Unbreakable Vow • Drarry

Galing kay KriptoMikey

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Introdução
A Sede da Ordem
O Beco Diagonal
O Correio Coruja
O Expresso de Hogwarts
De volta à Hogwarts
Passos de Malfoy
Torre de astronomia
A Sala Precisa
Hogsmeade
Bicuço
Aula de poções
Advinhação
Aresto Momentum
Sonhos
León Walphyn
Descobertas
O novo Aluado
Respostas ou mais perguntas?
Dia das Bruxas
A'Toca
O Profeta Diário
No armário de vassouras
A aposta
Londres
O Departamento de Mistérios
Memórias da Meia Noite
Serpente
Dia dos Namorados
Sinal dos Tempos
Insurreição
O Voto Perpétuo
Acerto de Contas
Veritaserum
Pela Última Vez
Epílogo

Cicatrizes

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Galing kay KriptoMikey

O primeiro dia do ano começou estranhamente confortável para Harry na Mansão Malfoy. Por mais que a casa fosse imensa, fria, escura e ele não tivesse boas lembras do lugar, o moreno se sentia bem. Draco dormia ao seu lado, todo esticado e espaçoso, lhe tomando quase toda a cama, mas Harry não se importava, estava tudo muito bom, maravilhoso na verdade. Malfoy finalmente tinha deixado todo o seu orgulho de lado e reconhecera que o amava. Era uma sensação maravilhosa a de se sentir amado. Claro que Harry era muito amado pelos amigos, mas não era a mesma coisa, o sentimento que o loiro e o moreno tinham um pelo outro era uma coisa única, complexa e extremamente forte.

Harry se contorceu enquanto se espreguiçava e sorriu ao enroscar seu dedo na fita vermelha no braço do maior. Ele se lembrou do dia em que amarrou a verde em seu próprio pulso, aquilo parecia ter acontecido há séculos. Tanta coisa havia mudado, mudanças maravilhosas das quais ele sentia muito orgulho. Draco resmungou alguma coisa desconexa que o menor não entendeu e se sentou na cama, coçando os olhos que ardiam por conta da claridade que entrava pela janela. O quarto de Malfoy parecia ser o único lugar não tenebroso naquela casa.

- Bom dia, Cicatriz. - O loirinho sorriu e deu um selinho leve nos lábios do companheiro.
- Bom dia, amor - Harry disse baixinho retribuindo o carinho prontamente. - Dormiu bem?
- Melhor que nunca. É bom ter você aqui, mas é muito estranho ao mesmo tempo.
- Quem ia imaginar que algum dia eu iria acabar na sua cama... - Potter falou inocente e Draco caiu na gargalhada. - Você acabou de erotizar a minha frase, Draco Lucius Malfoy?!
- Eu não disse nada, mas se o feitiço serviu... - O slytherin tentou ficar sério mais voltou a rir alto.
- Ora seu... - O-Menino-Que-Sobreviveu pulou sobre o corpo do outro e começou a lhe fazer cócegas.
- Pare, Harry! - Malfoy pediu e Potter lhe obedeceu apenas para atacar seus lábios finos com vontade. Ele se sentou no colo do loiro, que não resistiu em guiar suas mãos das coxas até às nádegas firmes do gryffindor. Harry arfou contra os lábios do outro e arranhou seu abdômen, enquanto se beijavam vorazmente. As línguas dançando rapidamente uma contra a outra, brigando por domínio.

- Continuem caras, isso é legal de ver... - León disse com a maior cara de pau do mundo, encostado no batente da porta, tomando um fumegante chocolate quente, enquanto mantinha uma das mãos dentro do bolso de pijama verde listrado que usava.
- Walphyn! - Os garotos gritaram se separando e lhe jogando uma almofada na cara, que foi desviada com facilidade.
- Os idiotas deviam tomar mais cuidado, pensam que estão onde? Ilvermorny? Tio Lucius já acordou, sorte de vocês que ele foi direto para o escritório.
- Acho que devíamos falar com ele sobre nós de uma vez... - Draco abaixou a cabeça deixando seu nervosismo transparecer.
- Eu vou conversar com ele, já passou da hora de deixarmos esse desentendimento besta de lado. Não vai adiantar nada continuarmos escondendo nosso relacionamento, uma hora ou outra vai vir à tona e será pior - Harry disse cobrindo a mão de Malfoy com a sua, vendo o loiro concordar.
- Agora sério caras, continuem. - León balançou a mão em círculos.
- Ah mas eu vou te pegar, tampinha. - Draco se levantou rápido.
- Eu sou um lobisomem, não pode correr mais que eu. - O menor gargalhou.
- Isso é o que vamos ver agora. - O slythrin disparou em sua direção fazendo Walphyn berrar e sair correndo.

