Don't Lie To Me | lwt+hes

Από ohnotommo

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"Está olhando o que, idiota?" "É que eu tenho tanta vontade de te foder, você nem imagina o quanto" ou aquela... Περισσότερα

prologue
one
two
three
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seven
eight
nine
ten
eleven
twelve
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fourteen
fiveteen
sixteen
seventeen
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twenty-one
twenty-two
twenty-three
twenty-four
twenty- five
twenty-six
twenty-seven
twenty-eight
twenty-nine
thirty
thirty-two
thirty-three
thirty-four
thirty-five
thirty-six
epilogue

thirty-one

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Από ohnotommo

Férias de inverno. Três palavras que faziam Louis feliz. Fora as três simples e intensas palavras que Harry falava sempre pra ele, fazendo seu coração bater descompassado toda vez.

Eles estavam deitados na cama, com os corpos entrelaçados, Harry dormindo, Louis acordado. Era madrugada e com a neve caindo lá fora, era fácil eles ficarem com preguiça, não levantando da cama pra nada. A mãe de Louis dispensou Anne por um mês, até que a neve derretesse e a mulher não precisasse sair de casa toda embrulhada em vários casacos. Era uma época em que eles procuravam conforto e calor. Harry e Louis sabiam bem disso, então encontravam isso um no outro.

As semanas estavam passado rápido e em poucos dias seria o aniversário do pequeno.

Pra falar a verdade, Louis andava muito pensativo ultimamente, fazendo Harry questiona-lo varias vezes sobre o que ele estava pensando. A realidade era que o de olhos azuis estava com uma situação que ocorreu alguns dias antes na cabeça, isso o fazia questionar varias coisas.

- Louis! - o menor olhou pra porta da frente e viu o pai entrar pela mesma. Ele sorriu e correu pra abraçá-lo, desvencilhando do abraço de Harry no sofá.

- Pai! Você não me avisou que viria.

- Bem... Era uma surpresa.

- Vai ficar quanto tempo?

- Bem... É sobre isso que vim conversar com você - Louis ficou olhando para o pai e Harry se levantou.

- E essa é a minha deixa - ele se aproximou de Louis, levando uma de suas mãos até as costas do menor.

- Você já vai? - fez um biquinho que Harry quebrou com um selinho.

- Já amor. Você tem que conversar com seu pai e eu vou ter que ir pra casa ver minha mãe.

- Amanhã?

- Amanhã - ele sorriu e beijou a testa de Louis - te busco 6 da noite, tá bem?

- Sim - ele sorriu e beijou o rosto de Harry.

- Tchau Mark.

- Até logo Harry - assim que o maior saiu, Mark entrou e fechou a porta, olhando pra Louis - ele está passando bastante tempo aqui, não?

- Praticamente todo tempo. Seu não me incomodo, porém.

- Imagino que não - ele sorriu - vamos nos sentar filho.

Eles seguiram para a sala e sentaram-se lado a lado no sofá. Mark pensava bem nas palavras que usaria, enquanto Louis apenas imaginava que talvez o pai quisesse falar sobre Claire ou as meninas. Talvez, não?

- Filho... O processo de divorcio já foi concluído - falou o pai, fazendo Louis sentir algo como alívio misturado com tristeza. Queria a felicidade dos pais, mas não conseguia evitar de se sentir triste por eles -  em alguns dias sua mãe sairá daqui.

- Que? - arregalei os olhos.

- Ela pediu transferência. Jay vai conversar contigo mais tarde. O que eu quero dizer é sobre você.

- Eu?

- Sim. Filho, você não pode ficar aqui sozinho.

- Mas-

- Eu sei, você vai fazer 18. Mas Louis, precisamos de uma estratégia.

- Pai eu me viro sempre sozinho quando você e a mamãe não estão. Que é no caso... Sempre.

- Eu estava pensando em me mudar pra cá com Claire e as meninas - ele falou de uma vez, como se estivesse tirando um bandaid rápida e dolorosamente.

- Entendi o porque da conversa.

- Eu quero saber sua opinião sobre isso - suspirou e pensou um pouco. Quero dizer, Louis não tinha mais nada contra suas irmãs ou sua nova madrasta, mas morar juntos era outra história. Quem sabe daria certo? Era mais possível que não. Pelo que ele lia sobre irmãos e essas coisas.. Sempre sai briga. Qual é? Ele sempre lê Cinderela - filho?

- Uh?

- Sua resposta...

