Wolves

By photognic

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Harry está se formando no curso de psicologia em uma das melhores faculdades de Londres e seu maior sonho sem... More

Prólogo
Fool's gold
Once in a lifetime
Ready to run
Fireproof
Next to you
wolves. 2021.

I hear them calling for you

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By photognic

In the middle of the night when the wolves come out, headed straight for your heart like a bullet in the dark.

Louis sempre foi a mesma coisa, sempre foi o mesmo "ser", sempre a mesma pessoa sem conteúdo a oferecer... Ao menos era isto o que Louis pensava. O garoto tinha uma vida marcada por erros e desastres, mas não aqueles "belos e perfeitos" erros e desastres que as novelas irritantes mostravam, era um outro tipo de desastre, um desastre real. Louis se sentia constantemente pressionado por sua mãe, que insistia em forçar o filho a fazer uma faculdade boa e se tornar alguém rico e sábio, mas Louis sabia que não era bem assim, o garoto simplesmente não tinha mais esperança na vida, e tudo isto por culpa dos babacas da escola que pegavam constantemente no pé de Louis, e transformavam a vida do garoto em um total inferno. Louis não se sentia destruído apenas na escola, ele também se sentia destruído em todos os lugares, e principalmente no lugar mais frágil do mundo: no seu psicológico.

Louis Tomlinson. Um psicológico fodido, uma vida ferrada, lembranças destruídas, e tudo isto com apenas dezessete anos de idade. Louis também sofria de outra coisa: um maldito sentimento que estava crescendo cada vez mais em seu peito. Talvez fosse apenas mais uma besteira e distração da vida, mas o porém é que já se passavam dois anos desde que o garoto freou seu olhar no mais velho. E quem seria o mais velho? Harry Styles. Um garoto que nunca olhou para Louis ou trocou uma palavra com ele. E isto talvez deixasse Louis um pouco abalado, levando o garoto a pensar que era "infantil" demais para o tal Harry.

Harry Styles estava em seu último ano na faculdade, dono daqueles olhos verdes inconfundíveis e dono de uma beleza fodidamente rara, Louis o conheceu por acaso, quando começou a acompanhar sua mãe, Johannah, no serviço. Johannah — ou Jay, como Louis gostava de chama-la —, trabalhava a mais de dois anos na faculdade onde Harry estudava, cuidando da parte de registros e papeis. Louis não se importava de acompanhar sua mãe, pois o garoto tinha planos bem melhores do que ficar de babá de suas irmãs Lottie e Daisy.

Ver Harry.

O pequeno Louis tinha medo do sentimento que crescia nele, não era algo passageiro, não era algo platônico, era algo que ele sabia que no fundo iria devorar ele aos poucos. Louis havia chegado em um nível extremo de paixão, tão tal que uma vez o garoto burlou o próprio sistema de registros da faculdade só para saber algumas informações a mais de Harry e aumentar algumas de suas notas que poderiam o prejudicar no fim do semestre. Talvez este fosse um dos motivos que deixassem Louis com uma consciência pesada, se sentindo um lixo por dentro, mas era só ele lembrar que Harry não se ferraria no quesito nota, que logo seu breve sorriso no rosto voltava. Bipolaridade? Talvez!

Se Louis olhasse para trás, ele saberia exatamente como aquilo tudo começou. Ele saberia exatamente dizer onde seu maior pesadelo teve início. O ensino médio. Johannah nunca teve o dinheiro necessário para colocar Louis em uma escola conceituada, a mulher vivia de uma renda única: seu emprego na faculdade. Infelizmente, as dificuldades eram cada vez mais pesadas para a família Tomlinson, e tudo isto graças a Troy Austin, que infelizmente era apenas mais uma pedra no solo do sapato de Jay. O homem alcoólatra que por muitas das vezes chegava em casa bêbado, gastava todo o seu dinheiro em cassinos, bebidas e prostitutas. Jay tinha um enorme medo de Troy, por ele ser um homem completamente machista, ignorante e violento. Por muitas noites, Jay acordou no meio da madrugada para impedir que o maldito homem bêbado agredisse Louis, mas foi em uma noite especifica que tudo mudou, Johannah presenciou a cena mais triste e dolorosa da vida dela, e foi naquela noite escura e fria que ela colocou um ponto final daquele sofrimento.

