Escolhida || Livro 2 da Trilo...

By gabsel_

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Em um futuro distante, Claire Roberts é forçada a enfrentar uma cidade apocalíptica em busca de uma vingança... More

Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta
Capítulo Quarenta e Um
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Três
Capítulo Quarenta e Quatro
Capítulo Quarenta e Cinco
Capítulo Quarenta e Seis
Capítulo Quarenta e Sete
Capítulo Quarenta e Oito
Capítulo Quarenta e Nove
Capítulo Cinquenta
Capítulo Cinquenta e Um
Capítulo Cinquenta e Dois
Capítulo Cinquenta e Três
Capítulo Cinquenta e Quatro
Capítulo Cinquenta e Cinco
Capítulo Cinquenta e Sete
Capítulo Cinquenta e Oito - FINAL
Agradecimentos e Última Obra
ÚLTIMO LIVRO SAI HOJE

Capítulo Cinquenta e Seis

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By gabsel_

*Gente, pra quem também escreve e quer divulgar seu livro/fanfic, fale comigo nas mensagens ou pelo meu perfil mesmo. Criei uma lista de leitura chamado "Recomendados", vou colocar sua história lá!!

Gente, o último capítulo vai ser postado sexta-feira (16/12/2016)!! Este é o antepenúltimo. A data do começo das postagens do último livro será postado com o "Agradecimentos e Última Obra".
Obrigado e boa leitura!!*

Nós nos levantamos e passamos pela porta que os outros foram. Entramos em um corredor cinzento feito totalmente de metal. Abaixo de nossos pés está uma cerca igual a que estávamos pisando nas passarelas lá atrás.

Espero que consigamos alcançar os outros.

Caminhamos pelo corredor, passando por diversas portas fechadas. Harry faz questão de verificar uma por uma. Ele abre as portas que dão para salas pequenas e sem saída.

Paro em uma interseção de corredores.

— Como vamos saber para qual lado eles foram? — pergunto olhando para o corredor da direita.

— É só olhar os corpos deixados no chão... — fala Harry.

Eu me viro para o corredor da esquerda e vejo corpos de soldados caídos no chão.

Nós nos entreolhamos e começamos a avançar por esse corredor. No final do corredor, há uma enorme entrada na parede direita. Nós passamos e aparecemos em uma sala enorme com cilindros de vidro que se erguem do chão ao teto. Dentro, há um líquido vermelho e algo que é impossível enxergar e descobrir o que é.

Percebo que em cima de cada um, tem uma pequena placa escrita:

REPTILIANO

Outras criaturas da LPB. Já ouvi esse nome antes. Provavelmente, em filmes de ficção científica. Talvez eles tenham arranjado alguma maneira de misturar o DNA humano com o de répteis.

— Não podemos levar essas coisas pro lado de fora — fala Harry. — Eles vão pensar que somos da LPB.

— Deve ter alguma maneira de desativar esses casulos. — Digo. — Depois procuramos. Vamos encontrar os outros primeiro.

Continuamos até o final da sala. No final dela, percebo que dois casulos são verdes e não há nomes em cima. Percebo que tem algo preto e peludo dentro do líquido verde. Sinto um arrepio ao pensar na criatura que tem ali.

Passamos pela porta no final da sala. Entramos em um lugar escuro. Luzes fluorescentes se acendem com a nossa presença.

Estamos em um corredor gigante e as paredes estão cobertas com armas de todos os tipos.

Meus olhos param exatamente em um arco composto ao lado de uma aljava com diversas flechas. Eu vou até o arco e o tiro do gancho enquanto Harry vai pegando outras armas.

— Isso que é um arsenal — ele fala enquanto coloca o máximo de munição em seus bolsos. — Tem alguns ganchos vazios. Acho que eles passaram por aqui.

— Ou soldados pegaram — digo enquanto pego a aljava.

Vejo que algumas flechas tem suas pontas coloridas. Pontas cinzentas parecem ser flechas normais. Pontas amarelas devem ser de fogo. Pontas vermelhas devem ser explosivas.

Dessa vez, tento deixá-las arrumadas na aljava de uma maneira separada. Flechas normais à direita, flechas de fogo no centro e explosivas à esquerda.

Nem sei o porquê de fazer isso. Sei que depois de um tempo, elas estarão todas bagunçadas na aljava.

Espero muito que eu tenha deduzido as cores da maneira correta.

Coloco a aljava nas costas.

— Sinto-me muito melhor agora — digo. — Já estava começando a sentir saudades do meu arco.

