love is a rebellious bird ➤ p...

By louchopsuey

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AU em que os meninos ainda fazem música. Louis é o concertino da Orquestra Sinfônica de Londres, Harry é o no... More

Chapter I
Chapter II
Chapter III
Chapter IV
Chapter V
Chapter VI
Chapter VII
Chapter VIII
Chapter IX
Chapter XI
Chapter XII
Chapter XIII
Chapter XIV
Chapter XV
Chapter XVI
Chapter XVII
Chapter XVIII
Chapter XIX
Chapter XX
Chapter XXI
Epilogue
EXTRA
nova fic - vou deletar isso aqui

Chapter X

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By louchopsuey

aqui estaaa. gente, esse capitulo virou um monstro!! eu espero que vocês gostem pois ele é bem intenso hehe.
no final, harry toca uma peça em seu violoncelo, pra quem quiser ouvir eu deixei o link do vídeo ali 👆🏻

eu não queria pedir isso mas quem puder divulgar para os amiguinhos essa fic, eu agradeço. *youtuber's voice: e não esqueça de deixar seu like e comentário. tchauuu*

🌷

*

Louis caminhou para a St. Luke's sozinho, o mais rápido que pode. Ele evitou toda a congratulatória habitual, contornando todos os músicos e membros da audiência que estavam andando pelo Barbican Hall, tomando tempo para conversar um pouco antes de irem para a festa.

Louis imediatamente colocou Trovão nos bastidores de armazenamento seguro para os instrumentos da locação e em seguida pegou seu casaco, saindo por uma das portas menos frequentadas antes que alguém pudesse o atrasar.

Havia algo sobre voz de Harry Styles, o quão forte estava quando ele sussurrou no ouvido de Louis, que fez Louis se sentir inquieto e transtornado. Mais do que o normal, para uma agitação pós-concerto, e ele precisava sair do edifício e ficar longe das pessoas. Precisava do ar fresco da noite e ficar sozinho com seus pensamentos.

Ele só vai ser chato com você sobre o ritmo, Louis assegurou-se, suas mãos no fundo do bolso de seu sobretudo, cachecol marrom enrolado firmemente em volta de seu pescoço enquanto andava em direção à igreja em distância. "Essa é minha orquestra." Ele imitou Harry em seu pensamento, ignorando as pontadas de culpa inquietante que haviam tomado lugar em seu estômago. Sim, bem, eu só fiz para "sua" orquestra um favor, então acalme-se.

Louis já sabia que as pessoas falariam sobre Don Juan pelo resto da temporada. Harry tinha estado certo sobre a alma; Louis poderia admitir isso, mas era Louis quem estava certo sobre o ritmo. Sobretudo certo, de qualquer jeito.

"Ele provavelmente irá dizer que é o princípio da questão," Louis previu, irritado enquanto ele desviou Whitecross e entrou na Old, entrando através do portão de ferro forjado que levava ao cemitério de St. Luke's.

Por que ele estava se preocupando tanto com isso, de qualquer forma? Ele só queria acabar com isso, de verdade, para que ele pudesse relaxar. Porque Louis não conseguia relaxar agora. Não quando ele continuava vendo a escuridão na expressão de Harry enquanto ele pegara a mão de Louis. Continuava sentindo a pressão dos botões do paletó de Harry contra seu antebraço uma vez que Harry se inclinou para sussurrar, o toque fantasma dos lábios de Harry em sua orelha. Harry cheirava como suor caro, e Louis certamente não queria ficar pensando nisso, também; não sabia por que sua mente ficava circulando de volta nisso enquanto ele entrava na igreja.

Você sabe o por quê.

Louis se sentiu estúpido, de repente, quando se deparou que estava parado na St. Luke's sozinho. Exposto e um pouco envergonhado. Ele deve ter caminhado mais rápido do que ele tinha imaginado, por ser a primeira pessoa aqui. Até a entrada estava praticamente deserta; a garota que cuida dos casacos ainda estava se instalando em seu posto.

Bom. Louis se esgueirou até ela, suspirando e pensando em como Harry provavelmente seria preso por muitas pessoas querendo parabeniza-lo por um excelente show. Poderia ser meia hora até que o condutor chegasse. Maravilha. Agora você estará esperando fora do escritório dele como um bom garotinho. Um bom garotinho que faz exatamente o que é pedido.

Ele estendeu para garota dos casacos seu sobretudo e o paletó de seu smoking, não querendo parecer constrangido. Ele parecia aprazível em seu colete; Niall sempre lhe dizia. (E ele sabia por si só também. Não é como se ele não conseguisse ver o espelho.)

Mas você está mais para um garotinho mau, não é? uma voz mal sibilou em sua mente enquanto ele pegava seu ticket da garota. Ele corou um brilhante carmesim em surpresa, só por ter tido pensado, e não foi capaz de parar de seguir através da conclusão lógica. Um garotinho mau que está esperando ser punido.

Louis puxou sua gola onde estava apertada em seu pescoço; tudo ainda parecia estar muito limitado. Porra. De onde isso estava vindo? Como sua vida chegou à isso? Como Harry Styles estava o irritando assim; Harry Styles, de todas as pessoas? Louis só precisava transar. Só isso, ele relembrou a si mesmo. Ele precisava transar e precisava de uma bebida.

Provavelmente o álcool eram mais viável dos dois nesse momento.

Ele sabia que Harry havia dito para ele ir diretamente para seu escritório, mas aquilo pareceu desnecessário no momento. Particularmente, Louis não sentiu em seguir ao pé da letra as instruções de Harry, de qualquer jeito, então ele entrou no Jerwood Hall e até o bar. Havia duas crianças nos seus vinte anos atrás, rindo juntos e terminado o preparo da bandeja de frutas enquanto esperavam pelo primeiro cliente da noite.

"Macallan 12, por favor," Louis disse, tamborilando os dedos em sua perna. "Puro."

Ele estava levantando o copo lentamente até seus lábios, se preparando para o agradável gosto amargo de carvalho do álcool, quando se assustou com o firme toque de uma mão em seus quadril.

"Achei que estivesse sido claro antes, mas acho que não." O tom de Harry era sério e cortado, sua voz profunda como sempre. Ele estava tão tormentoso quanto no final do show, um esguio todo preto, ainda em seu smoking.

Antes que Louis soubesse o que estava acontecendo, Harry tirou o uísque da mão dele e colocou de volta no bar. Ele não tirou sua mão do quadril de Louis enquanto ele o conduzia em direção à porta traseira do hall, a que levava para o pequeno lobby dentro do escritório de Harry.

"Hey," Louis disse, sua voz estridente. Ele sentiu-se irritado por ser carregado tão abruptamente, sendo tão facilmente encurralado. "Eu ia beber isso!"

