Eu definitivamente não gosto...

By escrevelndo

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(em revisão) Amora e Mateus, dois adolescentes totalmente diferentes um do outro e encarados diferente do que... More

Nota inicial da autora
Amora
Mateus
Capítulo 1 - Amora
Capítulo 2
Capitulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9 - Mateus
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22 - Mateus
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Epilogo
Nota final da autora
Especial 100k

Capítulo 32 - Final

23.4K 2.4K 1.5K
By escrevelndo

Pra quem se esqueceu, está a musica tema do casal. Espero que achem que combinou assim como eu achei.
Escolhi essa música bem no comecinho do livro e tenho certeza que foi a melhor música que eu poderia escolher.

Minha mãe insisti para que eu falasse com o Mateus o quanto antes e não deixasse para o dia seguinte como eu pretendia fazer. Por isso ela me faz ir em uma festa que o Mateus vai, não sei dizer como ela sabia daquilo só faço o que ela pede e torço pra que tudo der certo.

A festa seria em uma boate não muito longe da casa do Mateus. Achei estranho o fato de ter que encontra-lo em uma festa, mas aceitei, já que a essa altura eu não tinha muitas opções.

Antes de sair de casa mandei uma mensagem pro Mateus avisando que estaria na festa e que precisávamos conversar. A Carol não pôde ir comigo, sempre muito ocupada, a Samara ia sair com o Jeremy e eu não queria atrapalhar os planos deles e não tinha como eu chamar a Larissa, que mora muito longe.

O jeito foi ir sozinha, na esperança de voltar acompanhada, ou pelo menos com uma resposta.

Chego na boate, que estava lotada, e procuro o Mateus por todo canto. Depois de uns 20 minutos atrás dele, vou até um sofá e me sento na tentativa de espera-lo passar ali.

Quando eu já pensava em desistir e ir embora, avisto o Mateus de longe em pé, encostado em uma parede.

Passo pelo meio de varias pessoas até chegar nele. Quando já estava próximo, percebo que o Mateus não estava sozinho, em uma mão ele segurava uma garrafa de bebida e em outra a mão de una garota.

Ando mais um pouco, e quando chego perto percebo que a tal garota é a Beatriz que quando me vê beija o Mateus que só arregala os olhos espantado e retribui o beijo.

- Mateus? - me aproximou ainda mais deles, que agora não se beijavam mais, e percebo o quanto o Mateus estava bêbado.

- Quem é você? Eu não sou o Mateus, mas o que você quer gatinha? - ele diz com aquela voz embasbacada de bêbado e toma mais um gole do que parecia ser cerveja.

Saio de lá com raiva, e não consegui nem olhar mais para a cara daquele garoto. Como ele tinha feito aquilo comigo?

A Beatriz tinha ganhado, de novo. Ela conseguiu roubar o Mateus de mim e ele não foi esperto o bastante pra perceber aquilo.

Pego um táxi em frente a boate e assim que entro sinto as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Eu perdi meu tempo pensando na melhor maneira de dizer ao Mateus o quanto eu gostava dele e foi tudo em vão, parece que ele não sentia o mesmo que eu.

Assim que entro em casa, minha mãe vem atrás de mim. Entro no meu quarto e antes que eu feche a porta ela entra.

- Amora, o que aconteceu? - ela tenta me acalmar mas eu estava com tanta raiva de mim mesma que nem conseguia dizer nada.

- Quem te disse que o Mateus estaria naquela festa? - quase não consigo pergunta-la.

- A Beatriz minha filha, mas afinal o que aconteceu? Amora, eu preciso saber - minha mãe estava muito preocupada mas eu nem conseguia pensar em nada, só no quanto eu estava com raiva da Beatriz, do Mateus e acima de tudo, de mim.

Em meio ao choro, explico a minha mãe tudo o que eu vi e ela só me abraça e pedi desculpas varias vezes.

