The Maze Runner --- Is it lov...

By Marymariny13

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Newt fez menção de tocá-la, mas não o fez, ele virou o rosto para não vê-la chorar, aquilo pareceu incomodar... More

1 - Estranhos - (Primeiro livro)
2 - A clareira
3 -Nada está sob controle
4 - Amigos
5 - É uma... Menina
6 - Uma vida em linhas curtas.
7 - passaporte de ida
8 - Uma noite longa
10 - Verdugos
11 - Mortos
12 - esta na hora de começar a fase 2 - (segundo livro)
13 - Inferno na terra
14 - Fugitiva de primeira viagem
15 - O meu motivo
16 - Seguro? só pode ser brincadeira.
17 - traidora
18 - Memórias #1
19 - Memórias #2
20 - Pioneira de um experimento - fase final (Último livro)
21 - O braço direito
22 - Eles o levaram
23 - O quão ruim pode ser?
24 - Palácio dos Cranks
25 - Não existe mais nós
26 - As coisas que não fizemos

9 - Nervos a flor da pele.

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By Marymariny13

Acordei com uma dor insuportável em todos os ossos do meu corpo, me sentei na rede com uma careta, claro que ia doer, eu não corria a não sei quanto tempo e fugir de um monstro não foi nada fácil ou divertido.
Pela posição que o sol se encontrava supôs que tinha dormido mais que o normal.
Me levantei e caminhei até a cozinha do caçarola, o trajeto parecia ter aumentado vários metros, aquele realmente não estava sendo um bom início de dia.
- Melissa bom dia.- Minho cumprimentou com um tapa não muito delicado em minhas costas, ele parecia normal, o lancei um olhar com raiva.
- O que? Não está se sentindo bem? - Ele perguntou, caçarola veio até mim curioso.
- Se estar sentindo todos os ossos quebrados é estar bem, então eu estou ótima.- Ironizei, me pondo a caminhar no gramado, os clareanos pareciam estar entretidos em seus afazeres, Minho me seguiu.
- A triste realidade de pessoas sedentárias.- Ironizou com um suspiro debochado.
Estava prestes a entrar onde os machucados e doentes ficam quando Gally esbarrou em mim, saindo furioso do lugar.
- Ei.- Reclamei tocando meu ombro. Qual era o problema?.
- Não enche garota.- Ele reclamou se afastando.
- Você é um exemplo de educação. - Reclamou Minho mais Gally pareceu não ouvi-lo, adentramos onde Alby estava inconsciente e conforme nos aproximamos podíamos ouvir a voz de Newt alterada.
- Não Thomas! Olha vocês... Acabaram de voltar, definitivamente não a necessidade de se arriscarem lá fora de novo.- Entramos no "quarto", Newt estava em pé e parecia irritado, Thomas estava do outro lado da cama de Alby, olhando Newt com uma Expressão ansiosa.
- Qual o problema? - Perguntei. 

Newt cruzou os braços e olhou Minho antes de me olhar.
- Thomas quer voltar no labirinto.- Explicou, Thomas me olhou como que pedindo ajuda, desviei o olhar e olhei pela janela, era impressão minha ou o sol vinha aparecendo com menos intensidade ultimamente?
- Eu sei o que eu digo, Mel é a prova que os verdugos sumiram, como se tivessem caído em uma grande abertura e evaporado, vimos apenas um. - Thomas falou, concordei.
- Sim, bem... Vimos apenas um. - Olhei Newt.- Acho que Thomas tem razão, talvez a nova área aberta tenha algo novo, ou mesmo no local onde o Verdugo caiu.- Apoiei Thomas.
- Voltamos antes do almoço.- Falou Minho, que até então tinha se mantido em silêncio.
Newt desviou o olhar, parecia cansado e olhou para Alby por alguns segundos.
- Isso bom. Tomem cuidado. - Rendeu-se.
Thomas tocou amigavelmente o ombro do loiro.
- Nós vamos sair daqui.- Ele falou, Newt o olhou e concordou.
- Certo, vão logo, mais lhes aviso que se algo der errado não tragam seus traseiros para perto de mim.- Avisou e Minho pareceu achar graça.