Harry riu e balançou a cabeça. Percebeu-se sozinho no quarto do slytherin e sorriu ao olhar em volta, era bem diferente do que ele imaginava. Tinha uma bela e confortável cama de mogno com dossel. Havia alguns quadros antigos de Quidditch nas paredes e sob chão escuro e bem encerado estava um grosso e felpudo tapete preto. Pilhas e mais pilhas de livros em cima da mesa e além dos que estavam em duas estantes perto da cama. Harry não entendia o objetivo de ter uma biblioteca na Mansão se o loiro tinha uma em seu próprio quarto.
Potter levantou e fez sua higiene pessoal com o que achou no banheiro de Draco. Olhou no espelho e respirou fundo, ele precisava reunir coragem para enfrentar Lucius.

Os corredores frios não estavam ajudando em nada com o nervosismo do moreno, tudo na Mansão fazia o menino lembrar das masmorras de Hogwarts.
- Slytherin's. - Harry revirou os olhos e balançou a cabeça. Ele parou em frente a uma grande porta com o brasão da família e apertou os lábios numa linha fina. O gryffindor soltou todo o ar dos pulmões e bateu duas vezes na madeira tão bem entalhada.
- Entre. - A voz gélida e metálica de Lucius disse alto e Harry entrou no gabinete devagar. - Potter?
- Desculpe Senhor, podemos conversar por um instante?

O loiro não estava entendendo o que o garoto fazia ali, como entrou e nem quando havia chego. Não saber das coisas o deixava extremamente irritado.
- Do que se trata? - Ele perguntou levantando um sobrancelha, indicando uma cadeira para o menino se sentar.
- É sobre o Draco... e sobre mim. - Potter não tinha ideia do que falar. - Sr. Malfoy, nós nunca nos entendemos muito bem por conta... das circunstâncias e nosso relacionamento sempre foi muito agressivo...
- Continue. - O ex-comensal assentiu.
- Como eu posso explicar? O senhor já ouviu falar de Luas Estreladas? - O gryffindor perguntou, secando as mãos suadas no joelho das calças.
- Naturalmente.
- Er... Draco e eu estamos ligados por uma.

Por longos segundos, Lucius não disse nada, apenas olhava fixamente para o bruxo à sua frente, que começava a se desesperar pelo repentino silêncio do outro.
- Você tem certeza absoluta? - Malfoy perguntou, enfim.
- Sim, pegamos a profecia de Draco, no Ministério. - Harry tirou o globo azulado do bolso e estendeu para o outro. Lucius a ouviu com cautela e suspirou antes de guardá-la em uma prateleira e perguntar:
- Como estão lidando com isso? Vocês estão... juntos?
- Sim, há algum tempo, não queríamos contar pra ninguém o que estava havendo porque nem nós dois sabíamos o que era... mas era insuportável ficar longe um do outro, estávamos enlouquecendo... Espero que o senhor entenda. - Potter ajeitou os óculos.
- Eu quero que fique claro que não apoio e nem concordo com isso... Mas conheço a ligação e sei que é necessário que fiquem juntos, façam o voto e... consumem... - Lucius disse sério. - Não suporto a idéia do meu filho se casar com um bruxo mestiço, mas tendo o nome que tem, não é tão ruim.
- Espere um segundo... não tem problema com Draco se casar com outro homem? - Harry estava perplexo.
- É claro que não! Acha que eu sou igual aos trouxas com quem você está acostumado? - O loiro se exaltou e apoiou a testa nas mãos. - Olhe, eu me preocupo com meu filho e aceito a união de vocês. São outros tempos e talvez eu deva mudar meu olhar para certas coisas. Acho que nunca comentei isso com ninguém, mas... eu sou do jeito que sou, por conta de meu pai, ele era rígido demais, severo, autoritário. Eu fui criado assim e acabei me tornando uma cópia dele... Talvez tudo o que está acontecendo venha a ter bons resultados com o tempo.

Harry se surpreendeu com aquilo, era como se o mais velho estivesse tentando se esforçar para mudar. Eles conversaram por mais um tempo, até Draco entrar no gabinete e ser surpreendido com um abraço do pai.

O café da manhã foi tranquilo e agradável, Narcissa estava estonteante e León estava feliz por seus amigos. Lucius tentou puxar assunto com Harry e acabaram conversando por horas sobre os testes e funções de um auror, profissão que o moreno pretendia seguir.

Quando chegou o último dia das pequenas férias de natal, Draco, Harry e León se encontraram com seus amigos na estação de King's Cross cedinho. Rony estava eufórico para voltar para o castelo e seus amados jogos de Quidditch. Potter e Malfoy também estavam ansiosos para as partidas da Gryffindor contra a Slytherin, seria uma experiência interessante jogarem sem estarem nutrindo uma rivalidade mortal. É claro que as duas casas ainda não se davam muito bem e que quando o assunto era Quidditch não existia amizade que impedisse um jogo bem disputado, mas pela primeira vez as conversas dos alunos pareciam ser muito mais sobre uma confraternização do que uma competição.

