Um novo amanhã l.s

By AnonimaLarry

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Louis e Harry sentados sob uma árvore... se b-e-i-j-a-n-d-o... Bem, talvez não fosse uma árvore, mas houve di... More

PRÓLOGO
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EPÍLOGO

06

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By AnonimaLarry





Cedo ou tarde Harry teria de pedir desculpas a Louis.

As palavras duras que dissera o assombraram durante todo o dia seguinte à discussão. Só descansaria quando lhe dissesse que sentia muito. Jamais foi capaz de suportar saber que Louis estava bravo com ele.

Ele não apareceu depois do jantar, como se tornara seu hábito e Harry ficou surpreso em perceber o quanto sentiu sua falta.

Ansiava por ouvir os tons profundos de sua conversa com Poppy na varanda enquanto lavava a louça. Lamentava a ausência das gargalhadas de sua filha, o que Louis sempre conseguia provocar com tanta facilidade.

Quando o avô se retirou para o quarto e Gretchen adormeceu, Harry sentou-se à janela de seu quarto, observando a casa vizinha. A luz acesa na sala de estar indicava que Louis ainda não havia ido para a cama.

Não tivera a intenção de chamá-lo de covarde. Sabia, em seu coração, que não fora a covardia, a responsável por ele não ter ido para Nova York.

Mas era mais fácil acreditar que o medo do desconhecido o mantivera na cidade pequena do que assumir o motivo real. Aceitar que ele simplesmente não o amara o bastante.

Mesmo atualmente, depois de tanto tempo, o pensamento lhe causava uma dor muito forte no coração.

Por que as duas pessoas que mais lhe importavam na vida não haviam sido capazes de lhe proporcionar amor suficiente? Primeiro Poppy, então Louis... Nenhum fora capaz de demonstrar o amor incondicional de que desesperadamente precisara.

Durante muito tempo ficara bravo quanto a isso. Estranhava atualmente não sentir raiva, apenas uma profunda tristeza. Afinal de contas, não tinha o direito de se enfurecer com os dois, eles não podiam comandar emoções que não sentiam.

Mesmo assim, Harry não queria que Louis sentisse o peso das palavras amargas que dissera.

Deveria ir até sua casa, desculpar-se e propor uma trégua para o período que ainda ficaria na cidade.

Ao considerar essa hipótese de ação, a luz da sala de estar foi apagada. Tarde demais para tentar uma aproximação naquela noite, percebeu decepcionado.

Ficou observando a casa às escuras durante longos minutos, sabendo que deveria ir para a cama e dormir, mas seu coração estava pesado demais para lhe permitir algum descanso.

Não queria que Louis evitasse passar por ali por causa da discussão que haviam tido. Não era justo punir Poppy e Gretchen pelo seu descontrole.

Suspirou, o olhar migrando da casa de Louis para a lua cheia acima. Parecia um rosto enorme e sorridente. Ou um farol distante. Subitamente ele lembrou-se do sonho que teve na noite anterior.

Estivera em uma apresentação e quando as cortinas caíram, a multidão começara a gritar: Harry, Harry, Harry.

Ele retornara ao palco, estendo a mão em direção à audiência como para abraçar a todos. Sentira o amor daquelas pessoas aquecendo-o, preenchendo os espaços vazios de seu coração.

Quanto acordou, um sorriso ainda curvava seus lábios e uma determinação renovada o tomou. Determinação de voltar a Nova York para alcançar suas metas.

Olhou mais uma vez para a casa de Louis, percebendo uma luz acesa em seu quarto. Obviamente estava indo para a cama. Tentou amenizar a necessidade de lhe pedir desculpas, percebendo que deveria dormir também. Iria trabalhar na manhã seguinte e já se aproximava da meia noite.

Começou a se virar da janela, mas hesitou quando outro pensamento lhe passou pela mente.

Havia funcionado muitos anos atrás. Ainda funcionaria? Pegou a lanterna da gaveta da cômoda e retornou à janela.