 - Tudo bem Alby.
Newt fez uma careta, mas não retrucou a brincadeira.
- Levem Caçarola e alguns garotos com vocês.- Pediu, Minho assentiu e me olhou.
- Melissa se quiser vir conosco está é sua chance.- Falou o coreano com um sorrisinho de canto. "Sério?" Ergui as sobrancelhas, eu realmente queria ir, mais estava dolorida e não queria preocupar ainda mais Newt, eu sabia que ele não iria se opor se eu quisesse ir, mais mesmo assim neguei.
- Não, já tive minha cota de corrida essa semana.- Falei dando um sorriso fraco.
- Sedentária.- Resmungou e deu uma piscadela.
- Não sou. - Reclamei e o observei sair.
Newt ficou olhando para onde Minho saiu e olhou para mim.
- O que? - Perguntei calmamente, ele balançou a cabeça como se quisesse parar de pensar em algo.
- Nada.
- achas que Alby sai dessa? - Perguntei e ele concordou se aproximando.
- Certamente, Até parece que não conhece o Alby. - Ele tocou meu cabelo gentilmente.
O olhei.
- Esta tudo bem? - Perguntei o olhando ele deixou de tocar meu cabelo parecia incomodado, triste talvez?.
- Ei... - Chamei sua atenção, ele repentinamente se aproximou, envolveu os braços a minha volta com gentileza, hesitei surpresa antes de retribuir o abraço.
- Você é uma garota boa Mel, mais não pode carregar o peso de dois. - sussurrou no meu ouvido, sua voz estava melancólica e só fez minha preocupação aumentar. 

Ele se afastou.
- Newt, o que isso significa?  - Perguntei o olhando mais ele não respondeu e saiu do quarto.
Eu estava tentando ajudá-lo e agora pensando bem, ele deixou claro que dispensava minha ajuda.
Clint entrou pela porta e sorriu.
- Bom dia Mel.- Cumprimentou.
- Bom dia.- Falei minha voz saindo mais seca do que eu queria.
- Tudo bem contigo?- Ele perguntou franzindo o cenho.
- Sim. - Respondi tratando de fingir um sorriso sereno.
chequei a temperatura de Alby, a febre tinha caído consideravelmente, eu sentia que logo, logo ele despertaria.
- Como ele está? - Perguntou.
- Está melhorando, acho que logo acordará.- Ele sorriu aliviado, Clint tinha se tornado um bom amigo desde que passamos a trabalhar juntos.
Conversamos sobre como tudo andava estranho recentemente e de repente a ideia de sair começou a me deixar mais nervosa do que eu imaginava.
Clint me olhou.
- Se acharmos a saída... Muitos de nós irá morrer não é? Não acho que será fácil sair daqui, mas as vezes penso que seria mais difícil com as memórias, porque nos lembraríamos uns dos outros, tornaria tudo ainda mais doloroso não acha?  - Ele perguntou, acho que o encarei de maneira duvidosa pois ele ergueu as mãos.
- Desculpe, eu acabei ouvindo uma conversa sua com o Newt.- Admitiu envergonhado e se arrumou na cadeira de madeira, olhei pela janela, eu não tinha uma resposta para aquela pergunta, ou simplesmente não queria admitir, todos ali tinham um propósito, eu só não conseguia me recordar qual era.
Vi Chuck atravessando o gramado com uma cesta de coisas em direção a cozinha.
- Clint, acho que independente do que vir acontecer, Thomas tem razão, esse não é o nosso lugar, com memórias ou não, talvez tenhamos tenha famílias lá fora, nossas famílias.- Expliquei e ele ficou em silêncio, seria como um sonho saber que tenho pais, um sonho que infelizmente parecia muito distante.
Deixei Clint observando Alby e fui até a cozinha.
O almoço tinha passado e eu nem tinha percebido, estava morrendo de fome, abri a portinhola da cozinha que estava estranhamente sem ninguém.
fitei a cozinha pensativa, talvez se eu pegar uma maçã ninguém perceba.
Caminhei um pouco desconfiada e olhei em volta para checar que estava sozinha mesmo.
Certo, minha situação por aqui não estava muito boa e ser pega furtando comida pioraria ainda mais, só que não podia evitar, me abaixei no balcão e abri o grande cesto de maçãs,  não eram as mais bonitas mais serviriam, tratei de pegar uma e a colocar no bolso quando ouvi a porta abrir.
Olhei para cima.
- Acho que Alby tinha razão quando disse que os ratos não haviam acabado. - Caçarola falou cruzando os braços.
- Hã. - O olhei com um sorrisinho.
- Boa tarde! Estou arrumando cozinha pra você. - Eu era péssima em mentir, ele ergueu uma sobrancelha. 

