Miss Peacock: A Nova Heroína

By cute_leyla

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Elise Fernández é apenas uma garota espanhola normal, que vive com sua mãe, María, em uma pequena casa em Mad... More

Mudanças
Chegamos em Paris!
Um amigo
Vou para a escola!
Mais amigos?
Chloe
Q-Quem é ele?
Amor, é você?
Peacock
Sinto saudades, Papá...
Mais um ataque
Que broche estranho...
Sumiu?!
Graccy
Miss Peacock
Se você soubesse...
A estreia de uma nova heroína
No soy um akuma!
Escolha
Yo soy uma heroína!
Mestre Fu
Segredos
Um convite
Briga mental
Ciúmes
Blefe?
Vingança
Octopus
Plano
Uma dupla
Visita
Sentimentos
Princesa
Uma supresa (nem um pouco) agradável
Triângulos
Un novo lar
Confissão
Calmaria
Escorrega-harpa
Dor
Blizzard
Possessão
Sem saída
Fúria
Culpa
Aviso rápido
O Livro dos Miraculous - parte 1
O Livro dos Miraculous - parte 2
Adelante

Genro perfeito?

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By cute_leyla

Adrien pov

- Pronta para ir, Sra.Fernandéz?

- Oh, Adrien, por favor. - disse a mulher revirando os olhos e sorrindo para mim, corando levemente. - Me sinto uma vieja com você me chamando por senhora. María, por favor.

- Desculpe. - respondi rindo um pouco. - Pronta para ir, María?

- Prontíssima, querido! - ela disse sorrindo, ajeitando a alça da bolsa que carregava e caminhando em direção à limousine que nos esperava para irmos a escola. A mãe de Elise era uma mulher muito jovial e espirituosa, isso não poderia ser negado. Era impossível não admirá-la depois de saber de seu passado, sofrendo com a perda do marido e lutando para educar e sustentar sua filha sozinha - disso tudo eu soubera pela boca de Elise, mas sabia que havia muito mais escondido no passado daquela mulher, que parecia nunca se abalar. Não me surpreendo que tenha sido a vencedora do concurso do meu pai. Graças a Deus que tenha sido, inclusive.

- Diga-me, Adrien, querido. - disse a simpática mulher quando estávamos já dentro do carro. - Su padre não nos acompanhará?

- Não. - suspirei um pouco derrotado, mas não surpreso. Já havia sido uma vitória incrível tê-lo feito abrir de um modelo e uma estilista para nos deixar ir ao show de talentos. Convencer também a ir até lá, pessoalmente, era uma sorte que nem mesmo Ladybug poderia ter. - No máximo, ele pode mandar Natalie fazer uma chamada de vídeo no tablet dela, mas não sei se ele chegará a fazer isso.

- Ah, entendo... - María me pareceu um pouco chateada, chateada demais ao meu ver. - Una pena.

Ela disse "una pena"? Encarei a mãe de Elise incrédulo, e um tanto chocado. Ela de fato sentia-se triste por meu pai não ir? Depois da frieza com que ele havia a tratado no dia em que nos conhecemos, o máximo que eu esperava por parte dela era medo ou talvez até repulsa por meu pai. Mas compaixão? Isso era algo novo. Quem sabe ele seja alguém totalmente diferente quando está com seus novos estilistas. Ou então tenha mudado? Talvez ela tenha batido a cabeça... É, ela definitivamente bateu a cabeça.

Chegamos, enfim, à escola, nos dirigindo juntamente com outras pessoas pelo pátio em direção ao auditório. María atraía olhares de todos, tanto por ser nova dentre os pais quanto por sua aparência exuberante, realçada pelo vestido longo feito pela própria, que definia muito bem as curvas de seu corpo. Apesar da beldade ao meu lado, todos os meus sentidos estavam voltados para a garota de cabelos azulados que caminhava mais a frente, fazendo os pelos de minha nuca se arrepiarem a cada passo que ela dava e que faziam sua saia levantar um pouco. Marinette acompanhava Alya e seus pais, e estava simplesmente estonteante com seu cabelo solto e o conjunto de camisa e saia que usava. Poderia estar de costas para mim, mas eu sabia que, assim que olhasse em seu rosto, a vontade de beijá-la ia crescer ainda mais.

- É sua namorada, Adrien? - perguntou a mulher ao meu lado, me assustando.

- N-Não, ela não é. - respondi gaguejando e possivelmente corando. - É Marinette, minha amiga.

- Ah, entendo. É que você ficou olhando para ela com un olhar tão apaixonado, sabe? - corei ainda mais e ela deu um sorriso inocente, mas suspeitei que me provocava assim como sua filha sempre fazia. - Apesar de achar que você seria mi genro perfeito, você y sua amiga também devem ser adoráveis juntos.

- Seu genro perfeito? - ri com a ideia, ao mesmo tempo que tentava mudar de assunto. María era muito simpática, mas falar com ela a respeito dos meus sentimentos por Mari não era algo que eu estava a fim de fazer. - Olha, acredito que a senhora também seria uma ótima sogra, mas Elise é mais uma irmã que qualquer outra coisa para mim.