Hermione resolveu ficar em uma cabine com Luna, Barbara e Neville para continuarem sua discussão sobre as matérias e os N.I.E.M'S que teriam em seus últimos mêses letivos.
Rony, León, Harry e Draco se sentaram confortáveis em uma das primeiras cabines vagas que encontraram. Weasley e Walphyn pareciam ter muito assunto pra botar em dia porque não pararam de falar um só segundo. Durante todo o trajeto de volta à Hogwarts, os quatro brincavam entre si, rindo e contando piadas, até que Draco limpou a garganta de forma rápida e olhou para o pequeno garoto à sua frente, ao lado da janela.
- E então... quando ia me contar que você e Rony estavam tendo algo?

León pareceu ter levado um choque. Olhou por instantes para o rosto confuso de Rony e deu a maior gargalhada de sua vida, alta e doce, mas que cessou rápido devido à sua falta de fôlego.
- Eu e Rony Weasley? Está de brincadeira? - debochou, ainda contendo a risada. Tossiu algumas vezes. - Achei que me conhecesse melhor, Draco.

Harry estava mais embasbacado que o loiro, de olhos arregalados e queixo caído.
- Não... - gemeu ele. - Eu já estava gostando de Roneón... - disse rindo.

Rony o olhou seriamente.
- Caras, vocês têm um grave problema mental. Léo é bonitinho, fofo e extremamente parecido com uma garota às vezes, mas não é minha praia - explicou. - E eu estou com a Mione!

León rosnou.
- Eu não sou parecido com uma garota, Rony Weasley! Sou mais homem que você.
- Sei - debochou o ruivo. - Suba em uma vassoura e conversamos sobre isso depois.
- Eu recém saí da lua cheia, ruivo. Não teste minha paciência ou vai perder o que tem entre as pernas... - ameaçou.

Harry riu da careta de Ron quando este arregalou os olhos e calou a boca.
- Então... - chamou Draco. - Podem me explicar por que estão tão grudados ou...
- Por Merlin, Dray! Foi ideia da Srta. Granger. - interrompeu o garoto menor. - Rony está me ajudando a fazer ciúmes em uma pessoa... - O menino corou bruscamente.

Draco sorriu malicioso e Harry pronunciou-se:
- Blaise?
- Não, não é...
- Blaise. - Rony interrompeu León, que corou mais que um rabanete, ouvindo a risada grave de Draco transformar-se em uma gargalhada quando o lobinho acertou um tapa na nuca do ruivo ao seu lado.

Harry conteu o riso.
- Bem, já que temos um lobinho apaixonado aqui, podemos te ensinar cantadas para o Blaise.

León escondeu o rosto rubro nas mãos, murmurando um "isso não está acontecendo" antes de Harry começar:
- O Léo chega na frente do Zabini e diz: "Ei, Blaise! Sabia que a varinha escolhe o bruxo? E a minha escolheu você!".

Rony agarrava a barriga de tanto rir, enquanto Draco secava uma lágrima no canto do olho à medida em que Harry ia dizendo aquelas cantadas. León enfiara a cabeça entre os joelhos, tentando esconder a vergonha.
- E por último, a melhor: "Blaise, deixa eu pôr meu basilisco na sua Câmara Secreta?"
- Por Deus, não! - exclamou o lobinho. - Eu não vou dizer isso a ele!
- Hm... - maliciou Malfoy. - No caso você é a Câmara?
- Ah! Vão se ferrar! - bufou o menor, rindo pelas tonterias dos amigos. - Sabe, andei pensando... a gente podia reviver os Marotos, não é? - disse ao acaso.

Harry ficou pensativo junto aos outros. Eles tinham a capa da invisibilidade e o Mapa do Maroto, além de um lobisomem controlado. Até que não era uma ideia ruim para completamentar seu último ano em Hogwarts. Conversaram mais, rindo das histórias de Rony e Harry, por vezes Draco e León também contavam algumas coisas que aprontaram quando crianças. Faziam anos que os quatro se conheciam, mas nunca haviam se sentido tão próximos uns dos outros, de uma forma tão amigável.

Até que Harry fez a pior pergunta que poderia ter pensado, logo depois de todos virarem-se de costas para vestirem os uniformes.
- Ei, Léo, quem foi seu primeiro beijo? - indagou ao acaso, não ficaria nenhum pouco surpreso em saber que o lobinho nunca havia beijado ninguém. Draco e León trocaram olhares significativos. O loiro sabia que fora o primeiro beijo do ''irmãozinho'' e por isso o desconforto instalou-se entre ambos.
- Eu... ahn... - gaguejou o menor.

