Nas Mãos de um Assassino - Co...

By RafaellyMonike

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DISPONÍVEL NA AMAZON! A vida é um jogo de cartas marcadas. E assim é a minha. Literalmente. Fui trocada em u... More

Nas Mãos de um Assassino
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Meu casal
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Bônus - Tommy
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28 - Ebook
Sobre o Lançamento do Ebook
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Ebook Gratuito

Capítulo 9

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By RafaellyMonike

Um ótimo feriado pra vocês! ♥



Amy


Desde a hora que o James saiu com os comparsas, estou sozinha, vagando pelo jardim. Eu tenho que gastar minhas energias. Não tenho me exercitado. Aqui é quase impossível conseguir fazer alguma coisa sem ter alguém me observando. Tanto que só aproveitei a piscina uma vez. Poderia nadar todos os dias, correr ao redor do jardim, mas sempre tem alguém fixando o olhar em mim. Eu só preciso jogar toda essa tensão para o ar depois daquele beijo que me deixou em combustão.

Aquele beijo que mal me deixou dormir. Que tem consumido a minha alma desde então.

Aproveito que estou sozinha e começo a me alongar. Se eu fizer algo para cansar, dormirei bem e não ficarei vagando pela casa a procura do que fazer.

Começo a correr ao redor da piscina, concentrada no meu exercício, esquecendo o mundo ao redor.

Alguns minutos depois, desabo sentada no chão, cansada e tentando buscar o ar.

– O que você está fazendo?

Viro e vejo Oliver parado atrás de mim.

Ele está com um visual mais despojado, vestindo uma bermuda jeans e uma camiseta justa no seu corpo.

– Tentando não enlouquecer.

Ele senta ao meu lado.

– O que quer, exatamente?

Pergunto e ele sorri.

– Fazer companhia a você. Quer que eu te ajude a gastar energias?

Ergue as sobrancelhas sugestivamente.

– Depende de como seria isso. Se for socando essa sua cara presunçosa eu irei amar.

Oliver é muito bonito, e quando dá um meio sorriso, é como se na testa aparecesse "Cafajeste". Aquele típico homem que não vale nada.

– Uau! Temos uma lutadora aqui? É para isso que meu irmão quer você?

Provoca.

– Eu só tenho costume de socar o saco de pancadas mesmo. Porém, se quiser se oferecer para ser o meu, aceitarei.

– Porque você é assim, sempre dando ferroadas?

Dou de ombros.

– Eu estou aqui contra a minha vontade, Oliver. Queria o quê? Que eu estivesse soltando fogos e agradecendo ao seu irmão pelo ato de bondade?

– Olha, não sei exatamente o que aconteceu, mas meu irmão não é um monstro. Com certeza deve ter um bom motivo para ele ter feito isso.

Bufo.

– Como o quê? Seu irmão só tem me trancafiado aqui e agindo como um babaca.

Lembro-me do nosso beijo. Tudo bem, ele não foi um babaca.

– Não exagera. Ele só é difícil de conviver. E pelo visto você não é das melhores também.

Oliver pergunta mais sobre o que aconteceu e eu conto. Ah! Não sei se deveria, mas falo tudo, nos mínimos detalhes. Oliver escuta tudo atentamente.

– Estranho!

Observa meu rosto, mas seu pensamento está longe.

– James tem repúdio de jogos. O nosso pai...

Ele para, como se percebesse que está falando algo proibido.

– Mas você deveria agradecer ao meu irmão por estar aqui. Ele te livrou do encosto do seu pai.

Acerto uma cotovelada nas suas costelas.

– Meu pai era um bom homem, Amy, diferente do seu. Tinha os defeitos dele, mas nos amava.

Fala e eu fico curiosa pra saber mais deles.

– O que aconteceu?

Oliver conta que os pais foram assassinados quando ele tinha dez anos e James era adolescente. Não dá muitos detalhes, mas acaba contando do quanto era unido com o irmão, que é mais velho do que ele quatro anos. No caso, James tem trinta e um. Eu poderia dar mais por causa da sua aparência cansada.

Quero perguntar mais sobre o James, o que o fez ficar assim, porque ele é tão trancado.

– James sempre foi assim... Estranho?

Pergunto e Oliver bufa.

– Não. Só depois do que aconteceu.

O fundo do meu peito dá um nó.

– Eu queria saber mais sobre ele.

Oliver sorri, e só aí percebo que deixei meu pensamento sair em voz alta.

– Sobre isso, docinho, eu prefiro que ele conte. Amo muito a minha vida para morrer cedo.

Porque estou tão interessada em um assassino?

– Mas me fala sobre você, Amy. Estou bem curioso para saber sobre sua vida.

Deixo meus ombros relaxarem e olho para ele.

