Aquele alvoroço todo era por causa do casamento do rei da maior potência mundial, a potência da família Ather. O evento iria acontecer a exatamente em quinze dias, e todos estavam ansiosos para a chegada do tão esperado casamento. A cerimonia seria no castelo real, mas toda a província de Hanock'A festejaria o casamento do Rei Wallow Athear, com sua futura esposa Gaia Exilium Athear. Wallow era o mago mais extraordinário de todo o mundo, e contava com a elite dos melhores. Ao seu lado, haviam mais sete, estes eram chamados de Saigai, ou, Calamidades: os sete mais habilidosos e poderosos das famílias dos mágicos.
Sua esposa não ficava para trás, também fazia parte das Sete Calamidades. Inclusive, foi no concurso de nomeação que eles se conheceram. A cada 1000 anos, ou em ocasiões especiais: caso algum seja morto ou desista de seu cargo, o que era muito comum, alguém se aposentar. É feito um concurso para escolher as "calamidades" que estão faltando, e quem sabe, renovar o grupo. O rei convocava todos os magos que se alto consideram, mais poderosos, todos eles passam por uma bateria de testes e com os cem mais habilidosos é feito um torneio, eles lutam entre si até sobrar apenas um quarto do total, os vinte e cinco mais habilidosos enfrentam o rei todos ao mesmo tempo até que sobre no máximo sete de pé. Por fim, eram escolhidos os sete últimos a cair em batalha para entrar a família real com o título de nobreza e com o sobrenome Saigai. Caso o rei padecesse a algum oponente, os anciões decidiriam se ele deveria ter a chance de batalhar sozinho contra o atual rei para reivindicar o trono, de modo que era avaliado se o oponente venceu por realmente ser forte a ponto, ou por algum acaso.
Quando Gaia Exilium participou, já demostrava o quão poderosa era, ao entrar no campo de batalha no início da batalhas um contra um, entoou um Maho de negação, e abdicou da presenta de todos os outros oitenta participantes daquele torneio. Ela batalhou sozinha e de igual para igual com o Rei Athear, já reivindicando o trono, porém depois de um dia inteiro de batalha ela percebeu que não seria páreo para contra Wallow e o entregou a vitória. Depois desse dia, foi intitulada uma lenda na potência, aquela que desafiou o rei de igual para igual. Seu nome se espalhou por todo o mundo, ganhou o título de Saigai, e entrou para a Guarda Real, tendo a maior patente. A partir desse dia passou a viver palácio real junto dos nobres e foi lá que Gaia e Wallow começaram um relacionamento. Cento e cinquenta anos depois, decidiram se casar.
[...]
— Engraçado! Depois de tanto tempo você apareceu. — Wallow.
— Eu era fraca naquela época, e depois daquele dia, decidi voltar só quando pudesse lutar de igual para igual ao seu lado. — Gaia.
[...]
Assim que a cerimonia terminou, a festa começou, a bebida alcoólica começou a ser servida em larga escala e as fogueiras eram abastecidas com animais que foram criados para serem abatidos e servidos no dia da comemoração. Todos estavam festejando e contentes, a população havia assistido tudo por uma série de espelhos mágicos que transmitiram tudo. A noite já havia caído, uma grande parcela da população havia se recolhido, mas ainda havia bastante gente na rua, ao longe pode— se ver uma pequena luz caminhando sobre a escuridão dos jardins do palácio, era Philter. Pela primeira vez depois de milênios apareceu em algo realizado pelos reis. Ele passou pela pequena multidão que abriu caminho até o altar como era de costume para qualquer rei, e sua beleza pode ser sentida por todos, um homem de estatura alta, seus olhos; e cabelos longos preso em um único coque, eram completamente negros opacos, sua pele era tão branca quanto a de Adam Yesha, seu sorriso perfeito e encantador emanava serenidade. Ele sorria a Wallow, que sorria de volta; suas unhas pintadas do preto, a mesma cor de seus olhos e de sua armadura. Sobre suas costas uma longa capa com as pontas comidas de tanto arrastar no chão. Caminhou até o altar e falou com todos os outros reis, uma a uma, parabenizou Gaia e Wallow, e sentou— se ao trono que tinha seu nome escrito.
— Fazia tempo em! — Disse Philter — Observava toda aquela festa.