Tudo poderia estar melhor agora, mas Louis nunca esqueceu.

Ao entrar no ensino médio, Louis se permaneceu calado, com uma cara de "poucos amigos", mas ninguém poderia julga-lo, ele já tinha passado por tanta coisa e estava apenas cansado daquela vida imbecil e medíocre. Louis não se misturava com as pessoas do seu colégio, ele achava todos ali arrogantes e prepotentes, ele olhava diariamente as pessoas ali, analisando-as, uma por uma. Louis não queria se misturar com pessoas que tentavam diariamente provar que eram melhores que as outras, porque no fim Louis sabia que todos ali não passavam de mentes pequenas e alienadas, vazias por dentro.

Porém as coisas só pioraram, o pequeno Lou odiava ter que fazer educação física, odiava ver os garotos fazendo brincadeiras com o seu corpo, o menor se recusava a por o uniforme de educação física, e para pagar as aulas não frequentadas, o menor aderiu o cargo e ajudante do time da escola. Era pra ser algo gratificante para uns, mas Louis resumia em apenas cinco palavras: suor, fedor, roupa suja, gritaria e piadinhas machistas. As vezes Louis ficava com nojo só de ouvir coisas como: "As mulheres só servem para satisfazer os homens", e foi por este motivo que Louis criou o seu blog em anonimato no qual o nome era:

Machistas, Homofóbicos, e Imbecis Não Passarão

Em menos de dois anos de blog, Louis — mesmo que em anonimato —, já era conhecido e bem falado em todas as redes sociais, com seus posts polêmicos e com seu ponto de vista esplêndido, Louis foi carinhosamente batizado de Mr. Wolf. Mas isto infelizmente não livrou o garoto de sua depressão profunda.

Depois de alguns meses sofrendo um bullying constante, Louis simplesmente parou de se preocupar com aquilo, ele apenas ignorava as bolinhas de papéis e os apelidos idiotas como "viadinho" ou "esquisito". E então, quando o menor já tinha desistido de tudo, sua mãe lhe propôs a melhor oferta de sua vida: ajudar ela em seu trabalho na faculdade. O garoto topou de primeira, achando que seria apenas mais uma ajuda que ele oferecia a sua mãe, mas ele estava completamente errado. Harry Styles havia aparecido em sua frente pela primeira vez, na primeira vez que Louis tinha ido ajudar sua mãe no trabalho, e foi a partir daquele momento que as coisas começaram a ficar cada vez mais estranhas.

Louis não se preocupava mais com o bullying, ele estava ocupado demais fazendo coisas mais úteis como atualizar seu blog e praticar o que ele fazia de melhor: desenhar. O garoto sempre teve uma feição por desenhos, e isto resultou em vários espalhados por seu quarto com o rosto de Harry. Mas não era apenas aquilo, Louis adorava desenhar lugares e animais, ele sempre se sentava em lugares calmos para analisar o local e desenhar sobre o que via, pois no conceito de Louis os desenhos significavam mais que simples rabiscos. Era a arte explicita mostrada em simples gestos.

Depois de várias bolinhas de papéis, apelidos e lágrimas, Louis percebeu que as melhores coisas só aconteciam de madrugada, mas foi em mais uma madrugada aleatória que o garoto se deixou levar por seus sentimentos e pensamentos. Pesquisando por sites aleatórios, o garoto entrou em um blog totalmente novo para ele, onde as pessoas contavam seus piores e mais bobos segredos, mas não era apenas aquilo. Rolando mais para baixo, Louis se deparou com uma breve pergunta que o deixou intrigado.

"Qual o seu propósito na terra?"

Louis se deixou levar e começou a ler comentários de pessoas que já tinham uma resposta em mente, mas o que lhe chocou mesmo foi o que ele viu a seguir. O garoto nunca pensou que fosse ler algo como aquilo.