Peço a ela pra ficar sozinha e a mesma respeita meu pedido e sai do quarto. Passo a noite chorando e me lamentando por ter assumido o que sentia pelo Mateus, agora todo mundo iria sentir pena de mim.

Depois de quase uma noite toda na bad, acordo determinada a fingir que nada daquilo tinha acontecido.

Assim que saio do banho me deparo com a Samara sentada na minha cama e me esperando.

- Bom dia Sam, tudo bem? - falo enquanto passo um perfume.

- Tudo bem, e você? - ela me olha estranha como se não me reconhecesse.

- Eu estou ótima - digo sorrindo tentando convence-la de que aquilo era verdade - Veio ver o Jeremy?

- Amora, não precisa fingir pra mim que está bem. Eu soube o que aconteceu ontem e vim te ver.

- Não precisava, eu já estou bem melhor, foi um erro ter me apaixonado pelo Mateus. Agora eu não quero saber mais dele, muito menos falar sobre ele.

- E o Baile? Você ainda vai não é? - Samara pergunta.

- Eu já não sei bem se vou, o Mateus vai estar lá e eu não quero ter que ver ele.

Imediatamente meu celular toca. Olho o visor e percebo que é o Mateus.

- Tá esperando o quê pra atender?

- Eu não vou atender - rejeito a chamada e jogo o celular em cima da cama com toda raiva que sentia.

- Trago comigo a solução para a sua desilusão - Larissa diz assim que entra no meu quarto.

- Pra quê isso tudo? - pergunto me referindo aos potes de sorvetes e aos filmes românticos que ela segurava em suas mãos.

- Pra você afogar as suas mágoas.

- Eu não tenho mágoas para afogar, eu estou bem gente, é sério. Só preciso esquecer o Mateus, não pensar mais nele, vocês podem me ajudar a fazer isso? - falo praticamente gritando.

- Nós poderíamos fazer isso, mas uma hora vai precisar falar com o Mateus além de quê ele não para de te ligar - Larissa aponta pro meu celular que está recebendo uma chamada do Mateus de novo.

Pego o telefone e atendo a chamada.

- O quê você quer Mateus? Eu não tenho remédio pra ressaca muito menos pra arrependimento. Me deixa em paz - grito com ele e as lágrimas que eu lutava tanto para que não caíssem começam a desmoronar.

Sento na cama e a Samara e a Larissa sentam-se cada uma do meu lado. Eu estou cansada do Mateus, do jeito bipolar dele, e do quanto é confuso e difícil de entender.

Mais uma vez o telefone toca e eu decido não atender já que era o inútil do Mateus de novo. Antes que eu desligasse a Samara pega meu celular e atende a chamada, colocando-a para todas nós ouvirmos.

- Amora me escuta, por favor não desliga - Mateus diz um pouco tenso.

- Mateus, não é a Amora, aqui é a Samara

- Samara, pelo amor, deixa eu falar com a Amora. Foi tudo um mal entendido, eu preciso dela, eu preciso que ela me ouça e me dê uma chance de explicar tudo, então, por favor passa o telefone pra ela - Mateus falou desesperado.

Samara olha pra mim e eu sussurro um não.

- Desculpa Mateus, mas a Amora não quer falar com você - consigo ouvi-lo suspirar frustrado do outro lado da linha - Mas eu posso - Samara diz e eu faço sinal de não pra ela que me ignora.

Depois de poucos minutos a Samara devolve meu celular e saí com o Jeremy, sem contar sobre a conversa que teve com o Mateus.

- Então, cadê seu vestido de formatura? - Larissa pergunta na tentativa de me fazer parar de pensar no Mateus ou no que ele disse ao telefone.

- Dentro do armário, minha mãe pegou ontem, mas de qualquer forma eu não vou pro baile de formatura mesmo, então... - digo pegando um dos maravilhosos potes de sorvete de chocolate que ela trouxe.

- Eu não acredito Amora, depois de tudo que a gente planejou você vai simplesmente desistir? - ela se levanta e fala gritando.

