fake boyfriend | l.s version

By houisex

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harry tem dezoito anos e nunca namorou, motivo pelo qual sua família sempre implicou com ele. incentivado por... More

❀ CHAPTER ONE ❀
❀ CHAPTER TWO ❀
❀ CHAPTER FOUR ❀
❀ CHAPTER FIVE ❀
❀ CHAPTER SIX ❀
❀ CHAPTER SEVEN ❀
❀ EPÍLOGUE ❀

❀ CHAPTER THREE ❀

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By houisex

n/a: ei! aqui está mais uma att de dupla fb! muito obrigado a todos que votaram e comentaram. como disse, és tão importante para mim que mal cabe dentro do potinho que é meu coração!!! beijinhos com sorvete e boa leitura c:

xxx

Harry encontrou Louis na porta do shopping, ambos chegaram juntos. Se cumprimentaram e entraram. Faltavam duas horas para o filme, ainda comeriam algo na praça de alimentação.

Tinham se comunicado o dia todo naquele sábado. Louis mandara uma mensagem para saber em qual dos shoppings perto do campus iriam, pois tinham ficado na dúvida de qual era melhor na opinião do colega. Harry viu os horários e escolheu um, ao que Louis aceitou sem problemas.

"Espera, que time você é?" Louis perguntou, uns minutos depois.

"Homem de Ferro, claro!" Harry respondeu, enquanto procurava o carregador do celular.

"Então vamos de par" Louis respondeu seguido de uma risada.

Harry sorriu.

"Agora fiquei com dó do Capitão!"

"Não seja vira casaca, Harry! Ele fez por merecer, fica babando no amigo dele, você viu o segundo filme?" o outro perguntou.

"Sim, mas pobre Steve! Vou trocar meu chaveiro, mas vou com a minha camisa do Homem de Ferro" decidiu.

"Uma camisa cinza com o capacete em amarelo e vermelho meio desgastado?" Harry confirmou, franzindo o cenho. "Pare de comprar as mesmas coisas que eu, Harry!"

Liam entrou no dormitório, vendo Harry rindo. Balançou a cabeça inconformado. Pelo menos ele estava se dando bem com o cara afinal.

"Acho que a culpa é do mercado que não tem várias opções de camisa de super-herói!" respondeu, retirando o carregador da gaveta.

"Aí um bom TCC de marketing ou publicidade".

Harry se sentou na cama, colocando o carregador na tomada e plugando no celular.

"Não é minha área, é a sua?". Não sabiam se iam conversar depois sobre esse tipo de coisa.

"Não; Faço psicologia, pelo jeito não é a sua também?" veio a pergunta, minutos depois.

"Não é. Faço veterinária." respondeu.

"Que legal, então nós dois temos uma queda por área médica!" Harry concordou com a cabeça, embora ele não pudesse ver.

"Mais assunto para conversarmos" disse, mandando um emoji de sorriso.

Confirmaram o horário e pararam de se falar por algum tempo.

Harry mandou uma mensagem depois de uma hora.

"A crítica deu nota baixa porque é fiel demais aos quadrinhos" comentou indignado.

Ficaram quase uma hora falando disso e Liam começou a tirar sarro dele cantando uma música brega de amor.

— OK, Harry. — Louis disse, colocando a bandeja do Subway na mesa enquanto Harry tinha a sua do Burguer King. — Vamos aproveitar que tem duas horas ainda pro filme começar. Você faz veterinária. Que semestre?

— Primeiro. — respondeu, abrindo o sachê do ketchup. — E você? Psicologia?

— Certo. Segundo semestre. — respondeu, dando uma mordida no lanche antes de continuar. — Pode me perguntar coisas também. Sobre a faculdade, sobre o que acha que um namorado saberia.

Harry pensou um pouco.

— Por que escolheu psicologia?

Louis engoliu mais um pedaço do lanche, limpando a boca.

— Bom, eu tenho uma família imensa. Meu pai tem inúmeros irmãos, tenho uma penca de primos, uma penca de irmãos e eu sempre fui de observar todos quando tava todo mundo junto. Aí meio que tentei entender porque cada um é como é. Acabei escolhendo. — respondeu, tomando um pouco de refrigerante enquanto Harry concordava. — Essa é uma boa pergunta na verdade, nunca me perguntaram isso. Por que escolheu veterinária?