"Todas essas pessoas que responderam, felizmente cumpriram o seu propósito e deixaram este lugar nojento. Suicídio é sim uma solução."

Naquela noite Louis ficou chocado com o que leu e fechou o seu notebook rapidamente. Porém, quando apagou seu abajur e colocou a cabeça no travesseiro, a pergunta rondou sua cabeça: "Qual o seu propósito na terra?". O garoto pensou bem e achou a resposta. Louis tinha apenas dois sonhos na vida: voar e conseguir um beijo de Harry Styles. E foi naquele momento que Louis cometeu um dos seus piores erros, ele simplesmente aceitou o seu propósito, em uma tentativa de cumpri-los e se livrar desta vida de uma vez por todas.

Alguns meses depois, Louis conseguiu voar de avião.

(...)

― Filho? ― a doce voz de Johannah ecoou pelo corredor do segundo andar da casa, a bela mulher bateu três vezes na porta de seu filho, e em seguida abriu a mesma. ― Daisy foi dormir na casa de uma amiga e Lottie está vendo televisão. Você vem hoje para a faculdade comigo?

O pequeno Louis saiu do banheiro que tinha no seu quarto com um sorrisinho lindo estampado em seu rosto, Louis usava um simples sweater rosa, uma calça um tanto colada que estava deixando o menor desconfortável e seu velho par de all star. Jay se aproximou do garoto e tirou a franja dos olhos do mesmo, a jogando para de trás da orelha. O menor sem pensar duas vezes apenas concordou com a cabeça freneticamente, ansioso para ver o garoto cacheado de olhos verdes.

― Sim, mamãe. ― Louis correu até seu simples guarda-roupa e tirou de lá seu velho casaco verde, que ele comprou recentemente ao notar que era da mesma tonalidade da cor dos olhos de um lindo cacheado. ― Sinto que temos muito trabalho a fazer lá, e eu me recuso a deixar você fazer aquele trabalho todo sozinho.

Jay deixou um belo sorriso escapar de seus lábios, ela tinha tanto orgulho de seu filho e da bela criação que ele teve. Mas ela também sabia que tinha algo a mais que aquilo, afinal seu pressentimento apitava forte e as mães sempre tinham um poder demoníaco de acertar tudo.

― Eu te vejo lá em baixo então. Não demore. ― a linda mulher de cabelos castanhos se aproximou mais uma vez do filho, depositando um beijinho em sua cabeça e logo em seguida caminhou até a porta do quarto, saindo e deixando o filho sozinho novamente.

Louis se olhou no espelho pela última vez, odiando o que estava vendo, o garoto de franja não gostava nada do que via. Por mais que sua mãe insistisse em dizer todas as mil e uma qualidade de Louis, ele ainda se recusava a entender e aceitar aquilo. Mesmo não acreditando, Louis era dono de uma beleza tão rara quanta a de Harry, ele era dono de um belo par de olhos azuis cristalinos, dono de um corpo extremamente belo, com coxas fartas e lisas, um peitoral livre de pelos, uma bunda durinha e redonda e, sem nenhum sinal de barba, o que era um tanto peculiar para garotos de sua idade. Porém, o que mais se destacava era o seu coração, que de fato era a coisa mais linda e valiosa que Louis tinha. E por mais que Louis não gostasse nada do seu corpo, ele não teria coragem de mudar nada nele, pois de acordo com seu ponto de vista, a beleza externa não era beleza, era apenas um padrão nojento que a sociedade implantava nas pessoas. Louis precisava aprender a se amar mais. Toda vez o garoto se olhava no espelho e se achava gordo, tentava se lembrar das suas próprias palavras.

"Não existe corpo perfeito, por isto não tente alcançar um, apenas se ame mais!"

― Eu sou perfeito do jeito que eu sou, e que se exploda quem achar ao contrário.

