O Guardião

By JaqueBastos

594 5 2

Quarenta dias após a morte de seu marido, Julie Barenson recebe uma encomenda deixada por ele. Dentro da caix... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 37

Capítulo 36

3 0 0
By JaqueBastos

Em Denver, o detetive Larry Cohen pensou sobre os telefonemas.

A policial Romanello queria informações sobre Richard Franklin, e embora ele tivesse procurado sem sucesso na base de dados, sabia que já ouvira esse nome. Como dissera a ela, o nome era familiar.

Podia ter sido qualquer pessoa, é claro. Uma testemunhas em uma das centenas de casos em que Cohen estivera envolvido; ele podia até mesmo ter visto o nome no jornal em um determinado momento. Podia ter sido um estranho com quem topara em uma festa ou alguém que conhecera de passagem.

Contudo, tinha a sensação de que o nome estava relacionado com assuntos policiais.

Mas, se ele não tinha sido preso, o que era?

Levantando-se da escrivaninha, Cohen decidiu perguntar aos colegas. Talvez alguém pudesse esclarecer aquilo.


                                       ***

Uma hora depois, Morrison saiu de seu escritório com os registros de telefonemas  e as informações que Richard originalmente enviara à J.D.Blanchard. Incluindo no fax estava o currículo dele e os projetos nos quais trabalhara como consultor.

Pete se encarregou dos registros  telefônicos; Jennifer pôs as fotografias de lado e começou a examinar as informações da construtora.

No alto do currículo, Richard pusera num endereço de um apartamento em Columbus; porém, abaixo disso, estava uma mina de ouro. Para quem ele havia trabalhado  e quando, listas de associações, experiência anterior e formação acadêmica.

- Peguei você - sussurrou Jennifer.

Após ligar para o serviço de informações, discou o número da Lentry Construction, em Cheyenne, Wyoming, a última empresa em que Richard trabalhara antes de abrir a sua própria. 

Depois de se identificar para a telefonista, foi transferida para Clancy Edwards, vice-presidente, que estava na empresa havia quase vinte anos.

- Richard Franklin? É claro que eu me lembro - disse Edwards quase imediatamente. - Ele foi um ótimo administrador  aqui. Realmente era bom no que fazia. Não fiquei surpreso quando foi trabalhar por conta própria.

- Quando foi a última vez que falou com ele?

- Ah, puxa... deixe-me pensar. Sabe, ele se mudou para Denver. Acho que foi oito ou nove anos atrás. Estávamos trabalhando em... ah, deixe-me ver... isso seria em 1995, certo?  Acho que era um projeto em...

- Descupe-me, Sr. Edwards, mas sabe me dizer se ele era casado?

Demorou um momento para Edwards perceber que ela fizera outra pergunta.

-  Casado?

- Sim. Ele era casado?

Edwards riu baixinho.

- Sem chance. Todos nós estávamos praticamente convencidos de que ele era gay...

Jennifer aproximou mais o telefone do ouvido, querendo saber se tinha entendido direito.

- Espere. Tem certeza?

- Bem, não cem por cento. Não que ele tivesse dito alguma coisa a esse respeito, é claro. Nós também não perguntamos. A vida pessoal de um homem não interessa desde que ele cumpra suas obrigações. Sempre foi assim que agimos. Fazemos um bom trabalho de ação afirmativa em nossa empresa. Sempre fizemos.

Jennifer mal o ouviu quando ele continuou:

Wyoming progrediu muito, mas não é São Francisco, se entende o que eu quero dizer, e isso nem sempre foi fácil. Mas os tempos estão mudando, até mesmo aqui.

- Ele se dava bem com todo mundo? - perguntou Jennifer, subitamente se lembrando do Jake Blansen lhe dissera por telefone.

- Ah, sim, muito bem. Como eu disse, ele era realmente bom no que fazia e as pessoas o respeitavam por isso. E também era um homem gentil. Comprou um chapéu de presente de aniversário para minha esposa. Não que ela o use muito, sabe como são as mulheres...

- E quanto aos operários da construção civil? Richard também se dava bem com eles?

Acompanhado no meio da frase, Clancy Edwards precisou de outro momento para acompanhar o raciocínio dela.

- Sim ,é claro, com eles também. Como eu disse, todos gostavam de Richard. Uns poucos podiam ter problemas com... bem, a vida pessoal dele, mas todos se davam bem com Richard. Todos nós lamentamos por ele ter ido embora.

Como Jennifer não disse nada, Edwards pareceu sentir necessidade de preencher o silêncio.

- Posso lhe perguntar por que tudo isso? Ele não está em apuros, está? Não lhe aconteceu nada, não é?