"Oh, por favor, Louis, terá bebida durante toda a noite," Harry falou enquanto guiava Louis através da porta, sua mão grande e quente deslocando até a parte inferior das costas de Louis. "Nós precisamos conversar."

Era um open bar e Louis sabia que ele teria mais que uma grande oportunidade para beber mais tarde se quisesse, mas ele queria ser difícil de qualquer forma. Essa versão estranhamente comandante de Harry fez com que Louis se sentisse fora de seu alcance e incerto, o enchendo de uma irresistível necessidade de recuar. Ele sabia que estava começando a parecer um pouco como uma criança petulante, mas ele se sentiu impotente para parar.

"Eu sou perfeitamente capaz de falar com você em seu escritório com uma bebida na mão, Styles," ele apontou, parando no meio do lobby e cruzando os braços sobre seu peito.

Harry olhou para ele, três passos à frente. Ele não ficou impressionado e não moveu nem uma polegada, revirando seus olhos. "Vamos lá, Tomlinson."

Louis bufou, mas obrigou.

"Sabe, eu não tenho certeza qual é seu problema, exatamente," Louis disse enquanto corria para alcançar. Ele voltou atrás de Harry enquanto ele colocava a chave na porta. Louis tinha planejado em manter um ar seco e calmo de diversão com o ridículo claro de Harry quando ele imaginou essa conversa em sua cabeça, mas ele podia dizer que já estava virando para uma histeria. "Você ouviu a reação!" ele continuou enquanto a fechadura foi aberta. "Eles amaram. Engoliram... você... Você praticamente me deve um obrigado!"

Harry parou na porta meio aberta, olhando para Louis por um momento, exalando pesadamente pelo nariz e mordendo o interior do lábio. Sua expressão era ilegível. Louis sentiu-se impaciente e irritado e ele ergueu suas sobrancelhas para mostrar isso, esperando que Harry pudesse realmente dizer algo, qualquer coisa.

A reação que ele conseguiu não foi o que ele esperava.

Porque Harry deu uma simples e frustrada sacudida de sua cabeça e então puxou Louis para seu escritório pelo pulso. Girando ele rapidamente, ele pressionou Louis por trás, usando seu corpo para prendê-lo firmemente contra a porta.

Louis quase sufocou com sua própria respiração, engasgando em surpresa quando chegou na garganta. Seu choque absoluto com o comportamento foi totalmente eclipsado pela onda aguda e elétrica de excitação que enviou até sua espinha. Louis ficou momentaneamente rígido com isso, suas costas arqueando ligeiramente enquanto um suspiro de ar finalmente saía de seus pulmões com os mais pequenos gemidos agonizantes.

Harry estava em todos os lugares, ao redor dele, tão de repente. Suas mãos grandes e fortes surgiram e cobriram as de Louis onde suas palmas descansavam na porta acima de sua cabeça. Louis podia sentir o poder do amplo peito de Harry onde alcançava seus ombros, e o calor do estômago de Harry em suas costas. Ele soltou outro barulho curto e dolorido quando ele percebeu que Harry estava quase duro contra ele, sua virilha com a bunda de Louis.

"Louis," Harry respirou em seu ouvido. Ele soava desesperado, uma pitada de rouquidão em sua voz e Louis absolutamente estremeceu por causa disso. Arrepios correram por suas costas; seus músculos tremiam. Ele não conseguiu parar o gemido quebrado que saiu dele.

"Eu não sei o que você pensou que estava tocando, essa noite," Harry prosseguiu com um grunhido baixo. Ele passou o nariz na nuca de Louis enquanto falava, e Louis fechou seus olhos firmemente contra o sentimento, as pequenas ondulações tortuosas de sensações que foi pulsando através de seu sistema nervoso. Ele não conseguia se lembrar de ter ficado duro tão rápido; era quase insultante. Ele estava sem ar, tonto, o coração martelando em seu peito. "Mas não pode acontecer novamente, você entendeu?"

Louis não conseguiu tentar entender. Ele estava atordoado, tão sobrecarregado. Ele só estava tentando concentrar em regular sua respiração. Harry continuou. "Eu não me importo com compromisso," ele disse, sua respiração quente movendo-se sobre a pele de Louis. "Eu não me importo em trabalhar juntos." Ele enfatizou esse ponto, tirando sua mão direita de onde descansava em cima na de Louis e deixando cair até a barriga de Louis, puxando o corpo dele ainda mais confortavelmente contra o seu. "Mas você deve lembrar que eu estou no comando."

Louis engoliu em seco e, de alguma forma, conseguiu um aceno de entendimento, lamentando suavemente quando Harry suspirou em resposta, seu queixo pousando no ombro de Louis. Eles ficaram juntos por um minuto, pressionados um contra o outro, respirando em uníssono. Dentro e fora, dentro e fora. Lento, tremido e profundo.

Apenas quando Louis pensou que ele poderia aproveitar o momento para recuperar um pouco de seu controle na realidade, ele sentiu o suave deslizamento dos lábios de pelúcia de Harry ao lado de seu pescoço, logo acima de seu colarinho, e tudo estava perdido novamente. O maxilar de Louis abriu-se para uma série de gemidos mal vocalizados enquanto Harry abocanhava a pele delicada, caminhando até o lugar extra-sensível atrás da orelha de Louis e fazendo-o se torcer de volta contra ele em semi-ecstasy.

"Louis. Jesus," Harry grunhiu. Sua voz soava tão quebrada e rouca quanto os nervos de Louis e ele sentiu o coração de Harry batendo contra suas costas, contrapondo o seu próprio. Ele doía por isso, tremendo sob Harry, desejando por ele. 

"Eu não posso continuar assim," Harry disse, atingido, como se fosse dado à ele uma solução e não soubesse o que fazer. "Eu– eu quero— eu não posso mais fazer isso." Ele pausou, enterrando seu nariz no cabelo de Louis e inalando profundamente antes de soltar uma única mordida de boca aberta no ombro de Louis através do tecido de seu colete, uma delicada pressão de dentes. "Oh Deus," Harry sussurrou em miséria quando ele levantou a cabeça. "Eu simplesmente não posso."

Louis sentiu-se estranhamente como se ele pudesse começar a rir e chorar da intensidade de seu desejo. Seu corpo estava em tormento, a combinação de hormônios e emoção dentro dele fazendo com que ele se sentisse quase doente de estômago com a necessidade. Ele sabia logo que ele nunca quis ser tão fodido, nem nunca antes em toda sua vida. Ele teria feito qualquer coisa, ele teria se espalhado na mesa de Harry e implorado por isso.

