Winter Hill, e outras coisas..

Da manuzitaya

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Bom dia, ou boa tarde, ou boa noite, depende da hora em que você esteja lendo isso. Aliás, primeiramente, que... Altro

Capítulo 1 - Winter is coming
Capítulo 3 - Fique longe das facas
Capítulo 4 - Jeff
Capítulo 5 - Porque papel ganha da pedra??
Capítulo 6 - Use a calculadora
Capítulo 7 - Aquele gostoso do Ryan Gosling
Capítulo 8 - Meu nome é Carlos
Capítulo 9 - Dissimulada
Capítulo 10 - E aí big boy
Capítulo 11 - Pegar ou largar
Capítulo 12 - O que tá acontecendo?
Capítulo 13 - Open Bar tem que aproveitar
Capítulo 14 - Praça Saint Luiz, Cambridge, Massachusetts
Capítulo 15 - Bar do Pike
Capítulo 16 - Windriel
Capítulo 17 - Aidrieo
Capítulo 18 - Me Namora
Capítulo 19 - Miojo e Nescau
Capítulo 20 - Ala o trouxa
Capítulo 21 - Voltamos a estaca zero
Capítulo 22 - Brasil sil sil
Capítulo 23 - Tá um rapaizão.
Capítulo 24 - Cuidado com o assédio
Capítulo 25 - Vendedorzinho de gibi.
Capítulo 26 - Obsessão
Capítulo 27 - Fui descoberto
Capítulo 28 - Nerds
Capítulo 29 - Você... É você.
Capítulo 30 - A Casa Stark se orgulha de você
Capítulo 31 - Climão
Capítulo 32 - Boa noite mero mortal
Capítulo 33 - Que droga
Capítulo 34 - Okay, Cinderela
Capítulo 35 - Boa noite olhos azuis
Capítulo 36 - Patéticos
Capítulo 37 - Ah pronto
Capítulo 38 - Rinite
Capítulo 39 - Indiretas
Capítulo 40 - Você supera
Capítulo 41 - We Are The Champions
Capítulo 42 - Pôr do sol
Capítulo 43 - Conchinha
Capítulo 44 - Rei da sensatez
Capítulo 45 - Você é o Winter?
Capítulo 46 - Fofoca
Capítulo 47 - Café com leite
Capítulo 48 - O que você tem em mente?
Capítulo 49 - Bom dia
Capítulo 50 - Um novo Winter?

Capítulo 2 - Sabe o desespero?

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Da manuzitaya

- Então, depois de tanto tempo, afinal, como é o nome da garota de Harvard? - Questionou Adriel.

- Emmeline Rivera Timpson.

- Nome bonito - Constatou Adriel - E de gente rica.

- Ela estuda em Harvard né, ou ela é rica, ou é a pessoa que vai descobrir a cura do câncer.

- Não entendi.

- Oh lerdo, ou ela é rica pra conseguir pagar a universidade, ou ela é muito inteligente, pra ter conseguido uma bolsa lá.

- Ata - Ele disse - E aí, vai entregar pra ela amanhã, né?

- Não - Entreguei a carteira pra ele rapidamente - Você entrega.

- Eu não, ela é sua garota - Ele me entregou de volta.

- Eu não sei como vou chegar, falar com ela.

- Talvez, "oi, ontem você deixou isso aqui cair, vi, e guardei, para te devolver", não sei, mas me parece viável.

- Mas eu vou travar na hora.

- Ah meu Deus Winter, não vai.

- Vou.

- Cara, ela é uma garota normal, caga e mija que nem todo mundo.

- Para, eu não imagino ela fazendo essas coisas.

- Mas ela faz meu caro, ela faz - Ele deu duas batidinhas nas minhas costas, como quem diz "complicado parceiro, mas estou contigo".

- Enfim, eu não vou entregar.

- Cara, é a sua primeira chance em dois anos, não desperdiça. Olha, se você não for, amanhã eu vou até a Emmeline e falar que tu quer uma chance faz dois anos, que é obcecado por ela, e que sonha toda semana com vocês dando um selinho, não é zoeira, vou mesmo.

- Você não faria isso.

- Nunca fale "você não faria isso", para um brasileiro, é uma das leis da vida.

- Tá, tá, eu vou.

- Isso moleque, é o meu garoto, vai entregar a bolsa dela, e falar com a mesma por 15 segundos, isso que é coragem.

- Vai pra merda Eldinho.

- Já tô do seu lado bebê - Ele retrucou.

- Te odeio.

- Também te amo lindo.

Horas depois...

- Hello boys - Becky chegou no quiosque.

- Oi - Eu e Adriel respondemos.