Jennifer ainda estava tentando assimilar essas novas informações.

- É uma investigação. Sinto muito, mas não posso dizer mais nada - respondeu. - Lembra-se de ter recebido um pedido de referências de uma empresa chamada J.D. Blanchard?

- Não recebi, mas acho que o presidente recebeu. Ficamos felizes em dar uma recomendação. Como eu disse, ele realmente fez um ótimo trabalho...

Jennifer voltou a olhar para a fotografia de Jessica.

- Sabe se ele tinha a fotografia como hobby?

- Richard? Talvez tivesse, mas nunca mencionou isso para mim. Por quê?

- Por nada - respondeu ela, subitamente ficando sem perguntas. - Quero lhe agradecer por seu tempo, Sr. Edwards. Importa-se de eu voltar a lhe telefonar se precisar de mais ajuda?

- Não, de modo algum. Quase todos os dias pode me encontrar no trabalho até as seis da tarde. Aqui nós respeitamos muito a polícia. Meu avô foi xerife durante... ah, puxa... acho que uns vinte anos...

Jennifer desligou o telefone antes mesmo de ele terminar, perguntando-se por que nada do que acabara de ouvir parecia fazer sentido.


                                           ***

- Você tinha razão - disse Pete para Jennifer alguns minutos depois , parecendo confuso com o fato de os instintos dela estarem certos quando os dele tinham estado tão errados. - Encontrei o número de um detetive particular em Daytona. - Ele olhou de relance para uma anotação que fizera às pressas. - Richard deu três telefonemas para uma empresa chamada Croom's Investigations. Ninguém atendeu quando eu liguei, mas deixei uma mensagem. Parece que só trabalha uma pessoa lá. Não há secretária e uma voz masculina atende à secretária eletrônica.

- E quanto à mãe de Julie?

Pete balançou a cabeça.

- Consegui o número dela no serviço de informações, mas não atendeu. Tentarei de novo daqui a pouco. E quanto a você? Como andam as investigações?

Jennifer lhe fez um resumo de sua conversa com Clancy Edwards. Quando terminou, Pete coçou a nuca.

- Gay, é? - Ele assentiu como se aquilo fizesse sentido. - Dá para perceber.

Jennifer pegou o currículo de novo, tentando ignorar o comentário dele.

- Vou tentar a próxima empresa na lista - disse. - Faz muito tempo que Richard trabalhou lá, mas espero conseguir falar com alguém que se lembre dele. Depois acho que vou tentar o banco de Denver onde ele deve ter contas, ou talvez obter algumas informações com ex-vizinhos. Isto é, se conseguir localizar algum deles.

- Acho que isso vai demorar um pouco.

Jennifer concordou, distraída, ainda pensando no telefonema para Edwards.

- Olhe - disse ela, anotando rapidamente as informações básicas do currículo -, enquanto faço isso, veja se consegue descobrir algo sobre a infância dele. Aqui diz que ele nasceu em Seatle; tente os principais hospitais e veja se consegue encontrar o registro de nascimento dele.  Talvez possamos descobrir mais se localizarmos a família de Richard. Continuarei trabalhando nisso.

- Sim.

- Ah, e continue a tentar contato com o detetive e a mãe de Julie. Eu realmente gostaria de falar com eles.

 - Pode deixar.


                                           ***

Richard demorou  mais tempo do que havia imaginado para encontrar um carro, mas saiu do estacionamento do centro comercial com um Pontiac verde Trans Am 1994. Entrando no trânsito, dirigiu-se à rodovia. Até onde podia dizer, ninguém o estava observando.

Era ridículo que, nos tempos atuais, pensou Richard, pessoas ainda deixassem suas chaves na ignição. Não percebiam que alguém poderia se aproveitar de sua estupidez? Não, era claro que não. Essas coisas nunca aconteceriam com elas. Havia muitos Pete Gandys por aí, idiotas cegos e preguiçosos que deixavam os outros vulneráveis a terroristas, não só com a sua estupidez como também com sua falta de vigilância, sua grande e feliz ignorância. Ele nunca seria tão descuidado, mas não estava se queixando. precisava de um carro e esse estava ótimo.


                                       *** 

A tarde passou.

Em seus telefonemas, Jennifer havia chegado a um beco sem saída após o outro. Descobrir vizinhos fora quase impossível - ela teve de convencer um funcionário do condado a procurar nos registros de impostos prediais os proprietários dos imóveis, e depois usar informações para encontrar os nomes dos vizinhos, esperando que não tivessem se mudado - e isso levou mais tempo do que ela imaginava. Em quatro horas, falou com quatro pessoas, todas que em um momento ou outro havia conhecido Richard Franklin. Duas eram ex-vizinhos e outras duas, administradores que se lembravam vagamente dele de um único ano que trabalharam para uma empresa em Santa Fé, Novo México. Como Edwards, todas as quatro disseram basicamente as mesmas coisas sobre Richard Franklin.