Mas então Harry se afastou dele, relutantemente inclinando-se sobre seus calcanhares. Seus dedos se fecharam nos lados dos braços de Louis e ele murmurou na orelha de dele novamente. "Nós precisamos voltar para lá e conversar com aquelas pessoas, Louis; nós temos que ir para a festa... Eles estão esperando por nós. É— isso não está acabado. Não está. Não pode estar. Espere por mim, depois. Espere por mim."

Louis deu outro aceno abreviado e, em seguida, Harry desapareceu, voltando para o corredor e deixando Louis para trás, de joelhos fracos e ofegante.

Louis olhou expressivamente para a porta por vários segundos e, então, trouxe suas mãos tremidas para cobrir seu resto, grunhindo nelas. Ele foi até a mesa e se jogou na cadeira de Harry, esperando para sua ereção aliviar um pouco antes de voltar para a festa.

"No que você está se metendo?" Ele perguntou em voz alta, miserável e excitado, seus batimentos cardíacos ainda erráticos.

Era inegável o quanto ele queria Harry Styles; ele não podia fingir mais, não depois disso. Era inegável e talvez incontrolável, também. Isso era o que mais assustava Louis.

Demorou outros sete minutos antes de se sentir recuperado o suficiente para ficar ao redor das pessoas. Louis estava tão atordoado pelo o que aconteceu. Ele se sentia ligado, mas torcido ao mesmo tempo. Diminuído, de certa forma. Era estranhamente semelhante a exaustão nervosa total do corpo que que vem depois de um choro prolongado. Louis estava corado, sua pele quente e úmida debaixo de suas roupas, sua cabeça doendo. Era como se Harry Styles tocasse nele e, em seguida, tirasse seu toque, deram a Louis um tipo de ressaca bizarra de desejo. Ele precisaria de cada um desses sete minutos para se recuperar.

Eles vão ver isso em mim? Eles vão lê-lo no meu rosto?

Uma nova onda de autoconsciência caiu sobe ele enquanto passava pela porta para o Jerwood Hall. Ele teve um breve momento de terror, parado na periferia da festa, assistindo os grupos de pessoas se divertindo, que ele não seria capaz de fazer isso. Que era simplesmente uma tarefa muito assustadora no estado em que estava. Mas no próximo segundo, Taggie Diversey estava pegando seu braço, balbuciando sobre como eles estavam procurando ele por todo o lugar e que show maravilho ele teve e que show maravilhoso todos tiveram e cadê sua bebida, Louis? E ele foi arrastado para a multidão, fugindo do pânico esquecido, substituído por uma taça de champanhe.

Harry não foi esquecido, no entanto. Harry, Louis não conseguiu escapar. Teria sido difícil não pensar nele de qualquer jeito; Louis conseguia admitir isso, mas tudo foi feito ainda mais difícil pelo fato que a performance de Don Juan foi o brinde da noite. Todos falaram, como Louis havia previsto. Em todos os lugares que ele passava, havia conversas animadas, pessoas sussurravam elogios reverentes, exaltando sobre ter testemunhado algo clássico. Toda vez que Louis conseguia perder Harry de vista na multidão, toda vez que ele conseguia empurrar o pensamento dele para fora de alcance em sua mente e realmente participar de uma conversar, alguém inevitavelmente lembraria de Don Juan. E então, tudo que Louis conseguia ver era Harry, tudo de novo; tudo o que ele sentia era o calor do corpo maravilhoso de Harry, sua boca perfeita na nuca de Louis, a mão no quadril dele. As memórias eram vivas e abrasadoras. Elas tiraram o ar de Louis.

Espere por mim.

Ele só teve que interagir diretamente com Harry uma vez, graças à Deus. Era o suficiente.

Grimshaw veio correndo até ele cerca de uma hora antes das coisas começarem a relaxar, um pinguim estranhamente alto em seu smoking como sempre, os cabelos caindo em seus olhos sempre que ele ficava um pouco bêbado.

"Tomlinson, pelo amor de Deus, por onde você esteve?" ele perguntou, agarrando o antebraço de Louis com a mão que não estava segurando a bebida. "Eu preciso de sua ajuda, venha rápido."

Ele levou Louis de volta parado grupo de pessoas que ele tinha entretido, Harry Styles entre eles.

"Eu tentei convencer o jovem Harold aqui que era melhor que o Mengelberg, Louis. Ele não está acreditando." Nick gesticulou para Harry, que estava no outro lado do círculo, parecendo elegante e calmo. "Diga para ele que era melhor, por favor."

Louis piscou para Nick, incapaz de olhar para Harry. Ele estava inexplicavelmente com medo de ver a indiferença nos olhos de Harry, que ele teria a confirmação de que Harry teria mudado de ideia.

Espere por mim.

"Mengelberg?"

"Sim! Mengelberg! Com o Concertbouw, 1938? Don Juan. Soa familiar?" Nick perguntou, as penas agitaram em leve indignação pela ignorância aparente de Louis. "Isso foi melhor! Mengelberg era um mestre das frases, mas o jeito que Harry escolheu manipular o ritmo... Foi ainda melhor. Ele não acredita em mim."

Louis olho para o chão em vez disso, corando furiosamente. Grimshaw continuou a falar, dirigindo seu discurso para Harry agora, desde que Louis acabou por não ajudar.

"A performance toda foi fantástica. Mas as mudanças no ritmo! Elas foram um gênio. Gênio! É só. Elas permitiram você sentir – realmente sentir – o tormento de Don Juan, sua luta interna. O empurrão e a atração disso!" Nick estava elogiando, gesticulando animadamente com suas mãos, mas Louis conseguia ver as outras pessoas no grupo assentindo em entusiasmo. "Homem vs. Si mesmo, Orquestra vs. Condutor. Os conflitos clássicos," Grimmy terminou, meio brincalhão e claramente satisfeito consigo.

"Sim, bem," Harry finalmente respondeu, voz sarcástica saindo de seu peito. "Louis merece tanto crédito por isso quanto eu mereço... se não mais."

A cabeça de Louis levantou para olhá-lo, seus coração martelando, o maxilar travado em indignação. Harry o encarou de volta, os olhos brilhando com uma diversão escura.

Cristo, Louis o queria.

"Você está certo, Harry," Amelia Fraiser-Lind disse com um sorriso tímido, virando-se para Louis. "Incrível performance essa noite. Muito bem, Concertino."

Quando Louis conseguir se desvincular dela, Harry tinha desaparecido. Louis ficou aliviado, feliz pela chance de respirar um pouco mais fácil novamente sem a presença de Harry.