Aquelas foram as últimas palavras de Louis antes de deixar seu quarto. Ele estava decidido a tentar se amar mais, porém ele não sabia se iria conseguir. Louis ouvia todo santo dia que o amor era algo que vinha do coração, mas no seu caso era diferente, já que Louis tinha certeza que a merda do seu coração só servia para bombear sangue para seu corpo. O garoto jogou seus cabelos para o lado e puxou as mangas de seu casaco, sem se preocupar com nada. Sim, Louis praticava a automutilação, porém o garoto não fazia isto em seus braços, pois eram lugares óbvios e fácies de serem encontrados. Cortes apenas em suas costas e coxas, lugares onde ninguém olhasse, para que no fim não seja taxado de "apenas mais um querendo chamar atenção".

(...)

Harry Styles.

Um belo nome para um belo rapaz, mas infelizmente todos ali tinham uma visão errada sobre o verdadeiro ser de Harry. Cada um daqueles que se diziam ser amigos de Harry e juravam que conheciam cada parte do garoto estavam completamente enganados. O cacheado era bem mais do que ele mostrava ser, era algo a mais do que um garoto mimado, ou pelo menos ele acreditava que era. Sim, talvez Harry fosse feliz, tinha uma ótima família, nunca precisou se preocupar com dinheiro, era tudo sempre calmo e monótono na vida do garoto. Mas... Isso era ser feliz? Tudo bem que na vida do garoto não havia grandes emoções, nem paixões, nada que fosse muito relevante, mas ainda sim ele tinha dinheiro e isto era ser feliz, certo? Errado!

Harry se lembrava bem do dia que percebeu que os anos estavam simplesmente passando, um após outro, tendo seus dias contados para que ele chegasse ao fim, era inverno e ele se encontrava mais uma vez exatamente no mesmo lugar em que ele estava agora. Deitado na arquibancada do campo de futebol, observando a coloração do céu, sentindo o vento bater contra sua face e com um cigarro entre seus lábios vermelhos. Foi naquele dia que Harry decidiu ser como todos os outros garotos mimados da faculdade, o dia em que ele se tornou o Harry dos dias atuais: mimado, metido, esnobe e... Ah, existem muitos outros adjetivos ruins para descrever o garoto que estava deitado ali esperando o sinal bater para que ele pudesse assistir mais uma de suas aulas.

No dia em que Harry decidiu ir atrás da emoção que o mesmo queria em sua vida, o cacheado enterrou o verdadeiro Harry e apenas torceu e esperou desesperadamente para que alguém ainda pudesse ver o seu verdadeiro "eu" através de seus olhos, a sua essência, uma pequenina chama que brilhava no fundo de seus orbes verdes. Em toda sua busca por emoções e sentimentos, talvez ele tenha conseguido algo, ou seria aquilo apenas falsos sentimentos? Ele já não sabia. Apenas queria mais e mais, aquele sexo descontrolado, as drogas, as loucuras com os amigos, tudo o que o mundo tinha a lhe oferecer e, embora ainda se sentisse incompleto, conseguia facilmente esquecer de tudo aquilo com uma boa quantidade de drogas e com o tão sagrado sexo.

As drogas o deixavam feliz e descontraído, o sexo o deixava relaxado e fazia com que o garoto de olhos verdes se sentisse completo por, pelo menos, alguns míseros segundos. Toda vez que ele ingeria alguma substância ilícita ou entrava em um quarto com alguém para atos puramente sexuais, o verdadeiro Harry gritava dentro de sua mente, fazendo ecos e lhe perturbando, o fazendo uma única pergunta: "Quem é você?". E o garoto nunca tinha uma resposta definitiva. Era apenas um cara qualquer, perdido em meio a diversas versões dele mesmo, em busca de alguma emoção, algum sentimento, em busca de alguém.

Harry então suspirou baixinho e apagou seu cigarro, levantando e observando o céu por uma última vez antes de andar até a saída do campo de futebol e assumir o papel de um bom estudante de psicologia, o que era meio hipócrita, pois ele nem sequer conseguia se entender. Mas ainda sim o curso tinha grande importância para ele. Toda vez que Harry colocava os pés dentro da sala de aula, trazia um pouco do velho Harry para fora de sua prisão mental, o fazendo se esforçar para ser bom o suficiente para ele mesmo e para o mundo lá fora.

