The Game - Jeon Jungkook

By AnaKaste

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O que poderia unir duas pessoas que nunca deveriam se encontrar? O que poderia aproximar pessoas com vidas tã... More

O Herdeiro
A Secretária
A Proposta
O Contrato
A Preparação

O Império

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By AnaKaste

Aviso: Leia o que eu escrevi no "capítulo anterior" Considerações.

Aviso2: Eu adotei um método de escrita diferente do convencional. Quando um personagem "pensa", escrevo em itálico, mas não específico. De qual maneira? Assim...

Eu acho que ela é legal.

Não assim...

Eu acho que ela é legal, pensou João Biscoito.

Qual o motivo? É o mesmo método da Sarah J. Maas, autora do Throne of Glass(série de livros). Este jeito te faz pensar um pouquinho, mas é só você dar uma pensadinha e vai perceber de quem era o pensamento, qual personagem estava pensando. Gosto disto, mas se der problema, eu mudo(acho).

Aviso3: Eu estou apanhando do Wattpad, galera. Ele tá me dando trabalho, não sei o que estou fazendo direito, nem consigo ver o resumo da história. Se alguém quiser me ensinar e me ajudar, estou aberta.

Estou nervosa. Espero que gostem.


-



O prédio estava lotado de pessoas, visitantes e funcionários, no horário de pico. Todos os seguranças estavam a postos para conter um aglomerado que formou-se na entrada principal, por onde a família dona da empresa geralmente saía. Mas naquele dia, tudo estava fora de controle.

Além do número normal de pessoas que circulavam - funcionários e visitantes -, havia repórteres e câmeras de várias redes nacionais e internacionais, espreitando em busca de novas informações sobre a fusão entre as duas maiores empresas da Ásia. E apesar de já ter o título de homem mais rico da Ásia, o dono daquele prédio e de outros milhares, o dono de empresas grandiosas, comprara a segunda maior empresa daquele continente - que nem de longe era ameaça ao seu império.

- Conselheiro Kim. - Uma jovem estava com o telefone em mãos, olhando pela porta principal. - O carro do Presidente Jeon já chegou.

- Obrigado. - A voz do outro lado era grave e calma.

Jeon Jihoon era o atual presidente do Grupo Jeon há duas décadas, desde a morte de seu pai, o último presidente. E os antecessores, obviamente, eram homens da mesma família.

A grandiosa incorporação que levava o nome da família Jeon já existia há mais de um século, quando começara como uma pequena loja em uma cidade do interior, de onde surgiu uma potencia empresarial. Há mais de meio século, tornara-se o maior grupo da Ásia e, por consequência, os Jeon a família mais rica dos países asiáticos.

- A fusão foi um sucesso e nós já anunciamos aos portais e jornais especializados. Dentro de poucas horas, eles vão liberar todas as informações a todos os veículos de comunicação - o presidente comentou, sorrindo polidamente. - Espero que todos compareçam à festa de comemoração com muita disposição para responder as perguntas.

- Sim, presidente - os executivos responderam em uníssono.

- Presidente Jeon - um homem alto de olhos extremamente puxados chamou da porta. - Seu carro já está à sua espera lá embaixo, na recepção. Os seguranças estão dispersando a mídia, mas será difícil sair sem ser fotografado.

- Obrigado. - Jihoon fez um aceno com a cabeça para conselheiro.

Kim Dohyun era um amigo de infância, filho de um amigo de seu pai, Jeon Geun Seok. Como os dois pais, os filhos tornaram-se os melhores amigos desde muito pequenos, dividindo vitórias e fracassos ao longo da infância e adolescência.

Há anos, já durante a fase adulta, quando Jihoon assumiu o posto de vice-presidente da empresa enquanto seu pai estava vivo, Dohyun, seu melhor amigo e homem de confiança no Grupo Jeon fora colocado ao seu lado como conselheiro da presidência.

- Não gostaria de sair pela portal lateral, Presidente? - o homem sugeriu. Mesmo após anos de amizade, ainda tratava-o como um empregado normal quando estavam dentro da empresa, algo admirável do ponto de vista dos funcionários. - Podemos enganá-los deixando o carro que o senhor pediu na porta principal, e depois que eles seguirem o veículo, pedimos outro na portal lateral para que possa ir direto para sua casa sem ser incomodado.