— É verdade! Finalmente você apareceu, fazia tanto tempo! A última vez que te vi Kepura ainda estava vivo e eu era uma simples criança assustada. — Wallow vinha por trás do trono e completando. — Este é o nosso império, o mundo, observe o quão feliz somos.
— Kepura II era um bom homem, sempre me arrastando a essas coisas, não é? — Os dois sorriam — Eu o amava Wallow, ele foi um grande companheiro. — Pausa — Me sinto infeliz de não poder estar ao seu lado quando mais precisou de mim.
Wallow ficou em silêncio
— Infelizmente, eu não tinha nada a lhe dar de material — Disse Philter levantando, e indo à direção de Gaia segurando a mão de Wallow e o levando junto — A muito tempo atrás foi me dado uma benção, e está agora, dou ao seu filho.
Philter abraçou Gaia, e o tempo mudou, as estrelas sumiram e começou a chover, mas não tinha uma nuvem no céu. Ele à soltou e sorri para a nova rainha Gaia Exilium Athear.
— Meus parabéns! Rainha!
Todos dançavam agora na chuva, os diálogos se englobavam e os múrmuros eram ensurdecedores. Philter então após dar a benção a nova Rainha Athear, gritou:
— É hora de comemorar!
Tomou a taça da mão de Nodnerb e a levantou. Todos gritaram. O Rei Dragão o olhou tentando entender o que estava acontecendo.
— Me perdoe Nodnerb, não tinha nada em minha mão para que eu erguesse como brinde. Aqui está sua taça.
Os dois riram, e Philter voltou novamente a Wallow.
— Me sinto especial por ter vindo logo em meu casamento.
— Pois, sinta— se! Sabe que sempre o considerei um grande amigo, mesmo com os poucos contatos.
Wallow conheceu Philter quando pequeno, em uma operação de resgate no abismo, os Saigai da época foram reunidos para resgatar a atual anciã Campbell Ather, que havia sido capturada por Messias. Philter os ajudou a sair das terras podres daquele lugar após o resgate, e desde então viraram bons companheiros, Wallow tentou manter contato, mas ele não durou por muito tempo, Philter só se comunicava com Kepura, raramente o falava.
A celebração durou cinco dias. Contudo, no dia posterior ao casamento, cada rei voltou a sua potência não poderiam ficar fora por muito tempo, o casal também saiu em lua de mel e a potência Athear ficou no domínio dos Saigai restantes, a elite da família. Depois de sete dias voltaram já com uma lista de afazeres políticos, e assim começava a rotina dos reis.
[...]
A potência Athear estava a mil, Gaia havia engravidado e estava prestes a ter seu primeiro filho com Wallow, todos estavam apreensivos, toda a potência Athear comentava sobre o nascimento do bebe, pessoas apostavam se seria um menino ou uma menina. Tanto Wallow quanto Gaia eram ótimos reis, desde que se tornou rainha desenvolveu uma série de políticas públicas para diminuir a pobreza, além de desenvolver novas escolas em lugares de dificil acesso, carentes; as fiscalizar pessoalmente. Gaia projetou um outro olhar econômico ao reino que junto com Wallow elevou a economia a outro patamar. Gaia implantou um sistema novo de ensino na academia de magos, onde ampliou a grade de professores nas aulas práticas, pois, como cada mago atua sua magia de forma diferentes é necessária uma maior atenção a cada aluno. As matriculas aumentaram drasticamente. Ela visita a academia uma vez por mês, e sempre escolhe alguém para uma batalha, o que estimula a pratica entre os alunos; contudo sempre vitoriosa. Assim que engravidou Gaia começou a levar sua irmã para batalhar em seu lugar, mas nenhum aluno também conseguiu vencê— la, até que uma chamou atenção.
[...]
— Amor! Hoje la na academia, uma menina chamou minha atenção!
— Você não batalhou com ela, né? Não se esqueça que está gravida!
— Claro que não Wallow, foi Jufhiter que a enfrentou, mas ela conseguiu imobilizar dois de seus zumbis. Acho que aluno nenhum havia feito tal coisa, no máximo um e olhe lá, você sabe que Jufhiter tem um ar se soberania e coloca oponentes de médio poder para enfrentar os alunos.
— Eu sei! — Ele dava uma breve risada — Como ele se chama?
— Muatsa! — Gaia dava uma pausa — Muatsa Athear, é uma menina! Linda por sinal!
