Escolhida || Livro 2 da Trilo...

By gabsel_

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Em um futuro distante, Claire Roberts é forçada a enfrentar uma cidade apocalíptica em busca de uma vingança... More

Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta
Capítulo Quarenta e Um
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Três
Capítulo Quarenta e Quatro
Capítulo Quarenta e Cinco
Capítulo Quarenta e Seis
Capítulo Quarenta e Sete
Capítulo Quarenta e Oito
Capítulo Quarenta e Nove
Capítulo Cinquenta
Capítulo Cinquenta e Dois
Capítulo Cinquenta e Três
Capítulo Cinquenta e Quatro
Capítulo Cinquenta e Cinco
Capítulo Cinquenta e Seis
Capítulo Cinquenta e Sete
Capítulo Cinquenta e Oito - FINAL
Agradecimentos e Última Obra
ÚLTIMO LIVRO SAI HOJE

Capítulo Cinquenta e Um

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By gabsel_

*ai meu Deus gente, tá acabando, tô ansioso...*

É estranho vê-las assim. Com roupas de soldado da LPB e máscaras de gás penduradas em seus pescoços — provavelmente entraram disfarçadas aqui.

Lena. Não a vejo desde que entramos nisso tudo. Ela voltou por nós. Distraiu os outros guardas enquanto corremos para dentro da LPB.

E Clarissa. Eu nem me lembro qual foi a última vez que nos vimos. Eu estava confiante de que era ela quem trabalhava para LPB. Não Brenda. Eu tinha certeza que ela estava armando para nós. Mas ela está nos salvando.

A LPB a usou para lançar toda a culpa. Eles queriam que eu acreditasse que ela estava na LPB. Queriam nossa atenção nela, não em Brenda. E conseguiram. Isso tudo faz mais sentido agora.

Eu me levanto. Ainda estou um pouco fraca por causa da luta mental que tive com o Parasita. Não sei se estou no meu melhor estado para lutar. Eu não me curo mais, nem tenho a minha invencível força. Vou precisar tomar muito cuidado.

Clarissa pega uma pistola de seu coldre e joga para mim.

— Surpresa em me ver? — ela diz, exibindo um sorriso.

— Eu... não sei o que dizer... — falo.

— Esquece o que a gente passou no condomínio. Aquilo foi antes de todos saberem que você é a salvação da humanidade.

Ergo as sobrancelhas. Quando vou perguntar sobre isso, Lena fala:

— Precisamos ir antes que percebam que explodimos essas celas.

Nós saímos juntas. Passamos por cima da grade estraçalhada. Percebo que há outras celas sem suas grades. Pessoas correm para todos os lados. Eram as que estavam em outras celas.

— Não sabíamos qual cela você estava — fala Lena. — Tivemos que explodir todas que tinham alguém.

— Precisamos ajudá-los a sair! — digo.

— Não temos tempo! — Clarissa começa a correr na nossa frente.

Fico em dúvida no que fazer. Não podemos deixar essas pessoas aqui. Provavelmente, elas serão mortas ou capturadas novamente.

Não são muitas, mas todas estão apavoradas e sem saber o que fazer.

— Claire! — grita Clarissa. — Outro grupo virá aqui resgatá-los! Nós precisamos fugir antes que consigam ligar as câmeras dessa área!

Eu olho para ela e dou uma ultima olhada para eles. Espero que eles consigam sair daqui. Espero que todos nós consigamos sair daqui.

Corro atrás de Lena e Clarissa. Seguro firmemente minha pistola. Nós saímos do corredor cheio de celas e entramos em outro completamente branco, como todos os outros corredores daqui. Está vazio.

Corremos para outro corredor. Antes que eu pudesse entrar nele, Lena me empurra para trás e eu fico escondida atrás da parede.

Ouço passos virem até nós. Fico tensa, pronta para disparar.

— O que estão fazendo aqui? — ouço alguém perguntar.

Elas estão disfarçadas, eu me lembro. Isso me alivia um pouco, mas continuo tensa e pronta para atirar.

— Viemos checar as celas. Ordens de Brenda. — Fala Clarissa.

Sinto o suor escorrer pela minha testa.

— Temos que ir todos para a Nave! Precisamos evacuar esse lugar agora! — o soldado grita com elas e começa a caminhar para longe.

Eu espio o corredor em que elas estão e vejo Clarissa atingir a coronha de sua arma na nuca do homem. Ouço um som estranho sair da cabeça do homem e ele cai no chão com força.

— Vamos! — ela fala.

Saio de trás da parede e corro atrás dela. Olho para o corpo do homem e percebo que há uma poça de sangue se espalhando pelo chão. Passo por cima de seu corpo me perguntando se ele está vivo ou morto.

— Onde estão os outros? — pergunto.

— Zayn liderou um grupo para salvá-los. — Lena explica.

Sinto um peso sair de cima de mim. Eu estava preocupada com eles. Não vejo a hora de revê-los.

Quando viramos um corredor, somos surpreendidos por dois soldados que estão olhando em nossa direção. Eles levam um susto e apontam suas armas para nós. Rapidamente, Clarissa aponta seu lança-granadas. Antes que ela pudesse apertar o gatilho, dois tiros são disparados de trás deles e seus corpos caem. O som dos disparos faz meus ouvidos arderem, pois o corredor produz eco.

Zayn se aproxima com a arma erguida. Ele passa por cima dos corpos e eu percebo que está liderando um grupo com diversas pessoas.

Meu coração falha uma batida quando reconheço algumas das pessoas que estão nesse grupo.

Corro e quase esbarro em Clarissa para passar. Meu peito se exprime cada vez mais que eu me aproximo. Abro os braços e praticamente pulo em cima de Harry. Eu o abraço com toda a força que eu tenho, sem medo de usar força demais.

