Já haviam tido 3 audiências, os policias foram até a casa na floresta, desenterraram os corpos e investigaram cada pedaço da casa, mas até agora tudo permaneceu em sigilo, nenhuma informação saiu em nenhum jornal, rádio, TV, nada, ninguém sabia de nada. Eu achei que os pais e amigos dos que morreram iriam contar tudo, e em certo momento eles até tentaram. Um dia amigos e familiares foram ao prédio de psiquiatria gritando, buscando respostas, buscando justiça, eles entraram, falaram com os professores e depois saíram de boca fechada e de cabeça baixa, eu não tinha ideia o que tinha acontecido lá dentro, só que Sr. Brown tinha realmente cumprido com o que ele disse.
Madison sempre perguntava onde Caden estava, porque não estávamos mais nos vendo e eu odiei não poder contar para ela na época, mas quando ela soube ela entendeu e me apoiou, como sempre fez.
Eu participei das 3 audiências até agora, os outros só participaram da primeira, mas eles estavam lá em todas elas. A quarta audiência seria a última, mas nenhum de nós pôde ir, eu estava no meu quarto bebendo enquanto o futuro de Caden estava sendo decidido. Eu estava uma pilha de nervos desde que eu acordei, e quando deu a hora da audiência começar eu nunca tinha me sentido tão nervosa em tão nervosa em toda a minha vida, então eu comprei uma garrafa de vodka para tentar me acalmar, mas não funcionou como eu esperava.
Eu estava com o meu telefone em uma mão e a garrafa na outra, Sr. Brown ia ligar assim que o resultado saísse, a audiência já tinha começado há quase 2h, eu não podia mais esperar.
A garrafa estava quase no fim quando o meu telefone tocou, e eu fiquei sóbria no mesmo instante, eu atendi o telefone tremendo de nervosismo.
- Alô? - eu disse com uma voz desesperada.
- Srta. Price? - Sr. Brown disse.
- Diga logo qual foi o resultado. - eu disse impaciente.
- Acalme-se Srta. Price. - Ele disse com um tom calmo.
- Só diga de uma vez.
- Ele vai ficar preso por 1 ano e vai ter consultas com um psiquiatra regularmente enquanto ele estiver lá e depois que ele sair.
- 1 ano?
- Sim, mas ele pode sair antes por bom comportamento ou dependendo das avaliações da psiquiatra.
Eu não disse nada por muito tempo.
- Srta. Price, vai passar rápido, você vai ver, 1 ano passa rápido.
- E depois?
- O que você quer dizer?
- Quando ele sair, ele vai estar fichado, não vai conseguir... - Sr. Brown me interrompeu.
- A vaga dele em psiquiatria ainda vai estar disponível, ou em qualquer área dessa faculdade, vai ser como se ele tivesse trancado a matricula.
- Por que? Por que vocês estão fazendo tudo isso por ele?
Sr. Brown demorou um tempo antes de falar:
- O pai do Caden era um dos melhores professores que tínhamos, o assassino dele não foi pego e tudo isso só aconteceu porque ele foi morto, Caden não precisa sofrer mais, nós devemos isso a ele.
- Certo. - eu disse e fiz uma pausa antes de continuar. - Eu posso vê-lo?
-Não, só serão permitidas visitas da família.
- Mas e agora? Ele ainda não foi para cadeia, já?
- Não, ainda não, se você conseguir chegar aqui em 30 min acho que você pode vê-lo.
- Estou a caminho.
Eu desliguei o telefone e antes de sair me lembrei de pegar algo que eu queria dar a Caden, depois sai correndo do apartamento, eu cheguei na delegacia em 20 minutos, provavelmente ganharia várias multas, mas eu não me importava, eu precisava vê-lo, ficaria 1 ano sem poder o ver, essa era a minha última oportunidade.
Sr. Brown estava na porta da delegacia me esperando.
- A Eve os convenceu de deixar vocês dois se verem, mas você não tem muito tempo. - Ele disse entrando na delegacia e eu o segui.
- Obrigada.