– Eu sou filha única, estava estudando para ser alguém na vida, mas não tinha uma carreira certa em mente. Nunca fui de muitos amigos. Aliás, só tive um até agora.

Oliver vira, ficando frente a frente comigo.

– Eu estou aqui. Posso ser seu amigo.

– Um amigo que quer me levar para a cama.

Gargalha.

– Você é bem convencida, hein? Mas não é isso que os amigos fazem? Eu transo com todas as minhas amigas.

– Ridículo!

Ele começa a contar sobre suas aventuras nos países que já viajou. Conta sobre mulheres e conquistas. Eu me divirto com tudo que ele conta.

Porque o James não pode ser assim como o irmão?

Porque ele não conversa comigo dessa maneira?

Oliver levanta e me puxa, mas acabo caindo no chão e caio na gargalhada. Levanto, limpando as mãos.

De repente o portão se abre e vejo o carro do James entrando.

Meu coração começa a bater mais forte.

Ele sai do carro e eu começo a ficar nervosa. Seu cabelo está para trás, a barba para fazer, e uma calça jeans que veste bem no seu corpo. Sua camisa aberta os primeiros botões deixa a mostra uma parte do seu peitoral.

Ele se aproxima e sinto seu cheiro.

– O que vocês estão fazendo?

Oliver sorri e encara o irmão.

– Nos conhecendo melhor. Por enquanto, só na teoria.

Pelo jeito do Oliver falar, sai como provocação. Eu não gosto disso.

– Eu quero conversar com você. Espero no meu escritório.

James chama o irmão e sai andando na frente.

– Acho que tem alguém se mordendo de ciúmes.

A frase que o Oliver fala antes de sair atrás do irmão, me deixa pensativa.

Ciúmes? Ah tá... Até parece! Só se for por medo do Oliver me ajudar a sair.

Tento ignorar meus pensamentos sobre os dois e subo para o meu quarto.

James não me faz companhia, mas – aparentemente – não gosta que o irmão faça. Não sei o que ele quer. Preciso desvendar esse homem. Como? Eu não sei. Ele tem que abrir a guarda e me contar sobre ele. Preciso saber ao certo os motivos de eu ter que ficar aqui, e porque ele aceitou meu pai me entregar como aposta, já que a Julie e o Oliver disseram que ele odeia jogos.

Até agora não sei de nada. Só de desculpas esfarrapadas da parte dele. Nada mais.

Tiro minha roupa e tomo um banho. Estou nervosa e inquieta, além de me sentir uma inútil. Quero me ocupar com alguma coisa.

Saio do banheiro enrolada na toalha e solto um grito quando vejo James sentado na beirada da minha cama.

Seu olhar desce pelo meu corpo, me causando calafrios.

– Você não pode entrar sem bater. Se eu estivesse nua?

Ele dar de ombros.

– Eu seria um cara sortudo.

Seu sorriso me faz ficar nervosa.

– Você que não pode ficar com essa porta aberta. Vários homens circulam pela casa. Não é seguro.

– Ah! Nisso eu tenho que concordar. Até porque o mais perigoso está na minha frente.

James cerra o olhar pra mim e balança a cabeça.

– Você, como sempre, fala demais. Não consegue segurar a língua dentro da boca.

Levanta, se aproximando.

– É o que eu sei sobre você.

Ele vem andando na minha direção e eu dou passos para trás até ser interrompida pela mesinha de livros.

– Não tenho outra referência a não ser que você mata a sangue frio.

Uma risada abafada sai entre seus lábios.

– Essa é a única coisa que você precisa saber.

Sinto ódio quando ele fala assim.

– Não quero você muito próxima do meu irmão.

Sorrio.

– Por quê? Ele parece ser o único que ainda se importa comigo. Além da Julie.

– Meu irmão é aventureiro e não pensa em nada antes de agir. Então, só tome cuidado.

Dou de ombros.

– Não me importo. Até porque sou bem grandinha para saber o que eu faço.

Ele cerra o maxilar, de uma forma sexy. Não fala mais nada. Só me encara. Ficamos escutando nossas respirações.

Eu fico parada, sem nenhuma reação, quando ele passa a mão pela minha cintura e me puxa até ele.

– Ah Amy...

Eu nunca tinha ficado excitada ao ouvir meu nome.

– Você não vai querer me provocar.

Meu coração bate desesperado no peito enquanto sinto seu cheiro, seu hálito e...

Ele está excitado. Eu o sinto duro roçando no meu ventre.

– Estou tentando ser firme, resistir, mas...

Ele para. Fica em silêncio. Seu olhar me queima por dentro.

Seus dedos alisam minha bochecha.

– Você é tão linda, Amy!

Tento não demonstrar o quanto fiquei mexida com seu elogio.