Lembranças o assolaram, memórias de centenas de noites de seu passado, quando sinalizara para Louis com a lanterna uma mensagem para que fossem se encontrar nos campos de milho nas proximidades.

Conforme observava, a luz do quarto dele se apagou, deixando a casa em total escuridão. Se Louis fosse diretamente para a cama, não veria seu sinal. Se, por algum motivo, olhasse para fora da janela, veria. Mas será que iria até o milharal?

Apontou a lanterna para a casa, então ligou e desligou duas vezes. Dois rápidos lampejos.

Aquele era o código para que se encontrassem. Aguardou alguns instantes, então voltou a sinalizar.

Provavelmente já foi para a cama, pensou, o coração pesaroso de decepção. Por que ele estaria olhando janela afora naquela hora da noite, afinal?

Seu coração se expandiu quando uma luz brilhou à janela. Dois brilhos breves em resposta ao seu. Pousou a lanterna na cômoda, o coração subitamente disparando de antecipação.

Nem mesmo considerou a hipótese de descer a escada e sair pela porta da frente. Velhos hábitos profundamente arraigados ditaram suas ações quando ergueu o vidro e silenciosamente afastou a tela, esgueirar-se janela afora marcara seu jeito de ir encontrar-se com Louis. Toda a excitação que costumara sentir ante a expectativa de vê-lo retornou enquanto Harry descia pelas madeiras salientes.

Felizmente Poppy não resolvera plantar rosas ali. Caso contrário, a descida seria um completo desastre.

Anos de experiência retornaram conforme ele se esforçava para chegar ao chão. E pela primeira vez em meses... anos... seu coração tornou-se jovem novamente, livre. Principalmente quando ele tocou o chão e correu em direção ao milharal que lhe acenava ao sabor do vento.

Sempre se encontravam na mesma fileira, no mesmo lugar e quando alcançou, deteve-se, tentando controlar a respiração ao aguardar por Louis.

A lua iluminava plenamente os campos, tingindo tudo de prateado. Harry respirou profundamente, ponderando o motivo de seu coração continuar a bater com tamanha selvageria.

Aquele encontro não era como os do passado, quando ele e Louis mal podiam esperar para se jogar nos braços um do outro. Naquela época, o milharal fora o único lugar para onde podiam ir para escapar das irmãs mais novas de seu amado.

E bem tarde da noite era o único horário em que Louis não estava trabalhando nos campos, cortando madeira ou ocupado tentando manter a fazenda da família em ordem.

Sentou no chão, o cheiro rico da terra a rodeava por completo. Estava ali para dizer a Louis que sentia muito pelas palavras detestáveis que dissera. Para impor uma trégua entre os dois. Aquilo era tudo.

Ouviu seus passos antes de vê-lo. Escutou o barulho dos pés de milho sendo afastados conforme ele se movia. Ficou em pé, seu coração batendo fortemente, embora não pudesse entender o motivo.

Louis surgiu. Usava apenas calça jeans e sapatos. Seus cabelos brilhavam devido à umidade e ele podia sentir o cheiro do sabonete de menta, uma pista de que aparentemente acabara de sair do chuveiro.

Harry sorriu, tentando suavizar o cumprimento.

— Eu não tinha certeza se você viria.

— Estou aqui.

Ele colocou as mãos nos bolsos e deu de ombros.

— Eu tinha acabado de tomar banho e me aprontava para ir para a cama quando vi as luzes. Está tudo bem?

— Ótimo.

Harry mordeu o lábio inferior e franziu a testa.

— Na verdade, não está bem, Louis. Eu disse coisas detestáveis para você na noite passada no restaurante e queria lhe dizer que sinto muito.

— Nós dois estamos meio abalados emocionalmente.

— Sim, mas você me conhece... Eu tenho tendência a ofender as pessoas quando estou com raiva.

Ele sorriu, os olhos escuros brilhando ao sabor do luar.

— Eu não o reconheceria se agisse de outra maneira.