Sr. Brown me levou até Eve que estava conversando com um policial.
- Srta. Price, ainda bem que chegou, vamos. - Eve e o policial entraram em uma porta e eu os segui.
Tinham 10 celas, a maioria estava vazia, mas eu avistei Caden no primeiro instante e eu corri até ele, passei por Eve e o policial, não me importando, eu só precisava dele.
Caden me viu e foi para a parte da frente da cela, assim cheguei até a cela dele suas mãos foram para o meu rosto.
- O que você está fazendo aqui?
- Eu precisava ver você, eu não poderia aguentar 1 ano.
Caden sorriu.
- Eu senti a sua falta. - ele disse fazendo carinho na minha bochecha e eu me senti aquecida, amada com esse gesto.
- Eu também.
O policial e a Eve chegaram até nós, ele abriu a cela e me disse para entrar.
- Vocês têm 15 minutos. - Ele disse e fez seu caminho para a saída.
- Vou tentar atrasa-los um pouco. - Eve sussurrou e seguiu o policial.
Eu abracei Caden tão forte e ele fez o mesmo comigo, ficamos alguns segundos assim.
- Você bebeu? - ele perguntou ainda me abraçando.
- Sim, eu estava muito nervosa com a audiência.
- Deu tudo certo, vamos ficar bem.
- Você vai ficar 1 ano na prisão, eu não chamaria isso de tudo bem. - eu disse saindo do abraço para poder olhar pra ele.
- É mais do que tudo bem, eu tive sorte de pegar apenas um ano, se não fosse a Eve eu teria pego no mínimo uns 6 anos sem chance de diminuir a pena.
- Tudo bem, você está certo.
Caden sorriu e ficou me olhando fixamente.
- Obrigada. - ele disse ainda sorrindo.
- Pelo que?
- Por não ter desistido de mim.
- Nunca vou desistir de você.
Então ele me beijou, e esse beijo valeu mais do que qualquer declaração, promessa, aquele beijou significou tudo, ele colocou todos os sentimentos dele em um beijo, e eu nunca tinha sentido algo tão intenso.
Nós quase não falamos mais, nós só nos beijamos, mas todos os beijos falaram mais do que uma longa conversa.
Quando ouvi o policial se aproximando eu abri minha bolsa e peguei o que eu queria dar a ele.
- Aqui, eu quero que fique com você. - eu disse dando o livro pra ele.
- Ella, é o livro da sua mãe, eu não posso.
- Só enquanto você estiver longe, quero que tenha alguma coisa para se lembrar de mim, e você sempre quis ler tudo, você vai ter bastante tempo livre pra isso lá.
Caden sorriu e pegou o livro das minhas mãos.
- Obrigada, por tudo. - ele disse me puxando para mais perto. - Eu não sei o que eu fiz para merecer você, eu só sei que eu vou agradecer por isso todos os dias da minha vida.
Eu o beijei, mas não foi um beijo de despedida, foi um até logo.
- O tempo acabou. - o policial disse abrindo a porta da cela, mas eu o ignorei.
Eu aprofundei o beijo, e senti uma lagrima escapar dos meus olhos, eu precisava de mais tempo.
O policial bateu na cela com seu cassetete.
- Agora, hora de ir. - ele chamou novamente e dessa vez não pude ignorar.
- Já estou indo. - eu disse sem tirar os olhos de Caden.
- Eu te amo. - Ele sussurrou.
- Eu também te amo. - eu dei um último abraço e ele selou nossos lábios uma última vez.
Eu sai da cela e o policial a trancou.
- Te vejo daqui a um ano. - Eu disse a ele com um sorriso.
- Não vejo a hora. - ele disse com aquele sorriso cafajeste.
Não pude dizer mais nada, o policial me fez andar mais rápido me deixando longe demais de Caden.
1 ano, eu poderia aguentar, não era tanta coisa assim.
Apenas mais 1 ano para as coisas ficarem realmente bem.
1 ano.