— Athear? Ela foi agregada a família? Por quem? — Questionada Wallow.
— Eu não sei meu bem! Tenho certeza de que nenhum de nós a consagrou como tal, mais era assim que ela se intitulava. Talvez seja apenas uma jovem buscando inspiração Wallow, não sei.
— Ainda são onze da manhã, entre em contato com a academia, e diga a Jinkan que iremos lá amanhã por volta das quatro da tarde, eu irei enfrentar essa menina e caso a considere forte, irei treina— la. E tem mais... — Ele dava uma pausa — Tenho certeza que não foi agregada aos nobres, mas se eu a considerar uma de nós, o nome real será dado a ela.
Algumas horas depois chegou a resposta de Jinkan.
— Amor Jinkan pediu para irmos daqui a uma semana, pois os alunos estão em época de exame e ele não quer atrapalha— los com a notícia de que o rei irá vê— los. Sabe que todos iram perder o foco, né!
— Ele está certo! Iremos daqui a uma semana! Agora vem dormir! Vem! Hoje é o nosso dia de folga, poxa!
— Amor eu tenho que regar as plantas, você sabe que eu amo o jardim, né?
— Pois vai me deixar aqui com frio?
— Wallow! — Olhava seria a ele — Pois use sua magia de fogo e se esquente! — E lá foi a rainha em direção dos jardins.
(Silêncio)
— Você lembrou dela, não foi? — Disse Gaia ao chegar na porta.
— Lembrei! É uma pena você não a ter conhecido. Mas fico feliz em ter você comigo esse tempo todo!
— Você vai ter que me aturar! Meu amor!
Eles riram.
[...]
Muatsa Athear, foi uma amiga de Wallow, e sua primeira paixão, foi morta quando jovem em um ataque misterioso. A potência Athear, tem um sistema diferente de intitulação de nobreza, não são classificados somente por sangue real, mas também sim por poderio magico, ou seja, se eles forem considerados fortes o suficiente para serem nobres, o atual rei, os batiza com o nome real. Esse costume foi criado por Kepura I, o filho de Fu Hsi, o primeiro nobre. Gaia mandou um mensageiro até Jinkan que era o atual reitor da universidade, ele havia abdicado so seu posto de Saigai, não participando do último torneio há 100 anos atrás quando houve duas aposentadorias, decidiu investir em uma biblioteca na academia, e de lá para cá junto com sua esposa Marth Exilium Athear, irmã de Gaia, desenvolveram a Biblioteca Nacional. Na carta enviada a academia estava escrito para que Jinkan escolhesse em forma de um mini torneio três alunos que se destacassem em questão de habilidade, para que estes enfrentassem Wallow. Gaia queria fazer uma surpresa a seu marido, que por motivos de falta de tempo quase não ia a encontro dos alunos, pois aquele acabou se tornando um trabalho dela. Ela pediu para que não contasse nada ao seu marido, indicou que seria uma surpresa, e pediu para espalhar em forma de boato, "assim sem querer", que ele estaria indo lá.
[...]
Uma semana depois foi anunciado a presença do atual rei na academia dos magos, todos os alunos já estavam eufóricos, pois sabiam que ele iria visita— los fazia muito tempo que o rei não visitava aquele lugar.
— O rei está aqui!
— Sim! O que será que ele irá fazer aqui!
Todos os alunos eram liberados para o auditório, um campo de batalha de dez quilômetros quadrados, com uma arquibancada capaz de suportar milhares de expectadores, era nesse campo de batalha que os alunos batalhavam entre si, e exerciam seus poderes mágicos livremente.
[...]
— Abram o livro na pagina dez, onde explica as estruturas da magia! Quando Kepura estruturou as magias, as dividiu em três estágios principais, quem vai começar a leitura?
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. KAIRITSU
CAP. 7 — ESTÁGIOS E ESTRUTURAS MAGICAS.
. 7.1 — CONDIÇÕES PARA ESTRUTURAR UM MAHO.
A magia se baseia em três estágios, são eles:
Estruturação da magia >> Entoamento >> Projeção do encanto
A Estrutura da Magia é o embrião do encantamento ou "maho", é a estruturação que vai definir força, forma e projeção do seu encantamento. É basicamente o reunir de energia que pode ser interior ou exterior, para ser moldada na segunda fase, o entoamento.
