Por Tanto te querer

By Brendasilva790

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Lorelay é uma linda jovem. Sonhadora, sempre esforçada e muito estudiosa saiu do interior de Santa Catarina p... More

AVISO
Apresentação
Capítulo I
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Nota
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Aviso sobre proximos capÍtulos
capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXII

Capítulo II

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By Brendasilva790


Capítulo II

A noite estava um pouco quente. E Ricardo se virava na cama com a falta de sono. Estava em cochilo leve quando de repente estava no jardim observando Lorelay dar banho em Oscar. Ela gargalha como mais cedo, os cabelos longos e loiros estavam encharcados. Ele se aproximou tirou a escova das mãos dela. Ela estava tão doce, tão sedutora. Ele olhos nos olhos azuis dela que era como duas lagoas que o tragavam para dentro. E antes que ele dissesse algo ele acariciou o rosto dela que tinha uma mistura de úmido com macio. Ele estava inebriando pelos lábios vermelhos dela que chamavam sedentos pelos os dele. Então Ricardo a beijou tomando-a a nos braços. Era um beijo casto, leve e sedento por mais. Ele segurava a cintura dela. Enquanto os corpos dos dois iam se aproximando e beijo ia se tornando mais envolvente. Ele já estava beijando lhe pescoço enquanto ela sussurrava pelo nome dele em seu ouvido. "-Ah, Ricardo, eu te quero tanto." Ele sentia o desejo se espalhando por todo o corpo dele. Enquanto brincava com as mãos sobre as costas dela, sobre as nádegas, sobre a pele molhada. Então acordou assustado tentando controlar a reação que sonho causara em seu corpo. Ricardo passara a tarde com Tâmara em motel e mesmo assim estava louco de paixão por outra.

Lorelay estava se penteando quando ouviu alguém batendo na porta.

-Madrinha! Ela sorriu. Está tudo bem?

-Só vim lhe dar boa noite menina. Ela beijou a testa de Lorelay. -A Dona Vivian me disse que queria falar com você.

-Quando ela chegou de tarde com Sr. me chamou no escritório e disse-me que iria mudar meu horário devido a faculdade. Trabalharia em horário integral durante a semana para folgar os finais de semana.

-Tudo bem, me parece bem vantajoso para você.

-Demais Madrinha. Vai me ajudar muito com faculdade.

-Lori, querida eu queria que você tomasse muito cuidado nessa faculdade. Lá tem muito rapazes e moças de outro nível social, outra realidade.

-Eu sei madrinha.

-Lori, tome muito cuidado. Temo que tenha pessoas que se aproveitem da sua ingenuidade. Você é uma moça simples e humilde. Lá a vida das pessoas com quem vai conviver é muito diferente da sua. Estude, siga sua meta e seus objetivos e nunca esqueça de quem você é, e o que te motivou a começar. Ela disse beijando a testa de Lorelay com carinho.

Na segunda-feira Lorelay começou a cumprir o novo horário que Vivian estabeleceu. Ajudara a servir no café da manhã. O que geralmente não fazia já que seu horário começava mais tarde. Ela notou que Ricardo não estava no café da manhã, e mesmo tendo receio de está perto dele. Já que ele decidira fazer marcação serrada. Era estanho o misto de sensações que presença dele lhe causava. Fora tão gentil no corredor. Depois fora rude, ignorante e ameaçador como na noite de sábado. No almoço Bianca e o pai não estavam em casa. E Lorelay foi servir apenas Vivian e Ricardo. O filho falava sobre sua estadia em Londres quando ela entrou com bandejas com os dois Bifes de Kobe Wagyu, acompanhado de arroz com passas, e duas variedades de saladas. Ela sentiu certa tensão ao servi-lo já que ele a olhou seriamente de relance, e depois continuou a conversar com a mãe como se ela não existisse.

-Um minuto meu filho. Vivian disse interrompendo. –Lori, preparada para inicio da faculdade?

-Sim senhora, estou muito ansiosa! Ela disse abrindo um sorriso em entre seus lábios vermelhos.

Ricardo mal podia prestar atenção no que Lorelay falava, ela estava com cabelos presos em uma trança deixando o seu pescoço mais exposto próximo à clavícula. Ele quase conseguiu imaginar-se beijando levemente aquele espaço sedento de paixão. E o sorriso que ela revelara para mãe dele tão doce e tão provocativo.