Bem pertinho dali estava Louis, que minutos antes estava com sua mãe arrumando algumas guias e conferindo mais uma vez a ficha de Harry para se certificar que o garoto tinha boas notas. Louis foi se aproximando aos poucos, escondido, e se permitiu fazer mais um desenho de Harry para guardar com ele, o menor achava aquilo uma pura obra de arte, Harry Styles deitado observando as estrelas.

O menor terminou rapidamente seu desenho, guardando em seu bolso o seu bloco de notas. Porém Louis ainda não estava satisfeito, ele queria uma foto nova de Harry, para que ele pudesse editar mais tarde e jogar em seu Tumblr privado. Mas infelizmente a sorte não estava ao lado de Louis. O garoto cacheado se levantou bem na hora que Louis iria tirar a foto e para piorar mais ainda a situação, o flash estava ligado.

Droga! Droga! Droga ao quadrado! ― pensou Louis.

O garoto rapidamente correu ao ver que Harry notou a presença do mesmo ali. Harry não pensou duas vezes em correr atrás do ser misterioso, afinal estavam tirando fotos suas e ele por bom senso iria tirar satisfação de uma forma educada.

― Ei! Espere aí! Eu não sou bom com essa coisa de correr. ― a voz grossa de Styles pôde ser ouvida por Louis, mas o menor não parou de correr.

Mas a sorte ainda estava contra Louis. Os cortes mais recentes do garoto, que estavam localizados em suas coxas, começaram a arder de uma tal forma que fizeram o pequeno garoto da franja gemer de dor. Em uma tentativa de se livrar, Louis apenas entrou na grade biblioteca da faculdade, se trancando ali. O menor correu e se enfiou entre duas prateleiras que estavam desarrumadas naquele local, pela primeira vez em dois anos, Louis torcia para que Harry não falasse com ele.

Harry viu de longe o garoto entrar na biblioteca e então correu até a mesma, tentando entrar no local, a porta estava fechada por dentro, uma tentativa falha de impedir a passagem do cacheado. Porém Louis não tinha pensado em uma coisa: Harry tinha o cartão do estudante que lhe dava acesso a todos os locais daquele lugar. Bastava apenas Harry pressionar o seu cartão e a porta se abriria, como num passe de mágica. E assim, Harry fez. Entrando rapidamente dentro do local.

― Você está aí? ― gritou o cacheado, numa esperança falha de ter uma resposta. ― Eu só quero conversar com você, não precisa ter medo.

O pequeno Lou se encolheu e abraçou suas pernas, sentindo seus cortes recentes arderem, ele precisava urgentemente sair daquele local. Louis tinha medo do que Harry poderia fazer, afinal o garoto se sentia uma "criança" perto do maior. Na mente de Louis, o cacheado apenas lhe daria uma bronca por ele estar tirando fotos escondido. Ele precisava sair dali. E foi então que Louis viu uma oportunidade, Harry já estava do outro lado da biblioteca, a porta estava aberta e isto daria uma ótima fuga. O menor se levantou rapidamente e correu o mais rápido que pôde, conseguindo se livrar daquela situação. Mas infelizmente a sorte ainda não estava ao seu lado e Louis nem sentiu quando seu bloco de notas caiu do bolso do seu casaco.

Harry já cansado de procurar pela biblioteca inteira, acabou desistindo. O cacheado andou até a saída, parando no meio do caminho ao se deparar com um pequeno bloco de notas, em seu ponto de vista, a pessoa provavelmente havia deixado cair. Ele não iria abrir o bloco de notas, por mais que sua curiosidade fosse grande, Harry iria apenas guardar a sua única pista sobre a tal pessoa misteriosa. O cacheado deixou um lindo sorriso surgir em seus lábios, revelando suas lindas e profundas covinhas e saiu da grande biblioteca, seguindo para sua sala.

Eu ouço eles chamando por você.

(...)

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