Entregando-me Ao Capo I Livro...

By lauvsanti

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- 1° Livro da Série Obscuros - Entregando-me ao Capo - Livro completo na Amazon e disponível em kindle... More

SINOPSE
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Série Obscuros
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By lauvsanti



CAPÍTULO 01
MARIA JULIA 

Minha respiração estava entrecortada, eu olhava em volta e via o homem caído a minha frente com orgulho, esse monstro enfim estaria fora da vida da minha irmã. Alexey estava caído morto na pequena poltrona na enorme sala de sua casa.

Envenena-lo foi mais fácil do que pensei, coloquei veneno em seu whisky e a mágica estava feita, ele estava morto. Subornei o médico para dizer que foi parada cardíaca e agora era só seguir com o teatro.

Saí às pressas da casa e fui direto para casa dos meus pais. Quando passei pela enorme porta de entrada, Ana me fitava com os olhos esbugalhados. Minha mãe estava com o pequeno Alex no colo, então aproveitei e puxei Ana pelos braços até que estivéssemos sozinhas no meu quarto.

- Está feito. – Ela me olhava com os olhos marejados.

Eu sabia que Ana estava com medo, medo da máfia Russa e medo por seu filho. Ela odiava a vida que levava com Alexey, ele era um marido horrível para minha irmã e eu não suportava vê-la sofrer e quando ela me pediu ajuda eu não hesitei em matar o ogro que sempre batia nela.

- Eu não devia ter feito isso. – Ana chorava sem parar caída na beira da cama.

Já havia sido feito, e eu não me arrependi de nada, eu o matei e não ela, então se algum dia descobrirem eu assumirei total culpa.

- Ana para de chorar, se papai ouvir irá querer explicações. – A repreendo.

Ana me olha com os olhos inchados e então me abraça.

- Obrigada. – Ela sussurra em meu ouvido.

- Ana, você terá que encenar bem agora. – Falo olhando em seus olhos. – Terá que chorar a morte de seu "querido" marido.

- Maria, você tomou cuidado né? – Pergunta preocupada.

- Não se preocupe, Ana. Agora você está livre. – Passo a mão em seus cabelos.

Descemos para sala e agimos normalmente, ao menos eu agi normalmente, Ana estava tão nervosa que estava esbarrando em tudo na sala. Vejo ela pegar Alex no colo para se acalmar e então vou até minha mãe que está encarando Ana.

- Pensando em que, Dona Gloria? – Abraço minha mãe por trás, ela vira a cabeça e me lança um sorriso.

- É impressão minha ou sua irmã está nervosa? – Minha mãe fita Ana e depois vira o rosto para mim.

- Impressão sua mãe. – Digo indo me sentar no sofá. – Também com um marido lixo como aquele, até eu ficaria nervosa o tempo todo. – Minha mãe me lança um olhar de reprovação.

- Não fale mal do marido de sua irmã, Maria. Sabe que seu pai odeia ver você falando de Alexey. – Mamãe solta um longo suspiro e sai da sala, deixando eu e Ana sozinha.

Passo o resto da noite vendo um programa de um pinguim junto de Alex, que parece achar aquilo muito engraçado. Ana está a ponto de explodir, vê-la assim está me deixando nervosa.

- Para com isso, Ana. – Seguro suas mãos que tremem sem parar.

- O papai já deve estar sabendo a essa altura. – Ela fala com a voz tremula.

- Ana, confia em mim. – Falo depositando um beijo em sua testa.

Depois disso não conversamos mais, ficamos vendo Alex se divertir com o desenho que passava. Ana estava encantada com o filho e eu estava com os pensamentos longe dali.

Hoje de manhã quando entrei escondida na casa de Ana e coloquei o veneno nas bebidas de Alexey, que Ana havia me assegurado que eram sagradas, já que ele era viciado naquelas merdas, eu sabia que depois daquilo não havia mais volta, e mesmo se tivesse eu não desistiria de ajudar minha irmã.

Uns dois anos atrás Ana foi torturada pelo irmão do Alexey, o Capo da máfia Russa, Anouk, ele bateu tanto em Ana que quando ela chegou em casa eu não a reconhecia. Mamãe chorou por meses pela filha e meu pai, aquele maldito não fez nada, alegando que não podia se intrometer, pois Ana não era mais dele e sim dos Anzor.

Revolta, eu estava revoltada com aqueles monstros, inclusive meu pai. Então quando Ana decidiu tomar atitude pela primeira vez na vida dela, eu não podia virar a cara, era minha obrigação ajudar minha irmã.