Mas quando a noite se aproximou, ele começou a se sentir cada vez mais ansioso, imaginando onde Harry tinha ido. Ele não havia deixado apenas o círculo de conversa; ele pareceu ter deixado o Jerwood Hall também, talvez até a St. Luke's.

Louis não quis reconhecer o quão mal ele se sentir, aquela última possibilidade, então ele lentamente se convenceu a aceitar como fato. Dessa forma ele poderia começar o trabalho de aliviar o desapontamento esmagador e irritante que ele sentiria quando era inevitavelmente confirmado ser verdade, convencendo-se que ele não queria que Harry esperasse por ele, em primeiro lugar.

Você realmente não queria ir para casa com ele, ele disse a si mesmo enquanto enrolava no bar, uísque na mão, olhando para o número cada vez menor de pessoas no corredor. Só teria sido ruim. Você sabe disso. Só teria acontecido coisas ruins.  Eles têm provérbios específicos sobre esse tipo de coisa por um motivo, okay? Não cague onde você come...

Ele foi até o check de casacos onde havia apenas cinco pessoas em Jerwood, dois deles eram bartenders.

Foda-se por ele ter mudado de ideia, Louis pensou, mantendo sua cabeça baixa enquanto lentamente colocava seu paletó, em seguida seu sobretudo. Uma onda de vergonha calorosa se espalhou através de seu corpo quando ele percebeu que estava enrolando seu tempo com essas poucas últimas coisas de propósito. Ele estava até arrumando cuidadosamente seu cachecol ao redor de seu pescoço de um jeito que ele normalmente não faria, com esperança equivocada que alguns segundos extras dariam a Harry Styles tempo o suficiente para reaparecer milagrosamente.

Espere por mim. Desta vez, foi sarcástico na mente de Louis, enquanto tentava e falhava em ignorar a rejeição em seu estômago. Doeu. A decepção foi profunda, esvaziou seu peito. Você é um tolo, Tomlinson. Fraco e idiota e fora de controle.

Finalmente resolvendo ir, Harry Styles que se dane, Louis olhou em direção às portas. E lá ele estava. Lá estava Harry Styles, injustamente lindo em seu sobretudo preto, parado silenciosamente sob os belos arcos da entrada para St. Luke's.

Esperando por Louis.

Ele o observou se aproximar, apenas olhando uma vez para sinalizar um táxi que passava. Parou silenciosamente quando Louis parou em frente dele.

"Então, Styles?"

Harry deu a ele um olhar final e ilegível antes de se virar para abrir a porta. Louis entrou no táxi depois dele, sentando-se no lado do passageiro e evitando contato visual. Sem motivo para tentar ser legal, na verdade. Não quando seu coração estava batendo mias rápido do que o ritmo que ele puxou durante Don Juan e suas palmas estavam grudadas pele suor. Ele tentou respirar enquanto Harry se inclinou para murmurar alguma coisa para o motorista – um endereço que Louis não entendeu muito bem. Ele não iria olhar para ele, ele não estava... Ele olhou pelo canto de seus olhos enquanto Harry voltou a sentar-se em seu lugar, e sua respiração vacilou quando sentiu a larga mão de Harry deslizar possessivamente sobre a parte superior de sua coxa.

Nenhum deles falou pela primeira metade da corrida. Os edifícios de Londres surgiam e sumiam, gigantes sombrios de tijolo e vidro, e Louis olhava para cada um deles como um sinal de alerta. Quanto mais longe eles ficavam do Barbican, mais longe do próprio apartamento de Louis, mais assustado e excitado ele ficou. A mão de Harry estava quente em sua perna, os dedos escorregando na fenda entre suas coxas para esfregar na costura interna. Louis jogou sua cabeça para trás e prendeu um gemido, deixando suas pálpebras se fecharem por um momento.

Ele as abriu para olhar para Harry. Ele parecia estar olhando para fora da janela do lado do motorista, o perfil com uma luz alaranjada da rua. Cachos como uma auréola.

"Começando a chover," Harry divagou. Para mais alguém, ele poderia ter soado entediado, mas Louis podia ouvir o aperto em sua garganta. Poderia sentir sua mão tremendo, seu dedão esfregando pequenos círculos no quadril de Louis. Pingos volumosos começaram a cair, o primeiro da primavera, estriando o vidro com contas brilhantes.

Louis abriu sua boca, à beira de dizer algo sarcástico sobre a constante necessidade de Harry de apontar o óbvio, mas suas palavras se dissolveram em um forte silvo quando Harry moveu sua mão uma polegada para palmar sua virilha, colocando pressão quase desconfortável sobre suas bolas. Garotinho esperando ser punido. Certo.

Eu deveria ter ido embora, Louis pensou, lutando para respirar enquanto Harry continuava acariciando-o bruscamente através do tecido de sua calça. Eu não deveria ter esperado. Por que eu esperei?

A resposta era óbvia. Harry estava o agarrando e acariciando enquanto eles passavam de Rosslyn Hill para Hampstead. Casas de tijolos com portões de ferro forjado alinhavam a estrada; havia menos postes de luz mas ainda mais que o suficiente luz para ver. Louis mordeu seu lábio, desejando que o motorista não olhasse para o seu retrovisor. Ele não achava que Harry estivesse duro, ainda, Deus. Isso é tão humilhante. Ele poderia ter qualquer pessoa; ele provavelmente só me escolheu para fazer sexo porque sou gay e conveniente. E aqui eu estou, vergonhosamente pronto para isso. Enquanto ele está todo relaxado. Louis se contorceu, agitado, suas bochechas rosando enquanto Harry continuava calmamente, tocando-o casualmente por suas calça. Ele se perguntou se Harry estaria rindo dele silenciosamente.

Eles viraram uma esquina em uma faixa estreita, apartamentos mais caros em uma fila em frente a um jardim murado. A hera no tijolo ainda estava marrom e nua. Harry tirou a não quando o táxi parou, Louis mal suprimiu um lamento pela perda da sensação. Ele esperou no banco de trás enquanto Harry pagava, disposto a não gozar em suas calças. Pensando em qualquer coisa que ele possivelmente poderia reverter o fluxo de sangue e acalmar sua ereção furiosa, porque Harry não iria buscá-lo facilmente. Louis não deixaria seu corpo admitir o quanto ele queria isso, o quanto ele precisava disso. Ele finalmente saiu do carro para uma explosão de vento gelado de Março e respingos de chuva em seus óculos.

Seus joelhos estavam tremendo, mas pelo menos o frio ajudou.

A porta de Harry bateu e o táxi afastou-se, deixando apenas os dois de frente em frente na pista deserta. Louis tomou mais um ar para se estabilizar antes de falar.

