Da última vez:
«-- Quando eu e a Pattie acabamos de arrumar a cozina. Pattie levou-me até a um quarto que eu presumi ser o seu. Ela mandou-me sentar na cama. Eu assim o fiz. Ela sorriu de lado e foi buscar um álbum, sentando-se depois ao meu lado.
“Agora minha crida, saberás o porque de eu te conhecer!” – sorri ela olhando o álbum e fazendo com que o meu coração batesse rápido. --»
Eu olhei a Pattie ainda a olhar o álbum, eu estava muito nervosa com aquilo tudo. Porque bem no fundo parece que eu conheço seriamente esta mulher.
“ Uhum… Pattie então? Está a pôr-me nervosa!” – Digo a gaguejar um bocado.
“ Ah, desculpa Alexa! Bem é assim…” – Diz ela abrindo o álbum e aparecendo uma fotografia de uma família de quatro elementos. Um rapazinho por volta dos seus dez anos, com o cabelo castanho não muito escuro, e ele tinha no seu colo uma menina com o cabelo ondulado e de cor castanha um bocado mais escuro do que o do rapaz. A seguir dos miúdos olhei para os seus pai, eu olhei bem e arregalei os olhos ao ver o meu pai na fotografia. Olhei a Pattie e ela olhou-me e sorriu de lado, mudando de página. À medida que Pattie mudava de página mais me confundia, porque o meu pai aparecia sempre com aquela família. Quando o álbum acabou eu estava em choque, olhei a Pattie. – “ Alexa, eu sei que dúvidas tens agora!”
“ Então pode esclarecer-me? É que eu estou…” – não acabei de falar porque Pattie interrompeu-me.
“ Pronto é assim minha crida! Estas fotos que tu viste, era a tua família. Aquela menina frágil, alegre e sorridente eras tu! O menino traquina, muito alegre era o Bradley, o teu irmão mais velho. E bem a mulher que se encontrava lá, era uma mulher muito doce, que era a tua mãe, e pronto o homem que estava ali, já devo calcular que tu já sabes!”
Quando ela acabou de falar já lágrimas escorriam pelos meus olhos.
“ E à mais, eu conheço-te porque fui tua ama e do teu irmão desde que o Brad e tu nasceram.” – diz ela pegando na minha mão e acariciando-a.
“ Eu… Bem me parecia que a conhecia de algum sítio!” – disse tentando sorrir. – “ Pattie, mas como é que tens este álbum? O meu pai incendiou a nossa casa, para acabar com todas as boas recordações que tínhamos da nossa família!”
“ Eu, fui a vossa casa de manhã, antes do tal gangue invadir a vossa casa. Eu estava a arrumar a sala, o teu quarto e o quarto do teu irmão e dos teus pais. A tua mãe dissera-me, que queria que fotos, álbuns, colares e até algumas roupas viesse para minha casa, porque ela dissera-me que ia mandar pintar tudo e que aquelas coisas preciosas não se podiam sujar.” – disse ela olhando-me e sorrindo de lado ao lembrar-se do passado.
“ Então…” – digo levantando-me. – “ Tu tens aí coisas do meu irmão? Da pessoa mais preciosa que eu tinha, e da minha mãe?” – Perguntei agora com um pouco de alegria por poder os recordar.
“ Sim meu amor tenho!” – sorri ela agora um sorriso verdadeiro.
“ Podes me mostrar? Eu quero ver!”
“ Alexa, agora não pode ser, as coisas estão todas na cave, e o Justin desconfiaria se eu fosse lá. Sabes? Porque eu nunca vou la, só quando ele está em casa!” – Exclama ela.
“ Espere aí! Justin é teu filho, e ele é mais velho que eu dois anos, porque fora a Sheila que me disse. Então quer dizer que ele me conhece! Então porque me trata assim?”