Ele era um bom sujeito e se dava bem com todo mundo.

Provavelmente gay.

Se tinha como hobby a fotografia, não sabiam.

Jennifer se levantou de sua escrivaninha e atravessou a sala para pegar outra xícara de café.

Quem era aquele homem? - perguntou-se. E por que parecia que todos estavam descrevendo uma pessoa totalmente diferente?


                                              ***

Do outro lado do país, o detetive Larry Cohen discutia a situação com alguns colegas do departamento.

Como ele, os outros policiais reconheciam o nome, mas não conseguiam se lembrar de onde. Um deles havia té conferido as mesmas informações que Cohen checara, convencido de que Richard devia ter algum registro, somente para chegar exatamente ao mesmos resultados.

Franzindo as sobrancelhas, Cohen pensou sobre isso sentado à sua escrivaninha. Por que o nome era familiar não só para ele, omo para todos ali? Se Richard nunca fora preso e ninguém se lembrava de tê-lo usado como testemunha?

Ele se retesou na cadeira quando a resposta subitamente lhe ocorreu. Depois de digitar no teclado de seu computador, examinou as informações básicas que surgiram na tela. Com seu palpite confirmado, levantou-se e foi procurar o detetive com quem tinha de conversar.


                                                   ***

À sua mesa, pete estava tendo mais sorte. Acabara de reunir informações sobre o período anterior da vida de Richard, nenhuma das quais foi difícil de descobrir. Sentindo-se bastante orgulhoso, estava indo partilhá-las com Jennifer quando o telefone dela tocou. Jennifer fez um sinal com o dedo para ele esperar.

- Departamento de polícia de Swansboro - disse. - Policial Romanello.

Ela ouviu um pigarrear do outro lado da linha.

- É o detetive Cohen, de Denver.

Jennifer se aprumou na cadeira.

- Ah... oi. Descobriu alguma coisa?

- Talvez. depois de seu telefonema, fiquei pensando em como o nome Richard Franklin parecia familiar. Então perguntei às pessoas do departamento antes de finalmente me ocorrer onde eu o tinha ouvido. - Ele fez uma pausa. - Depois disso, um detetive aqui me contou algo bastante interessante.

Dizia a respeito de um caso que ele investigou quatro anos atrás, sobre uma pessoa desaparecida.

Jennifer pegou sua caneta.

- Jessica Franklin?

Pete olhou de relance para Jennifer quando ouviu o nome de Jessica.

- Não, não Jessica.

- Então de quem você está falando?

- Richard Franklin. O homem sobre quem me falou.

Jennifer fez uma pausa.

- O que está tentando me dizer?

- Richard Franklin - disse o detetive Cohen lentamente. - Ele é a pessoa desaparecida.

- Mas ele está aqui.

- Sei disso. Mas quatro anos atrás, desapareceu. Um dia não foi trabalhar a cerca de uma semana depois a secretária dele enfim entrou em contato conosco. Falei com o detetive encarregado da investigação. Ele disse que, ao que tudo indicava, o home tinha ido embora de repente. Havia roupas espalhadas na cama e as gavetas estavam vazias. Faltavam duas malas, a secretária nos disse que ele sempre usava em viagens de negócios. E o carro também não estava lá. No último dia em que Franklin foi visto fez um saque em um caixa eletrônico.

- Ele fugiu?

- Parece que sim.

- Por quê?

- O detetive não conseguiu descobrir. Dos conhecidos de Franklin que a polícia interrogou, nenhum sabia o motivo. Eles disseram que Franklin não era do tipo que simplesmente ia embora deixando seu negócio para trás. Ninguém conseguiu entender isso.

- E não houve nenhum problema legal?

- Nenhum que o detetive conseguisse descobrir. Não havia nenhum processo pendente e, como eu já disse, ele não tinha ficha na polícia. É como se ele simplesmente tivesse decidido recomeçar.

Jennifer se lembrou de que havia pensado o mesmo quando viu o relatório de crédito de Richard.

- Por que a família dele não registrou o desaparecimento?

- Bem, esse é o problema. Realmente não havia nenhum membro da família com quem falar.  O pai havia morrido, ele não tinha irmãos e a mãe estava internada em uma clínica de repouso sofrendo de demência.

Jennifer considerou as implicações.