"Esse é o seu prédio, sim? Bastante elegante –"

Ele não falou outra palavra antes que os dedos de Harry estivessem se fechando na frente de sua cintura e Louis estava sendo empurrado para frente na chuva. Seus corpos se colidiram, a respiração quente de Harry em sua orelha. Louis sentiu mãos no lado de seu rosto, inclinando sua cabeça para cima e então dos lábios de Harry estavam sobre os seus.

Eles eram de pelúcia, quentes e molhados, e quando Louis abriu sua boca para deixar Harry entrar, um pequeno gemido de alívio escapou dele. Sua cabeça estava girando, os pés flutuando do chão enquanto se beijavam com avidez. Em algum lugar na neblina de lábios machucados e a língua dominante de Harry, Louis percebeu que eles estavam indo em direção à porta. A chuva estava jorrando neles agora; os dois estavam tão bem quanto encharcados. Eles pararam na entrada do prédio. Harry passou a mão pelos cabelos molhados na parte de trás da cabeça de Louis apenas para puxar seu rosto para o lado, expondo uma coluna dourada de pele. Ele lambeu a água da chuva sob a linha do maxilar de Louis, e ele tremeu.

"Nos levr para dentro, Styles," ele conseguiu em um sussurro atrapalhado.

Harry fez um barulho baixo em sua garganta e se separou, atrapalhando-se por suas chaves e rapidamente deixando-os no corredor claro de azulejos branco e preto. Havia três apartamentos no prédio, um em cada andar. Harry pegou a mão de Louis e começou a arrasta-lo pela estreita escada íngrime, sem se preocupar em limpar os pés lamacentos na esteira da entrada.

"Merda," Louis praguejou sob sua respiração, sentindo a dor em suas pernas enquanto ele tentava continuar. Não era fácil quando seu coração estava praticamente batendo para fora de seu peito. Ele não conseguia obter oxigênio o suficiente. Louis se perguntou se isso era como ter um ataque de pânico.

Ataque sexual, ele pensou descontroladamente enquanto Harry puxava seu braço. É um ataque sexual.

Eles pararam no segundo andar. Harry prendeu Louis contra o balcão baixo, dobrando-o para trás para chupar uma marca na base de seu pescoço. Louis estava tão perto de cair, descer... Mas Harry não estava deixando-o. Harry estava no controle.

"Você... você não sabe a quanto tempo eu estava esperando para fazer isso," ele falou com um som áspero, os olhos verdes sem piscar enquanto ele parou para admirar seu trabalho.

"Nós vamos acordar seus vizinhos," Louis sibilou, olhando para a porta à alguns metros de distância. Estava decorado com uma cesta de flores frescas e uma placa de madeira que proclamou o dono do apartamento ser uma 'Sra. M. Fielding.'

"Bom," Harry sussurrou. "Eu quero que todos eles saibam que eu estou fodendo você. Quero que eles ouçam você gozar."

"Jesus Cristo," Louis empurrou Harry, dando-se um segundo para respirar antes de voltarem a correr, correndo pelo corredor e subindo mais um lance para o terceiro andar. Desta vez, Harry estava pronto com a chave, usando sua mão esquerda para tirar pouco da água de seus cachos enquanto empurrava à porta para abrir.

Ele não perdeu tempo em acender a luz. Louis ficou na soleira da porta incerto por um momentos antes de Harry o arrastar para dentro, as mãos em todos os lugares, sob a jaqueta de Louis, subindo sua camisa para tocar a pele nua da parte inferior de suas costas. Louis apertou os olhos através da água da chuva em seus óculos – o apartamento de Harry era um estúdio grande, com parades de tijolos expostas e uma escada em espiral torcida que levava a um quarto loft. A luz da rua abaixo lavava tudo com um leve brilho; janelas de vidro altas olhavam para a Hampstead Heath.

"Tire minha camisa," Harry mandou. Ele tirou cuidadosamente os óculos do nariz de Louis, dobrou e colocou-os em cima de uma pilha de cartas perto da porta. "Eu quero ver suas mãos."

Louis engoliu. Ele mordeu seu lábio, olhando para Harry através de seus longos cílios. Havia uma expressão fechada lá, como quando ele estava conduzindo a orquestra esta noite. O mesmo foco profundo que Louis tinha visto pela primeira vez semana atrás, no meio da leitura de composição de Louis no quadro-negro em seu novo escritório. Harry Styles. O pensamento de Louis voltou para as fotos da Esquire, suas mãos começaram a tremer porque ele estava prestes a vê-lo na vida real.

Ele começou por baixo, soltando os botões da camisa do smoking se Harry agilmente. Hesitante, ele estendeu a palma de sua mão sobre o estômago de Harry, sentindo os cabelos grosso abaixo de seu umbigo e o músculo duro enquanto Harry estava tenso o seu toque. Finalmente, a camisa estava fora, caída esquecida no chão e Harry estava olhando para as mãos de Louis enquanto elas trabalhavam no zíper. A respiração de Louis prendeu pela visão da pele pálida e da tinta escura. Ele se perguntou sobre o que todos os desenhos eram, se perguntou se Harry o deixaria traçar seus contornos, lambê-los pela manhã. Mas ele baniu o pensamento de sua mente assim que chegou; isso era apenas por uma noite, obviamente. Algo tinha acontecido com Harry, a energia da performance e os sentimentos não resolvidos de sua adolescência fizeram o acordar e agora eles estavam fazendo isso. Eles fariam isso uma vez, e então ambos poderiam finalmente se afastar. Apenas uma vez; é tudo. Apenas sexo.

Harry estava tirando os sapatos quando Louis tirou as calças até suas coxas. Ele enfiou os dedos na borda da boxer de Harry e olhou para ele, os joelhos quase no chão.

"Faça," Harry disse. "Eu quero que você me veja, Louis."

Louis sentiu uma sensação pela sua espinha enquanto ele puxava o material esticado e preto, e arfou com o que descobriu. O pau de Harry era grande. Tão grande e tão bonito. Estava semi-ereto, um pouco rosado e a centímetros do rosto de Louis. Ele sentiu uma mão em seu queixo; Harry inclinou sua cabeça para cima novamente. "Acha que consegue tê-lo?" ele perguntou, sorrindo, desafiando com confiança. "Concertino?"

Louis engoliu em seco. Ele ajudou Harry tirar completamente as calças e levantou-se novamente, os olhos fixos impotentes no enorme... apenas, enorme pênis. Ele se sentiu intimidado. "Eu sou, uh..." ele balbuciou, com a voz rouca. "Só pra você saber, eu sou mais de tamanho do que aparência."

Harry grunhiu, a voz já destruída. "Mmm, yeah, eu aposto que você é." Um estouro de algo quente surgiu no peito de Louis, e então Harry estava nele novamente, indo com ele para a escada espiral e o levando para a cama.