“ Querida, ele só foi a tua casa uma vez, e foi quando tinhas os teus dois aninhos. Ele nunca mais voltou a tua casa, porque sempre que ia trabalhar para tua casa, deixava-o com os pais do Ryan.”
“ Ahm… Já percebi!” – digo esfregando os olhos. – “ Pattie, posso ficar já com esse álbum? Por favor?” – Pergunto eu muito ansiosa por a resposta dela.
“ Sim podes!” – Diz ela entregando-me o álbum.
Logo que tive posse das minhas recordações, saí do quarto de Pattie e encaminhei-me de imediato para o meu quarto.
Quando me encontrei no fundo do corredor, olhei ambas as portas, esqueci-me por completo qual era a porta do meu quarto. Bem, escolhi a da direita, abri-a bem devagar. A porta não rangeu, o que me aliviou. Quando entrei dentro, olhei o quarto e vi logo de imediato que não era o meu. Mas sim do Justin. Olhei a cama, e lá estava ele a dormir, só com umas calças de fato de treino. Eu aproximei-me um bocado da cama, e fiquei a admirá-lo. Ele dormia como um anjo. O que ele não é nada. É um diabo em pessoa, que adora chatear-me sempre que pode. Antes que ele acordasse saí do seu quarto e fechei a porta sem fazer barulho. Nota para mim mesma. Meu quarto é a porta do lado esquerdo. Não esquecer!
Entrei dentro do meu quarto e fui sentar-me no sofá que havia no meu novo quarto. Coloquei na mesa de centro que se encontrava à minha frente, coloquei lá o álbum. Suspirei fundo e olhei para o álbum e lá me decidi de novo a abri-lo e esfolheá-lo para me sentir em casa.
Justin Pov On
Estava eu a tentar dormir, quando oiço a porta do meu quarto a ser aberta, deve ser a minha mãe, espero que não me venha chatear, para ser mais simpático com a miúda. Enquanto pensava nisto sinto alguém a aproximar-se lentamente da minha cama, tentando não fazer barulho nenhum. Eu não me atrevi a abrir os olhos, porque se fosse a minha mãe, ela de certo ia me dar na cabeça, por isso continuei fingindo a dormir. Passaram-se minutos sentindo-me observado. Deixei-me estar, até eu sentir que essa pessoa saiu do meu quarto. Logo que oiço a porta a ser fechada, levanto-me e sento-me na cama. Passando as mãos pelos cabelos e olhando a porta. Quem será que foi?
Desisti de pensar nisso e fui tomar um banho. Quando acabei de tomar banho e vestir-me saí do quarto, e comecei a ouvir um leve choro da porta da frente. Mas esta miúda agora está a chorar porque?
Bati há porta, e ela não me respondeu. Então decidi abrir a porta e encontrei-a deitada na cama. Fui aproximando-me da sua cama. Ela olhou-me e revirou os olhos.
“ O que é que tu queres agora?” – Perguntou-me ela.
“ Pensei que tinha te ouvido a chorar!” – Digo seco.
“ Pois, mas eu chorar? Eu não sou fraca até a esse ponto!” – Diz ela sentando-se na cama a saindo dela passando as mãos pelo cabelo.
“ Não sei não!” – ri sarcástico. Ela revirou os olhos.
“ Podes sair do meu quarto? Eu preciso de estar pelo menos um bocado sozinha sim?” – Diz ela apontando para a porta.
“ Mas eu não quero ir!”– Digo indo aproximando-me dela.
“ Justin não sei o que Bieber sai do meu quarto e não me chateies. Sai!” – Diz ela olhando-me e apontando para a porta. Eu aproximei-me bem dela e peguei-lhe no braço e aproximei-a de mim, ficando com a minha cara perto da dela.
“ E se eu não quiser ir?” – Digo pausadamente e olhando os seus olhos e depois os lábios, voltando depois ao olho dela.
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Espero que tenham gostado.
Dêm-me opiniões e ideias como correrá o resto da discussão deles os dois.
Beijinhos a todas/os