De início não pensei em matar Alexey e sim entregar as provas que eu consegui coletar sobre a máfia Russa fazendo negócios com a máfia Japonesa. Se meu pai descobrisse isso com certeza as alianças entre as máfias seriam cortadas, mas isso não significaria que Ana estaria segura de Alexey, e foi ai que decidi que mata-lo era a melhor saída.

Meus pensamentos foram interrompidos pelo estrondo que veio da porta, eu já sabia quem era, então antes de levantar olhei para Ana e sussurrei "Hora do show".

Meu pai estava com cara de poucos amigos, seu consigliere estava ao seu lado olhando fixamente para Ana, logo meu pai estava olhando com um olhar matador para mim, esse homem com certeza me odiava.

- Já sabe o que aconteceu, Ana? – Meu pai perguntou cínico.

Eu olhei para Ana encorajando a mesma a mentir e fazer um teatro digno de um Oscar.

- Papai não estou entendendo. – Ana fala com a voz baixa, ela sempre teve medo desse homem que sou obrigada a chamar de pai.

- Não minta para mim! – Ele gritou. – Então quer dizer que não sabe que seu marido foi morto? – Ele segura o rosto de Ana com tanta força que a mesma geme de dor.

- Meu marido está morto? – Ela pergunta com dificuldade e vejo seus olhos marejados.

Fico orgulhosa de ver que Ana está sendo forte e seguindo o plano. Fico vendo a cena toda de longe, até que meu pai dá um tapa na cara da minha irmã.

- Não bata nela! – Grito indo em sua direção, mas Marco me segura.

- Acho melhor ficar fora disso, Maria. – Ele sussurra para mim, me deixando ainda mais brava.

Marco sempre foi o cachorrinho do meu pai, e isso lhe rendia o título de melhor consigliere da américa latina e central. Esse homem me dava nojo, só por apoiar todas as merdas de meu pai.

- Anouk está vinda para cá, Ana. E eu espero que você esteja falando a verdade para mim. – Meu pai rosna para minha irmã, que ao ouvir o nome de Anouk estremece.

Marco ainda está me segurando, até o momento que meu pai coloca seus olhos sobre mim, e um sorriso sádico brota em sua boca.

- E você, Maria? – Pergunta caminhando até mim. – Sabe algo a respeito disso?

Fico calada o encarando, eu não tenho medo do meu pai, teve uma época que eu chegava a me esconder de tanto medo que eu tinha desse velho, mas agora a única que sinto por ele é raiva e nojo.

- Não vai me responder, cadela? – Ele rosna dando um tapa na minha cara.

Meu rosto queima, volto a encarar o monstro a minha frente que me encara com ar de superioridade. Então começo a rir sem parar, gargalhar de toda essa merda.

- Pai, você é patético. – Falo entredentes.

O olhar dele é matador, o ódio dele por mim chega a ser palpável no ar. Ele manda que eu e Ana nos sentemos no sofá e que ficássemos caladas até a chegada do mal encarnado mais conhecido por Anouk.

Eu pego a mão de Ana e ficamos assim até a sala ser invadida por uma presença pesada, Anouk sempre me deixava desconfortável, ele e sua mulher arrogante, eu sentia que esse homem era o mal encarnado na terra.

- Onde ela está? – Anouk chega gritando e procurando Ana pelo estabelecimento e quando seus olhos a encontra, sinto Ana tremer de medo.

Anouk vai até minha irmã e a pega pelo cabelo arrastando-a pelo chão, meu coração se aperta e minha vontade é de voar no pescoço dele, mas Marcos está ao meu lado, certificando que eu não mova um dedo sequer.

- Você assinou sua sentença de morte, Ana. – Anouk fala com aquela voz grave que sempre me deu medo.

- Sr. Anzor eu não fiz nada eu juro. – Ana implora.

- Meu irmão está morto sua puta. – Anouk dá um soco em Ana me fazendo gritar. – Onde estava a mulher dele quando ele precisava? – Ele fala sério e vejo que está fazendo o possível para não deixar toda a raiva sair.

- Eu estava aqui, Sr. Anzor. – Ana sussurra. – Meu marido... – Ela fala e chora.

- Não comece com esse teatro, lagrimas de crocodilo não me comovem.

Ana se levanta e olha Anouk nos olhos e fico impressionada pela coragem da minha irmã, que agora encara a Capo da máfia Russa de igual para igual.

- Não venha aqui zombar de minha dor, Anouk. – Ela aponta o dedo na cara dele, o que faz com que ele fique surpreso.