- Sim - falo sem dar a minima pro drama dela voltando a atenção ao sorvete.

- Eu não sei mais o que fazer com você - ela se senta novamente na minha cama e pega uma colher para dividirmos o sorvete.

Depois de uma manhã praticamente inteira deitada na cama, tomando sorvete e assistindo aos filmes melosos que a Larissa levou, decidimos nos levantar e deixar a preguiça de lado.

Já era por volta das três da tarde e nenhum sinal da Sam. Larissa foi embora, para se aprontar para a formatura que seria dali a algumas horas.

Olho uma última vez pro celular e sinto o enorme desejo de receber uma ligação ou mensagem do Mateus, mas eu não podia fazer aquilo comigo mesma, não depois de tudo o que eu vi.

A tarde levava um eternidade para passar e a indecisão de ir ou não a formatura só me sucumbia ainda mais.

Ando de uma lado para outro do meu quarto tentando achar uma solução pra minha angústia. Ligo para a minha conselheira pessoal, Carol, mas ela não atendia.

Decido tomar um banho, pra ver se de alguma forma consigo me acalmar. Ainda no banho ouço um barulho vir do meu quarto. Visto a roupa correndo e abro a porta do banheiro.

- Beatriz? - vejo-a de costas mexendo nas minhas coisas - O que você está fazendo aqui?

- Só vim me certificar de que você está ciente que eu e o Mateus estamos juntos agora - ela fala pra me provocar com seu sorriso provocante.

- Eu percebi, depois de ontem eu só consigo sentir pena dele - digo sarcástica.

- Já eu, sinto pena de você, que mesmo tentando acabou perdendo pra mim. Eu tentei te avisar Amorinha, mas você não me ouviu, por isso eu quero deixar bem claro pra você - ela foi se aproximando cada vez mais de mim - O MATEUS É MEU - ela grita bem auto praticamente na minha cara - Lembra da minha festa de quinze anos? Você tentou ir atrás dele mas ele fugiu de você, o Mateus nunca te quis Amora, e não é agora que ele vai te querer.

- O que você disse? O garoto da sua festa era o Mateus? Mas você me disse que não sabia quem era, sua bruxa - falo prestes a arrancar os cabelos dela.

- Eu menti - ela diz rindo irônica - E tem mais, se você estava com dúvidas se ia ou não ao baile, não precisa se preocupar, eu já resolvi tudo pra você - ela aponta para a caixa onde estava guardado o meu vestido e saí do quarto.

Vou até a caixa com o coração e as mãos geladas, repetindo pra mim mesma que ela não podia ter feito aquilo. Depois de abrir a caixa percebo que o vestido que antes estava ali, deu lugar a um monte de retalhos de tecido azul impossíveis de ser usado.

Deito no chão e me conformo com o meu fim. Olho no relógio e já são cinco e meia da tarde, não dava mais tempo de arranjar outro vestido, agora que eu tinha decidido ir.

Abro meu diário e pego a foto, a foto de uma das melhores noites da minha vida, a noite em que eu conheci o Mateus sem saber que tinha o conhecido.

Durante anos eu guardei a metade daquela foto, na esperança de um dia encontrar o garoto da máscara. Será que ele ainda tinha a outro metade da foto? Será que ainda se lembrava de mim? Agora nada disso importava mais, o Mateus estava com a Beatriz, por mais incrível que aquilo pudesse parecer.

Só percebo que caí no sono quando alguém começa a me sacudir e chamar o meu nome.

Levanto do chão ainda meio sonolenta e vejo a Samara, o Jeremy e a Larissa, ambos prontos para a formatura na minha frente.

- Amora você precisa se arrumar agora, o baile já começou. E sobre o Mateus, foi tudo um mal entendido, no caminho a gente te explica - Samara diz tudo muito rápido e ei quase não consigo entender.