-Fases da vida meu bem. Todo novo começo assusta no começo, depois acaba se tornando uma rotina. E aí que mora o perigo. Pois, a rotina tende a desprestigiar os feitos. E quando se faz algo sem prazer, sem motivação perde o sentido. Eu por exemplo, tenho a minha galeria de arte como umas das maiores paixões. Ela disse sorrindo.

-Eu compreendo senhora. Mal posso ver a hora de está formada. Lorelay disse animada enquanto Ricardo levantou-se bruscamente sem dizer uma só palavra.

-Ah, Lorelay tenho certeza que passará muito rápido. Vivian disse com seu olhar mudando com reação do filho voltando para ele. –Rick, não vai almoçar?

Ele respondeu ainda passando pela porta que dava acesso aos outros cômodos sem se virar para a mãe.

-Perdi a fome!

Quando Lorelay entrou na cozinha estava quase sem cor. Como podia ser tão cruel e desagradável. Ele não teria motivos para ser tão grosso e mal educado. Era evidente que o seu humor mudara com a presença dela.

No começo da noite a faculdade já estava cheia para entrada. Lorelay viera caminhando por mais de um quarteirão já que a localização da faculdade não era muito boa para quem não possuía carro. O ponto mais próximo era na avenida da onde ela descera de ônibus. Ela estava vestida com um vestido um pouco acima dos joelhos, branco de tecido leve, corte de regata nos braços, florido com flores vermelhas. Seus cabelos estavam soltos ela trazia uma bolsa de pano rosa com bolinhas brancas e uma pasta preta.

Ela foi caminhando em passos lentos, prestando atenção entre todos que passavam por ela. Eram corredores largos, muitas pessoas em sua maioria jovens conversavam pelos corredores, se beijavam, outros se agarravam, algumas outras interagiam em seu próprio mundo alternativo.

Ela passou pelo refeitório que tinham varias cantinas muita gente reunida ali. Avistou um corredor que pelo o que imaginava dava acesso às salas de aula. Como ela imaginara chegara ao corredor que dava acesso á mais corredores com muitas salas de aula. Pegou uma folha de papel procurando pelo o numero da sua sala que constava naquele papel. Lorelay continuou a caminhar com sua pasta, bolsa e papel na mão. Quando o viu próximo de uma sala de aula. Ricardo Lancaster, conversando com outros dois homens, um deles ela conhecia. O namorado de Bianca.

Ricardo a viu caminhando de muito longe, em seus passos lentos e inseguros. Com os cabelos soltos dando movimento aos seus passos. Ele nunca a tia visto até então sem o uniforme. Ela o provocara hoje no almoço com seu sorriso insinuante, mas neste momento ela superara todas as expectativas. E o que mais o incomodava era como outros olhavam para ela. Como outros homens também notaram o que ele havia descoberto. Seu olhar era de fúria quando ela se aproximou e foi puxada pela sua irmã.

-Lori, que bom que você chegou?

-Senhorita Bi... Ela levou um beliscão enquanto Bianca sussurrou:

-Bibi, nada de senhorita aqui Lori.

Ricardo encarava Lorelay que estava totalmente deslocada.

-Gente essa uma grande amiga Lorelay Rangel. Ela disse orgulhosa. Estavam no grupo um casal de namorados Ryan e Suzana, Heitor, Guilherme, Jean, Patrícia, Nucrecia, Tâmara, Vitor e Ricardo.

Heitor foi logo se apresentando sem disfarçar o deslumbre dele ao ver Lorelay que estava vermelha como um pimentão. E Ricardo percebeu logo que Heitor não pouparia esforços para está perto dela.

Tâmara a cumprimentou como os outros, mas Lorelay percebeu que ela estava prestando atenção em cada detalhe do simples vestido dela.

Lorelay sentou-se no canto da sala sozinha. As aulas da faculdade eram ambiente. Então dependendo das matérias seus colegas de classe seriam variados. Ela se assustou quando uma jovem negra e de cabelos enrolados se sentou ao dela.

-Oi, meu nome é Elisa, posso me sentar aqui? É meu primeiro dia. E todo mundo parece tão enturmado.

-Claro, por favor. Lorelay disse sorrindo ao se afastar para dar mais espaço.

-E seu nome, qual é? Elisa perguntou.

-Lorelay. Lorelay Rangel.

-Porque escolheu arquitetura?

-Ah, bem. Sempre gostei. Sou apaixonada por construções, e pela historias que elas contam.