O primeiro passo é acreditar no poema encantado que dará formato ao seu encantamento. Sabendo que o verbo é um aliado muito poderoso do mago, caso não acredite em sua própria magia e nas suas próprias forças, e no que está sendo dito no poema, absolutamente nada, será projetada quando o encanto for entoado.
É necessário ter uma estrutura física corpórea adequada, pois quanto maior o poder estruturado, maior a força do maho, e consequentemente maior será a energia desenvolvida e distribuída em seu corpo. Entendemos que quanto maior a maho, mais ela irá exigir do seu físico, da sua mente, e mais energia irá consumir e projetar.
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— Então alunos, Se um mago tem o conhecimento e equilíbrio mental para executar um maho de nível Hyako (cem), por exemplo, mas seu corpo não é forte o suficiente para suportar a energia armazenada em seu interior; caso ele a execute, pode vir a sofrer danos físicos gravíssimos, que podem ser irreversíveis, tais como perda de movimento, perda de consciência ou até a morte. — pausa — por isso é muito importante o treinamento diário e a prática para que esse tipo de coisa não aconteça. Lembrem-se, quanto melhor estiver seu corpo e mente, mais poderoso se tornará o seu Maho.
— Professor! — acenou com a mão — Existe algum caso desses conhecido?
— Por muito tempo esse tipo de consequência do despreparo magico ao longo da história se tornou a vitória do que se manteve vivo. Por isso, perdemos centenas ou até milhares de casos de magos que morreram ou tiveram graves sequelas por esse processo. Mas, há um tempo atrás em meado da Guerra Entre Nações, havia uma maga muito poderosa que foi morta misteriosamente, ela era especialista em barreiras, e seu nome era conhecido por todo campo de batalha.
— Como era o nome dela professor? — perguntou uma aluna.
— O nome dela era Zara Osborne, e sua fisionomia era lendária, quem quiser saber mais tem um livro sobre ela na biblioteca. Vamos ao que interessa! Assim que a potência soube da sua morte e desaparecimento, organizaram uma investigação e capturaram um homem que supostamente se chamava Wer, não se sabe exatamente se esse era o seu nome ou algum apelido. Ele foi preso em uma torre encantada onde em seu interior qualquer magia era abdicada. Ele nunca falou nenhuma palavra sequer desde preso, acreditou-se que estava sobre alguma maho restritiva. Então chamaram o mago mais habilidoso em barreira na época para invadir a sua mente, mas quando ele chegou no quarto da torra, só encontrou as roupas de Wer. Acredita-se que ele tentou usar uma magia antiga, que canalizava energia através dos astros, na parede havia o desenho de um projeto astrológico detalhado com doze signos nele, acredita-se que ele tentou criar um contrato com doze familiares para que pudesse sair dali, mas seu corpo não suportou a maho, e por isso só encontraram as roupas.
— Mas como ele fez magia sem um grimório?
— Existe uma forma, que vocês iram aprender na próxima aula, é através de círculos mágicos. Mas vamos voltar aqui! Capitulo 7. segunda unidade!
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. 7.2 — ESTRUTURA MÁGICA.
O Entoamento consiste em reunir e evocar, em um formato, a estrutura energética criada, esta, canalizada e moldada pelo poema mágico recitado.
Estrutura dos poemas encantados:
Os poemas encantados se dividem em duas partes:
. Textos auxiliares >> Frases Progenitoras
Textos Auxiliares: São textos que auxiliam na estruturação do encantamento e apoiam a frase principal. Eles acumulam energias especificas, que variam dependendo do encantamento. Estas moldadas com mais facilidade o que dá uma maior eficácia em projeção o maho. Os textos auxiliares então tem a função de canalizar a energia, discrepar as variáveis, e encaminha-las de maneira refinada à frase progenitora, que por sua vez molda o encantamento em sua verdadeira forma e o projetado do sensível, ao físico.
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— Alguma dúvida? — Hagi Athear
— Eu tenho algumas perguntas!
— Estou ouvidos!
— Se os textos auxiliares estão para nos auxiliar, não gera um paradoxo sendo que perdemos tempo os recitando a ponto de nos tornarmos vulneráveis em meio a batalha? — pausa estendida — E tem mais, eu já vi a rainha Gaia, por exemplo, utilizar várias vezes suas mahos citando somente a frase principal.