****
9 meses depois:
Esses meses não foram tão ruins quanto eu pensava que seria, foram bons de certa forma, eu precisava desse tempo pra mim, até o alguns meses atrás eu tinha dias bons e dias ruins, agora eu só tinha dias normais.
Eu voltei a falar com o meu irmão e o vi várias vezes nesse tempo, eu voltei para casa umas 2 vezes, doeu ver meu pai com a nova mulher dele, doeu ver que eles reformaram toda a casa, doeu ver todas as coisas da minha mãe juntas em um armário, doeu estar lá sem ela, mas ao mesmo tempo tudo isso foi bom, foi como se eu tivesse cicatrizado uma ferida dentro de mim, já tinha passado da hora de eu ter feito isso.
Faltando 3 meses para Caden ser solto eu estava muito mais forte, mais estável, eu estava virando a pessoa que eu fingia ser por fora enquanto por dentro eu estava quebrada e foi por isso que eu resolvi finalmente ler a carta que a minha mãe deixou pra mim, eu sabia que não seria fácil, mas era outra coisa que eu já devia ter feito há muito tempo.
Eu estava deitada na minha cama com a carta na mão a vários minutos, eu estava reunindo coragem para finalmente abri-la, eu estava curiosa, mas também com medo, então depois de mais alguns minutos eu finalmente a abri.
"Meu querido anjo,
Hoje é um bom dia, me sinto mais estável do que nunca, e então resolvi escrever essa carta antes que seja tarde demais.
Primeiro eu quero lhe pedir perdão, perdão por não poder estar com você em todos os seus momentos de felicidade e de tristeza, por não poder comemorar suas vitorias ou choras suas derrotas, por não poder ver você se apaixonar pela primeira vez e por não poder consolar seu coração partido, me perdoe minha filha por todos os momentos que perdi e que ainda vou perder, eu quero que você saiba que eu não vou estar presente de corpo nesses momentos, mas minha alma sempre estará com vocês, em cada momento eu vou estar protegendo vocês.
Minha filha, você tem o maior coração que eu já conheci, eu sei que quando você achar alguém para dar seu coração será o amor mais puro, o mais fiel, você vai lutar por ele com tudo o que você tiver, mas não tenha medo de se entregar filha, eu sei que eu estou quebrando o seu coração por estar longe, mas também sei que um dia você vai achar alguém que vai remendar cada pedaço quebrado dele, então quando essa pessoa chegar não tenha medo, não se esconda, o amor é uma coisa extraordinária, não tenha medo dele, não o evite, usufrua dele o quanto você puder.
Eu sei como você reage a dor, você a corta pela raiz, afasta tudo o que a possa trazer de volta, e sei que você vai fazer isso com seu irmão assim que você tiver a oportunidade, mas eu te peço que não deixe isso durar muito tempo, os dois vão precisar de você, seu pai principalmente, ele pode parecer durão, mas por dentro ele é muito sensível, uma manteiga derretida, e essa é uma das coisas que eu mais amo nele, e quando eu partir já vai ser difícil o suficiente pra ele, se você for embora também ele vai desmoronar por dentro, por fora ele vai parecer estar bem, você sabe ler as pessoas muito bem Ella, mas apenas as que você não conhece, porque quando você está apegada a uma pessoa você nem tenta ver além do que ela está mostrando porque você já confia nela, você não precisa ver nada além do que ela quer mostrar.
Nesses anos em que convivemos juntas eu aprendi muito sobre você, filha, eu queria ter mais anos para aprender mais, porque você é fascinante, espero que alguém no futuro termine esse trabalho por mim. Não mude querida, nunca, você é forte e pode passar por qualquer desafio, você pode superar tudo, mesmo que leve tempo, eu tenho muito orgulho da pessoa que você é e tenho certeza que vou me orgulhar da pessoa que você vai se tornar.