Sinto algo dentro de mim. Algo que eu nunca havia sentido antes. Eu não sei o que é. Sinto meu peito arder. Meu coração bate muito forte.

Talvez o Parasita não me deixava sentir isso. Talvez o Parasita bloqueava esse sentimento. E agora, eu posso senti-lo. Eu posso. E é tão bom.

Sinto-me segura em seus braços. Sinto-me confortada. Eu me grudo nele. Não quero soltá-lo. Eu quero sentir isso para sempre. Eu quero ter isso para sempre.

— Eu te amo — digo.

— Eu te amo mais — ele me aperta.

Lembro do que Max disse. Que sua tosse sangrenta estava o levando para a morte, por ser um dos bebês testados para o Projeto Escolhido. Será que a LPB deu a cura para ele? Eles disseram que a cura seria capaz de salvá-lo da doença. Espero que tenham o curado. Quando sairmos daqui com a cura, eu irei pergunta-lo se já foi curado.

Sou praticamente arrancada de seus braços e colocada no meio de quatro braços. Niall e Demi.

E então, eu sinto novamente. Eu os sinto. Tudo o que eu quero nesse momento é ir embora com eles. Eu preciso deles.

Eu os aperto. Sinto vontade de chorar. Meu peito dói de tão forte que bate meu coração.

— Não me abandonem. Nunca. — Digo.

— Nunca faríamos isso — fala Niall.

Quando ele me aperta, sinto os curativos do seu ombro encostarem no meu. Lembro-me do tiro que levou quando caímos do trem.

— Precisamos de você para não morrermos — fala Demi.

Eu dou risada e nós três nos afastamos. Dylan e Ari sorriem para mim e eu retribuo. É tão bom estarmos juntos novamente.

Percebo que Louis está bem lá no fundo de todos os outros recrutador de Zayn. Ele olha para o chão.

Sinto uma mão em meu ombro e me viro. Então, me surpreendo com Tomás. Ele segura um fuzil enorme e sorri para mim. Seu rosto está cheio de feridas recentes. Provavelmente do combate no trem.

— É tão bom te ver, Claire.

— Digo o mesmo — sorrio.

Então, o nosso momento é brutalmente interrompido por um alarme alto e repetitivo, junto com luzes de emergência que acendem e deixam o ambiente mais vermelho.

— Droga! — ouço Zayn dizer. — Nos descobriram. Vamos seguir o plano! Vou liderar uma equipe para ir até a Nave. Tomás vai liderar Claire e os outros para irem até o condomínio e ajudarem na luta contra os Maléficos lá em cima.

Luta contra os maléficos? Será que os Sinistros e os Maléficos estão em guerra? Será que eles estão lutando?

Minha preocupação cai sobre Bia. E Harry.

Zayn não disse nada sobre a cura. Ele não irá atrás da cura?

— Estamos sem tempo! Vamos! — ele continua.

Quando vou ir em sua direção, ele dispara para longe. Sou puxada por Clarissa.

— Vamos! — ela diz.

Começo a acompanhá-la. Olho para trás e vejo Zayn indo embora.

Corremos pelos corredores iguais. Tomás conhece esse lugar como a palma de sua mão. Clarissa e Lena vão logo atrás dele.

Um grupo de três soldados entra no corredor. Eles apontam suas armas, mas Lena e Tomás são mais rápidos. Eles atingem os três tão depressa que eu mal consigo entender o que aconteceu.

— Esperem! — grito. — Parem!

Tomás se vira e para de correr. Todos olham para mim. Eu o alcanço.

— Não podemos ir para o condomínio! Eles estão com a cura!

— Claire, Zayn irá cuidar disso! — diz Clarisse. — Nós precisamos ir, o condomínio está em guerra!

— Vocês não entendem! Precisamos da cura! E Zayn pode destruí-la! — falo.

Tomás parece se assustar.

— Como assim? — ele fala.

— A sequência genética da cura está em um pen-drive. Eu não sei se eles têm um frasco com a cura ou se eles apenas salvaram a sequência no pen-drive, mas sei que se Zayn destruir aquele pen-drive por acidente, está destruindo a única coisa capaz de reproduzir a cura.

Todos continuam me olhando. Clarissa parece não estar satisfeita com isso. Tudo que ela quer é sair daqui.

Por mais que ela tenha me salvado, estou começando a me irritar novamente com ela. Como ela me irritava no condomínio.

— A cura provavelmente está com Max e ele já deve estar na Nave. Não há como chegarmos mais rápido que Zayn até lá. Vamos continuar. — Ela fala.

— Há uma maneira — fala Tomás. — Tem um caminho que podemos chegar no hangar mais rápido que eles.

— Ótimo — digo. — Então, vamos.

***

Tomás continua nos guiando. Todos concordamos em ir até o hangar para recuperar a cura. Menos Clarissa. Ela está indo praticamente arrastada conosco.

Os alarmes não param. Luzes vermelhas piscam o tempo todo. Mas aparecem poucos soldados. Talvez, todos eles estejam na Nave já, esperando para serem levados para fora desse lugar.

A adrenalina percorre meu corpo enquanto corremos pelos corredores.

Todos paramos quando sentimos um forte tremor no chão seguido por um estrondo que parece ter vindo de longe. O tremor quase me faz perder o equilíbrio.

— O sistema de autodestruição foi ativado. — Ouço uma voz robótica dizer. — Primeira bomba detonada no Setor 105. Cinco minutos para a próxima detonação.

Nós nos entreolhamos.

— Todos os funcionários são obrigados a abandonar o que estão fazendo e sair do local o mais rápido possível.

A voz repete essa frase diversas vezes.

— Esse lugar vai explodir — fala Tomás. — Não temos muito tempo!

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