Tentação Real [Completo]

By tahychan

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Ser uma princesa do distante reino de Landivia era considerado uma honra entre toda a população. Ninguém ousa... More

Trailer + Avisos
Chegada dos Desconhecidos
Landivia
Embarque
Vantis
Enfim o Rei
Jantar nada agradável
O modo de selecionar uma rainha
Aviso :)
Olhos Tentadores
Não é um capitulo, again
Primeira noite - Junies
A Segunda Noite - Safira
Dia seguinte - Safira
Desejos
Terceira noite - Lila
Precis - A cidade de Vantis
Dia seguinte - Polirium
Grupo no whats
Quarta Noite - Aila
Dia seguinte - Aila
As Flores e a Vítima
Garsiel - Primeiro Príncipe
Quinta Noite - Melin
Aliado ou inimigo?
Bruxa e Princesa
Crueldade
Recadinho MEGA importante
Rainha
Consequências dos Atos do Capitão
A verdade dos seus olhos
O 6º sábio
Entre Landivia e Vantis
Segredos de Landivia revelados
Profecia de Landivia
Aviso Fofo
Ressentimento de Celius
O casamento entre os reinos e a traição
Avisinho
O medo nos olhos de Richiston
O sangue do povo de Landivia
Despertando
Divulgação de minha nova história
A coroação de Safira, Rainha de Vantis
BONUS FINAL
Não matem a autora - Please

Tentativas

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By tahychan

O olhar de fúria de Safira não parecia intimidar os dois homens que a olhavam com curiosidade. Suas mãos continuavam amarradas em frente ao seu corpo, impedindo-a de tentar se libertar, enquanto uma mordaça a impedia de gritar. Batia seus pés contra o assoalho de madeira da cabana em que estava. Ela ainda se recordava do ataque a carruagem, dos gritos e de Hadan tentando lhe salvar mesmo após ser ferida.

A lembrança do sangue de Hadan lhe fazia se sentir pior por não ter conseguido salvá-la. Tudo havia acontecido tão rápido que mal teve tempo para se defender, e quando viu eles já estavam ameaçando Hadan, forçando-a a ir com eles.

É realmente frustrante não conseguir ter uma visão sobre mim mesma. Mas por qual motivo não consegui prever Hadan se ferindo?

Se perguntou, mas não demorou para descobrir a resposta. Ela estava com raiva desde que sairá do palácio. Sempre que suas emoções se alteravam não conseguia prever nada. 

— Ela não deve ser uma princesa – O homem com cabelos castanhos sorriu ao olhar para Safira – Nenhuma princesa é arrisca. – O outro homem apenas sorriu em resposta.

Vou mata-los quando sair daqui.

Pensou raivosa ao olhar para o local onde estava. Ela havia sido levada da carruagem e colocada em outra, impedindo-a de saber a sua localização correta. A cabana onde estava possuía apenas uma porta e uma janela. Não havia nenhum móvel. Safira estava preparada para tentar se levantar quando a porta foi aberta. Seus olhos se fixaram na figura esquia do homem tentando reconhece-lo, sem sucesso.

— As histórias são verdadeiras – O homem sorria confiante ao se aproximar de Safira exibindo cabelos longos e loiros. – Me pergunto que tipo de poder alguém tão bela e pequena poderia ter. Quero escutar a sua voz – Sorriu largamente assim que um dos homens retirou a mordaça dela – Safira, que poder possui?

O sorriso de Safira conseguiu deixar um dos homens amedrontados.

— Não deveria ter feito isso – Safira o advertiu – Posso trazer a morte para todos que me toquem, sabia?

O homem loiro empalideceu ao olhar para os dois homens.

— Não sabia? – Safira continuou divertida – Por qual motivo acredita que ficamos escondidos por todos esses anos? Somos perigosos. Trazemos a dor e a ruina para todos. Ainda assim deseja ficar ao meu lado?

O homem loiro sentia seu coração parar ao olhar para a jovem que dizia tantas lamurias com o semblante calmo.

—És uma bruxa?

— Posso ser – Deu de ombros – Deseja descobrir?

O homem negou nervoso ao dar um passo para atrás, mas quando estava prestes a sair algo lhe passou pela cabeça.

— Uma bruxa tentaria me fazer acreditar em suas mentiras assim como está fazendo – Safira permaneceu em silêncio ao encará-lo – Vou correr o risco.

— Celius Irá mata-lo – Sorriu confiante – Assim que me encontrar, ele lhe cortará a garganta lentamente e sorrirá ao ver o seu sangue derramar. Eu assistirei a tudo sorrindo.

— Palavras de uma tola bruxa – Sorriu confiante novamente – Qual o seu poder? Se não me falar irei lhe afligir todo o tipo de dor.

— Comece então – Sorriu ao sentir o seu corpo estremecer. Ela sentia medo pela primeira vez em sua vida.

Alguém me salve. Pediu temerosa ao ver o homem se aproximar dela.

***
A mão de Lucien apertava com força o pescoço de Relton, enquanto todos os guardas ficavam constrangidos ao olhar a cena. No instante em que o rei percebeu o que havia acontecido, não pensou antes de ir atrás de Relton, o único responsável por verificar todos os navios que entravam e saiam de Vantis. Se alguém sabia sobre um invasor seria ele.