O trem parou e as portas se abriram. Salvos pelo gongo, ou melhor, pelo apito. Imediatamente, os dois slytherin's saíram do vagão, muito desconfortáveis com a interrogação de Harry. Potter e Weasley seguiram ambos, trocando um olhar confuso e dando de ombros. Alguém já os esperava na plataforma, sorrindo e com saudades dos garotos - À exceção de Rony, de quem o garoto estava querendo manter distancia ultimamente por motivos que nem ele mesmo sabio dizer o por quê. Blaise avisou os amigos e León ficou surpreso, sorrindo como nunca.

- Blaise! - Ele correu para os braços do maior, que o ampararam e o giraram no ar, abraçando-o apertado e de forma meiga. - Eu estava com saudades! - disse numa voz infantil. Draco, Rony e Harry permaneceram atônitos com a cena. Que intimidade era aquela?!

- Tenho seu presente dentro do malão. Vai adorar - sussurrou o mulato, de forma rouca em seu ouvido, o que fez o garotinho arrepiar-se.

Ao perceber o olhar dos três sobre si, Blaise soltou o menino, que estava muito vermelho.
- Ahn... Oi, Draco, seu filho da mãe! E aí, Harry? - cumprimentou ambos com um abraço, assim que se aproximou.

Olhou Rony por último e fez uma careta, torcendo os lábios num bico zangado.
- Oi, Weasley - falou seco.
- Beleza, Zabini?- respondeu Ron, rindo por dentro, sério por fora.

Blaise deu de ombros e León segurou sua mão, piscando para Rony por cima do ombro quando ambos saíram andando na frente dos outros, em direção às carruagens. Os cinco subiram num dos veículos. Harry engoliu em seco ao ver o testrálio quieto e grandioso ali, parado, esperando para sair. Não gostava do motivo pelo qual podia ver o animal. Draco, Léo e Rony também o avistaram e sentaram-se desconfortáveis.

- Que foi? - questionou Blaise, sentindo a tensão dos outros. Ele era o único que não via o animal.
- Nada, são só testrálios... - disse o lobinho, dando de ombros e fazendo Harry se lembrar de Luna, que dizia coisas sérias de forma avoada.

Seguiram em silêncio para o Castelo, pensativos, mas animados.
- E como foram as férias? - indagou Zabini, assim que desceram da carruagem.

Draco sorriu e mostrou sua aliança, segurando a mão de Harry.
- Parece que vamos ter um casamento em breve, Blás. Acho que Léo vai ter que escolher seu par para a festa, não é? - provocou Rony.
- É - respondeu moreno, seco. - E tenho absoluta certeza de que ele não vai com ruivos.

León olhou Draco, como que pedindo ajuda. O loiro riu baixinho e deu de ombros. Conversaram mais algumas coisas sobre suas férias, Rony e Blaise trocando farpas, e León corado até o último fio de cabelo por causa daquilo.

Harry e Malfoy se olhando esperando um consenso e deram as mãos antes de se sentarem-se na mesa da Slytherin, junto aos outros três. O salão todo ficou silencioso e perplexo por aquele ato, mas nem de longe o espírito festivo de volta às aulas fora consumido.

A diretora McGonagall levantou-se e começou a falar. Deu boas vindas, explicou como a temporada de Quidditch iria funcionar àquele ano, um pouco mais atrasado que nos anos anteriores, e, por fim, deu ordens que todos comessem e fossem para os dormitórios.

Após se fartarem, os cinco saíram do Grande Salão, indo para os corredores que estavam mais vazios, já que os outros alunos haviam ido antes que eles para os respectivos salões comunais. Hermione não havia se juntado a eles, com o propósito de não interferir em seu plano de ciúmes. Draco e Harry andavam de mãos dadas, a cabeça do loiro estava deitada no ombro d'O Eleito, que ria baixinho do trio à frente deles.

León caminhava saltitante no meio de Rony e de Blaise, segurando as mãos de ambos. Zabini possuía uma careta ciumenta no rosto, apesar de sorrir internamente para aquela cena. Gostava de ver seu lobinho feliz. Foi aí que engoliu em seco. Seu lobinho.

Harry, suspirou quando chegaram em frente ao quadro da Mulher Gorda. Virando-se para Draco e segurando suas mãos. Rony deu boa noite para Blaise e beijou Léo na bochecha, o que fez o sangue do mulato ferver.

Draco sorriu por uns instantes antes de sussurrar no ouvido do outro:
- Então... no seu dormitório hoje?

Harry não respondeu, apenas o beijou de forma doce, fechando os olhos e apreciando aqueles lábios macios sobre os seus. Blaise olhou o menino baixinho ao seu lado, que fitava Draco e Harry de forma fixa, sorrindo de ladinho. Zabini imaginou como seria o gosto dos lábios dele, pensando que provavelmente teriam sabor de chocolate.