-Jurava que era porque a sua família rica determinou já que era o negocio prospero da família que perpetua por anos.

-Não imagina. Eu sou bolsista.

-Sério. Eu também. Tenho bolsa de 75% o restante fica por conta da minha mãe. Que rala muito sendo gerente de hipermercado para pagar os outros 25%.

-Tenho certeza que você valoriza muito esforço dela.

-Ah, é claro que sim.

-E você mora com seus pais.

-Não. Lorelay disse balançando a cabeça.

-Então mora sozinha, que legal!

-Não. Lorelay respondeu em negação.

-Então você é casada? Tão jovem.

- Não sou casada.

-Você não fala muito. Não é?

-Não muito. Ela disse rindo. -É que moro no meu trabalho. Sou órfã de mãe, meu pai nunca conheci e quem me criou foi minha avó que morreu alguns meses. Então, minha madrinha me trouxe do interior para trabalhar na casa da família que ela trabalha. Sou empregada de lá.

-Ual! Que legal. Já te admiro. Como uma vida difícil conseguiu entrar em uma das melhores faculdades de Florianópolis. Eu nunca precisei trabalhar. Minha mãe sempre pode me apoiar para eu só estudar. Ela disse sem jeito. Não sou rica como a maioria de nossos colegas, mas não posso reclamar.

Depois de quatro aulas das quais três foram com Elisa, ela e Lorelay estavam mais a vontade. Quando chegou o horário da saída elas estavam caminhando pela cantina em direção a saída enquanto de uma das mesas eram observadas.

-Essa amiga da Bibi, é maior gata. Guilherme disse olhando para Lorelay.

-Que isso cara ela não é para seu bico. Heitor disse para o amigo enquanto Ricardo observava tudo em silencio.

-E é para seu? Guilherme disse rebatendo.

-Para nenhum dos dois. A Lori é muito especial para as conquistas baratas dos de vocês. Disse Bianca enquanto colocava uma batatinha frita na boca.

-Eu quero ter um lance especial com ela. Guilherme disse em sua defesa enquanto Ricardo bebia seu refrigerante em silencio.

-Não sei o que ela tem de tão especial. Tâmara disse desdenhando.

-Pode ser pelo o par de olhos azuis, o rosto angelical, o sorriso doce, o pelo corpo escultural. Essas coisas. Jean disse.

-Eu tive duas aulas com ela e ela é nova sensação da faculdade. Ryan disse sincero.

-Ah, pelo visto a sua também. Suzana disse para namorado.

-Não amor só estou comentando o que ouvi.

-Ah, Lori é uma moça muita seria. Então, vai tirando o cavalinho da chuva rapazes. Bianca disse mexendo em seu sheik.

-E você Rick o que achou da loirinha? Jean perguntou.

Bianca olhou para irmão com medo que ele revelasse quem era Lorelay.

-Não vi nada de mais nela.

-Então você voltou cego do exterior. Guilherme disse. –Porque eu quero ver muito mais.

-Gente, vou indo. Bianca disse ao se levantar acompanhada do namorado Vitor que ficou observando o amigo Ricardo o tempo todo. Eles foram andando na frente até Ricardo alcança-los.

-Calma Bibi, para que tanta pressa? Ele chegou perguntando.

-Quero alcançar a Lori para lhe oferecer uma carona. Está muito tarde, e é muito perigoso.

-Isso é uma piada não é Bianca. Meu deus já não basta ouvir fala dessa garota em casa, aqui na faculdade e quando penso que acabou lá vem você de novo. Eu não aguento mais o assunto Lorelay o tempo todo. Deixa-a para lá! Ricardo disse desabafando.

-Cara qual é seu problema? Você sabe a distancia que é daqui até o ponto? Poxa, ela mora no mesmo lugar que vocês não custa nada.

Ricardo parou por um minuto se dando conta. Então falou tentando não demonstrar a sua real preocupação.

-Ela nossa empregada e não nossa amiga.

-Por deus, eu mal te reconheço. Bianca disse bufando.

Ricardo saiu sem falar com ninguém.

Era quase meio dia de terça feira. Estava quente e Ricardo acaba de acordar. Ele descera para cozinha e encontrou Nádia conversando com Maria enquanto ela preparava um molho para almoço e Inês limpava um dos armários. Ele estava sem camisa e vestido apenas com uma calça de moletom folgada e de pés descalços, cabelos bagunçados. Ele encostou-se na parede distraído.