Agora para terminar, eu vou lhe contar o que você sempre quis saber, o porquê de seu apelido ser anjo, antes de eu ficar gravida de você eu estava passando por uma fase terrível, eu entrei em depressão, não escrevia mais, não queria sair do quarto, seu irmão era apenas uma criança, mas como sempre ele tentou me animar, me ajudar, mas nada me animava, então eu fiquei gravida de você e no dia em que eu descobri eu me sentia viva, me sentia bem e não podia esperar para ter você em meus braços, você me devolveu a vida, Ella, você me ensinou a viver de novo, me deu motivos para continuar, por isso você é um anjo, não só meu, mas do seu pai e do seu irmão também, você devolveu a eles a mulher e mãe que eles acharam ter perdido, você nos devolveu uma família.
E filha, nunca se culpe pelo que aconteceu comigo, você fez mais do que você pode imaginar para me ajudar, mas agora nem você nem ninguém podia ter feito nada, eu sempre tive essa doença, e depois do que aconteceu ela voltou e trouxe outras junto, e eu sei que dessa vez não tem volta, e não é porque vocês não são capazes de me trazer felicidade, porque vocês trouxeram mais felicidade e amor para a minha vida do que eu sou capaz de explicar, mas porque eu fui completamente tomada pelo que aconteceu, mesmo com os remédios essa é a única coisa que eu consigo pensar, a não ser em dias bons como hoje, mas eles são muito raros, e eu não quero que você tenha uma mãe assim, eu quero que você se lembre de mim como a mãe que eu era antes do que aconteceu.
Eu peço também que você não me odeie depois do que eu vou fazer, eu pedi para todos virem aqui hoje, eu vou me despedir de vocês, eu sei o sofrimento que estou causando a vocês 3, principalmente a você, e eu não quero mais isso, então por favor, não me odeie pelo que vou fazer assim que vocês saírem, não me odeie por todos os erros que cometi, porque eu estou fazendo isso por amor, amor a vocês, para que vocês possam seguir em frente, já que eu não consegui, vocês merecem isso e filha, também não odeie seu pai se ele achar outra pessoa, eu torço pedi a ele para fazer isso, ele merece a felicidade, apoie ele, ele vai precisar disso, e eu sei que vai ser difícil para você, mas eu sei que você pode fazer isso.
Eu te amo muito meu anjo, minha menina, minha filha, minha Ella, nunca se esqueça disso, eu poderia escrever um livro só com coisas que eu quero quer você saiba, mas eu já fiz isso, o meu último livro é inteiramente para você, eu não tive oportunidade de te dizer isso aquele dia, mas eu o escrevi pensando em você em cada página, sempre que você sentir saudades, ou confusa, triste, ou qualquer coisa, o leia e você saberá que eu estarei com você independente do momento e do que aconteça.
Ps: Quando você achar a pessoa a qual você vai entregar o seu coração deixe-o ler essa carta, há coisas aqui que ele precisa saber.
Com muito amor, mamãe. "
Meu rosto estava molhado pelas lagrimas, meu coração inchado de amor.
Eu devia ter lido essa carta antes, eu poderia ter feito tantas coisas diferentes, sentido tantas coisas diferentes. Tudo fazia sentido agora.
Eu sequei minhas lagrimas, peguei meu casaco e fui para o meu carro. Eu precisava ver meu pai e meu irmão.
Eu fui para o aeroporto e peguei o primeiro voo para Phoenix, demorei cerca de 3h até chegar em casa. Quando cheguei eu contei a eles que tinha lido a carta, eu pedi desculpas a todos eles, para a mulher dele também. Nós conversamos por horas, colocamos tudo às claras, sem mais segredos sobre esse assunto.
E quando eu finalmente fiquei sozinha eu percebi que não doía estar mais ali sem ela, eu sabia que ela estava comigo de alguma forma, e era isso que importava.
***
1 mês e meio depois:
As coisas estavam cada vez melhores, principalmente porque agora faltavam um pouco mais de um mês para Caden ser solto, mas, além disso agora eu falava com meu pai e irmão quase todos os dias, nossa relação nunca esteve tão boa, e eu estava muito feliz com isso. Quando minha mãe morreu eu não só a perdi, mas eu perdi um pai e um irmão também, porque eu os forcei a isso, mas eu não tinha me dado conta do quanto eles me faziam falta, do quanto eu precisava deles.