— Uma vez eu vi um cachorro na rua, machucado. Acho que atropelamento. Meu pai e eu o levamos ao veterinário e ele felizmente ficou bem. Não era nada grave, mas o veterinário cobrou muito caro, eu fui atrás na época pra ver o preço na internet em outros lugares e ele cobrou o que sequer precisava. Fiquei indignado. A gente pagou, claro, mas fiquei pensando que eu jamais faria algo como aquilo. Então, pensei nesse curso, vou cobrar preços honestos sempre. — sorriu.

Louis pareceu espantado com as palavras dele. 

— Espero que continue pensando assim, Harry. Muita gente acaba se perdendo no meio do caminho. — disse casual. —  Sério mesmo, que legal. Posso dizer à sua família que foi uma das coisas que me fez gostar de você.

Harry riu, um pouco tímido.    

— Obrigado, Louis. Ham... O que mais... ah, quantos anos você tem? Acho que esquecemos desses detalhes pequenos...

Louis riu, assentindo.

— Não sei como esqueci disso. Dezoito. Vou fazer dezenove em Dezembro. Capricórnio. — respondeu.

Harry assentiu, guardando a informação.

— Eu fiz dezoito uma semana antes de entrar na faculdade. Primeiro de fevereiro, aquário.

Louis assentiu.

— E seu colega de quarto, Liam, ele é da sua cidade, vocês andam muito juntos ou eu conheceria pouco sobre ele?

Harry ponderou. Liam o arrastava para festas geralmente e o apresentava a pessoas. Sempre fora muito mais solto que Harry.

— Provavelmente teria me conhecido com ele do lado, ele que me faz ir pra cima e pra baixo, tô aprendendo com ele a sair mais, sempre fui muito tímido. Mas Liam não é de ficar grudado, acho que saberia o básico. Ele faz publicidade, primeiro semestre também, veio comigo. Mas não sairia com a gente. Pode elogiar o quanto ele é espontâneo, o quanto fala bastante e como é alto. — riu um pouco. — Mas não sei se precisaria saber mais. Depende de quanto tempo a gente se conhece... Deveríamos combinar isso, não?

— Deveríamos. Temos tempo para ver tudo. Mas se quer ver agora, sem problema. Acho que poderíamos estar juntos faz dois meses. Nos conhecemos em Outubro, é um mês que tem muita festas pros calouros, eu não sou de ir muito em festa, mas posso ter aceitado ir nessa porque eu tava de saco cheio. Acabei te conhecendo. — respondeu de pronto, fazendo Harry perceber que ele já tinha aquilo planejado fazia muito tempo. — Você disse que é muito tímido. Posso ter sentado ao seu lado e puxado papo, reclamando provavelmente, eu sou muito sincero. Pedi seu telefone depois de um pouco de conversa, te convidei pra ir ao Starbucks e podemos usar nossos encontros de verdade. Digo, na teoria.

Harry se remexeu na cadeira. Quantas vezes ele já tinha passado por aquilo? Quantas pessoas tinha usado aquela história? Não que Louis lhe devesse algo, era exatamente o contrário. Era bobeira, por que ficara meio sem jeito? Era meio que o trabalho dele, não?

— Parece ótimo, Louis. Não tenho uma ideia melhor. Então, Starbucks, estreia do filme. — disse.

— Sim. Starbucks dois dias depois de nos conhecermos. Podemos ter nos encontrado no campus pra almoçar umas vezes, já que nos conhecemos em Outubro e o filme é agora em Novembro. Uma festa no fim de Outubro, almoços e uns cafés da tarde durante Novembro. Podemos ter visto uma sessão de Halloween juntos na semana do dia trinta e um. Pode ter sido nosso primeiro beijo, durante o filme. Qual gosta?

Harry continuou impressionado.

— Ham... Eu não conheço muito terror, até gosto, mas não conheço... Ham...O Chamado?

Louis concordou.

— Nos beijamos pela primeira vez durante O Chamado. Vai querer as alianças que tenho caso precise?

Harry ponderou.

— Pode ter me dado na semana da viagem... — sugeriu incerto, não sabia se ele tinha um roteiro para aquilo também.

Era estranho, sentia que era totalmente impessoal. Tinha que confessar que gostava de trocar mensagens com Louis e as conversas deles cara a cara, embora poucas até o momento, o agradavam, mesmo que fossem sobre "negócios". Mas aquilo, aquele planejamento todo, lhe dava má impressão. Como se para Louis fosse só aquilo: negócios. Não que tivesse a ilusão de que eram superamigos, mas não gostava daquele modo um tanto frio.

