a porta para eu entrar como sempre faz.

_ Vamos molhar os bancos. _ Digo, olhando para ele por sobre o ombro.

_ Não tem problema. _ Ele espalma sua mão no final da minha coluna, empurrando-me levemente para dentro.

Gusttavo senta no banco do motorista e leva a chave à ignição, ligando o carro. Ele olha para mim e um sorriso travesso surge nos seus lábios antes dele inclinar o corpo para perto do meu e sacudir a cabeça para os lados, fazendo com que a água da chuva que estava nos seus cabelos respingue em mim.

Ele se afasta ainda sorrindo e então percebo que estou gostando mais do que deveria do garoto de sorriso idiota que está sentado do meu lado e que o sofrimento será inevitável se ele voltar a ser o Gusttavo de antes, uma vez que, o meu coração já está envolvido mesmo sem ter pedido a minha permissão. 

N/A:

O capítulo 30 foi dividido em três partes, então espero que gostem da segunda.

Comentem muitãooooooooooo e não esqueçam do votinho.

Beijos estalados e até...

Xoxo :) 

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