- Yo sei, já perdi as esperanças faz tempo. - ela revirou os olhos me mostrando a língua, me fazendo rir mais. - Ela fala a mesma coisa de você. Brincadeiras à parte, querido, quero te agradecer. - olhei para ela, que sorria com os olhos voltados para o chão. - Nunca vi Elise tão feliz como é hoje. Sabe, ela nunca teve amigos de sua idade, y depois da morte do pai... - ela suspirou e fechou os olhos como se lembranças dolorosas lhe viessem à mente, mas continuou. - Mi hija é uma grande guerreira, Adrien. Passou por muita coisa que uma garota de sua idade não deveria passar. Mas depois de te conhecer, vejo que seu sorriso aumentou, y ela finalmente superou o medo que tinha de se abrir para outras pessoas. Entonces, muito obrigada por tê-la acolhido como fez. - ela segurou minhas mãos, com lágrimas nos olhos. - Nunca poderei te agradecer totalmente por isso.

- N-Não é nada. - sorri constrangido, mas genuinamente feliz. - Eu fico feliz que a senhora pense tudo isso de mim, mas não fui o único que se aproximou dela. Muitas pessoas também fizeram isso.

- Então vou ter que conhecer cada amigo dela y dar um abraço bem apertado em cada um, o que acha? - ela disse rindo, no momento em que entramos no auditório já quase totalmente cheio de pais, alunos e outras pessoas. - Veja, suas amigas estão chamando por você. - ela apontou na direção de Alya e Mari, que vi estarem acenando para mim.

- Sente-se conosco, por favor.

- Oh no querido, imagine, provavelmente vou deixar vocês desconfortáveis comigo lá.

- Deixa disso, María. - falei segurando sua mão e nos guiando até lá. - Além disso, os pais da Mari também estão ali, vê? A senhora pode conversar com eles se não quiser "nos incomodar". - brinquei fazendo aspas com os dedos.

- Adrien, você me mata assim. - a mulher riu, suspirando em seguida. - Que sorte aquela garota bonita tem, com un namorado desses.

- N-Não namoramos... - falei corando, mas foi inútil, pois María me ignorou e cumprimentou o casal Dupain-Cheng, logo sentando-se ao meu lado e entrando numa conversa animada com os dois. - Olá, meninas.

- Oi Adrien, tudo bem? - perguntou Mari ao meu lado sorrindo meiga, e meu coração derreteu na hora.

- Caramba, não sabia que você curtia mulheres mais velhas, Agreste. - riu Alya fazendo com que eu corasse. Você me paga por ter dito isso na frente dela, Césaire.

- A-A Sra.Fernandéz não é minha acompanhante, engraçadinha. - falei mostrando-lhe a língua, quando na verdade queria mostrar o dedo do meio. - Ela veio para ver o show e Elise, principalmente.

- Ah, ela é a mãe dela, não é? - perguntou Mari no meio de nós dois, olhando para a espanhola. - Ela é muito bonita, e parece ser bem jovem. Se você não tivesse dito, eu também acharia que estava te acompanhando.

- V-Você acharia? - perguntei em pânico, vendo a debochada da morena rindo atrás da azulada.

- Senhoras e senhores! - disse o diretor do palco, chamando nossa atenção e me salvando daquela situação. - Sou o Sr.Damocles, diretor do colégio, e quero agradecer a cada um que veio presenciar nosso show de talentos. Nada seria possível sem o apoio de vocês. - Uma salva de palmas percorreu o local, e o homem continuou a fazer apresentações e agradecimentos no palco.

- Você sabe o que a Elise vai apresentar? - sussurrou Mari, fazendo meu coração acelerar com sua proximidade.

- Não. Inclusive, ela fez questão de ensaiar e preparar tudo na casa do Nathanael, pra eu não poder espiar. - nós dois rimos, enquanto o diretor continuava a falar. - Mas ela se empenhou bastante, isso eu sei.

- Bem, vamos ter uma surpresa então. - ela sorriu mais uma vez para mim e voltou a olhar para o diretor, batendo palmas assim que ele finalizou seu discurso e a Srta.Bustier chamou o primeiro aluno para entrar no palco. Mas novamente, eu só tinha olhos para ela. Vai ser um problema se mais tarde Elise perguntar o que achei do show e eu só conseguir me lembrar de Marinette.



Olá gente linda e cheirosa, tudo bem com vcs? Seguinte:
1) Desculpem pela demora. Sim, eu sei que sou vacilona. Mas pfv, não desistam de mim e nem da fic, vcs não sabem o esforço que tô tendo pra escrever ela.
2) Sinto informar a vcs que a fic está acabando (agr é a hora que vcs falam "AAAAHHHH"). Mas vai ter livro dois! Lembra que, há alguns capítulos atrás, perguntei se vcs queriam um segundo livro ou não? Então, decidi fazer um segundo livro. Pq? Simples: eu já tenho os próximos capítulos dessa fic escritos, e estou no 50° agora (se não me engano), o que, sinceramente, já é bastante capítulo pra uma fic. Porém, ainda tem MUITA coisa pra acontecer (o que vou tentar escrever no livro 2), e apenas essa fic não daria conta sem ficar gigantesca, por isso a decisão. Nesse meio tempo que ficarei escrevendo a segunda fic (o que provavelmente vai demorar, já que gosto de escrever bastantes capítulos antes de postar), vou postar alguns contos desse universo: a época em que Sting (pai da Elise, pra quem não lembra) atuava como herói de Paris, Miranda Carter, infância de alguns personagens, e outras coisas que me vierem à mente. Não sei ainda a frequência de postagens (vcs devem ter notado que sou enrolada), mas farei o possível pra acontecer!
3) pfv, não se esqueçam de deixar seu voto e comentário, que isso alegra meu core!
Até o próximo capítulo! ❤️

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