Harry retribuiu o sorriso, o aperto em seu peito suavizando ao perceber que fora perdoado.

— Sentimos sua falta hoje após o jantar.

— Fui até a cidade visitar Susie e seu marido. Ela está grávida, por isto fizemos uma pequena celebração.

— Oh, isto é maravilhoso! — Exclamou Harry. — Você deve estar felicíssimo.

— Estou.

Mais uma vez Louis sorriu, fazendo com que um calor intenso passasse pelo corpo de Harry. Aquele sorriso sempre teve o poder de causar tal efeito.

— Se for um menino, irão dar-lhe o meu nome. É uma homenagem que Susie quer me fazer.

— Oh, Louis, estou muito feliz por você!

Harry procurou ignorar o impulso de se jogar em seus braços para cumprimentá-lo. Em algum lugar, em um recanto escondido de sua mente, sabia que se o tocasse de alguma maneira, estaria em terreno perigoso.

— Ainda outro dia Poppy mencionou que você deveria ter uma casa cheia de crianças suas.

O sorriso desapareceu do rosto de Louis e seus olhos brilharam intensamente ao fitá-lo.

— Eu sempre achei que fosse ser assim. Que você seria o pai dos meus filhos.

Por um momento suas palavras pareceram pairar no ar de forma assustadora. O peito nu de Louis brilhava ao luar, parecendo estar quente e firme. Harry podia se lembrar da sensação de ter aqueles músculos sob seus dedos.

— Eu sempre lhe disse quais eram meus sonhos — murmurou ele com suavidade.

Rompeu o olhar e observou, sonhador, a lua.

— Você sempre soube que era importante para mim — completou.

— Sim, mas eu sempre achei que fosse apenas conversa de juventude. Você sabe, como garotinhas que sonham em ser bailarinas ou meninos querendo ser bombeiros. Você queria ser uma estrela.

Harry abraçou o próprio corpo, querendo mudar de assunto, sabendo que as conversas sempre terminavam em discussão quando falavam sobre sonhos e passado.

— Quando Susie terá a criança?

— No final de março.

Mais uma vez ele colocou as mãos nos bolsos, a calça descendo um pouco na altura da cintura para mostrar um pouco mais dos quadris bem-feitos.

— Será bom ter um bebê na família. Susie diz que quer ter quatro ou cinco filhos.

— E quanto a Margaret? Ela quer ter muitas crianças também?

— Provavelmente. Neste exato momento está concentrada em obter seu diploma. Mas sempre disse querer ter uma família grande.

— Você ainda tem seu violão?

— Claro, só que faz bastante tempo que não o toco.

— Eu adorava ouvir você tocar e cantar.

Harry se lembrou do som, suave e profundo, de sua voz. Até mesmo Poppy, vez ou outra, se juntava aos dois na varanda nas noites em que Louis levava seu violão e cantava velhas baladas.

— Você era tão bom quanto quaisquer dos cantores de sucesso da atualidade.

— A diferença, Harry, é que eu nunca quis ser um artista. Tudo que eu desejei foi um dia ser capaz de cantar canções de ninar para meus filhos.

Harry sentiu uma dor no peito ao pensar em Louis com Gretchen nos braços a entoar doces melodias.

Se ele tivesse permanecido em Holmes Chapel, será que as coisas teriam acontecido dessa maneira? Teriam construído uma vida juntos?

Não tinha certeza. Ambos eram tão jovens e Louis assoberbado pela responsabilidade de cuidar da mãe doente e das irmãs mais novas. Não houvera espaço em sua vida para um jovem noivo e um bebê.

Não, fizera a coisa certa ao partir e não lhe contar sobre Gretchen. Ele tivera muitas preocupações naquela época. E atualmente já era tarde demais.

— É melhor eu voltar — disse ele. — Eu achei importante que declarássemos uma trégua durante o restante do tempo em que eu estiver aqui.