— Perfeito. Você não me dá trabalho, Harry, isso é ótimo. — ele piscou brincando, ao que Harry deu um pequeno sorriso, perdido em pensamentos. — Então eu te pedi em namoro, você me convidou para o aniversário do seu pai, o que você já estava pensando em fazer fazia um tempo. Temos nossa história.

Harry assentiu, terminando seu lanche em silêncio.

Depois do filme, Harry esqueceu de qualquer estranheza. Comentaram as cenas e Louis sabia tanto quanto ele sobre as história nos quadrinhos. Ficaram conversando da saída até a praça de alimentação onde pegaram um sorvete de casquinha. Pareciam velhos amigos, realmente se davam bem e dava para esquecer fácil o que estavam realmente fazendo.

No dia seguinte, Louis mandou uma mensagem para saber se Harry estaria livre à noite. Queria que ele visse a revista em quadrinhos que tinham lhe contado e ele nunca havia visto.

— Vocês são amigos agora, é isso? Eu vou ficar com ciúmes, Harry. — Liam zoou enquanto os dois caminhavam pelo campus, voltando da biblioteca onde Harry tinha devolvido um livro.

— Eu não sei, é estranho. A gente tem que se conhecer um pouco pra fingir direito o relacionamento. Por outro lado, temos muito em comum. Eu não sei se podemos ser amigos, porque não sei como funciona. Digo, ele vai no aniversário do meu pai e fim? Tchau?

Liam murmurou, concordando.

— Acho que nada impede vocês de serem amigos, ele até parece que tá sendo bem simpático. Te falar pra se encontrarem porque quer te mostrar uma revista em quadrinhos? Isso é coisa que amigos fazem.

Harry ponderou. Realmente era uma atitude fora do comum para o que faziam. Não que tivesse experiência naquilo tudo, era verdade.

— Acho que tem razão, não faria parte do acordo... É algo bem do nada, não é? — perguntou, só para confirmar.

A noite então Harry se encontrou com Louis na praça central do campus, onde haviam lanchonetes e cafeterias. Se sentaram em um canto mais afastado do pessoal que estava por ali falando alto e brincando. Ambos preferiam ficar em um lugar mais reservado.

Louis passou a revista para ele com um sorriso nos lábios. Harry tentou não observar o quanto os olhos dele pareciam realmente brilhantes a noite, com a luz forte dos postes por perto. Era exótico demais...

— Uau, você realmente tem isso! Incrível, nunca vi esse número. — disse, observando por dentro.

— Eu não conto vantagem à toa! — ele respondeu. — Pode pegar emprestado.

— Sério? Eu vou cuidar bem, prometo! Obrigado, Louis. — disse feliz.

Louis recostou na cadeira, se espreguiçando um pouco.

— Eu sinto que vai, você tem esse jeito discreto e responsável que eu confio. Se sinta lisonjeado, eu sou bem chato em aceitar pessoas. — respondeu, colocando os cotovelos na mesa.

Harry não corou. Certamente não.

— Obrigado. — disse, olhando a capa da revista.

Deveria perguntar se aquilo significava que eram amigos. Não sabia como falar daquilo e se ele risse, falasse que ele era um idiota por não entender as regras? Por outro lado, Liam tinha razão. O convidou para lhe mostrar uma revista em quadrinhos, isso era coisa de amigo.

— Já que estamos aqui, quer jogar um jogo? — Louis propôs. Harry o encarou, o que ele aceitou como um sinal de interesse, pois continuou. — É uma brincadeira. Nós fazemos uma pergunta um ao outro e tem de responder "sim" ou "não".

Harry franziu o cenho levemente.

— Mas... que tipo de perguntas?

— Perguntas pra gente se conhecer melhor. Pra não dar nenhum furo na casa dos seus pais. — ele respondeu.

Parecia que um balde de água fria fora jogado em Harry. Era só outro encontro de negócios?

— Claro. Tudo bem. — respondeu, disfarçando a frustração.

— OK. Tem alguma fobia? — Louis começou.

— Não. Eu posso devolver a pergunta?

— Pode e sim. Altura, água, tempestade, escuro. — ele riu um pouco. — Sim, eu sou cheio das fobias. Sua vez de novo, assim pode fazer uma pergunta nova.

Harry ponderou. Não perguntaria se podiam ser amigos, tinha desistido da ideia.

— Sou seu primeiro... "namorado"? — perguntou, já sabendo a resposta.