Eles mal chegaram ao loft e Harry estava tirando sua roupa, abocanhando furiosamente suas clavículas enquanto ele fez um trabalho rápido com suas calças e boxers. Louis gemeu, sentindo sua última camada de defesa escapar. Harry o beijou de novo, forte, beliscando seu lábio inferior e molhando a ferida com a língua antes de o girar bruscamente. Ele tinha capturado os dois pulsos delicados de Louis em uma de suas grandes mãos; só o pensamento dessas mãos quentes em seu pênis mais tarde era o suficiente para deixar Louis duro. Louis flexionou, virando seus pulsos, mas Harry só os segurou mais forte.

"Nós estamos fazendo isso do meu jeito, Tomlinson," ele sussurrou. "Meu jeito, desta vez." Então, ele forçou Louis a deitar na cama, onde ele inalou o cheiro de limpos lençóis brancos antes mesmo que uma dolorida palmada chegasse na sua nádega esquerda. Louis ofegou – o tapa doeu, mans mandou uma sensação quente para sua espinha.

"Isso está bom para você?" Harry acrescentou, o tom um pouco mais suave. "Diga-me se não estiver."

Louis tentou regular sua respiração. "Está, oh..." ele arfou. "Está bom, porra. Está bom."

"Bom." Louis sentiu o peso de Harry enquanto ele afundava na cama, os joelhos prendendo as coxas de Louis enquanto sua mão livre amassava o ponto dolorido de sua bunda. Ele se inclinou e Louis sentiu sopros de ar quente, pequenos beijos pressionado no lado de fora de seus bicep. Então Harry sussurrou em sua orelha. "Costumava a sonhar com isso, às vezes."

Louis gemeu, o pulso disparou quando ele sentiu o dedo de Harry escorregar entre suas nádegas par esfregar suavemente sobre sua entrada. "Você costumava sonhar sobre... mmph... me foder?" Ele esticou seu pescoço, tentando olhar por cima de seu ombro na luz fraca. Ele viu dois dedos de Harry desaparecendo em sua boca, e seu próximo toque foi molhado.

"Bem, naquela época geralmente era ao contrário," Harry disse. "Mas como cresci, eu me tornei um pouco mais versátil."

O som da voz de Harry mandou arrepios sobre a pele de Louis. Ele se contorceu desesperadamente nos lençóis enquanto Harry pressionou um dedo salivado nele, apenas até o primeiro nó. Era mais do que ele tinha feito em anos, e a sensação era tão sobrecarregada que Louis sentiu um ardor branco acender-se atrás de seus olhos. Sua mente tinha ficado tonta com desejo; ele mordeu seu lábio e soltou um grunhido carente, parando em quase implorar por mais.

"Sabia que você seria apertado," Harry sussurrou. Ele os mudou na cama, movendo Louis facilmente para que ele estivesse deitado no colo de Harry, a bunda no cor e seu pênis rosado pingando pré-gozo na coxa de Harry.
Harry ainda tinha um dedo nele, e Louis não sabia se devia pressiona-lo ou rebolar seus quadris para baixo, procurando por mais fricção. "Sabia porque você ama estar no controle. De seu instrumento, da orquestra..."

Harry deu-lhe um golpe na outra nádega. Louis sibilou e apertou em volta do nó do dedo de Harry, olhando a tempo de ver seus olhos escurecerem, os lábios vermelhos e mordidos ainda mais felpudos do que o normal. "Mas você deve entender que eu sou seu chefe."

O cérebro de Louis quase esvaziou. Ele já estava no limite e essa situação, deitado no colo de Harry totalmente à sua mercê, era totalmente quente. "Vamos, faça," ele sussurrou.

Ele sentiu Harry tremer, começando a fodê-lo com seu dedo. Outro tapa, e depois outro. A grande mão esquerda de Harry estava fazendo perfeitas, perfeitas marcas vermelhas na linda bunda de Louis e porra, Louis não queria gozar ainda. Merda. Ele sentiu seu orgasmo vindo, o calor passando por suas coxas para se instalar em suas bolas e ele não queria vir, não, Deus, isso é tão embaraçoso, não tão cedo... Mas agora Harry estava massageando os pontos doloridos novamente, inclinando-se para pressionar beijos suaves nas covinhas da base da espinha de Louis e, de alguma forma, era como se toda a dor e a raiva e ferida que eles ainda não haviam resolvido entre eles, estavam começando a surgir. Louis sentiu-se sem peso. Ele não conseguia mais aguentar e veio com um choro, disparando listras bagunçadas em seu estômago, nas coxas de Harry e nos lençóis limpos. Ele sentiu os tremores através de seu corpo, o toque suave de Harry e quase reverente em sua bunda.

"Deus, Louis," Harry disse após um momento, quase um toque de risada em sua voz rouca. "Você é ainda mais incrível do que eu achava que seria."

A cabeça de Louis começou a clarear um pouco enquanto Harry tirou seu dedo e o rolou na cama para que eles estivessem deitado lado a lado. Ele alisou o polegar sobre bochecha de Louis enquanto olhavam um para o outro, ambos tentando entender algo e se perdendo no sexo. "Eu vou ser completamente honesto," Harry murmurou, descendo para colocar seus dedos na bagunça no estômago de Louis, casualmente pintando um coração. "Eu acho que precisava disso."

Louis concordou com um aceno de cabeça, um aperto no peito. "Eu sei." Ele não queria dar a eles mais tempo para refletir, não queria pensar, não queria falar. Então ele deslizou pela cama e separou as coxas de Harry, sem parar para provocar antes de lamber uma ampla linha na parte de baixo de seu pênis e levando-o para dentro de sua boca.

"Merda, Lou," Harry arfou. Louis gemeu em torno do pênis de Harry, deixando a baba escorrer pelo queixo quando ele abriu sua boca sobre a cabeça sensível e girou sua língua, deleitando-se com o gosto e a sensação. "Jesus Cris..." ele não conseguiu falar mais palavras depois disso, e Louis sorriu para si mesmo enquanto beijou o lado molhado do membro de Harry e o engoliu uma vez, duas vezes. Seu próprio membro estava se enchendo rapidamente de novo enquanto ele se deitava entre as coxas de Harry atendendo-o – sem surpresa, na verdade, não depois de seu longo jejum e Harry, isso era... Louis sentiu um arrepio ilícito através de seu coração.

Ele o tirou da boca uma última vez, deixando Harry ofegando e tremendo cama. Deslizou-se para montar seu longo tronco, provocando os mamilos de Harry com seus dedos, inclinando-se para lamber, chupar. Louis sentiu as mãos calorosas de Harry viajando por suas costas para agarrar os punhos de seu cabelo, o corpo arqueando sob o toque de Louis.