Draco soltou Harry, e deu-lhe um último beijo na testa, e deu boa noite para Rony. O Trio de Prata começou a andar de forma lenta para o dormitório da Slytherin, cada um pensando em algo diferente. Draco imaginando há que horas todos estariam dormindo para ele ir dormir com Harry; Blaise ainda pensando em como seria beijar o garoto menor, e León sentindo-se triste por não poder demonstrar o afeto que tinha por Zabini, já que não fazia ideia de como o mulato reagiria caso ele tentasse.

O silêncio não era desconfortável de todo. Disseram a senha e entraram no salão comunal, que estava estranhamente cheio àquela hora da noite.

Um garoto alto, de olhos negros e maliciosos, aproximou-se dos três.
- Oras, que bom revê-los, milordes - debochou.
- O que você quer, Nott? - indagou Draco, ouvindo Blaise bufar.
- Nada... - começou o outro, olhando malignamente para o menorzinho do trio. - E aí, gostou da minha surpresa, seu viadinho?

León sentiu seus olhos virarem fendas de raiva.
- Você... foi você que disse aquelas coisas de mim para o Thomas! - exclamou.

Draco e Blaise permaneciam sérios. Sabiam que León Walphyn e Theodore Nott eram inimigos mortais.
- Bem, e ele gostou de saber que precisa arranjar uma noiva para o filho dele antes que você se converta à essa merda que chama de homossexualidade - provocou.

León estava por um fio de explodir.
- E o que você tem a ver com isso? - perguntou sério. - Não finja que você mesmo nunca tentou algo comigo há anos atrás, não seja hipócrita - informou com nojo.

Blaise parecia ter levado um soco no estômago e Draco não estava muito diferente. O silêncio era mortal ali.
- Como ousa, sua aberração? - rosnou Nott, com fúria no olhar. - Vai aprender uma coisinha ou duas...

Theodore cerrou os dentes e fez questão de puxar a varinha do bolso, mas Léo foi mais rápido, acertando-lhe um soco de força sobrenatural - graças à sua recém saída de lua cheia - no nariz do garoto, que começou a verter sangue.

León pegou sua própria varinha e a apontou para o menino no chão.
- Mais uma palavra, Nott, mais uma e eu te azaro tão forte que seu saco vai cair - disse com raiva, como se o lobo interior dominasse. De fato, as presas estavam à mostra e, as pupilas, em fendas. - Você sabe de quem eu infelizmente sou filho, então conheço algumas maldições bem interessantes para testar em um homofóbico idiota como você.

O garoto caído fez questão de se levantar, incrédulo, e León o teria atacado com os punhos caso Blaise e Draco, fazendo força, não o houvessem segurado. Cada pessoa do sétimo ano da Slytherin presenciou aquilo e cada um dos alunos subiram para seus quartos, deixando o trio ali.

Draco virou-se para o amigo.
- O que é que você tem na cabeça?! - xingou bravo ao soltar o menino, que havia voltado ao normal. - Ele podia ter mesmo te machucado!

León mirou o loiro de forma séria, subindo para o quarto, seguido de ambos. Entrou no cômodo e começou a pular em sua cama, como se nada tivesse acontecido, rindo em seguida.

- Vocês viram a cara de idiota dele? - exclamou. - Nunca me senti tão vivo! O cara nunca mais vai me incomodar!

Blaise riu junto ao menor, negando com a cabeça, e Draco não pôde sustentar a pose de durão por muito tempo, não ao ver o garotinho feliz como nunca antes.
- Ei, Blaise - hamou León. - Meu presente de Natal?

Draco entendeu a deixa e fechou as cortinas ao redor de sua cama, dizendo um "boa noite" sem resposta. Achava que finalmente os amigos começariam a se entender.

Mas, e quanto a ele e Harry? O tempo que passaram um na casa do outro havia sido incrível e confortável mas ele não se importava em ter que voltar a fugir da cama para estar com o moreno. esperaria os outros irem dormir e entraria no dormitório da Gryffindor com a Capa da Invisibilidade. Diria a senha para a Mulher Gorda e deitaria com Harry, o abraçando forte, como sempre fazia. Por Deus, como o frio Draco Malfoy estava tão absurdamente apaixonado por Harry Potter? Ele não sabia, mas jamais trocaria aquela maravilhosa sensação por nada no mundo. Amar Harry era a melhor coisa que já havia acontecido em sua vida.

***

O primeiro dia de aula que tinha se passado havia sido um tanto quanto desgastante para os garotos. Quando o último horário chegou ao fim eles se reuniram, riram e se divertiram durante horas a fio. Mas havia algo incomodando um certo alguém. Blaise ficou totalmente inquieto quando sentiu o olhar azulado de León sobre si, como se fosse aprisioná-lo naquelas íris tão intensas e cheias de... luxúria? Amor? Carinho? O que o garotinho escondia atrás daquele olhar tão marcante com o qual encarava o moreno? Blaise sentia um misto de orgulho e apreensão, nunca havia sido tão profundamente encarado por um cara, ainda mais por um de seus melhores amigos.