— Haverá um carnaval na cidade este final de semana. Por que não vamos todos juntos e passamos o sábado nos divertindo? Gretchen poderia ganhar uma bola.

Harry hesitou.

— Está bem — finalmente disse, a despeito de seus temores em passar um dia todo ao lado de Louis. — Betty falou alguma coisa a respeito. Disse que provavelmente o movimento no restaurante seria menor, já que todos estariam no carnaval, então ela me deu um dia de folga. Em que horário nos encontraremos?

— Pegarei vocês por volta das onze horas.

— Estaremos prontos.

Harry começou a andar, mas se deteve quando Louis pousou uma mão em seu braço. Virou-se para fitá-lo e instantaneamente soube que corriam perigo.

Os olhos azuis brilhavam com uma emoção que ele reconheceu, porque sentia a mesma coisa. Desejo. A sensação o tomou pura e simplesmente quando Louis o abraçou.

Sua boca clamou pela dele e Harry percebeu que fora a antecipação por esse acontecimento que fizera seu coração disparar no momento em que se lançara janela afora.

Quentes e ansiosos, os lábios de Louis o seduziam e ele nem mesmo conseguia pensar em fazer objeções. Em vez disso, abriu a boca, permitindo que o beijo prosseguisse enquanto o acariciava, ansioso, louco por sentir os músculos de seu peito.

A pele de Louis era exatamente como se lembrava: quente a seu toque, suave, cobrindo a musculatura firme.

Harry sabia que não deviam estar fazendo aquilo, mas não queria parar. Sabia que quando retornasse a Nova York, sozinho e triste, seria a lembrança dos beijos de Louis que o sustentaria.

Conforme o carinho se aprofundava, ele o puxava com mais força de encontro à fortaleza de seu corpo, a mão se insinuando sob a camisa o cobria. Harry podia sentir o calor daquela palma, perceber que provocava todo o seu torso e seus mamilos, e a pele se enrijecia em resposta.

Parecia que nas veias dele corria puro fogo. Sentia-se prestes a explodir. Escorregou as mãos para sentir o poder daquelas costas, lembrando-se da sensação da pele quente quando repetiram a experiência anos atrás.

Louis finalmente interrompeu o beijo. A respiração dos dois estava entrecortada. Harry gemeu baixinho ao sentir os lábios quentes beijarem seu pescoço. Com surpreendente agilidade os dedos de Louis abriram os botões de sua camisa e então a puxou fora de seu corpo.

Um prazer puro, indescritível, dominou-o por completo. Louis baixou a cabeça e provou toda a pele de sua barriga e então tocou o bico túrgido de seu mamilo com a língua, deixando-o sem ar ante a nova intimidade. Seus joelhos ameaçaram falhar.

Louis ergueu a cabeça, para logo em seguida seus lábios voltarem a selar os de Harry.

Faminto, premia os quadris de encontro aos dele, permitindo que notasse a intensidade de sua excitação.

— Harry... — sussurrou a seu ouvido, a respiração quente lhe causando um arrepio. — Venha para casa comigo. Venha para casa comigo e deixe-me amá-lo.

Aquelas palavras fizeram aflorar recordações daquela única noite em que se entregou completamente a Louis. Lembrou-se de como as batidas dos seus corações ecoaram em uníssono na noite silenciosa enquanto faziam amor pela primeira vez.

Queria-o novamente, sentia até dor tal a intensidade do desejo. Mas sabia que seria um tolo se permitisse que aquilo fosse adiante. Pela primeira vez desde que se tocaram, deu-se conta da existência de uma batalha de sobrevivência entre o desejo e o bom senso.

— Louis...

Empurrou-o e deu um passo para se afastar, as pernas ameaçando não sustentar o peso de seu corpo.

— Isto é loucura — sussurrou, espantado por sua voz estar tão fraca.

Não conseguiu encará-lo. Procurou focar a atenção em vestir e abotoar a roupa.

— Sinto muito, eu não deveria ter deixado as coisas irem tão longe quanto foram — disse Harry.