- Está tudo bem, Dohyun. - Ele sorriu, divertindo-se. - Ainda posso lidar com os repórteres curiosos. Fico feliz que a fusão entre o Grupo Jeon e a Asian Future seja a manchete dos jornais de todo mundo nos próximos dias.

Um sorriso orgulhoso moldou o rosto de Jihoon. Há anos espreitava a possibilidade de incorporar a Asian Future aos seus negócios e, mesmo que nunca tivesse sido ameaçado por eles, finalmente sentia-se completamente satisfeito ao ver seu império crescer e englobar - ou engolir - a segunda maior incorporação da Ásia.

Na Ásia e no mundo, o sobrenome Jeon tinha peso de ouro.

- A fusão deve ter sido muito importante - uma garota murmurou, limpando o chão em um dos ambientes da recepção. - Aqui é sempre agitado deste jeito?

- Você não viu nada. - Mi Cha deu um sorrisinho. - Você só trabalha aqui há dois meses, ainda não viu nada!

As garotas começaram a rir animadamente, arrastando as botas de borracha branca pelo chão de mármore. Muitos poderiam acreditar que não havia motivos para sorrir passando vassoura e pano no chão, limpando a sujeira trazida por sapatos caríssimos para as pedras nobres assentadas com perfeição no saguão, mas a verdade é que ter um emprego já satisfazia as duas.

Woo Mi-Cha não tivera outras oportunidades por ter estudado pouco e, quando via a amiga, percebia que mesmo quando você se enterra em livros e consegue um diploma de uma boa faculdade coreana, muitas vezes outros detalhes serviam como motivo para que sua vida não fosse regada com sorte.

- Não sei como te agradecer por este emprego, unnie.

- Mas você não precisa agradecer - retorquiu, um sorriso meigo moldado seus lábios. - Só acho uma pena que não tenha oportunidades melhores com tanto estudo. Você é uma garota inteligente, é uma pena.

- Não fico reclamando da vida, apenas preciso de um emprego fixo para mandar dinheiro aos meus pais.

Ana sorriu e fez um gesto com as mãos como se fosse um sinal positivo.

- Você sabe... Aliás, eu já sabia que não deveria esperar muito quando me formasse. Meus pais insistiram que eu voltasse com eles, mas tinha você aqui, os tios, achei que tudo seria mais fácil. Foi engano meu, mas com o meu país em crise, prefiro continuar por aqui. Ser brasileiro não é fácil.

Na verdade é muito difícil, unnie, e você nem imagina o quanto.

- Não, Ana. - Mi Cha balançou a cabeça negativamente. - Ser uma estrangeira aqui é difícil.

- Seus pais me acolheram como uma filha, nem todos são preconceituosos e eu não gosto de falar como se todos fossem.

A coreana pensou e grunhiu:

- Mas a maioria aqui é assim, seria mentira se eu dissesse que não. Temos um preconceito velado.

Mi Cha não tinha feito faculdade, mas lia muito e entendia de assuntos tabus. A opinião forte que tinha sobre diversas questões também a privara de ter muitas amizades já que as pessoas fingiam que os problemas não existiam.

- Isto é verdade, mas sabe, aqui vocês estão abrindo as portas do país para os estrangeiros há pouco mais de uma década e ainda assim, não se vê muitos ocidentais nas ruas, mesmo aqui em Seul. O pior é no Brasil, porque lá 54% da população é negra ou parda, e os negros ainda sofrem preconceito - ela murmurou, irritada. - Mas ainda acho que as coisas aqui estão bem difíceis e que precisam mudar... com urgência.

As duas se olharam e a garota continuou:

- Eu amo a Coréia, de verdade, mas não vou conseguir conviver com isto por mais alguns anos. Eu só quero ter um bom emprego conquistado pelas minhas habilidades e capacidade, pelo meu esforço. Eu estudei muito e espero conseguir um trabalho melhor algum dia.

- Ah, minha pequena está crescendo! - A amiga afagou-lhe os cabelos. Eles estavam presos, mas ainda assim suas mãos passearam pela sua cabeça com ternura. - Minha pequena irmãzinha...

- Aish! Você gosta de me fazer passar vergonha, unnie!

Ana resmungou por alguns segundos, mas depois aproveitou o carinho com um sorriso pleno, agradecendo a Deus por ter lhe dado uma amiga tão bonita, com uma alma invejável. As garotas riram baixo para que os executivos que perambulavam pelo saguão não escutassem. Porém, uma jovem recepcionista esguia e de pele alva aproximou-se de maneira graciosa.