Desde que Zabini descobrira que León era gay (não que ele tenha ficado surpreso com a notícia), depois de longas horas averiguando detalhes e mais detalhes sobre o comportamento do garoto menor perto de meninas, Blaise decidiu simplesmente aceitar que Léo não conseguia endeusar uma vagina como ele. Mas algo o incomodava ainda mais profundamente do que ter o olhar quase faminto do garotinho sobre si. Por que ele simplesmente gostava de observar León também? Por que aquele rosto pálido, com lábios tão vermelhos quanto alguém que passara batom chamavam tanto sua atenção? Por que ele simplesmente tinha tanta curiosidade em saber que gosto possuía aquela boca? E havia aquela cicatriz embaixo do olho esquerdo que deixara o menino com a aparência perigosa e charmosa ao mesmo tempo. E aqueles olhos... aqueles belíssimos olhos que pareciam queimar como o inferno em sua pele. Blaise pôde sentir fisgadas em sua virilha apenas em imaginar-se tocando aqueles lábios estupidamente vermelhos nos seus. Mas que bobagem! León era um garoto, droga! E quem ligava se ele tinha um pênis? Por Merlin, Blaise estava tão confuso quanto um trouxa em meio a um duelo de bruxos.

Ao perceber que havia sido flagrado encarando o moreno, Léo desviou o olhar, envergonhado e murmurando algo como "mierda", em espanhol.

Quando Blaise e León foram se despedir, Zabini sentiu seu coração acelerar como se fosse ter um ataque, pois o garotinho ficou na ponta dos pés e beijou delicadamente o canto de sua boca, tocando os lábios vermelhos e macios na pele morena. Blaise olhou-o, meio surpreso, procurando qualquer vestígio de luxúria naqueles olhos, onde apenas enxergou uma coisa: amor. A inocência de León era tanta que o irritava às vezes, mas o que ele poderia esperar de um garoto que nunca precisara fazer a barba na vida porque simplesmente seu corpo era desprovido de pelos incômodos?

Blaise apenas conseguiu sorrir de volta e beijou-lhe a testa com carinho, sentindo os braços do garoto menor rodearem-no e o abraçá-lo com força. O moreno não teve mais nenhuma reação senão apertá-lo mais em seu peito, vendo o quanto Léo era pequeno, indefeso... o quanto precisava de si. Ele estava docemente infantil com aquela franja negra e lisa caindo em seus olhos e o sorriso perolado brincando nos lábios. Soltou-se de Blaise e rumou para entre suas cortinas, com um ar leve e risonho. Por Merlin, tinha como ser mais adorável que isso?

O moreno não conseguia dormir de forma alguma. Seus pensamentos pareciam presos a um inocente garotinho de olhos cor de oceano, que sorria para ele sem parar com os lábios vermelhos... lábios realmente muito vermelhos e... beijáveis. Blaise quis se bater por pensar algo tão esquisito sobre o menino que provavelmente nunca havia tido uma ereção na vida.

Suspirou e piscou lentamente os olhos âmbares, que pareciam duas lâmpadas acesas em meio à escuridão total do lugar. Escutara passos haviam alguns minutos, desconfiando que era Draco saindo de fininho para ir dormir com Harry no dormitório da Grifinória. Respirou pesadamente pela segunda vez, vendo que não iria conseguir dormir sem tirar León de seus pensamentos. Ele lembrava de quando precisou cuidar do menor na lua cheia de... outubro? Sim, cria que havia sido em outubro. Onde ajudou-o no banho, vendo aquelas coxas grossas e torneadas e aquele rosto pálido enrubescer totalmente. Ou quando precisou tirar o pijama do garoto para que ele não o rasgasse durante a transformação e descobriu, após baixar sua calça, que o menino não usava roupa de baixo. Blaise não olhara uma única vez para entre suas pernas, sabendo que León era terrivelmente tímido em relação a seu corpo.

Já devia ser mais de meia noite quando começou a ouvir uma respiração descompassada e entrecortada entre as cortinas da cama vizinha. A cama do dono de seus pensamentos àquele momento. Blaise prestou mais atenção e teve certeza de que ouvira um gemido ofegante e rouco. Seu peito deu pulos e ele levantou da cama às pressas.

Caminhou para as cortinas da cama de Draco e avistou a cama vazia. Que surpresa... o loiro deveria estar dormindo com Harry à essa hora ou fazendo safadezas. Aproveitou para pegar a "mão da glória" de Malfoy e acendeu sua varinha, sendo, então, o único a ver aquela luz. Andou para perto das camas de Crabbe e Flint, certificando-se de usar feitiços de proteção para que ninguém ouvisse aqueles arquejos. Somente ele queria escutar León naquela noite.