- Tão afim de um filme no final de semana, lá em casa?

- Pode ser - Eldinho deu de ombros.

- Por mim tá okay, tenho nada pra fazer mesmo - Disse.

- Beleza, na sexta a gente escolhe o filme.

- De boa - Eldinho assentiu.

Uma hora depois..

Eu, Becky e Eldinho seguimos conversando por um tempo, porém, há uns dez minutos Becky foi para casa, restando como no início, eu e Eldinho.

- Cara, já é dez e meia, hora da sua terapia - Eldinho disse, depois de olhar a hora em seu relógio.

- Ah, é, valeu - Disse, me levantando e rapidamente dando uma olhada em um espelho que tem por lá, checando se está tudo okay - Já sabe né - Olhei para Eldinho.

- Eu sei Winter, fazemos isso a mais de um ano, eu fecho a banca às onze, compro o almoço, e fico esperando você chegar às onze e quarenta.

- Ótimo, tô indo, tchau - Saí da parte de dentro do quiosque, em seguida passando de frente a ele, cujo Eldinho me mandava beijos e fazia uma coração com as mãos, apenas revirei os olhos e segui caminho.

Desde a morte de meu pai - há três anos - faço terapia com uma psicóloga chamada Charlotte Dillenburg. Na verdade nem queria isso, porém na época, em virtude da recente perca de meu pai, e minha mãe nunca ter ligado muito para mim - devido a isso, tive que ir morar com minha tia por um tempo, e quando fiquei um pouco mais velho, comecei a dividir uma pequena casa com Eldinho, coisa que segue até hoje - a prefeitura da cidade propôs uma ajuda psicológica, e aí entra a Sra. Dillenburg. Mesmo que eu já tenha superado tudo isso, ainda faço terapia, porquê realmente acho bom, todo mundo deveria ter uma terapeuta. 

10 minutos depois..

- Olá Sra. Dillenburg - Disse, ao ela abrir a porta.

- Olá Winter - Charlotte respondeu sorridente, abrindo espaço para eu passar - Como está se sentindo hoje?

- Estou bem - Respondi, me jogando no sofá - Descobri o nome da menina de Harvard.

- Mesmo? Você falou com ela, então? Que bom Winter, depois de tanto tempo.

- Desculpa te decepcionar, mas não foi isso que aconteceu.. Aconteceu que a bolsinha dela caiu, eu peguei, e lá tinha sua identidade além de outras coisas, aliás ela se chama Emmeline.

- Bonito nome.. E você vai devolver para Emmeline amanhã?

- Eu pedi para Adriel devolver, mas ele não vai - Bufei.

- Winter, você fala dessa garota a mais de ano, essa foi a maior chance que você já teve de falar com ela, faça isso - Ela aconselhou.

- Charlotte, você mais que ninguém sabe do meu poder de fazer besteira.

- Winter, não se pode ter esse medo em tudo o que vai fazer na vida, ás vezes precisamos arriscar, mesmo que nesse caso arriscar seja devolver a uma garota sua bolsa - Ela retrucou, em tom sarcástico.

- Você e Adriel adoram me fazer de idiota.

- Bom, estamos falando alguma mentira?

Isso mesmo Winter, agora só fica calado.

- Não, mas vocês sabem como é a minha situação, sou tímido, nervoso, ansioso, e principalmente inseguro, isso se torna mais alarmante se estivermos falando de garotas, e não sei se existe uma palavra tão grave para se estivermos falando da Emmeline.

- Será que hoje a noite você vai conseguir dormir? Sinceramente, acredito que não.

- Também acho que não - Concordei.

- Não sei se irá ajudar muito, mas toma um suquinho de maracujá quando for dormir, e outro copo quando acordar.

- Okay, vou fazer isso.

No outro dia..

Sabe quando você tem algo muito importante para fazer no dia, e acorda todo assustado achando que perdeu o horário, mas na verdade ainda é cerca de cinco da manhã?

Então, isso aconteceu hoje.

Abri os olhos rapidamente, como se algo dentro de mim tivesse sido subitamente ligado.

Peguei meu celular que estava debaixo do travesseiro ligando a tela, com o objetivo de ver a hora.

Eram 5:45 da manhã, tenho que estar na banca somente 8:00.

Olhei para o lado, Adriel dormia todo arreganhado, de barriga para baixo e boca aberta.

Amostra grátis da visão do inferno.

Fechei os olhos, tentando voltar a dormir, mas não conseguia.

Eram um milhão de pensamentos.

E simplesmente porque ia falar com ela.

Vocês podem pensar que é algo idiota, que eu sou estúpido e etc..

Mas sempre fui assim;

Intenso.