— Não. Quer dizer... Eu tive uma namorada uma vez e um quase namoro outra vez. Se pergunta disso aqui que estamos fazendo, não, não é o primeiro. Mas para sua família, podemos falar que namorei duas vezes antes ou se preferir, que tenhamos a falta de experiência em comum...

— Não, não. Dois namoros, sendo um quase. Tudo bem.

Harry se remexeu na cadeira, não querendo pensar que tinha outros por aí. Não que ligasse. Por que ligaria? Era bobagem.

— De novo eu. — Louis interrompeu seus pensamentos. — Se interessa por garotas também?

— Sim. — ele confirmou. — Sim, gosto dos dois... Gosta de bichos?

— Sim! Adoro animais. Gosto muito de gatos e cachorros. — sorriu, puxando a cadeira mais para perto. — Me acha bonito?

Harry lutou para não arregalar suas grandes esmeraldas verdes. Qual era o propósito daquela pergunta?

— Ham...Sim... — respondeu sincero. — É vaidoso?

— Ah, sim, um grande sim. — riu um pouco. — Tenho mil produtos pra cabelo, perfumes. Sou vaidoso demais. Por isso que saiu bonito em todas as fotos.

Foi a vez de Harry rir.

— Bem vaidoso mesmo! Tem isso em comum com minha irmã Ella. — disse divertido.

— Devo chamá-las de cunhadas? — perguntou, com um sorriso divertido.

— Sim. Seria divertido. Mas não precisa chamar meus pais de sogro e sogra, aí acho estranho. — respondeu. — Hum... Gosta de pudim?

Louis riu um pouco.

— Sim! Por que essa pergunta? Não entendi. — perguntou curioso.

— Minha mãe faz o melhor pudim do Reino Unido. Provavelmente do mundo. Sempre tem nos aniversários. — respondeu, orgulhoso da mãe.

— Bom saber! Que maravilha! — sorriu para ele, pensando um pouco. — Você é BV?

Harry suspirou. Era uma pergunta que até as irmãs já tinham feito.

— Não... — respondeu. — Beijei uma garota e um garoto já. O garoto em uma brincadeira de verdade ou desafio. Hum... Você fala francês? Digo, não sei se tem uma língua específica, embora eu saiba que são vários dialetos...

Não ia perguntar se ele era BV, Louis era bonito demais para ser BV e como ele mesmo havia dito que teve um namoro e quase namoro, a pergunta seria ridícula.

— Falo. Para falar a verdade, falamos francês em casa às vezes. Meu pai é de lá. Por acaso alguém na sua família tem algo contra franceses? Não que eu achei sua pergunta chata, só pensei nisso agora. Vai rolar alguns olhares? Está sendo rebelde, Harry? — seu tom era de brincadeira, mas Harry sentiu que era uma pergunta importante.

— Não. Nada contra, definitivamente. — assegurou. — Sofre preconceito?

Louis assentiu.

— Aqui nem tanto, mas na escola foi um inferno, principalmente por causa do sotaque que eles tem lá. Tive que mudar de escola, dei um soco em um cara, eu tinha uns treze anos. Odeio isso. — disse, se recostando na cadeira. — É virgem?

Harry quase engasgou na própria saliva e tinha certeza que Louis o observava para ver se realmente tinha alguma reação do tipo.

— Eu...ham...sim. — disse tímido. — dezoito anos e virgem, patético assim.

— Harry. Tranquilo, qual o problema? Você não é uma pessoa pior que as outras por nunca ter transado. Isso é coisa de gente idiota. Como se você fosse alguém totalmente diferente depois disso, o povo tem uma cabeça pequena, né não? É um charme a mais seu. — disse, dando uma piscadela. — Não te julgo, não tem problema algum ser virgem.

Ele se remexeu na cadeira meio desconfortável. Tinha certeza que falava aquilo para meramente ser agradável.

— Ham... Bom, Louis, acho que eu deveria ir agora, tenho a primeira aula amanhã às oito, desculpe. — disse, afastando a cadeira.

O outro pareceu espantado e se levantou também, vendo as horas no celular.

— Quase onze, realmente. Bom, prazer te ver de novo, Harry.

Harry ia dizer a mesma coisa, mas o selinho que Louis lhe dera o interrompeu. O encarou sem palavras, sem saber como agir. Tinha sentido o corpo quente de repente, o rosto principalmente. Inalou o perfume dele e sentiu os lábios macios, ficando confuso, espantado.

— Ei, selinhos inclusos!

E com uma piscadela, Louis se foi, deixando Harry com sua revista em quadrinhos em mãos, o observando se afastar, embasbacado. 

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