Apressou-se para ficar próximo às cortinas da cama de Walphyn e abriu apenas um pedaço, vendo uma cena que retirou seu fôlego por demorados segundos. Léo havia simplesmente chutado seus cobertores para longe, com os cabelos negros grudados na testa, a expressão num misto de prazer e algo mais que Blaise não pôde discernir. O moreno engoliu em seco; sabia que León possuía os sonhos mais vívidos e aterrorizantes que alguém poderia ter, mas aquele nem de longe parecia um pesadelo. Parecia um sonho excitante e Zabini teve a confirmação disso quando olhou para a calça do pijama de Walphyn, que possuíam um volume enorme sobressaltando-se. Léo gemia descompassado, como se alguém o estivesse chupando ou tocando de formas deliciosas o tempo todo. Ele não conseguia se controlar, mesmo mordendo os lábios vermelhos com as presas de lobo que apareceram devido a algum conteúdo do sonho erótico.

Blaise não sabia se saía dali ou se observava. Optando pela segunda opção, apenas fitou seu amigo contorcer-se na cama, como se não soubesse se livrar daquele incômodo entre as coxas. Todo o pensamento puro que Zabini tinha em relação a Walphyn foi por água a baixo quando o menor deslizou sua mãozinha pálida para dentro das calças, prendendo a respiração quando conseguiu apertar um pouco o membro dolorido e, Blaise julgava, já completa e extremamente duro.

O mulato umedeceu os lábios de forma inconsciente, quase devorando aquela imagem do lobisomem se tocando em meio ao sonho, inocente do que fazia, apenas gemendo enquanto tentava se livrar da dor. Sentindo uma fisgada realmente forte em seu próprio membro, Blaise não teve dúvidas do quanto queria saber com que León sonhava, grunhindo daquela maneira tão sem pudor.

Zabini apertou seu membro por sobre a cueca e mordeu o lábio, vendo o garotinho ofegar mais e mais à medida em que se tocava sem saber. Blaise sentia sua mão ficar úmida por uma generosa quantidade de pré-gozo que escorria pelo tecido da cueca até sua mão. Desde quando observava o corpo de León com tanto interesse? Aquelas curvas o estavam deixando louco, já que estavam muito bem marcadas pelo pijama suado que o menor usava. Aquela bunda o deixou extasiado naquele momento, e Blaise quis, por um mero segundo, ser o primeiro a descobrir o pequeno León Walphyn por inteiro. O pensamento não o assustou, apenas surpreendeu. Ele não era gay e estar pensando daquela maneira sobre seu melhor amigo era, no mínimo, bizarro.

Todavia quando percebeu o garotinho arquear suas costas uma única vez, notando a mãozinha pálida apertar seu pênis embaixo do tecido e prender a respiração, o moreno gozou, sujando sua cueca como nunca antes.

Caramba... Blaise Zabini havia gozado em sua mão, se tocando enquanto via seu melhor amigo se contorcer na cama, gemendo sem saber o motivo, ele simplesmente não conseguiu se controlar.
- Bla-Blaise... - gemeu León, baixinho e sôfrego, como se houvesse atingido o ápice apenas por suplicar aquele nome.

Zabini notou o pequeno corpo relaxar e teve certeza de que León havia gozado sonhando com ele, chamando seu nome. Merlin... Blaise ficou aturdido. Ele fora o motivo de Walphyn ter ficado duro a noite inteira.

Com um pulo, León sentou-se na cama, arfando, com suor escorrendo gélido por seu corpo que parecia magma derretido. Os olhos estavam com as íris em fendas e os lábios entreabertos, mostrando aquelas presinhas adoráveis e afiadas de lobo, pareciam mais vermelhos e apetitosos que nunca. Pareceu confuso por um instante, voltando à realidade e notando sua mão pálida dentro da boxer que usava. Sentiu seu pênis muito sensível e apertou de leve suas bolas, gemendo alto sem poder controlar.

Blaise ainda o observava, agarrando a "mão da glória" tão forte quanto podia, temendo que Walphyn o notasse ali, então se encolheu um pouco mais para fora das cortinas, espiando somente por uma fresta. Léo retirou a mão de seu membro e olhou a palma de forma curiosa. Usando a visão noturna, observou um líquido viscoso, branco perolado e que lhe lembrou leite espalhado por ali. Ele tremeu. O que era aquilo? De onde viera? O que havia acontecido? Eram tantas perguntas que ele sentiu-se impotente.

Durante toda sua vida, León nunca tivera alguém que lhe explicasse as reações de seu corpo. Thomas jamais trocara uma palavra com ele sobre o assunto e Remus... bem, ele era dócil demais para que o garoto pedisse explicações por algo tão vergonhoso. Desde seus catorze anos, era como se seu eu físico houvesse parado no tempo; León nunca tivera uma ereção, nem sequer sabia como era uma e mal lembrava da palavra para descrever o que tinha acontecido enquanto dormia. Só sabia que havia sonhado com Blaise o tocando de maneiras nada puras e seu rosto ficou adoravelmente corado.