- Mi Cha e Ana, não deveriam estar apenas limpando o chão ao invés de ficar de conversinha?

Eun Ju parecia ter nascido para controlar e debochar dos outros, principalmente aqueles que eram diferentes. Ser estrangeiro para ela soava como se fosse uma pessoa doente, que não tinha uma vida completa. E a entonação que ela usava quando falava a palavra "estrangeiro" era a mesma como se estivesse falando "porco".

- Desculpe, Eun Ju. - Ana tentou parecer dócil, mas já estava com o maxilar trincado ao vê-la com um sorriso idiota no rosto que denotava superioridade. Algo que existia apenas na cabeça deturpada da garota metida à madame. - Nós já terminamos, estamos de saída.

- Os banheiros estão sujos, garotinha... brasileira.

A recepcionista saiu jogando o cabelo pintado para o lado, com um sorriso debochado. Ana respirou fundo, concentrando-se em segurar com toda força o cabo do rodinho e o pé fincado no chão, para não jogar o balde ou a bota emborrachada em cima daquela que considerava o pior tipo que existia, aquele tipo de mulherzinha que odiava, de pessoinha que odiava.

Não era a primeira vez e nem seria a última que sofreria preconceito da parte de Eun Ju, pois ela e quase todos os funcionários sabiam quem ela era, onde tinha nascido, de onde vinha.

- Ela tem problemas com todo mundo, Ana. - Mi Cha fez uma careta, torcendo o nariz na direção de Eun Ju. - Acho que se não arrumar um casamento logo, ela vai surtar e se jogar do último andar.

A ocidental soltou uma gargalha quase esganiçada ao imaginar a cena.

Eu não deveria ficar rindo de uma cena assim, que horror.

- Você consegue sempre me fazer rir, mesmo quando aquela idiota passa aqui perto. - Seus dentes se mostraram assim que deu uma gargalhada novamente, sem tampar a boca como era costume das garotas coreanas. - Aigoo... Nós vamos para o inferno com estas maldades!

Mi Cha estava realmente impossível naquele dia, mas Eun Ju não era a única que agia daquela maneira sobre estrangeiros na empresa.

Ana era vítima de muitos, não apenas da jovem mulher que trabalhava na recepção. Os únicos dos quais não sofrera rejeição eram os executivos do mais alto escalão, que sequer sabiam de sua ordinária existência como faxineira no prédio do Grupo Jeon. Além disto, as camadas de maquiagem e truques que usava para passar disfarçada entre os coreanos ajudava um pouco. Tinha feito disto, uma rotina; uma necessidade rotineira que deveria ser suprida para que seus dias fossem mais calmos, menos tumultuados e turbulentos, como nos dias do começo do colégio.

Quando era pequena, tivera problemas com os pais das crianças, com os coleguinhas, com professores, com quase todo mundo por ser diferente - apesar de haver extraordinárias exceções. Mi Cha e seus pais que carinhosamente deixaram-na chamarem-nos de tios e a acolheram como alguém da família Woo eram os maiores responsáveis por não ter se sentido tão só.

E não podia esquecer da professora Myeong-Suk, que terminou de alfabetizá-la em coreano, e dos tios e tias que cuidavam da limpeza da escola e de alguns ótimos amigos com quem ainda tinha contato. Em momento algum, se esquecera de todos que fizeram-na acreditar que ser diferente não era um defeito, era apenas ser ela mesma, sem fingir ser outra pessoa...

Sem precisar fingir ser coreana, meio coreana, um pouco coreana. Ou pelo menos tentar ser.

Há anos já não sabia mais como era sua verdadeira aparência, pois acordava já se maquiando. E quando não estava maquiada, estava com outros detalhes da aparência mudados.

A Coréia do Sul, mesmo em Seul, o grande centro cosmopolita aberto ao mundo, era ainda muito pouco receptiva com diferenças quando tratava-se de alguns pontos como vagas para trabalho disputadas ou em boas faculdades; apenas o intercâmbio não era problemático, porque fazer o curso integral por lá era mais difícil para um ocidental.

Por isto, acostumara-se a lidar com certos tipos de pessoas. A escola fora o período mais difícil, e agora o trabalho lhe dava dor de cabeça.