- Adriel - O chamei, nenhuma resposta - Adriel, acorda aí - Joguei um travesseiro nele - Adrieeel.

- Que foi? Que é? Já tá na hora? - Ele perguntou balbuciando, e ainda de olhos fechados.

- Não, são 5:45 da manhã.

- E porque merda você tá me acordando 5:45 da manhã? - Tive uma certa dificuldade para entender o que ele tava falando.

- Conversa comigo por favor.

- Ah vai catar coquinho - Ele disse, logo se virando de costas para mim.

Na verdade nunca entendi essa expressão, Adriel me disse que era brasileira, mas nem ele me mesmo soube me explicar.

Duas horas depois..

- Okay, não fica nervoso - Disse Adriel, assim que terminamos de abrir a banca.

- Vou tentar, espero que o suco de maracujá ajude em alguma coisa.

- Cara, tô te falando, você vai tirar isso de letra, confia em mim.

- Aham, caso você ver que estou tendo um ataque, por favor peça uma ambulância - Isso realmente pode acontecer.

Adriel e eu continuamos a conversar, quando Rick chegou com uma caixa.

- Os gibis novos desse mês - Ele colocou a caixa encima do balcão.

- Okay, o Mike me repassou que era pra te dar 250 dólares - Rick é com quem compramos os gibis para vender, e Mike é o dono da banca onde eu e Adriel trabalhamos.

- Correto, 250 dólares - Rick assentiu.

Tirei o dinheiro do caixa, logo o repassando.

- Certo garotos, até o próximo mês, tenham um bom trabalho - Disse Rick guardando o dinheiro em seu bolso, em seguida se virando e indo embora.

- Vamos ver as belezinhas que ele trouxe desa vez - Adriel ama gibis.

Acho que ele fica excitado todo mês quando ver Rick chegando com a caixa de hqs novas.

- Esse cheiro de papel novo - Ele tirou uma hq, em seguida cheirando a mesma - Meu Deus como eu amo.

- Okay então - Desviei meu olhar para a rua, avistando Emmeline, o que fez meu coracão subitamente bater como um louco.

- Adriel - Dei várias batidas em seu braço - Ela tá passando, a Emmeline, Adriel, ela tá passando, o que eu faço, o que eu faço??

Ele pegou sua bolsinha que estava em algum lugar da banca e me entregou.

- Vai lá, e devolve pra ela - Ele respondeu muito óbvio.

- Não, não, não, vai você - Coloquei a bolsa dela em suas mãos.

- Winter eu já tô por aqui com essas frescuras - Adriel parecia estar realmente impaciente - OH MENINA, EMMELINE! 

O QUE ELE TÁ FAZENDO???????

- Cala a boca Adriel por favor, por favor - Sabe o desespero? Nesse momento sou feito de 100% de desespero.

Emmeline virou seu rosto em nossa direção, com um olhar do tipo, "é comigo?"

- ISSO MULHER É CONTIGO MESMO, MEU AMIGO WINTER QUE FALAR COM VOCÊ, VAI LÁ WINTER - Não, não, não, não, não, eu não acredito que ele fez isso.

- Eu não vou pra canto nenhum, você vai, e pronto, vou só ficar aqui sentado, chorando, e lembrando de como você estragou tudo - Falei para ele, enquanto Emmeline permanecia estática, sem entender muito o que está acontecendo. 

- Caralho vai logo, a cada segundo que você tá aqui falando merda, ela tá achando você mais estranho.

Respirei fundo, peguei a bolsa da mão de Adriel.

- Okay, eu vou - Disse, cheio de convicção e coragem.

- Isso garoto, vai lá, encha o papai de orgulho - Adriel deu uma piscada, em seguida dando duas batidinhas em minhas costas.

Acabei soltando um riso, mas claro, ainda estava puto com Adriel.

Saí do quiosque, indo em direção a Emmeline.

Não acredito que estou narrando isso.

"Indo em direção a Emmeline".

Realmente a vida pode ser surpreendente.

Mas enfim.

Fui todo o caminho de cabeça baixa, olhando para o chão.

Quanto mais tempo eu fizer contato visual com ela, mais chances tem de dar merda.

Quando estava próximos o bastante para escutarmos um ao outro, ela abriu a boca para falar. E nesse pequeno segundo eu só pensava, "Meu Deus, eu vou ouvir a voz dela, será que é parecida com a dos meus sonhos?".

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Desculpem erros*

Olá amoraaas!

Mai um capítulo pra vocês!

Se estiverem gostando, votem, comentem, indiquem, todo o apoio é importante, principalmente nesse começo.

Beijos na alma :3

Att: Clara.

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