Blaise sorriu ao ver o misto de confusão e inocência na face do garotinho, mordendo o lábio quando saiu silenciosamente de perto da fresta das cotinas, deixando de ver quando León encolheu os joelhos para seu peito e sentiu os olhos azuis - agora ficando assustadoramente esverdeados - marejarem. Léo sabia que nunca teria Blaise como gostaria e isso lhe cortava o coração, mal ele tinha ideia de que o moreno havia gozado quando ele gemera seu nome entre o sono.

***

Durante aquela noite, Draco e Harry decidiram ir para a Sala Precisa já que a pequena beliche do quarto de Potter estava um tanto desconfortável, provavelmente haviam sido restauradas ou os colchões haviam sido trocados durante as férias. Agarrados embaixo da Capa da Invisbilidade, eles foram até o sétimo andar e esperaram a porta aparecer. Quando entraram, tudo estava como sempre: cama de casal espaçosa, um bom lanche e alguns livros que os meninos gostavam. Harry desabou sobre o colchão macio e Malfoy riu do seu desânimo.

- Eu estou exausto. - O moreno disse olhando o companheiro.

- Eu também, quase dormi na aula de História da Magia, aquela aula prática de Herbologia foi muito pesada. - O loirinho resmungou puxando o menor para o seu peito. - Vamos dormir, amanhã temos Trato das Criaturas Mágicas logo cedo. Boa noite, amor.

- Boa noite. - Harry lhe beijou os lábios e afundou seu rosto no pescoço do maior.

Quando Draco acordou naquele dia, Harry estava no banheiro. Aproveitou que estava sozinho e pegou o frasquinho de poção que tinha no bolso, olhou para os lados e o abriu mas antes que pudesse bebê-la, estremeceu ao ouvir a voz de Harry dizer alto:

- Para que vai tomar isso?

- É só poção para animar, Harry. - Ele tentou se manter inexpressivo.

- Está mentindo, sempre levanta as sobrancelhas quando está mentindo. Pra que é, Draco?

- Não queria que você soubesse disso, eu tomo uma vez à cada dois meses, ela faz minhas cicatrizes desaparecerem temporariamente... - Malfoy disse de cabeça baixa.

- Que cicatrizes?

- Deixa pra lá, amor.

- Mostra, Draco! - O moreno ordenou.

O mais alto fechou os olhos e suspirou antes de desabotoar a blusa do pijama e jogá-la em cima da cama. Potter arregalou os olhos ao ver as grossas cicatrizes causadas por cortes longos e profundos. Ele sabia muito bem quem tinha feito aquilo... ele.

Eram os cortes causados pelo seu "sectunsempra" no sexto ano. Sempre via o maior sem camisa, sem nenhuma marca e presumia que o feitiço de cura de Snape o tivesse deixado sem nenhuma sequela, mas ele estava errado. Os olhos do moreno começaram a marejar e não demorou para ele começar a chorar.

- Me perdoa... - Foi a única coisa que ele conseguiu dizer.

- Harry, você já me pediu perdão centenas de vezes pelo feitiço e eu perdoei cada uma delas, não precisa se culpar por isso, Tá bem? - Draco acariciou seu rosto. - Eu tomo isso de dois em dois meses e tudo some. - O loirinho bebeu o conteúdo do frasco e não demorou muito para cada cicatriz começar a diminuir até desaparecer por completo.- Viu?

- Se você bebia esse negócio só pra eu não ver... não precisa mais, tá bem? Eu não me importo... você continua lindo - Harry disse baixinho.

- Obrigado. - Malfoy sorriu mas ficou sério por um momento. - Eu falei durante a noite? Acho que sonhei com algo ruim.

- Sim, resmungou algo sobre dementadores...

- Ainda tenho alguns pesadelos com aquele dia no Ministério, eu me senti tão indefeso...

- Não se preocupe, depois do jantar eu vou ensinar você a conjurar o feitiço do Patrono. - Harry sorriu e deu uma tapa na bunda firme do loiro. - Agora vá se arrumar antes que Hagrid venha nos buscar pessoalmente para a aula!

E então minhas Kriptonitas?????
Estavam com saudades da mamãe?
Eu achei bem legal colocar um pouco mais de Blaiseón pra dar uma cortada na melação da fic kkkkkkk mas se preparem porque coisas maravilhosas drarrys estão por vir nessa história.
Quero agradecer ao meu lobinho DracoLupin pela imensa contribuição no capítulo e por ter betado 😍😍😍😍

Eu estou publicando UV e mais algumas fics lá no meu perfil do SocialSpirit, então se puderem favoritar e seguir lá, eu agradeço porque ajuda pra car#$€£¢!

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Se vocês curtem STEREK, fiquem de olho porque logo vou postar uma coletânea de One Shots com ficzinhas bem legais. - Beauty and the Beast


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Bjussss da KRIPTØ até o próximo capítulo X

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