E essa foi a visão que Lorelay teve ao entrar na cozinha pela porta que dava acesso ao jardim da casa. Ele a encarou e ela baixou o olhar encabulada. Era incrível como ele a deixava nervosa. Por mais descontraída e relaxada que pudesse está se entrasse em contato com ele tudo mudava. Ele roubara a seu autocontrole. Sentia as mãos soadas, o coração se acelerar, e ao mesmo tempo a pernas se paralisarem como estátua. E hoje ele estava incrivelmente a vontade e sexy. Ele era muito bonito e atraente. Era primeira vez que Lorelay vira alguém da sua idade tão a vontade.

-Ricardo isso é roupa de andar pela casa. Nádia disse para ele.

-Ah, Nana acabei de acordar e não dormi quase nada. Ele disse indo se sentar-se à mesa. -E estou faminto.

Lorelay disfarçou e passou para dispensa enquanto Ricardo e sua madrinha conversavam.

-Não é desculpa. Você já é um homem para andar assim pela casa. Nadia disse repressiva.

Ricardo pegou uma banana da fruteira.

-O senhor quer que eu o sirva seu Ricardo? Inês perguntou.

-Não eu vou comer aqui mesmo. Obrigada, mas a Nana faz.

Nadia sorriu para Inês.

-Pode deixar que eu preparo o pré- almoço dele.

-Eu quero ovos Benedict com muito molho.

-Lorelay, o que você está procurando? Nadia perguntou olhando para a afilhada?

-Umas sementes de girassol e algumas pedras que seu Jaime pediu para um canteiro que ele está mudando no jardim. Lorelay respondeu do corredor que dava acesso a cozinha.

-Quando você terminar lá quero que limpe o escritório e troque as cortinas.

-Sim senhora. Respondeu obediente.

Ricardo tentou não prestar atenção em Lorelay.

-E como está a Clarinha, Inês?

-Está bem seu Ricardo. Está em casa esse horário com Manuel. Hoje ele entra no turno da noite aqui.

-Ruan está de manhã hoje? Ele perguntou interessado.

-Sim, senhor. Inês respondeu enquanto Lorelay foi para o jardim.

Um senhor com uniforme de jardineiro estava abaixando próximo á algumas flores mexendo quando Lorelay chegou.

-Cheguei! Ela disse ao sorrir. –Demorei, mas encontrei.

-Com esse sorriso menina não tem como não sentir sua falta.

Ela entregou as sementes e as pedras artesanais para ele.

-Eu já disse Lori, que você nasceu para ser uma princesa.

Lorelay riu ao pegar a vassoura e saco de lixo.

-Não ria, eu falo sério. Prova disse é o homem de preto que se derretendo feito sorvete. Ele disse apontando para Ruan que os observava.

-Você tem um minuto?Ruan disse para Lorelay.

Eles foram caminhando até próximo a piscina.

-Eu não posso demorar.

Ricardo mal tocou em suas torradas e ovos. Ele não tinha uma explicação lógica, mas o fato de Lorelay está no jardim e Ruan está no turno diurno hoje o incomodava profundamente. Ele levantou-se e para sua desagradável surpresa eles estavam conversando próximo á piscina.

-Como foi o primeiro dia?

-Foi bom. Ela disse sem muita empolgação.

Ricardo não estava próximo o bastante para ouvir o que falavam.

-Você não parece muito animada.

-É diferente do cursinho. É mais cheio e muita gente esnobe. Ficam olhando feio nos corredores.

-Você chegou tarde? Eu estava de folga e o Luiz que estava aqui. Podia te pegar no ponto.

-Ruan eu agradeço, mas não precisa. Eu ando rápido.

Ele se aproximou e a cariciou o rosto dela.

-Esse é o problema, eu quero que você precise de mim, eu quero te fazer falta. Ser necessário para você, Lori você não vê?

Ricardo segurou o impulso de ir até lá perguntar o que estava havendo.

-E você faz. Ela respondeu com carinho enquanto tirava a mão dele do rosto dela. –Mas não desta forma.

A decepção no rosto de Ruan era nítida e Lorelay se sentiu mal por magoá-lo.

-Eu sinto muito.

-Ainda é cedo. Você pode mudar de opinião com o tempo.

-Eu tenho que ir. Ela disse quando notou que estava sendo observada e se dirigindo a cozinha passando por Ricardo.

-Lorelay! Ele falou em tom ameaçador.