Meu pai assiste tudo de longe, ele fica alternando seu olhar entre mim e Ana a todo momento. Agradeço mentalmente por minha mãe ter ido dormir cedo hoje, mas duvido que ela não esteja ouvindo toda essa gritaria aqui em baixo. Dona Gloria nunca se intrometeu nos assuntos de papai, era a mulher mais adestrada que eu conhecia.

- O médico ainda não deu o laudo da morte. – Anouk diz. – Tinha um médico presente lá na hora que cheguei, alegando que a morte foi dada por uma parada cardíaca, mas eu mandei o médico da família examinar o corpo do meu irmão.

Ao ouvir isso sinto meu corpo paralisar, como assim chamar o médico da família? Droga, como eu não tinha pensado nisso? Burra, burra, burra...

Ana me olha com um olhar desesperador, eu dou um sorriso amarelo na direção dela, eu não sabia mais o que seria de nós agora. Eu havia pagado uma boa grana para subornar o médico e tudo isso para nada.

Eu estava com o olhar perdido em tudo o que estava acontecendo. Olhando para Anouk eu podia ver a dor dele, então quer dizer que o frio e assassino russo tinha coração. E por poucos segundos eu me arrependi do que fiz, mas ao olhar para o estado da minha irmã o arrependimento logo passou.

Anouk caminhou até a outra sala e pegou Alex no colo, o pequeno estava com o olhar assustado, olhando o tio que ele tanto admirava, assim como o pai, que eu havia matado. Eu espero que meu pequeno Alex um dia me perdoe.

Anouk era muito apegado ao sobrinho, já que sua mulher não podia ter filhos, então toda a sua esperança estava em Alex, ele vivia se vangloriando que o pequeno seria o próximo Capo da máfia russa, o que deixava Ana ainda mais preocupada.

Eu nunca tinha visto em toda a minha vida Anouk com aquele olhar derrotado, ele sempre exalava ar de superioridade, mas agora ele estava derrotado e eu podia ver isso.

Levei um susto quando a porta foi aberta por uma Borya que chorava sem parar, ela foi direto para o irmão, ela estava quase se desintegrando em choro.

- Fala para mim que isso tudo é mentira. – Borya gritava aos prantos.

Anouk olhava a irmã com os olhos comprimidos e então ele lhe entregou Alex e exigiu que tirassem os dois da sala.

- O que ela faz aqui, Pablo? – Anouk pergunta ao meu pai enquanto o mesmo olha para mim.

- Maria vai ficar aqui e ver as consequências do ato de sua irmã. – Meu pai rosna para mim.

Eu estava apreensiva com tudo e um medo estava começando a surgir em mim, ver Ana caída no chão não ajudava, ela chorava sem parar, eu estava começando a achar que aquilo não era nenhum teatro e que ela realmente se arrependeu de ter se metido nisso tudo.

Anouk atende o telefone que estava tocando sem parar, e minha atenção está toda nele, o rosto dele passa de tristeza para fúria e é nesse momento que sinto que estou ferrada, não somente eu, mas minha irmã também.

- Sabe qual foi o laudo da morte, Ana? – Anouk a pega pelos cabelos, fazendo Ana se contorcer.

Eu sinto as lagrimas brotando nos meus olhos, eu estou com o coração na mão, por ver tudo o que minha irmã passou na vida dela, sempre tratada como um lixo pela família Anzor, e tudo isso por culpa do pai de merda que temos, que nos vende somente por interesse próprio.

- Eu perguntei se você sabe qual o laudo da morte, porra! – Anouk grita dando um tapa no rosto da minha irmã.

Marco me segura, me impedindo de voar no pescoço do Anouk. A raiva me consome, e eu juro mentalmente que eu iria matar esse filho da puta.

- Como que eu iria saber, Anouk. – Ana fala entredentes para o cunhado.

- Envenenamento. – Ele fala encarando meu pai. – E eu acho que você é a responsável por isso, sua vagabunda.

E o pior de tudo aconteceu, Anouk sacou a arma e apontou na cabeça da minha irmã e o pânico tomou conta de mim. Com muito esforço eu me solto dos braços de Marcos e corro até Ana, que me olha com os olhos arregalados suplicando para que eu não me metesse nisso.

Meu pai rosna ao ver eu junto de minha irmã no chão. E começa a mandar que me tirem dali.

- Ou você tira sua filha daqui ou então as duas irão morrer, Pablo. – Anouk fala com raiva.

Eu então decido que é hora de jogar toda a merda no ventilador, eu estava disposta a tentar de tudo para salvar minha irmã. Levantei e encarei Anouk, que me olhava com tanto ódio que eu podia sentir.