- Eu não sei pai. É difícil pensar sobre isso. Quero dizer, eu era filho único até um mês atras. As coisas estão mudando muito rápido e eu não sei se to conseguindo acompanhar.

- Eu entendo. Tome seu tempo. Pense e me de a resposta em alguns dias.

- Tá... Er... Tudo bem. Eu vou pensar sobre isso.

E até agora Louis não havia pensado direito sobre o assunto. Ele conversou com Harry sobre isso, mas o maior não poderia tomar a decisão por ele.

"Siga sua mente dessa vez, não apenas seu coração". Foi o que o cacheado disse quando ele questionou sobre o que deveria fazer. Louis estava perdido. Sua mãe já havia sentado com ele e explicado a situação. O caso é que ela pediu transferência pra uma área precária do Reino Unido, onde não haviam muitos médicos. Ela disse que tudo o que sempre quis era ajudar as pessoas, e era exatamente isso que ela faria.

Louis estava feliz por ela, mas se sentia em um momento em que seus pensamentos não o deixavam em paz. Harry pelo menos estava sempre lá consigo, o que queria dizer que ele não se sentia tão solitário. O maior dormia todas as noites ao seu lado, e muitas das vezes escutava o choro de Louis durante as madrugadas. Não que o menor se sentisse depressivo, não. Ele apenas se sentia em um beco sem saída, onde tinha que decidir entre a cruz e a espada.

Não era uma decisão tão dramática, mas na cabeça de Louis, era algo que mudaria seu futuro. Era a primeira vez que desejou não ter feito aquele pedido idiota, porque caso o contrário, ainda viveria no seu mundinho e talvez não precisaria se preocupar com mais coisas além do problema de seus pais.

Sim, tinham mais problemas além desses. Constantemente Harry e eles discutiam por ciúmes. Porque, segundo o cacheado, Louis ficava possesso demais e as pessoas sempre diziam coisas desagradáveis sobre Harry quando o menor estava próximo. Era a consequência do desejo, e ele sabia disso.

Um dia eles foram até a pista de patinação e uma garota pediu o número de Harry. Louis agarrou o cacheado pela cintura e o fez ficar longe da garota. Até mesmo enquanto patinavam ele desviava o caminho pra que Harry não ficasse nem ao menos próximo dela.

Outra vez eles foram ao shopping e a vendedora de frozen iogurte falou sobre os olhos de Harry. Louis, obviamente não deixou barato e disse "são lindos e tão meus... Agora me devolva o dinheiro que nós vamos na sua concorrente".

Ele sabia que não era saudável ter tanto ciúme, mas não conseguia evitar. Cada vez que alguém se aproximava de Harry com segundas intenções, Louis surtava e fazia questão de mostrar e esfregar na cara de quem quer que fosse que aquele garoto é dele e apenas dele.

No começo era fofo e tal, mas agora Harry começou a se perguntar se isso implicaria em algo no futuro. E Louis tinha medo de que o namorado não o incluísse na lista de pessoas a permanecer em sua vida. Ele chorou baixinho nos braços do garoto, que escutou mas não fez movimento algum, porque Louis virou pra vê-lo e tocou em eu rosto. Ele sabia que o pequeno estava chorando pela briga que tiveram na noite anterior, mas não diria nada, porque ele achou tão idiota a ponto de não ser necessária uma reconciliação.

Eles haviam dormido emburrados. Harry não abraçou Louis antes de dormir, o que deixou o menor com mais medo do que o normal. Mas durante a noite, Harry o abraçou apertado, admitindo silenciosamente que não conseguia ficar sem o menino em seus braços.

- Eu te amo tanto - sussurrou Louis, tocando uma mecha do cabelo de Harry e alisando-o - tanto que chega a doer.

Harry sabia que se desse um movimento, Louis saberia que ele estava acordado.

- Eu não sei o que seria de mim se você não estivesse aqui - continuou acariciando o cabelo do namorado e chorando baixinho, sentindo o braço preguiçoso de Harry em sua cintura - eu preciso mais de você do que você de mim. Isso me assusta tanto...

- Está enganado - falou, finalmente. Sua voz estava rouca e sonolenta. Louis assustou-se quando o namorado abriu os olhos - você está tão enganado Louis...

- Você... Você estava acordado?

- Sim... - falou. Seus rostos estavam a centímetros um do outro, tanto que podiam sentir a respiração um do outro.