Ana se acostumara a usar maquiagem pesada para clarear a pele morena, delineadores e sombras para tentar disfarçar os olhos grandes e expressivos e alisamento para manter o cabelo sem as ondas naturais; o mínimo para poder conseguir passar despercebida e tentar se misturar como se fosse pelo menos uma mestiça, o que não era verdade.

Quando começou a usar truques para disfarçar sua verdadeira aparência debaixo de uma minimamente parecida com a de uma jovem coreana, foi possível viver um período sem muitos momentos constrangedores e cheios de preconceito.

No entanto, ali no Grupo Jeon, a grande maioria dos funcionários sabia que ela era uma estrangeira sem um resquício de descendência coreana e que era brasileira.

Brasileira. Algo ruim.

Mesmo que a aparência conseguisse enganar um pouco devido à maquiagem e truques, mesmo que os modos de agir fossem os mesmos e toda a educação a mais respeitosa como a de um coreano... Eles ainda sabiam que ela era uma estrangeira, nada mais do que isto.

- Acho que nunca vou me acostumar com isto - reclamou ao ver que Eun Ju se afastava ainda olhando de relance para trás. - Eu odeio conviver com pessoas assim.

- Ela é uma... - Mi Cha repensou o que ia dizer, pela falta de costume com palavras baixas, mas não se deteve por muito tempo. - Imbecil.

A garota encarou a amiga, rindo. Para a jovem coreana, aquele era o palavrão mais baixo que existia, o que era suficiente para mostrar o quão irritada estava.

- Eu sei, está certa. - Ana lançou um sorriso brilhante em direção à Mi Cha, torcendo o nariz. - Imbecil é pouco e...

- Oh, Meu Deus! - Mi Cha soltou um gritinho, escondendo o rosto com as mãos. Seu olhar estava preso em um homem que entrava pela porta principal. - Ele é... É ele sim!

A morena suspirou, sem entender nada até perceber o rosto vermelho da amiga. Ela nunca havia ficado tão vermelha ao olhar alguém.

- Hmm, acho que entendi - sussurrou, aproximando-se da coreana com cuidado. - Este é o famoso Kim Taehyung, seu amor secreto?

- Silêncio! - Mi Cha grunhiu baixo, apertando os olhos raivosos. - Quer me ver morta? Se quiser, continue falando dele nesta altura... Mas sim, é ele, Tae.

- Tae? - Uma gargalhada escapou, sem dar tempo para que pensasse. - Já deu um apelido para ele? Aliás, quem é este cara?

Ana arqueou uma sobrancelha, tentando entender quem era ele exatamente. Apenas conhecia o jovem de nome, mais nada.

- Ele vem de vez em quando aqui no prédio principal do Grupo Jeon - Mi Cha explicou, pausadamente, depois respirou fundo. - Na verdade, ele vem aqui desde sempre... Taehyung é amigo de Jeon Jungkook, o herdeiro dos Jeon.

O jovem Kim era um homem bonito e tinha um tipo de energia boa que não passava despercebida por ninguém. Seus cabelos eram pintados e um sorriso de formato quadrado não abandonava seu rosto em momento algum, o que denunciava que era um jovem extrovertido e que não se importava em seguir as regras, afinal, ninguém naquele prédio tingia os cabelos - pelo menos não os homens jovens sem cabelos brancos.

E aquele parecia o tipo de namorado que sua amiga merecia.

Não escutara ele falar com ninguém, pois estava muito longe, mas quando viu que Taehyung ajudou um idoso a entrar no elevador, dando o melhor sorriso do mundo para o senhor que segurava em seu braço direito com força, amparado pelo jovem, seu coração se alegrou. Havia alguém com a alma tão pura e boa quanto Mi Cha.

- Ele é bonito, mas o melhor é que parece uma pessoa boa, e é isto que realmente importa.

Mi Cha suspirou, sorrindo, depois a encarou com uma expressão admirada.

- Eu já vi o Tae fazer várias coisas bonitas, ajudar pessoas aqui. São coisas simples, mas dá para ver que ele é um cara bom, sabe? Eu me apaixonei pelas ações dele, me apaixonei por ele, pelo mesmo motivo que amo você... Pelas atitudes bonitas.

Ana sorriu, agradecendo.

Taehyung seria muito sortudo se um dia notasse Mi Cha na empresa.

Naquele dia as duas jovens terminaram tudo rapidamente, ansiosas para colocarem a cabeça sobre o travesseiro e descansar.