- Não dá mais, eu não tenho mais vestido - começo a sentir novamente aquela indesejada vontade de chorar.

- Como assim você não tem mais vestido? - Sam pergunta preocupada.

- Gente, olha isso - a Larissa mostra o que sobrou do meu vestido me poupando de ter que explicar o que aconteceu.

- Viu gente, não tem mais como eu ir, a Beatriz rasgou todo o meu vestido. Agora ele não passa de um monte de tecido inútil - sento na cama sem esperanças de que um milagre venha acontecer até que uma luz surge.

- Cheguei com a solução - Carol aparece sorridente na porta do meu quarto segurando um vestido que eu conhecia muito bem.

Aquele vestido cor creme, sem alças e levemente rodado me proporcionou uma noite maravilhosa, e eu só esperava que ele fizesse o mesmo hoje.

Sem perder tempo corro até o banheiro para tomar banho e me aprontar. Eu mal podia acreditar, a algumas horas atrás eu estava destruída e agora eu me sentia bem de verdade. Não sei o que seria de mim sem minhas amigas e sem o Jeremy também, que me ajudaram a passar por tudo isso.

Assim que saio do banho, visto o vestido que a Carol trouxe, o mesmo que usei na festa de quinze anos da Beatriz, e fiquei muito surpresa em saber que ele ainda cabia em mim.

A Samara, o Jeremy e a Larissa vão para a sala enquanto a Carol me ajuda com meu cabelo, deixando-o meio preso meio solto e finalizando com uma maquiagem não muito exagerada, do jeito que eu gosto.

Me olho uma última vez no espelho e me pego relembrando a última vez que usei aquele vestido e o quanto fui feliz com ele.

- Amora? Tá esperando o quê? Vamos logo - Carol diz me tirando do meu transe.

Todos entramos no carro da Carol que nos dá uma carona até o local que o baile estava acontecendo: um salão de festas próximo a escola.

- Até agora vocês não me explicaram o mal entendido daquela noite - digo e todos no carro ficam calados, talvez decidindo quem vai falar primeiro.

- Amora, quando eu e o Jeremy saímos, nós fomos nos encontrar com o Mateus pra ele poder se explicar e contar a versão dele de ontem a noite - Samara diz e olha paro o Jeremy que logo entende que ele deve contar o resto da história.

- O Mateus vai te explicar com mais detalhes, mas o que você precisa saber é que não era ele naquele noite, nem em todas as vezes que ele agiu estranho.

- Então quem era? Eu tenho certeza que era o Mateus - digo ainda mais confusa do que antes.

- Era o irmão gêmeo dele, o Luis, que mora com o pai dele na antiga casa que viviam. E a Beatriz sabia disso e acabou se aproveitando da situação - Samara completa.

- E por que ele não disse isso antes? Eu não consigo acreditar nessa história - falo ainda sem entender.

- Gente, mas que loucura - a Larissa que estava tão perplexa quanto eu diz.

- Porque ele não disse antes a gente não sabe mas aqui está uma foto dos dois criança e agora - Jeremy me entrega duas fotos onde pareciam haver dois Mateus.

Fico sem reação e aliviada ao mesmo tempo por saber que o Mateus não tem nenhum distúrbio de personalidade e que ele não fez nada daquilo. Começo a rir de toda confusão e me sinto feliz por ainda ter a chance de contar ao Mateus o que eu sinto.

Chegamos ao baile e antes de sair do carro a Carol me entrega uma máscara, a mesma máscara que eu usei no dia da festa da Beatriz e a metade da foto que eu tirei com o garoto, que agora eu sei que era o Mateus.

- Confia em mim e vai. Boa sorte pequena - Carol diz e me abraça.

Saio do carro com o coração a mil e assim que entro no salão de festas procuro pelo Mateus.