Ela sentiu que seus nervos haviam paralisado. Ela virou-se de vagar.

-Sim, Senhor?

Ricardo a encarou seriamente. E ela sabia que ele estava se sentindo contrariado por tê-la advertido sobre Ruan. E mesmo assim tê-los visto conversando novamente em horário de trabalho.

-Traga o Oscar vou sair para passear com ele.

Ela respirou aliviada.

-Agora mesmo. Com licença. E saiu dando a costas a ele que reparava em cada posso que ela dava.

Quando ela retornou Oscar na coleira ele latia animadamente ao ver Ricardo.

-Bem, ele está com um leve corte na pata traseira esquerda que ele sofreu no dia que foi para praia com a senhorita Bianca e o senhor Vitor. Ela disse ao entregar a guia na mão dele. Foi quando o mundo parou naquela fração de segundos para Lorelay. A mão dele tocou de leve a dela. E uma corrente elétrica lhe percorreu por todo corpo Levantou o rosto mostrando o seu olhar tímido e inseguro com a mão dele ainda sobre a dela. E Ricardo conseguiu ler tudo que ela queria dizer naquele olhar. Um olhar que ele estava acostumado a ver, e que ele conhecera muito bem. Era o olhar de uma mulher apaixonada. E isso só o fez querê-la mais, só fez o desejo de beijá-la ali ser ainds maior. Ele nunca quisera tanto beijar alguém em sua vida como nesse instante que eles se olhavam. Então ele se aproximou dando um passo a frente. O sol iluminava o rosto dela ele quase podia jurar que ela brilhava como um diamante a ser lapidado. Mas esse não era o plano, ela não poderia se tornar próxima dele. Então ele tomou a coleira da mão dela o encarou serio quebrando o transe e fazendo Lorelay perceber o quão transparente ela estava sendo.

-Então, como eu dizia por conta do corte não seria uma boa ideia força-lo muito para não agravar. Eu passei a pomada como a veterinária instruiu todos os dias três vezes por semana.

-Você sempre é assim?

-Assim como?

-Fica optando sem ser solicitada, eu não me lembro de ter pedido a sua opinião, ou muito menos suas recomendações.

-Desculpe, só estava preocupada com o Oscar. Respondeu um pouco irritada.

-Você não está aqui para se preocupar e sim para cumprir ordens sem ficar recomendando nada. E se tratando do cachorro eu é quem devo julgar o que é ou não pertinente a ele. Não esqueça isso.

-Desculpe. Ela foi dizendo com voz tremula. –Desculpe-se pareceu atrevimento de minha parte.

-Acredito que a questão aqui é que você confundiu carinho com trabalho. O Oscar é cão da minha família, e não seu animal de estimação. Aqui a sua serventia é trabalhar e ser remunerada por isso.

Lorelay queria extravasar naquele exato momento. Ele a humilhava sem nenhum pudor.

-Agora me de licença que você já estragou meu dia. Ele disse ao sair e deixa-la parada na beira da piscina da gigante mansão.

Pela tarde Ricardo passou o resto do dia no seu quarto. Mas ficar sozinho com seus pensamentos que estavam o perseguindo não parecia boa ideia. Ela caindo na frente dele com as toalhas, ele a ajudando e ela sorrindo enquanto corava. O banho em Oscar, ela ensopada o fazendo salivar de desejo. As risadas com Ruan, ele acariciando o rosto dela. E na faculdade a tortura de ver todos notando o que ele percebera desde a primeira vez.

Ele decidiu tomar um banho de piscina e talvez uma sauna depois para esfriar a mente.

Mas quanto mais distante ele tentava ficar dela, mas ela aparecia sem aviso prévio para tortura-lo. Desceu as escadas da mansão e no salão principal de entrada estava Lorelay, soube uma escada colocando cortinas que mediam mais de dois metros. Ele parou na ponta da escada a observando como os longos cabelos loiros dela, se mexiam enquanto ela esticava o corpo para alcançar o varão da cortina. O uniforme não escondia as curvas do corpo. E agora com Lorelay de costas ele podia observar cada detalhe das pernas, dos glúteos, da cintura que parecia bem mais fina de costas. A mente dele só conseguia pensar em suas mãos sobre a cintura dela enquanto ele pudesse amá-la sem nenhum receio, sem objeções ou certo ou errado só sentindo, tocando. "- Eu vou enlouquecer, ela vai me enlouquecer. " subiu as escadas fugindo de si mesmo.

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