- Desculpe - ele choramingou e encaixou seu rosto no peito do maior, que apertou seu braço ao redor da cintura de Louis - me desculpe, por favor me desculpe - ele falou em meio a lágrimas.

- Tudo bem meu amor... Brigas fazem parte, uh?

- Eu não quero te perder.

- Você não vai Lou. Isso que eu tenho te explicar. Não importa se é uma garota ou um garoto que da em cima de mim, eu não vou conseguir olhar pra outro alguém a não ser pra você - ele acariciou a cintura do pequeno e puxou seu corpo pra colar com o dele - eu não gosto quando tem ciume. Porque mostra que você está inseguro em relação a mim e eu não quero que se sinta inseguro. Porque eu sou seu. Apenas seu. Eu me doei cem porcento a você e não me arrependo disso.

- Você não vai me deixar, não é?

- Não. Eu não vou te deixar. Não vou te trair e definitivamente não vou ir embora se você não me pedir.

- Desculpe eu ser tão idiota.

- Você é o idiota mais lindo que existe - deu um sorriso e beijou o topo da cabeça do menor - é meu menino. Meu pequeno. Meu amor. E a propósito... Eu também te amo - isso só pareceu fazer Louis chorar ainda mais. Harry o apertou em seus braços e começou a cantar em seus ouvidos uma música do The Fray. Louis foi se acalmando e agora só restavam os soluços.

- Harry...

- Sim?

- Eu te amo.

- Eu também amo você.

Eles dormiram desse jeito. Entrelaçados e confortáveis nos braços um do outro. Louis não se importava com o fato de que poderia entrar alguém e vê-los naquela situação. Ele sentia não só seu corpo, mas seu coração aquecido também. Era o suficiente.

•🌸🌸🌸•

- Louis, precisamos ir - falou Harry, impaciente. Eles haviam ido até o mercado e o menor tentava decidir entre macarrão ou lasanha.

- Estamos num mercado Harry e de férias. Não temos o que fazer. Literalmente.

- Eu quero ir pra casa - ele bufou - está frio Lou.

- Você é melhor fazendo lasanha ou macarrão?

- Louis... So escolhe.

- Harry, não é tão simples assim. Não é como escolher uma camisinha.

- Falando nisso...

- Uh? - olhei pra ele.

- Temos que comprar. Acabou.

- Oh... Eu nunca comprei camisinha, não sei nem onde fica.

- Parte de higiene amor. Anda logo pra gente ir lá pegar e ir embora.

- Eu não sei nem comprar camisinha.

- É só escolher... Como você nunca comprou mas sempre tem uma?

- Sua mãe...

- Oh... Constrangedor.

- Normal - deu de ombros - ela já nos viu quase transando Harry, você acha mesmo que ela se importa?

- Mas minha mãe saber comprar camisinha pra mim... É muito constrangedor.

- Bobo. Vamos comer lasanha.

- Finalmenteeeee! Obrigado bom Deus.

- Não demorei tanto assim.

- Louis, estamos aqui há exatamente nove minutos. Nessa mesma parte. Você olhando pro mesmo lugar. Já estavam pensando que você estava criando raiz.

- Não exagere - falou e riu, pegando um pacote de lasanha e colocando no carrinho.

- Agora camisinha e só...

- E a sobremesa? - fez um biquinho.

- É você amor - sorriu e beijou o rosto de Louis.

- HARRY! - choramingou e corou.

- Não posso mentir babe.

- Estou começando a me arrepender desse desejo estupido - Harry começou a rir.

- Bem... Aqui estamos - chegaram na parte de higiene e pararam na frente das camisinhas. Harry analisou com muita atenção. Ate mais do que necessário - tá bem. O que prefere: prolonga o prazer ou de sabor?

- Harry, tanto faz... Já transamos sem camisinha.

- Mas é melhor minha mãe ver que temos, dai ela não vai me constranger mais.

- Prolonga o prazer faz o que?

- Não sei, deve me impedir de gozar por um tempo, eu acho.

- Esse assunto é errado em vários sentidos.

- Errado não. Todo mundo transa.

- Mas não ficam comentando enquanto compram camisinha num corredor do mercado.

- De sabor então... Morango ou uva? - Louis rolou os olhos.

- Harry eu não vou chupar a camisinha.

- Você gosta mais de morango né? - perguntou olhando os três pacotes diferentes em suas mãos.

- Harry agora eu quem digo: vamos logo!

- Mas uva é gostoso também... - Louis rolou os olhos e apoiou o queixo no carrinho. Isso iria demorar.

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