Relton não lutara com Lucien quando ele lhe ameaçou e nem quando se viu próximo a morte.

—Se não falar irei mata-lo – Lucien avisou frio ao apertar ainda mais o pescoço de Relton, o qual mantinha um sorriso na face apesar de ser difícil respirar – Não me importarei em mata-lo, sabe bem disso.

— Os sábios não ficarão felizes.

— Posso matar eles também.

Relton enfim percebeu o olhar de Lucien, o qual encontrava-se em chamas. Ele conseguia enxergar toda a raiva e a fúria em seus olhos, e teve certeza que poderia ser morto.

— Prefere ser morto? – A voz repleta de frieza causou calafrios em Relton, o qual permaneceu quieto – Morra em silêncio então – Lucien disse ao apertar o pescoço com ainda mais força, somente parou quando Relton começou a balbuciar coisas desconexas. – Diga – Falou ao soltá-lo.

Relton sorriu levemente, enquanto tossia ao sentir o ar entrar pelos seus pulmões livremente.

— Não sei quem os enviou – Começou a falar com calma – Vi um barco estranho atracar, e eles não possuíam permissão, mas me ofereceram algo em troca.

— O que?

— Me ofereceram um reino assim que conquistassem todos os reinos.

— E qual o motivo lhe levou a acreditar nisso?

— Isso terá que descobrir por si mesmo – Deu de ombros – Pode me matar, mas nada me fará falar.

Lucien estreitou o olhar antes de fazer um sinal para os guardas o levarem. Seu olhar direcionou-se para o local onde estava ficando curioso por ninguém ter se aproximado deles. Eles se encontravam no meio do porto.

—Aquele desgraçado já havia montado tudo – Lucien respirou fundo ao sentir a adrenalina envolver o seu corpo. A cada segundo se sentia ainda mais entusiasmado para conseguir encontrar Safira – Cacem todos que sejam estranhos no reino e busquem evidencias.

Os guardas concordaram ao começar a ronda.

***
Safira sentiu o gosto de sangue em seus lábios. E sem perceber um sorriso se formou em seus lábios ao sentir o seu rosto queimar devido ao tapa que o homem havia lhe dado. A única coisa que ela fazia era tentar conseguir tempo até alguém ir lhe resgatar.

Olhou determinada para o homem que sorria ao se divertia.

— Deveria saber o nome do homem que está tentando me afligir tanta dor, não concorda? – O homem sorriu com os olhos semicerrados.

— Todas as jovens nobres estariam chorando e implorando clemencia.

— Não sou como elas.

— Estou percebendo, princesa de Landivia. Tornarei tudo mais interessante – Aproximou-se dela, a qual ainda se mantinha amarrada sentada no chão da cabana – Meu nome é Desmon.

— E a que reino pertence?

— A qualquer um que me pagar mais – Revelou sorridente – Obviamente fui contratado por um reino e devo leva-la até eles assim que descobrir que poder possui. Se facilitar posso lhe ajudar.

— Como? Me entregando a quem oferecer mais?

— Posso avisar ao rei de Vantis, e imagino que ele queira pagar para tê-la novamente. O que me diz princesa?

— Qual motivo lhe faria fazer isso?

— Sou curioso como todos.

Safira o observou atentamente em busca de algo, mas nada conseguiu. Ela não conseguia ver nada. Ela sentia o seu coração bater cada vez mais forte, a sua respiração se tornar ofegante, e na tentativa de enxergar o futuro fechou os olhos, concentrou toda a sua energia afim de controlar seus batimentos cardíacos e sua respiração. A dor em sua face dificultou, entretanto ela conseguiu. Avistou uma nuvem negra, sangue e o homem a sua frente ajoelhado.

Ele vai morrer, mas quem vai mata-lo? Pensou angustiada ao não conseguir enxergar o seu salvador, o qual se encontrava como uma nuvem negra em sua visão.

***
No palácio, Richiston se mantinha impassível ao saber dos acontecimentos. Olhou para Garsiel, o qual se manteve ao seu lado desde que Lucien sairá.

— Espero que esteja satisfeito com o que fez – Garsiel disse frio ao olhar para Richiston, o qual se encontrava sentado em seus aposentos. Ele não havia sido permitido de sair até o retorno de Lucien – Se ela estiver morta quando ele a encontrar, irá se encontrar com o Deus do Sol antes que pense.

Richiston engoliu em seco ao perceber a verdade nas palavras do primeiro príncipe.

— Não fui culpado por nada – Richiston se defendeu.

— Lucien não se importara com isso.

— Eu sei.

— Todos sabem – Deu de ombros. Para ele, aquele seria o preço que Richiston deveria pagar por ter sido obcecado. – Ele não lhe perdoará.

Richiston nada disse ao olhar para a parede. Ele possuía pouco tempo para descobrir o que havia acontecido e salvar a si mesmo.

Continua... 

______________________________
Então pessoal.. espero que tenham gostado do pequeno capitulo.. e o que imaginam que irá acontecer agora? Estou muitoooo curiosa com suas teorias.. 


Beijosss

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