Olho para Harry e sorrio. Ele retribui.

De repente, um estrondo é emitido. Luzes vermelhas se acendem entre as armas. Um alarme começa a soar é uma voz robótica começa dentro da Nave:

— Atenção! Aviso de urgência! Todas as armas biológicas foram liberadas. Repetindo: todas as armas biológicas foram liberadas.

Meu coração aperta.

— Como... — começo, mas Harry me interrompe.

— Brenda deve ter feito isso. — Ele aponta sua arma para a direção de onde viemos. — Ela deve saber que estão perdendo e apelou.

Olho para a porta que passamos. Estamos um pouco perto dela e sei que Reptilianos podem sair dali. Harry parece preparado.

Eram muitos casulos lá atrás. Nós dois não vamos conseguir dar conta de todos eles.

— Harry, é melhor irmos — digo.

Um estrondo enorme ocorre e eu levo um susto. A porta não abre, ela explode em nossa direção e cai bem perto dos pés de Harry, que está um pouco mais na frente.

Então, um enorme corpo verde entra no corredor. Ele tem patas ao invés de mãos e anda sobre elas. Seu rosto parece uma massinha de modelar totalmente danificada. Percebo que há um casco em suas costas. Provavelmente é a mistura de um crocodilo com a de um humano.

Outra coisa começa a entrar pelo teto. Patas gigantes e finas. Seu corpo redondo e peludo. Milhares de olhos vermelhos. Basicamente, é uma aranha do meu tamanho.

Harry começa a atirar e os monstros vem em nossa direção com uma velocidade incrível. Mais monstros vão entrando, mas não tenho coragem para ver cada um deles.

Puxo o braço de Harry.

— Corre! — grito.

Ele para de disparar e nós nos viramos. Começamos a correr para a direção oposta dos monstros. Eles emitem sons assustadores e irritantes.

Meu coração bate rapidamente. Pego uma flecha da minha aljava. Suponho que seja a explosiva.

Ajeito no arco com as mãos tremendo e sem parar a corrida. Puxo a flecha e viro meu corpo. Levo um susto ao ver que a aranha está a centímetros de mim.

Atiro a flecha contra ela. Sua pata passa por milímetros de mim. Uma explosão ocorre e eu me viro antes de ver o estrago que causei. Meus tímpanos quase explodem com o estrondo perto.

Eu e Harry alcançamos o final do corredor e corremos para fora.

Aparecemos em um corredor igual o que estávamos, mas sem armas. Nós vemos dois caminhos. Um deles há um soldado da LPB ao lado de uma abertura. Ele mira para nós, mas antes que consiga fazer algo, um vulto vermelho pula da abertura e o acerta. Ele colide contra a parede e cai no chão com um Gênese sobre ele. Mais Gêneses começam a sair pela abertura.

Eu e Harry corremos para o outro caminho. Harry consegue ser mais rápido que eu e me ultrapassa. Isso nunca aconteceu antes...

Viramos para outro corredor e nos deparamos com um soldado atirando contra dois zumbis. Meus pulmões imploram por ar. Harry coloca o braço na minha frente para eu parar de correr.

O soldado se vira para nós e uma explosão ocorre bem do seu lado. Um pedaço da parede se transforma em milhões de pedaços de metal e um buraco é formado. Antes que qualquer coisa saia dele, Harry aponta para uma porta que estava do lado dele e que eu não havia percebido.

Corremos para ela e entramos em um corredor estreito e com uma escada no final dele. Harry vai na frente e eu fico bem atrás. Subimos as escadas e nos deparamos com uma enorme aranha que quase não cabe no corredor.

Harry levanta sua arma e atira contra ela. Os tiros pegam nos olhos do aracnídeo e ele salta para nós. Somos capazes de abaixar bem a tempo. A aranha passa por cima de nós e cai na escadas. Provavelmente, morta depois dos tiros de Harry.

Voltamos a correr. Sinto a adrenalina correr junto com meu sangue. Meu peito arde em chamas.

Viramos para um outro corredor. É um pouco maior, então consigo ficar ao lado de Harry. Vejo, no final dele, uma enorme janela e painéis de controle abaixo dela com diversas cadeiras atrás.

Chegamos na cabine do piloto? Talvez os outros estejam aqui. Isso me deixa um pouco mais tranquila.

Assim que saímos do corredor, entramos em uma sala enorme com uma grande altura. A parede da frente é totalmente tomada pela janela e pelos painéis. Vejo Demi parada com uma cara muito assustada. Ela me vê e não muda a expressão. E não se mexe. Parece que nem está respirando.