Sua arma estava agora apontada para minha cabeça, mas isso não me fez voltar atrás, eu então olhei para o meu pai e para Anouk e soltei uma risada fria e sádica, que aprendi com eles mesmo. Meu pai me olhava incrédulo, e quando o mesmo estava vindo em minha direção, eu decidi que era a hora de abrir a boca.

- Fique aí. – Fale ríspida ao meu pai que caminhava na minha direção.

- Não seja petulante, Maria. – Meu pai rosna e eu ouço Anouk destravar a arma. – Não atire em Maria, Anouk. – Meu pai o repreende.

- Acho que o senhor vai gostar de ver isso, papai. – Falo cínica e lanço um pen drive em sua mão.

- O que é isso? – Meu pai olha para mim sem entender. – Responda, porra! – Ele grita, me fazendo revirar os olhos.

- O seu querido Anouk não é tão confiável como o senhor pensa, não é papai. – Começo a falar e vejo o rosto de Anouk se contorcer.

- Cale a boca, vadia! – Anouk me dá um murro na barriga que me faz cambalear para trás.

- Deixe Maria falar e não ouse tocar nela novamente. – Meu pai rosna para Anouk.

Vejo os homens das duas máfias de distanciando uns dos outros, meu pai estava apreensivo com o que eu tinha para falar e Anouk estava com a arma pronta para me matar.

- Anouk quebrou o contrato com você, papai. – Falo com tom de deboche. – Mas o senhor é tão inteligente que não precisa de uma mulher para lhe contar a respeito disso, não é mesmo?

- Fale logo, Maria. – Meu pai ordena.

- Anouk está fazendo negócios com a máfia Japonesa bem debaixo do seu nariz, seu estupido.- Grito.

- Pare de mentir, cadela. – Papai me bate.

- Olhe a porra do pen drive. – Falo levando a mão ao rosto limpando o sangue que saía da minha boca.

Meu pai dá o pen drive na mão de Marcos e mando o mesmo verificar. Anouk está com a arma apontada para minha cabeça ainda.

- Sua filha está certa, Capo. – Marcos confirma tudo e vejo o ódio no rosto do meu pai, só que desta vez direcionado para Anouk.

Anouk começa a rir, uma risada de dar medo, eu ajudo Ana a levantar e a levo para longe dali ela me olha e avisa que irá buscar Alex que está com Borya e vejo Ana sumir das minhas vistas.

Olho a cena a minha frente espantada, as duas máfias agora estão se afrontando, as armar todas sacadas e vejo Marcos atrás de mim para me proteger.

- Então quer dizer que está me fazendo de idiota, Anouk? – A voz do meu pai é dura. – Pensa que eu sou um moleque idiota, seu fodido? – Ele grita sacando a arma e apontando para Anouk.

- Negócios são negócios, Sr. Pablo. E os japoneses estavam dispostos a negociar coisas que nem mesmo o senhor conhece. – Anouk alega.

- Tudo entre a máfia Mexicana e a máfia Russa morre aqui. – Meu pai alega. – Você não sairá impune de sua traição Anouk, mas em respeito a seu luto, hoje eu deixarei que você saiu andando de minha casa.

Anouk ri, uma risada sádica e louca, que me faz estremecer e ir para trás de Marcos.

- Você pensa que manda em toda américa latina, seu velho soberbo? – Anouk aponta a arma para meu pai e isso faz Marcos apontar a arma na cabeça de Anouk.

- Minha família não tem mais ligação com a sua, Anouk. Saia enquanto tem a chance e leve os seus homens com vocês. – Meu pai diz nada amedrontado por ter uma arma apontada para sua cabeça.

- Ana pertence a minha família, Sr. Pablo e Alex também. Eu vou embora, mas a puta da sua filha vai junto e seu neto também. – Eu protesto e corro para o lado do meu pai.

O desespero toma conta de mim ao ver que meu pai está cogitando a ideia.

- Não! – Berro. – Não deixe que ele leve a Ana.

- Cala a boca, Maria! – Meu pai rosna para mim. – Sua irmã tem que ir com a família dela, ela não é mais uma Nosi.

- Você não pode... – Sussurro sem acreditar. – Ele irá matá-la.

Vejo então Ana adentrar a sala com Alex no colo, o soldado de Anouk pega o menino do colo da minha irmã que está sem entender nada e então outros dois soldados seguram o braço da minha irmã.

- Uma vida por outra vida. – Anouk diz e atira na cabeça de Ana.

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