"Vou te foder no colchão," Harry disse, baixo e quebrado. Louis tinha certeza de que Harry podia sentir quando sua respiração travou, os dedos dos pés se contorcendo em antecipação. Ele ergueu sua cabeça, e eles se encaram por um longo momento.

Então Harry estava puxando-o para baixo, beijando-o com uma intensidade quase assustadora enquanto ele os viravam. Suas mãos apalparam os braços de Louis, em seguida, seu peito; ele parecia excitado ao ponto de frenesi, como se ele não soubesse que parte de Louis ele queria tocar primeiro. Finalmente, ele se situou na cintura de Louis, sentando e prendendo-o nos lençóis enquanto ele alcançava a mesa da cabeceira e procurava pelo lubrificador. Louis jogou sua cabeça para trás, fechando seus olhos e respirando fundo – a visão de Harry pairando sobre ele, nu, com sua bunda pressionando na pela suave logo acima do pênis de Louis, estava trazendo-o de volta para aquele lugar onde ele não foi capaz de regular se ritmo, de controlar seu próprio orgasmo.

Deus sabe o que aconteceria quando Harry estivesse dentro dele.

Quando ele abriu seus olhos novamente, ele quase riu. Harry cometeu o erro de lubrificar seus dedos antes de abrir o invólucro resistente do preservativo; estava escorregando entre suas mãos agora enquanto Harry mordia seu lábio em concentração.

"Você está limpo?" Louis perguntou. "Eu estou. Limpo."

As mãos de Harry tremeram, o preservativo fechado caindo ao lado na cama. Harry respirou fundo. "Sim?"

"Sim."

"Okay," ele disse, deslizando um dedo ansioso para circular a entrada de Louis. "Porra, okay. Eu também. Estou acreditando em você."

Talvez fosse um pouco imprudente, e talvez eles realmente, realmente não estivessem pensando em todas as consequências possíveis, mas Louis apenas abriu suas pernas sutilmente, fazendo um barulho suave em sua garganta quando ele sentiu Harry pressionar para dentro. Deus, eles estavam fazendo isso. O esticamento era tão bom enquanto Harry adicionava rapidamente outro dedo, tesourando-o; fazia muito tempo que Louis fez isso consigo mesmo. Ele havia quase esquecido o quão bom era. E se Harry era desajeitado com dardos e garfos de salada e lápis, você não saberia o quão gentil e preciso ele estava tocando Louis. Isso estava trazendo seus outros níveis... o toque intricado no violoncelo ou o movimento cuidadoso de seu baton – Louis teve que mordeu seu lábio, forte, quando uma imagem de Harry em pé no seu pódio em seu smoking apareceu atrás de seus olhos.

"Mais," ele ofegou, empurrando-se sob Harry enquanto ele adicionava um terceiro dedo, angulando para encontrar o lugar certo. Ele sentiu o toque suave dos cachos em sua bochecha. Harry beijou seu peito, fodendo-o em um ritmo torturante lento que foi aparentemente planejado para deixar Louis louco. "Por favor," ele soltou, envergonhado por como sua voz estava carente. "Harry, por favor..."

"O que você quer?" ele perguntou.

Louis jogou sua cabeça para trás, exasperado. "Você sabe o que eu quero, Styles."

"Quero ouvir você dizer." Louis achou que viu a mão esquerda de Harry escorregar para circular a base de seu pênis, agarrando-o para evitar que ele gozasse. Mas poderia ser sua imaginação. Ele resmungou, levantando-se em seus cotovelos para olhar diretamente nos olhos com desejo de Harry.

"Harry Edward Styles, eu quero que você coloque seu pau dentro de mim e me foda muito forte."

"Tudo bem, Louis William Tomlinson." Suas palavras eram piadas, mas sua voz vacilou. Louis voltou a deitar, envolvendo suas pernas ao redor das costas de Harry e apertando, pressionando sua bunda no membro duro de Harry. Harry verificou se ele estava preparado o suficiente, depois voltou para as coxas de Louis para que ele pudesse se alinhar.

Louis gritou quando Harry passou lentamente por sua entrada. Ele era tão grande, porra. O esticamento era doloroso, mas Louis só queria mais. Ele sentiu Harry parar, incerto. "Você pode... por favor," ele lamentou. Então Harry estava fodendo ele, o enchendo, e Louis não conseguia respirar.

"Oh meu Deus," Harry gemeu quando entrou. "Eu não consigo acreditar que estou fazendo isso com você." Ele fez uma careta de concentração, fechando seus olhos, os lábios cheios fechados e depois partindo quando ele arfou ligeiramente pela sensação.

Louis se mexeu sob ele. "Isso realmente foi uma fantasia adolescente sua, não foi?"

Harry riu e se moveu gentilmente dentro de Louis. "Sim. Cale a boca."

"Me faça."

Isso levou Harry a se mover, e Louis virou sua cabeça para esconder um sorriso no travesseiro. Desapareceu um momento depois quando Harry ajustou seu ângulo e acertou seu lugar. Louis apertou suas coxas, encontrando as estocadas de Harry enquanto ele pegava velocidade.

"Porra, porra," Louis respirou.

"Sabia que você não conseguiria ficar quieto," Harry disse, mas sua voz estava afetuosa. Ele começou a investir seus quadris, perseguindo calor e fricção, os movimentos mais seguros agora. A cabeça de Louis estava de volta às nuvens; ele teve sensação divertida de estar subindo, subindo, subindo... mesmo até quando Harry o fodia nos lençóis. Eles estavam trabalhando tão bem juntos, Jesus; isso era uma surpresa. Louis percebeu logo antes de vir pela segunda vez que ele estava tendo o melhor sexo da vida dele. Seu pênis balançou em seu estômago e ele apertou ao redor de Harry, o esperma indo para seu peito até o queixo, gemendo alto pela liberação.

"Você quer que eu...?"

"Se você parar eu te mato," ele murmurou quando Harry hesitou. Louis aproveitou a oportunidade para empurrar-se para cima e agarrar a nuca de Harry, puxando-se em uma posição sentada. Ele posicionou-se no pênis de Harry, ficando no controle do ritmo.

As pálpebras de Harry se fecharam, suas mãos pairando sobre a cintura de dele enquanto Louis cavalgava para cima e para baixo, movendo seus quadris em círculos viciosos, contorcendo-se no colo de Harry como uma stripper. Ele se inclinou para morder o lábio inferior de Harry, sugando-o em sua boca e o provocando com pequenos movimentos de sua língua. "Vamos lá, babe. Me encha."