- Tem alguma informação sobe o caso que possa me enviar?

- É claro. Já estou com o arquivo. Posso enviá-lo por FedEx amanhã, depois que fizer cópias.

- Há como enviá-lo por fax?

- É um arquivo grande - respondeu ele. - Demoraria pelo menos uma hora para receber tudo.

- Por favor - disse Jennifer - Provavelmente ficarei aqui a noite toda mesmo.

- Sim - disse ele. - Posso fazer isso. Dê-me novamente seu número de fax.


                                         ***

Para além da janela acima da mesa da cozinha na casa de praia de Henry, o oceano estava se tornando cor de laranja, como se uma fogueira tivesse sido acesa abaixo da superfície. Quando os últimos traços do dia começaram a desaparecer, a cozinha se tornou um pouco mais escura. A luminária no teto produzia o zumbido da lâmpada fluorescente.

Mike se aproximou de Julie enquanto ela observava Singer na praia. O cão estava deitado na areia, com as orelhas erguidas e ocasionalmente  virando a cabeça de um lado para o outro.

- Você já quer comer? - perguntou Mike.

- Não estou com fome.

Mike assentiu.

- Como está Singer?

- Bem.

- Sabe, não há ninguém lá fora - disse Mike. - Singer nos avisaria se houvesse.

Julie concordou e se apoiou em Mike, que pôs seu braço ao redor dela.


                                        ***

Morrison saiu de seu escritório andando a passos largos na direção de Jennifer e Pete.

- Era mesmo  o sangue de Andrea Radley. Acabei de falar ao telefone com o laboratório e eles confirmaram. Não há nenhuma dúvida sobre isso.

Jennifer mal o ouviu; estava olhando fixamente para a primeira página do fax que viera de Denver.

- E Johnson encontrou uma testemunha - prosseguiu Morrison. - Um dos bartenders do Mosquito Grover se lembrou de ter visto Andrea na outra noite.

Ele fez uma descrição perfeita de Richard Franklin. Disse que o cara era um verdadeiro idiota.

Jennifer ainda estava olhando para a primeira página do fax, ignorando as outras que chegavam.

- Ele não é Richard Franklin - disse em tom calmo.

Morrison e Pete olharam para ela.

- Do que você está falando? - perguntou Morrison.

- Do suspeito - respondeu Jennifer tranquilamente. - O nome dele não é Richard Franklin. O verdadeiro Richard Franklin está desaparecido há três anos. Aqui - disse, estendendo a primeira página do fax.

Era uma fotografia da pessoa desaparecida, e, apesar da imprecisão da imagem enviada por fax, a cabeça careca e as feições pesadas deixavam claro que não era o homem que estavam procurando.

- Isto acabou de chegar de Denver. Este é o verdadeiro Richard Franklin.

Morrison e Pete olharam para a fotografia.

Pete pestanejou, confuso.

- Este é Richard Franklin - perguntou.

- Sim.

Pete continuou a olhar para a imagem.

- Mas eles não se parecem.

Os olhos de Morrison encontraram os de Jennifer.

- Está dizendo que o nosso homem assumiu a identidade dele?

Jennifer fez que sim com a cabeça.

- Então quem diabos estamos procurando? - perguntou Morrison.

Jennifer relanceou os olhos para a janela do outro lado da sala.

- Não tenho a menor ideia.

Continue Reading

You'll Also Like

761K 40.1K 21
This book is about the two daughters-in-law of Rajputs who have gotten married to the two Rajput siblings and are best friends as well even before be...
611K 50.4K 23
Indian Chronicles Book III My Husband, My Tyrant. When Peace Becomes Suffocation. Jahnvi Khanna has everything in her life, a supporting family, a hi...
1.3M 70.3K 59
𝐒𝐜𝐞𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐋𝐨𝐯𝐞〢𝐁𝐲 𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐭𝐡𝐞 𝐬𝐞𝐫𝐢𝐞𝐬 〈𝐛𝐨𝐨𝐤 1〉 𝑶𝒑𝒑𝒐𝒔𝒊𝒕𝒆𝒔 𝒂𝒓𝒆 𝒇𝒂𝒕𝒆𝒅 𝒕𝒐 𝒂𝒕𝒕𝒓𝒂𝒄𝒕 ✰|| 𝑺𝒕𝒆𝒍𝒍𝒂 𝑴�...
3.7M 295K 96
RANKED #1 CUTE #1 COMEDY-ROMANCE #2 YOUNG ADULT #2 BOLLYWOOD #2 LOVE AT FIRST SIGHT #3 PASSION #7 COMEDY-DRAMA #9 LOVE P.S - Do let me know if you...