As coisas estavam começando a ficar em seus lugares de novo.
Eu estava em casa com Madison, ela me pediu para fazer um jantar especial, ela queria comemorar, eu só não sabia o que, ela tinha me dito que era surpresa, que na hora certa eu saberia. Ela quis cozinhar, mas eu sabia que isso seria um desastre, então eu estava na cozinha preparando um casserole enquanto Madison estava arrumando a mesa.
Quando eu estava fazendo os últimos preparos no casserole no forno alguém bateu na porta.
- Eu atendo, deve ser o Jack, ele disse que ia passar aqui pra pegar as chaves que ele esqueceu. - disse Madison indo em direção a porta.
Eu não dei muita importância, estava muito concentrada na comida, eu mal ouvi a porta se abrir ou fechar, ou alguém falar alguma coisa. Mas eu não pude deixar de notar quando alguém me abraçou por trás e sussurrou no meu ouvido:
- Oi baby.
Eu pulei de susto e quase derrubei o casserole no chão, mas eu não me importava, ele estava aqui, ele estava realmente aqui.
Eu me virei para poder olhar pra ele e ter certeza de que eu não estava sonhando.
- Você está aqui. - eu disse o abraçando forte.
- Estou, e dessa vez nada nem ninguém vai me tirar de perto de você.
- Mas ainda não deu 1 ano, como você saiu?
- Bom comportamento e boa avaliação da psiquiatra.
- Eu não acredito que você está realmente aqui, parece que eu estou sonhando.
- Posso te garantir que não é um sonho, baby.
- Bom, já que o casal finalmente está junto, eu vou nessa, vejo vocês depois. - Madison disse indo para a porta.
- Espera, vocês combinaram isso tudo? - eu perguntei olhando para a minha amiga.
- Surpresa. - ela disse com um sorriso antes de fechar a porta e deixar eu e Caden sozinhos no apartamento.
Nós ficamos abraçado no meio da cozinha por bastante tempo, depois nós comemos o casserole e ficamos conversando por bastante tempo na mesa. Depois fomos para o meu quarto, todos esses meses nos fez mudar em muitos aspectos, mas a nossa atração, o nosso amor, a nossa paixão não mudou, ela permaneceu forte e sólida.
Estávamos na minha cama nos olhando a alguns segundos, quando ele falou:
- Eu tenho uma surpresa, mas eu não sei se você vai gostar.
Meu coração quase parou quando ele disse isso, eu estava curiosa, mas ao mesmo tempo com certo receio.
- O que é? - perguntei fazendo todo o esforço para não demonstrar minha preocupação.
- Eu fiz uma tatuagem enquanto estava na cadeia.
Assim que ele disse isso meu corpo foi tomado por uma onda de alivio, ele já tinha tatuagens, por que eu me importaria com mais uma?
- E o que é?
- É pra você.
- Pra mim? - eu perguntei surpresa.
- Sim. - ele disse sorrindo. - Mas acho que você não vai gostar.
- O que é? - eu perguntei curiosa.
- Você realmente não notou ainda? - ele perguntou rindo.
- Mostra logo, Caden.
Ele sorriu e me puxou, fazendo com que eu ficasse em seu colo, ele pegou minha mão e a levou até seu peito, onde tinha uma tatuagem bem em cima de seu coração.
- "Angel". - ele sussurrou.
Eu sorri como nunca havia sorrido antes, ele ainda achava que eu odiava esse apelido, mas depois da carta eu voltei a adora-lo, e ver que ele tatuou isso na pele dele pra sempre me fez explodir de amor.
Agora tudo estava certo, mais do que certo, as coisas finalmente estavam nos eixos, e eu poderia cuidar dele, salva-lo, protege-lo, ama-lo com todo o meu coração, eu poderia, finalmente, ser o anjo dele.
Pessoal, esse será o último capítulo, mas ainda teremos um epílogo que devo postar durante a semana, eu nem acredito que já chegamos ao final, obrigada por terem acompanhado toda a história.
E por favor, não esqueçam de curtir e comentar se estão gostando.