Não consigo vê-lo por canto nenhum, e já começo a ficar preocupada. E se ele não veio? Tudo isso seria em vão. Me sento em um dos sofás que tem ali e sinto como já estivesse vivido aquilo antes, na noite passada quando eu sentei num sofá eu encontrei o Mateus, ou melhor o irmão dele. Talvez dessa vez desse certo.

De repente ouço os primeiros acordes daquela música, da nossa música. Me levanto do sofá indo em direção ao palco, e depois de passar por tantas pessoas finalmente fico numa posição favorável que me possibilitava ver o palco. E essa foi uma das melhores coisas que eu já vi.

O Mateus tocou a música que eu intitulei de nossa no violão e eu pude sentir o quanto aquelas palavras eram verdadeiras para nós agora.

Eu me apaixonei por um popular e agora eu estou no meio dessa gente ouvindo e vendo ele cantar pra mim, com a cara mais boba que eu já vi. Se me dissessem isso a meses atrás, eu iria considerar uma hipótese absurda, mas agora, agora eu não acho tão ruim assim.

Ele usava a mesma mascara que usou no dia daquela festa e assim que me vê toma um susto, provavelmente ele não sabia que era eu por trás daquela máscara.

Depois daquela apresentação, o Mateus desceu do palco, entregou o violão ao Jeremy e veio em minha direção. Tirando aquela máscara que só cobria seus olhos, ele ajeitou o cabelo e deu um dos seus sorrisos que eu nunca tinha visto, e na minha opinião foi o mais lindo de todos, por que aquele eu tinha certeza que era pra mim e eu nunca poderia ter maior sorte.

- Então, eu acho que isso é seu - ele me entrega a outra metade da foto que tiramos, a metade na qual eu apareço - E isso também - ele me entrega o poema.

- Então eu era ela? - pergunto surpresa tirando a máscara e juntando as fotos.

- Não, você é ela - ele diz sorrindo de lado e eu já não sinto mais minhas pernas.

Naquele momento a gente não precisava dizer mais nada, tudo já estava sendo dito ali, apenas pelo seus olhos que não paravam de olhar para os meus enquanto dançávamos uma música lenta, que acredito ter sido escolhida pela Larissa.

Olho para o chão e rio sem graça, o Mateus levanta meu rosto fazendo nossos olhos se encontrarem novamente e uma onda de calor dominar meu corpo. Seguro seu rosto com as minhas mãos e o beijo, não como nos beijamos antes, mas de verdade, como deveria ser desde o início.

- Desculpa, por não te contar sobre o meu irmão, desculpa por ser covarde o bastante pra não te dizer o que sentia por você antes e desculpa por não ser o cara que te merece. Você é mais que especial, eu sou outra pessoa depois que te conheci, e eu não sei viver mais sem você - ele diz e eu não paro de sorrir ao ouvir tudo aquilo.

- Não precisa se desculpar, eu te entendo completamente e eu também fui muito covarde por não te dizer antes que eu quero você, e que você é tudo o que eu preciso - o beijo novamente enquanto ele me abraça pela cintura nos fazendo ficar mais próximos ainda.

- Então, gostou do meu showzinho? - ele fala depois de um tempo em silêncio só seus braços ao redor de mim.

- Até que ficou legal, nossa música na versão acústica e na sua voz - me desvencilho dos seus braços e ele fingi estar ofendido.

- Ah é? Então quer dizer que essa é nossa música? - Mateus diz com um sorriso de vitoria por ter arrancada aquilo de mim.

- Não é nada disso, você ouviu errado - digo e ele me puxa para mais perto dele novamente.

- Você tem certeza disso? - Mateus sussurra no meu ouvido e meu corpo inteiro arrepia.

- Claro que sim, e acho melhor você entender que apesar de tudo, eu definitivamente não gosto de você, Mateus Soares - me afasto um pouco dele e digo convencida.

- Eu não ligo, sabe por quê? - ele me puxa pelo braço deixando nossos rostos ficam praticamente colados e me deixando completamente  hipnotizada - Porque eu simplesmente amo você, Amora Constantino.

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