— Você está certo! tanto a rainha quanto o rei, e alguns magos de elite conseguem utilizar suas mahos sem cantar os textos auxiliares. Isso vem da vasta experiência que eles tem em entoar suas magias, devido ao treinamento diário alguns conseguem entoar esses textos em forma de pensamento, ou simplesmente atingiram um patamar tão alto a ponto de abdicarem deles. Existem magos conseguem reduzir os textos, e ao invés de, por exemplo, cantar os dez versos que fazem parte de um maho "x", ele simplesmente abdica de sete, ou oito, ou dois. recitando um numero menor de versos. — Hagi respirou e voltou a explicar — É complicado criar um padrão estético sobre os auxiliares porque eles tem uma sequência de variáveis, criando um paradoxo quando a questão é tamanho. Na teoria quanto maior o texto mais poderoso é o maho. Porém magos de alto nível tendem a diminuir drasticamente o tamanho dos seus textos auxiliares, pelo fato de terem uma experiência vasta em executa-los.
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. 7.2 — ESTRUTURA MÁGICA.
Frase Progenitora da forma física ao maho, é ela que define estritamente o que será criado a partir da energia acumulada e canalizada. Ela se divide em três partes:
Onde está gravado a receita do maho > nível de poder do maho > nome do Maho .
EX.: Kairitsu no Ichi — Rirīsuenerugī
Livro "Kairitsu" (Preceitos): É no grimório que está a receita da criação do maho, seu registo e descrição. É nesta parte que está especificado o tipo de energia que precisa ser canalizada, e como deve ser canalizada, seus textos auxiliares que facilitam esse processo; seu nível de potencial magico-destrutivo, que é o que define sua força, e seu nome. Quando a frase principal é entoada, todas essas informações seladas no livro se correlacionam e é nessa hora que o maho é formado: A energia é canalizada e projetada em formato físico.
Ichi (Um): É o número que define o poder do maho, este é individual para o grimório em que esta compreendido. Ele se compreende entre 1 e 100. Quanto maior o número, maior é a força crua do maho. Além disso, o encantamento pode variar de pessoa para pessoa, podendo ficar mais poderosa ou até mais fraca dependendo de quem a encanta.
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— Nos primórdios, quando Kepura II instaurou as regras da magia renovada, ele percebeu que um grande problema era a dificuldade de identificar qual era o nível da magia de um oponente desconhecido. E por isso ele criou o sistema de níveis de poder, porque caso um oponente utilize um maho Nº40, por exemplo, você sabe que precisa de um ou próximo, igual ou de nível maior.
— Mais esse próximo seria em que sentido? Não seria mais certo afirmar que caso um mago utilize um maho Nº40 contra mim, eu deva utilizar um maho Nº50 ?
— Vou dar um exemplo bem simples e você vai entender! — Hagi — Lembra que os níveis de poder são específicos para cada livro?
— Acho que já sei! — Waneza interrompeu Hagi Ather — Me perdoe! Mas seria a mesma coisa que eu usar um maho de Nº 30 contra o Wallow, talvez um maho Nº 25 até menor consiga combater, porque eu ainda estou no colegial. Seria isso?
— Exatamente! Waneza Trello.
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. 7.2 — ESTRUTURA MÁGICA.
Rirīsuenerugī (Liberar Energia): É o nome que Kepura II deu ao maho, e está escrito no livro. É dito pelo mago ao entoar o encanto, e após isso, reflete o formato do maho que foi selado no livro de encantos.
Ao citar o nome do livro e o número do encanto, seguido do nome do maho, as três informações se relacionam e é neste momento que se inicia o terceiro estágio, a projeção.
O último estágio da magia é a Projeção do Encanto, é basicamente o resultado da relação da energia reunida, estruturada, canalizada com o cântico entoado, moldada e projetada pela frase progenitora. É a projeção visual e física do Maho, o que acontece depois que tudo é dito, no caso do "Rirīsuenerugī", é a simples liberação da energia reunida, podendo ser projetada em forma de calor, relâmpago, plasma, chamas, dependendo do tipo de energia predominante ou especifica que foi canalizada pelo mago.
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— Há pouquíssimos casos, raros, de pessoas que estruturam maho sem um livro ou gravura mágica. Por agora não me recordo se há alguém na história que foi capaz de tal feito, quando falo em maho, é especificamente encantos em forma física e não exposições de energias livres. É comum um mago reunir e expulsar energia, normalmente ela sai sem paradeiro ou forma, não considerem isso um maho.