Mi Chan acompanhara Ana grande parte do caminho, pois há um tempo, a jovem estrangeira havia se mudado da casa dos pais da amiga, pessoas com as quais ela morara grande parte da vida após a volta de seus pais para o país de origem.

Por mais que a Coréia tivesse uma vida muito melhor a oferecer, além da segurança e muitos aspectos bons, o principal motivo pelo qual ficara por lá eram os estudos que, desde o ensino fundamental ao superior, era muito melhor e cheio de oportunidades, e isto fez com que a garota permanecesse no país asiático por muito mais tempo que o programado.

Uma escola pública coreana equivalia à uma particular brasileira - e muitas vezes era bem melhor.

- Ah, foi por pouco! - Ana suspirou ao ver a chuva bater contra o vidro da janela de seu pequeno apartamento. - Não posso ficar gastando com táxi e não levei o guarda-chuva de novo.

A garota caminhou lentamente até a cozinha e preparou a primeira comida instantânea que viu ao abrir a porta do armário. Não tinha paciência e nem ânimo para perder minutos preciosos preparando algo fresco, os preciosos minutos que poderia utilizar depois para dormir um pouco mais.

Estava exausta pela quantidade de trabalho. Uma carga excessiva de tarefas era colocada em cima de seus ombros e dos ombros de Mi Cha.

Por alguns minutos, acabou dormindo com o rosto sobre a pequena mesa de dois lugares que ficava entre a área da cozinha e do quarto, um único cômodo com divisões claras por causa dos móveis. A cabeça e o braço estavam sobre a mesa de metal e o microondas começou a apitar quando um pesadelo estava prestes a entrar em sua mente.

Ana pegou a comida e novamente sentou-se à mesa, abrindo o notebook para se informar um pouco sobre os últimos acontecimentos, principalmente a fusão entre o Grupo Jeon e a Asian Future pois, mesmo que não fosse sua intenção, não teria a mínima chance de desviar do bombardeio de informações sobre o assunto que lhe eram lançados a cada portal de notícia acessado.

- Isto é muito maior do que eu imaginava - murmurou para si mesma, assoprando um pouco da comida na colher. - Eu sabia que era uma fusão importante no mundo dos negócios internacionais, mas ela colocará o Grupo Jeon entre os dez maiores grupos e empresas do mundo.

Seus olhos percorreram silenciosamente a notícia.

Será que a Mi Cha sabe disto?

A garota agarrou o celular e digitou uma mensagem o mais rápido que pôde, levantando novamente o assunto sobre a fusão, perguntando à amiga o que achava sobre esta questão.

A única resposta foi que sabia que era importante. Mas Mi Cha também comentou sobre as implicações sobre toda a família Jeon; a vida particular da poderosa família era mais importante para a garota gordinha de óculos que seguia os passos dos Jeon através das notícias do que a fusão entre as empresas.

A madame Jeon também tinha seus negócios que com o tempo se mesclaram aos negócios do Grupo Jeon, foi o que a amiga informou; Sook era dona de uma grande fortuna herdada. E não menos importante, disse Mi Cha, o jovem herdeiro da família Jeon que estudara por anos no exterior e agora estava na mais prestigiada escola da Coréia, finalmente deveria receber uma porcentagem do negócio, para ser capaz de ganhar dinheiro com o que lhe seria dado e com seu próprio esforço - um costume entre as famílias e os herdeiros.

Ele finalmente assumiria sua posição, mesmo antes de terminar o colégio, e entraria na melhor faculdade para aprender a liderar o Grupo Jeon.

Ana guinchou lendo a mensagem.

Não queria saber da vida particular deles, nem da família Jeon em si. Não queria saber do Presidente Jihoon, da sua esposa Sook, ou do herdeiro deles que nem sabia o nome direito.

O seu interesse era se a fusão afetaria os funcionários do prédio principal.



-

Estou bem nervosa e estou quase vomitando de tanto nervosismo. Agora lendo de novo, não achei que estava do jeito que eu lembrava da história(ou da maneira que imaginei que ficaria), mas deve ser pq estou meio insegura agora.

Perdoem os erros, não foi revisado. Não sei se é um tipo de escrita que agrada a todos, mas é assim que eu escrevo.

Gente, vou morrer de dor cabeça de tanto nervosismo. Vou lá tomar um remédio e me entupir com o chocolate que tem em casa, pq tá foda. 

Por favor, sejam pacientes comigo. Valeu.

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