Antes que eu possa processar qualquer movimento, ele agarra minha nuca e me beija. Beija de um jeito feroz, faminto e avassalador. Sua língua penetra na minha boca com violência e desejo. Ela invade de uma forma devassa, me fazendo arrepiar até o último pelo do meu corpo. Sinto vontade de agarrá-lo de volta, sentar e abrir minhas pernas em torno do seu quadril.

Nunca tinha me sentido tão desejada... E pervertida.

Sinto sua ereção me mostrando o quanto ele também me deseja. Eu quero tanto que ele continue, deixando me beijar, me tocar, e com isso eu permito tudo.

Suas mãos exploram meu corpo por cima da toalha e eu sinto minhas pernas bambearem. Deixo que James esfregue o corpo no meu, me devorando com a boca e a língua deslizando pelo meu pescoço. Suas mãos apertam minha bunda e eu imploro em silêncio para que ele vá mais do que isso. Que me dê mais.

Ele me solta, mas quando penso que ele vai embora e me deixar sozinha, James tira o nó da toalha, deixando o pano cair no chão, revelando meu corpo nu. Seus olhos descem e veneram cada parte.

James desce a mão até o final da minha barriga. Algo dentro de mim grita para que continue, mesmo que ele esteja ainda relutante para fazer isso. Aproveitando a chance, agarro seu pescoço, trazendo-o mais para perto de mim, colando nossos corpos enquanto nossas bocas se devoram.

Solto um gemido quando ele leva a mão entre minhas pernas, movimentando os dedos na minha entrada.

– Você é maravilhosa, Amy!

Sua frase causa um impacto por todo meu corpo, fazendo uma onda de eletricidade correr pelas minhas veias. No meu ventre sua ereção roça forte e excitante. Eu abro mais as pernas liberando a entrada para os seus dedos que se enterram dentro de mim. Sinto sua língua penetrar no céu da minha boca de uma maneira tão erótica que me faz pensar que poderia ser em outro lugar.

– Você está tão... Molhada!

Sua voz rouca é interrompida por minha língua.

Estou ficando louca excitada e ansiosa por mais.

Ele desce a língua pelo meu pescoço, mordendo levemente minha clavícula. Sua outra mão aperta minha bunda, me puxando contra seu corpo.

– Amy...

Meu nome sai numa melodia tão quente que eu suspiro.

– James, me beija. Apenas me beija.

Ele obedece, me deixando zonza.

– Ah Deus... Você é tão linda, Amy!

Seu olhar é tão quente e hipnotizador.

– Você está me deixando louco e inconsequente.

Suspiro quando seus lábios trilham do caminho até os meus seios, me deixando arrepiada.

James agarra meu mamilo com a boca molhada, sugando com desejo, e eu tento buscar minha respiração perdida entre nós dois. Sua experiência o faz ainda mais quente e habilidoso. Quando pega o outro seio, beijando, chupando e assoprando de leve, eu sinto que sou capaz de desmanchar nos seus braços. De joelhos, ele beija minha barriga, descendo até a minha virilha. Sou levada pela excitação, abrindo minhas pernas e permitindo que ele vá até lá e me devore também. Quero saber como é, qual a sensação, e sentir meu corpo em êxtase.

– Você é simplesmente melhor do que eu imaginava.

Quando sua língua toca meu clitóris, eu quase grito de prazer, mas me contenho. Ele me deixa louca, rebolando na sua boca, o assistindo tão submisso me dando prazer. Eu gosto disso. Gosto de tê-lo assim.

– Doce. Molhada. Gostosa.

Cada palavra sai da sua boca com uma pausa entre elas para lamber minha carne depilada.

Apoio minhas mãos na sua cabeça, sentindo os fios do seu cabelo entre os meus dedos.

Uma excitação fora do comum invade meu corpo, começando da minha boceta e espalhando, fazendo meu corpo contorcer e liberar uma adrenalina inédita para mim.

– Isso, goze na minha boca, Amy!

Suas palavras eróticas me deixam desmanchar de prazer. Meu corpo treme e sinto minha boceta pulsar.

Ele levanta, ficando com a testa colada na minha, apertando minha cintura.

– Eu quero você, James!

Falo de uma vez, assustada com minha ousadia e atrevimento.

– Eu também quero você, Amy!

Seus lábios roçam nos meus.

– Eu não deveria, mas quero.

A porta se abre de uma vez, e James me cobre com o corpo, olhando para trás.

Tommy.

– Uau!

Encosto a cabeça no peitoral à minha frente.

– Eu não queria atrapalhar!

Fala, dando as costas.

– O que você quer?

James pergunta impaciente.

– Precisa vir comigo. Está na hora, James.

Assim, ele sai batendo a porta, fazendo meu corpo relaxar. Ficamos com a cabeça encostada uma na outra, tentando processar o que acabou de acontecer.

– Tenho que ir, Amy!

Olho para ele sem acreditar.

– Isso estava indo longe demais.