Harry respondeu ao comando como se ele fosse atingido por um raio. Seu corpo tensionou. Ele grunhiu e estocou mais uma vez, estremecendo quando se esvaziou em Louis. Ele arfou, estocando com pequenos movimentos enquanto gozava, as palmas apertando os quadris de Louis, longos dedos cravando em sua bunda pulsante. Ele gemeu, curvando-se desamparado para morder o ombro de Louis.

Finalmente, ele ficou parado. Louis esperou alguns minutos para aliviar, deixando o pênis suavizado de Harry escorregar para fora dele com um pequeno suspiro de Harry pela mudança de sensação. "Jesus," ele disse. Sua bunda estava um pouco dolorida, fazendo-o estremecer quando ele se arrumou na cama, os pés presos nos lençóis bagunçados. "Você gozou para sempre."

Harry piscou, como se ele estivesse acordando e imaginando onde ele estava. "Faz sentido," ele murmurou, a voz áspera. "Eu esperei para sempre."

Louis puxou o lençol sobre ele, encontrando uma seção seca para envolver em sua cintura enquanto ele afundava no travesseiro. O colchão de Harry era mais suave do que o dele, como deitar nas nuvens. "Mmm..." Louis sentiu-se descer, a adrenalina deixando seu sistema e um doloroso cansaço chegando atrás. "Você se importa se eu ficar até amanhã?" ele perguntou, a voz pronunciando as palavras um pouco grogue. "Posso ir se quiser..."

"Não," Harry disse rapidamente. "É claro que você pode... Por favor, fique."

Louis suspirou contente e aconchegou-se no edredom fofo da cama. "Boa noite então, Styles," ele murmurou. Ele fechou seus olhos e sentiu o peso do corpo quente de Harry se esticar ao lado dele, não tocando muito. Okay, Louis pensou. Nós não vamos nos abraçar nem nada. Está tudo bem por mim. Apenas confirmou seu pensamento inicial de que isso seria apenas uma noite.

Normalmente, ele passava as coisas por sua cabeça, visualizando o que estava trabalhando naquele dia até o sono chegar até ele. Essa noite, no entanto, era como se Harry tivesse fodido todas as notas. Louis só conseguia focar na queimação de sua bunda, deixando a doce aparição do pênis de Harry acalma-lo para a inconsciência.

*

Quando ele acordou, era com música. A cama estava vazia e fria, e as cordas suaves de um violoncelo flutuavam pelo piso térreo do loft. Ainda era noite, mas a chuva tinha parado e a lua havia saído de trás das nuvens para brilhar através das grandes janelas. Um raio de luz brilhante banhou o rosto de Louis, fazendo-o piscar enquanto ele lentamente acordava.

Ele reconheceu as notas imediatamente. Le Cygne, do Le carnaval des animaux de Camille Saint-Saëns. Não era uma peça tecnicamente difícil, e Harry estava tocando-a muito baixo – provavelmente assim para não o acordar. Mas a respiração de Louis engatou enquanto ele escutava, ouvindo o luar nas brilhantes gotas de água que ainda estavam grudadas na vidraça,um emaranhado fluído de lençóis brancos e a paz da noite após a tempestade. Um clima perfeito.

Louis deixou a cama silenciosamente e andou descalçou até a escada espiral. Ele congelou quando chegou até o final, as mãos apertando no corrimão gelado. Harry estava de frente para ele, sentado nu atrás de seu violoncelo com seus olhos fechados. Ele estava impressionantemente bonito. Os músculos de seu braço inclinado dançavam, o corpo superior pálido balançando de leve com as ondas da música. Louis não conseguia respirar. Louis sentiu que estivesse invadindo um momento privado, algo íntimo, mas ele também não conseguia sair, não conseguia desviar o olhar. Era a primeira vez que ele ouviu Harry tocar desde de que eram crianças.

Era esquisito. Tudo sobre Harry parecia perfurar o coração de Louis: a expressão do seu rosto, o movimento fluído de seu corpo e, sobretudo, os sons, a emoção que ele conseguia colocar tão facilmente em seu toque. No fundo de sua mente, Louis estava ciente de que Harry sempre foi conhecido principalmente por sua emoção. Ele tinha sido notável como um menino. Um prodígio, famoso antes que ele pudesse dirigir um carro ou comprar uma bebida. Mas o homem que estava sentado em frente à Louis agora, casualmente quebrando sua alma em duas em uma peça elementar escrita para estudantes, era... Genial, Louis admitiu com um estranho sentimento de saudade vazia e solitária. Ele é um gênio. A realização reverberou devagar em sua cabeça enquanto Harry franzia a testa, inclinando-se para cima enquanto se aproximava do clímax gentil da peça.

Lágrimas floresceram os olhos de Louis e ele se virou. Ele não queria que Harry percebesse que estava sendo observado, não queria ficar até o fim. Ele pisou na escada suavemente, sentindo uma aguda, dor sufocante em seu peito porque Harry tinha o que sempre faltava nele. Louis podia tocar qualquer coisa com precisão técnica. Ele podia ficar perfeitamente em sintonia, acertando os sons em todos os momentos (mesmo na décima terceira posição); ele podia saltar em qualquer lugar no teclado, ele conseguia produzir harmônicos perfeitos de dupla-paragem em seu sono e tocar perfeitos pizzicatos ascendentes. Ele poderia até mesmo conduzir seção de outros violinistas e tirar performances polidas deles. Ele sabia de tudo isso. Mas a razão pela qual ele nunca chegou ao nível de fama que Harry conseguiu, nunca se tornou um nome familiar, era porque ele não tinha emoção. Ele conseguia expressar emoção em suas peças – pelo menos ele tentava. Mas nunca era tão natural quanto como ele acabara de ouvir de Harry. Nunca seria. Louis apenas não a tinha. Havia uma parte atrofiada dele que não conseguia expandir, e então as ofertas de álbum não haviam chegado, e a carreira como artista solo não havia chegado. Nada havia chegado.

Louis respirou trêmulo, sentando no lado da cama enquanto Harry tocou uma última nota suave. Isso nunca será eu, fazendo aquilo. Ele piscou, e limpou as lágrimas de suas bochechas logo que ouviu Harry guardando seu instrumento cuidadosamente. Louis deitou-se, colocando o cobertor em volta dele.

A parte ciumenta dele não queria dividir a cama quando Harry voltou. Mas o pensamento de não dividi-la era de alguma forma pior, então ele ficou e fingiu estar dormindo. Ele esperou até ouvir Harry roncar suavemente. Então ele respirou fundo e forçou sua mente a um estado de notas quentes e baixas ecoando em seus ouvidos.

*

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