Louis suspirou profundamente.

— Você não estava exatamente sozinho. E tem razão. Estivemos prestes a cometer um erro maior.

Harry sabia que ter interrompido o encontro amoroso fora correto. Mesmo assim, decepcionou-se ao ouvir aquelas palavras. Era irracional, mas não queria que ele sentisse as coisas daquela maneira.

— Voltarei a Nova York em algumas semanas. Fazermos amor em nada ajudaria.

— Tem razão — concordou e então sorriu fracamente. — Mas aliviaria meu desejo. Não vou mentir para você, Harry. Eu o desejo. Nós nos demos bem antes e apenas achei que poderia ser bom repetirmos a experiência.

Suas palavras causaram uma dor intensa no peito de Harry. O que ele sentira quando fora abraçado e beijado instantes atrás nada tivera a ver com algo meramente bom. Para ele, não fora apenas a vontade de duplicar momentos agradáveis. Fora algo mais profundo, mais importante.

Mas novamente as palavras de Louis o fizeram lembrar-se do motivo de ter partido. Ele jamais o amou o suficiente. E nada havia mudado com o passar dos anos.

— Preciso voltar. Não quero que Gretchen acorde e não me encontre por perto.

— Eu o verei na manhã de sábado.

Ele assentiu e virou-se para partir. Dessa vez não foi detido. Caminhou em direção à casa, o corpo reclamando pelo desejo não satisfeito e o coração magoado em saber que não fora o amor o grande responsável por aqueles beijos e carinhos. Fora apenas luxúria, a lembrança de uma boa experiência sexual.

Desejo certamente fazia parte do que ele sentia, mas não era tudo. Sabia que se fizesse amor com Louis novamente, poderia não querer mais deixar Holmes Chapel.

Mas nada havia para ele ali. Poppy, como sempre, mal o tolerava. Suas colegas sempre zombaram dele. E embora acreditasse que Louis um dia se importara com seu bem-estar profundamente e talvez ainda lhe desejasse bem, era óbvio que não a amara o suficiente para lhe pedir que ficasse. Não no passado. E não no presente.

Tinha de partir, retornar a Nova York e tentar alcançar seus sonhos. Porque profundamente em seu coração, sabia que, sem seus sonhos, pouco tinha.

Louis o observou ir. Aproximou-se da casa de Poppy para vê-lo subir pela madeira e retornar ao seu quarto. Muito tempo depois de Harry ter desaparecido e a luz sido apagada, Louis ainda estava no milharal.

Queria poder detestá-lo, tentara durante os últimos cinco anos. Mas ódio não era uma emoção que lhe vinha com facilidade, especialmente quando a pessoa em questão era Harry.

Se acreditasse que fazer amor com ele o faria ficar, teria seduzido-o durante todos os momentos de cada dia. Poderia tê-lo envolvido com seus carinhos antes, se soubesse que, caso pressionasse apenas um pouco mais, poderia fazê-lo esquecer de protestar.

Harry o desejava. Percebeu isso através de sua respiração entrecortada, da maneira com que pressionara o corpo contra o seu, do calor daquele corpo. Percebera seu desejo na suavidade dos beijos e nos dedos que tatearam seu peito e costas.

Sim, poderia seduzi-lo, mas achava que aquilo não mudaria seus planos. Os sonhos de Harry. Afinal, fora essa crença equivocada que tivera anos atrás.

Tivera certeza de que se fizessem amor, ele jamais seria capaz de abandoná-lo. E como estivera errado.

Louis sabia que a havia magoado com suas palavras sobre a vontade de repetir a agradável experiência. O comentário soou frio, sem emoção, mas tivera de salvar um pouco de seu orgulho.

Não conseguia odiá-lo, por mais que desejasse. Seria uma emoção muito simples comparada ao que sentia por ele naquele momento.

Teria sido muito mais fácil lidar com o ódio do que saber que o amava... e jamais poderia tê-lo





ate logo :)

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