"Hamlet observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de Novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras."
(A Cartomante — Machado de Assis)
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Trecho do Conto: "Fugindo disso, Duncan estava aquele final de tarde no parque, apreciando o pôr do sol. O vento ameno do outono, levava as folhas dos Plátanos de um lado para o outro, em uma dança harmoniosa, digna da mãe natureza. Seus cabelos cor de fogo combinavam com as cores quentes do crepúsculo que surgia no horizonte, e com o dourado das folhas que passeavam felizes pelo gramado."
Enredo: "Mas não era qualquer um. Era o ruivo Andrew Duncan, jovem formado a pouco tempo em jornalismo, e que até um mês atrás escrevia apenas os classificados das publicações diárias. Era o jornalista que assim que foi promovido conseguiu algumas proezas, algumas grandes matérias. O garoto não gostava de escrever seguindo os padrões do jornal, odiava que lhe ditassem regras e que não lhe dessem autonomia suficiente. Mas ele havia conseguido algumas boas entrevistas, boas informações. Seu charme dava o que era preciso: a confiança das pessoas. "
Alguns personagens acabam fugindo de seu controle e vivendo uma vida independente. Andrew Duncan é um deles, um personagem secundário que surgiu em outro contexto e acabou roubando a cena. Aqui, temos alguns contos com as aventuras diárias de nosso tão amado personagem. Sua relação com a escrita, com a criatividade, o amor pelo café e pelo álcool, entre tantos outros. Conheceremos o íntimo do querido ruivo, e perceberemos que atrás de tanta confiança e bom humor, existe alguém atormentando por seus problemas diários.
Crítica: Conto digno de um Aurélio! São contos ótimos! Não há erros de ortografia, não há mau uso da língua portuguesa e ainda abusa da criatividade. São contos divertidos, aventuras de um jornalista que não é deste mundo e que tem uma mente extremamente fértil, quem dera todos tivessem a criatividade de Andrew Duncan. Sem sombra de dúvidas, Andrew Duncan é uma figura! A autora está de parabéns, algo leve e engraçado. Fascinante!
Autora: @StefaniPPaludo
Nota: 9,0
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Trecho do Conto: "Nizar caminhou pelas ruas destruídas em meio às almas castigadas pelos pecados, era uma avenida extensa e com restos de carne e ossos que levava até o monumento dos abissais; A Catedral de Luz se assemelhava a uma enorme catedral vítrea no centro do Reino do Caos e servia de morada ao Profano sua esposa e toda a corte infernal."
Enredo: "Quando uma humana desperta a Dádiva de abrir portais dimensionais, podendo evocar Celestes e Abissais, tanto Ordem quanto Caos enviam seus melhores guerreiros para possuir essa força que pode destruir com o equilíbrio no Mundo Vivo. Porém, as memórias de duas vidas passadas, ligadas pelo sofrimento e fascínio na época do Brasil Colônia pode gerar algo jamais visto pelas criaturas ocultas sob o Véu da Realidade.
O Primeiro Alvorecer é o segundo conto da série "Silhuetas na Penumbra"
Crítica: Um conto paranormal com um toque peculiar de mistério, suspense e terror. O enredo é impressionante em quesito "criatividade". Que máximo! O autor conseguiu criar um conto estonteante em beleza e elegância e proporcionar ao leitor uma viagem impressionante através do Brasil Colônia e do mundo da imaginação, com detalhes deixados pelo escritor em sua narração. O autor utiliza palavras belíssimas para expressar as ações e sentimentos das personagens, eu consegui sentir cada emoção e visualizar cada ambiente desta narrativa. Não observei nenhum desvio na norma padrão, em pontuação ou colocação pronominal. Realmente, o conto é impecável! O autor está de parabéns! Muito sucesso, porque você merece! Uma das obras mais bem escritas que li aqui na plataforma.
Autor: @RafaelSales
Nota: 10,0
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Trecho do Conto: "A câmera foi de encontro com a intimidade da mulher, deixando claro que estava com muito sangue e sua pele rasgada. A câmera subia novamente, só que agora pelo corpo nu e machucado. Um ângulo perfeito para constatar que os seios da mulher estavam praticamente todo arrancado."
Enredo: "A política de um estudo obsessivo. Realizado por uma mente perturbada.
Margem de uma existência
A e Ω de uma vida, ou apenas um alfa.
Gravidade de um agir.
Existe um final?
Do reino não aceito.
DO trono não adorado.
Nele, realmente existe Um final?"
Crítica: Um conto que irá trazer muito terror às suas noites de sono. Sou amante de contos bem elaborados, escritos e descritos, que você sente a agonia e a dor das personagens. A obra de terror precisa causar um impacto ao leitor, não somente provocar medo ou tirar o sono... ela precisa impactar, fazer repensar. Eu não sou uma pessoa muito impressionável em termos de sentir medo, mas essa estória me provocou arrepios, pela beleza de suas descrições, é muuuito bem descrita. Um livro de terror, mistério e suspense precisa ter detalhes, para provocar o leitor, ao invés de somente causar-lhe espanto. Um enredo criativo, com tudo corretamente pensado e repensado, erros ortográficos inexistentes, tudo no seu devido lugar! O conto precisa deixar o leitor curioso no final da narrativa, porque justamente não sabemos o final que aquele personagem terá, fica para o leitor imaginar e refletir. Esta é a beleza do conto, sua particularidade. Quem nunca ouviu aquela célebre frase? "Conto não tem final."
Você gosta de terror? Leia esta obra!
Autor: @JamesLupiin
Nota: 9,5
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Trecho do Conto: "No último mês do ano ele sempre se pega pensando em como alguns decoram a árvore com suas famílias, em como muitas crianças imploram aos seus pais para deixar leite com bolachas para o bom-velhinho e escrevem cartinhas mandadas diretamente até o polo-norte."
Enredo: "A noite do dia 25 de dezembro costuma trazer alegrias, presente e muitos sorrisos. Mas será que em todo lugar é assim?"
Crítica: O conto tem um enredo bonito e uma escrita impecável. A maiorias das pessoas, levam consigo a seguinte afirmativa: o Natal é a melhor época do ano. Porém, a beleza deste período tão belíssimo restringe-se as pessoas com família, dinheiro e bens materiais, mas existem outras facetas que precisamos refletir sobre neste mundo gigantesco: imagine aquela criança que não tem o que comer? Aquele homem que não tem família para compartilhar a alegria do Natal? Aquela mulher que perdeu o filho? Eu conheci uma moça que não comemorava estas datas festivas, porque seus pais morreram na Véspera de Natal, eu fiquei triste por ela, senti-me péssimo quando me contou. Sabe qual é a beleza da leitura? A reflexão! Fazer o leitor refletir, repensar e considerar outros lados de uma mesma história. Nos livros, podemos dar voz às pessoas que não tem e levar a beleza e tristeza de suas narrativas para o mundo. Diga-me uma pessoa que não tenha uma história triste para contar? Conto fascinante, trouxe-me a reflexão! Obrigado por esta leitura belíssima!
Autora: @carol-m1
Nota: 10,0
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