– Você tem que decidir o que quer.

– Eu decido o que é melhor para você.

Empurro seu peito, o afastando. Estou com o coração doendo.

– Apenas saia do meu quarto, James!

Ele passa a mão pelo rosto.

– Você não entende.

Sua voz é baixa.

– Eu não posso fazer isso com você. Mesmo que...

Interrompo.

– Saia!

Grito, mostrando insatisfação com sua atitude.

– Melhor você aprender a bater na merda dessa porta antes de entrar.

Ele concorda e sai do quarto batendo a porta, me deixando sem ar, apoiada na quina da mesa, desnorteada e sem saber o que fazer.

Meu Deus! O que foi isso que acabou de acontecer?

Quase transei com o cara que me trouxe a força pra casa dele. Cadê o amor próprio?

Pior de tudo é que dentro de mim, implora por mais e mais... Mas não vou! Eu tenho que parar de desejá-lo, parar de sentir o que sinto. E se eu continuar me entregando, a única coisa que vou conseguir é ficar ainda mais perdida. James me deseja, mas se afasta. Ele me leva a loucura e depois vai embora. O que ele quer de mim?

Visto uma calça e uma camisa folgada e arrumo meu cabelo. Já passa das onze da noite. Deito na cama e fecho os olhos.

Quero dormir e esquecer o que aconteceu, mas meu corpo está pedindo pra levantar e ir atrás dele. Quero ligar o foda-se e tentar colocar o James contra a parede. Saber qual é a dele. Saber por que ele tem que me manter aqui. Saber o que está acontecendo.

Pego um livro e tento me concentrar na leitura. Só que acabo me perdendo nos pensamentos. Tudo se resume ao James.

Acordo ao ouvir uma música vinda do andar de baixo. Olho para o relógio no criado mudo e já passa das três da madrugada. Fecho o livro que estava em cima da minha barriga, levanto e calço meu par de chinelos. Saio do quarto em busca de saber o que está acontecendo.

Já no corredor, consigo ouvir burburinhos e...

Uma mulher gemendo?

Meu coração dispara e minha mente me manda voltar para o quarto, mas minha curiosidade me empurra até a escada.

Não vejo ninguém, então desço em busca da tal mulher. Preciso saber quem está aqui ou não conseguirei dormir.

Quando chego à sala de TV, vejo James. Ele está pelado, sentado no sofá com uma mulher no colo, rebolando e gemendo igual uma cadela no cio. Uma mão dele aperta sua bunda, enquanto a outra segura uma garrafa de uísque.

Os cabelos da mulher jogados para trás, sua bunda exposta, seu corpo ardendo de desejo, e James aceitando. James fazendo aquilo mesmo depois de nós dois termos quase transado, me deixa com um nó na garganta. Não consigo sair do lugar.

A cena me causa uma dor imensa no peito. Principalmente quando ela levanta, ficando de joelhos à sua frente.

James ergue o olhar e me vê. Sinto minhas pernas amolecerem. A mulher se vira e olha para mim, sorrindo e levantando.

– Olha só... Alguém para brincar com nós dois, James!

Fala, andando até onde estou.

– Quem sabe a gente não consiga levantar o astral dele?

A única reação que tenho é de correr de volta para o meu quarto. Tranco a porta e desabo no chão, ainda atônita pelo que acabei de ver.

James estava completamente nu. Eu ainda não tinha visto seu corpo daquele jeito, e ele estava tão sério, abatido. Eu queria ter arrastado aquela mulher para longe dele. Jogá-la para fora da casa. Falar que ela não tinha o direito de tocar nele.

O que está havendo comigo?

Tenho vontade de chorar, gritar, bater no James...

Uma batida forte na porta me faz saltar.

– Amy!

É a voz dele!

– Abre essa porta.

Não respondo.

– Amy!

Levanto, respiro fundo e abro.

Ele está somente com uma toalha cobrindo o quadril. Seus músculos chamam minha atenção, e eu prendo a respiração.

– Eu sinto muito por ter atrapalhado. Só queria beber um copo d'água.

Ele me encara. Está ofegante.

– Amy, eu não...

Balanço a cabeça, interrompendo.

– Não me importa!

Não sei o que ele quer dizer, mas não vou permitir que continue. Só preciso de distância. Só preciso afastar essa vontade de chorar.

– Mas...

Antes que ele fale algo que me faça acabar com o resto da minha dignidade, tranco a porta e vou para a cama.

Agora, respiro calmamente.

Meu coração dói.

Dói porque depois do que fizemos, ele ainda foi atrás de outra mulher. Mesmo que eu e ele não tenhamos nada um com o outro, eu me senti incomodada e... Enciumada?

Eu queria poder odiá-lo, mas o meu corpo sente outra coisa que me impede de fazer isso.

Porque está sendo tão difícil?

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