Quando começo a ir até ela, sua mão se levanta em minha direção e ela balança a cabeça negativamente. Meu coração falha uma batida. O que está acontecendo?

— Eles são cegos. Mas eles podem ouvir você. — Ela sussurra tão baixo que eu por pouco não consigo ouvir.

Eles?

Eu olho ao redor e vejo os outros. Ninguém move um músculo. Zayn e os Recrutas parecem extremamente preocupados.

Viro-me lentamente, tomando o máximo de cuidado possível para não fazer barulho. Então, eu vejo.

Em cima do corredor que viemos, há um segundo andar. Duas escadas perto das paredes para subir até lá. Percebo que há passarelas e escadas que sobem até uma porta gigantesca (que está no chão agora).

São muitos. Eu não sei quantos, mas muitos.

Corpos de carne e sangue. Garras gigantes. Totalmente vermelhos. Gêneses.

Meu coração falha. Olho para Harry. Ele deve ter ouvido o que Demi disse, pois permanece parado, olhando com olhos esbugalhados para a enorme quantidade de Gêneses.

Mantenho meu corpo endurecido. Fico completamente tensa. Tento permanecer paralisada, sem mover nenhum músculo.

Eu não sabia que os Gêneses eram cegos. Mas se são, significa que sua audição deve ser muito mais aprimorada.

Meu coração bate tão forte que tenho medo de alguém mais estar ouvindo.

Meu suor escorre pelo rosto junto com sangue. Meu nariz começa a arder por causa da fratura. Sinto minhas mãos tremerem. Meu pulmão começa a implorar por ar e eu percebo que não estou nem respirando.

Ouço algo atrás de mim. Olho para trás e percebo que Dylan está com uma C4 na mão e com o controle dela em outra. Ele parece ter dado um passo é isso fez o chão ranger.

Olho para os Gêneses e vejo que um deles parece ter percebido o som. Ele ruge e pula para o primeiro andar. Suas patas quase encostam nos meus pés e isso me faz parar de respirar novamente. Meu coração bate contra meu peito com muita força.

O monstro começa a andar lentamente em direção a Dylan. O garoto se paralisa. O monstro fica sobre as patas traseiras, como um humano. É estranho ver um Gênese de pé.

Ele fica a poucos centímetros de Dylan. Percebo que ele começa a tremer. Então, eu pego uma flecha incendiária e faço barulho propositalmente, batendo ela contra as outras na aljava.

O monstro se vira, rugindo em minha direção. Ele começa a vir para mim. Merda.

Meu coração congela. O monstro fica a poucos centímetros de mim e começa a aproximar sua cabeça. Engulo o seco. Percebo que estou tremendo. Paro de respirar quando a criatura já está praticamente encostando em mim. Eu nunca fiquei tão perto de um Gênese quanto estou agora. Consigo ver suas deformações na carne do rosto. Vejo seus dentes pontiagudos dentro da sua boca aberta.

Sinto o medo tomar conta de mim por inteiro. Lágrimas vão aos meus olhos e meus pulmões ardem por estarem sem ar.

O monstro ruge alto em meu rosto. Faço uma expressão de nojo quando sua saliva e sangue me acertam. Tapo os olhos para não ver mais o que vai acontecer. Continuo parada. Não se mexa, Claire. Não se mexa.

Ouço o piso ranger ao meu lado.

Abro os olhos. O monstro se vira para Harry. Ele deve ter dado um passo para distrai-lo. O Gênese começa a andar com passos lentos para Harry.

Olho para Dylan. Ele está muito tenso. Agora que não estou mais sendo pressionada pela criatura, me sinto um pouco melhor. Dylan olha para mim e faz um sinal de positivo.

No começo, eu não entendo o que ele quis dizer. Mas quando olho para a minha mão e me lembro que estou com uma flecha incendiária nela, eu entendo.

Seguro firmemente a flecha e a enfio no crânio no monstro. Um incêndio começa pelo seu corpo e ele começa a rugir.

Os outros Gêneses viram para nossa direção. Dylan corre para mais perto e joga a C4 contra o segundo andar.

Quando os monstro começam a pular para nossa direção, a bomba explode. Fogo se alastra pelo segundo andar inteiro. A explosão faz com que eu e Harry caiássemos por estarmos mais perto.

Os corpos de carne caem completamente queimados e, finalmente, mortos.

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