Suspirei.
- Tsk... Admito, estava com fome.- Falei retirando a maçã do bolso. - Se quiser correr e tagarelar sobre isso nos ouvidos do nosso nada bem humorado líder vá em frente, não é como se eu me importa-se.
Minha voz saiu firme por que eu sabia que Newt não ligaria, Gally também parecia imparcial nos últimos dias, mas se fosse Alby a história era outra se ele decidi-se me banir acho que nem Newt o Faria mudar de ideia.
- Hoho calma garota, não vou falar nada pode comer, não estou afim de ir falar com Gally ou Newt, ambos estão nervosos demais com tudo que vem acontecendo. - Assenti dando uma mordida na maçã. De repente um barulho horrível de algo caindo veio do labirinto, caçarola e eu nos entreolhamos e após alguns segundos Chuck entrou correndo na cozinha.
- Chuck o que foi? - Perguntei tocando seu cabelo ele pigarreou.
- Thomas e Minho... eles voltaram! Voltaram com algo.- Falou o garoto, corri atravessando a clareira, e fui em direção ao pequeno grupo de clareanos que se formou a volta de Minho e Thomas.
- O que houve lá Tommy?  - Ouvi a voz de Newt perguntar.
- O que foi esse barulho? O que vocês dois fizeram dessa vez? - A voz de Gally saiu irritada, Minho suspirou suor deixava sua pele brilhosa, ele parecia exausto.
- Acabamos de fugir de um verdugo será que você entende? Ah não você não, não entende! Então calem a matraca que já vou explicar tudo.- Falou o coreano Irritado toquei o braço de Minho.
- Vocês estão bem? - Perguntei e ambos concordaram.
- Nada que uma boa água não resolva.- Falou Thomas.
- Alguém vá buscar uma água.- Pediu Newt e um garoto concordou e correu em direção a cozinha.
- Fomos até onde o verdugo tinha sumido e não a nada lá, é como se ele tivesse virado fumaça ontem a noite.- Explicou Minho.
- Estávamos voltando quando um verdugo surgiu de um dos corredores, nossa sorte é que o labirinto estava mudando naquele exato momento.- Falou Thomas respirando com pesar.
- E então?  - Perguntei.
- Ele virou purê entre as paredes.- Respondeu Minho com um sorrisinho debochado, o garoto voltou com a água e ambos beberam em poucos segundos.

- E a área que se abriu? conseguiram ir até ela? - Perguntei e Minho negou com um manear de cabeça.

- Ótimo e agora? - Perguntou um dos garotos.
- Agora devemos ficar por aqui e nos certificar que nada mudou.- Falou Gally seriamente.
- Nada disso, eles não foram lá  para fora por diversão. Thomas, Minho amanhã voltaram ao labirinto para checarem o verdugo. - Newt falou recebendo um aceno de ambos os rapazes.
- Que? ta falando sério? Devemos convocar um conclave ao entardecer.- Tentou persistir Gally mais Newt negou.
- Não precisamos de um conclave para isso, nem tudo aqui é leis e regras.- Falou o loiro irritado.
- Todos de volta aos seus afazeres.- Pediu e se encaminhou até o Jardim.
Segui Minho até a casa de mapas e o mesmo resignado de tantas perguntas me explicou como o labirinto funcionava.
- Ele muda todos os dias, a vários números em cada sessão de corredores do labirinto, hoje abriu a 4, amanhã a 6 vai abrir.- Ele explicou me mostrando uma replica perfeita do labirinto.
- Você quem fez? - Perguntei e ele encostou-se na mesa.
- Estou fazendo isso a 2 anos.- Respondeu.- Nunca achei uma única saída, acho que talvez, tenhamos chance agora, muita coisa tem mudado, quero dizer, um verdugo a luz do dia...- Acrescentou ainda incrédulo e encostando-se na mesa do labirinto.
- Entendo...- Concordei -  Obrigada por me explicar.
Agradeci e dei meia volta para sair mais a voz do garoto me impediu.
- Mel.- Chamou, me virei.
- Hum?
- Tome cuidado, tudo bem? Com o Gally. - Pediu.
- Acho melhor ele tomar cuidado.- Falei sarcástica e Minho riu.
- Tem razão, você da calafrios.
Sai do bosque e Chuck veio até mim, parecia preocupado.
- O que foi Chuck? - Perguntei e ouvi alguém falando exageradamente alto próximo a horta.
- É o Newt, ele anda estranho.- Falou garoto pensativo, concordava com ele.
- Parece que estão brigando.- Comentei estranhando, era raro ver o loiro brigar com alguém e confesso que ficava irritada com as vezes em que ele me parecia distante.
- Vou ir ver o que houve, você vem? - Perguntei, Chuck negou.
Me aproximei de Gally que estava provavelmente com alguns amigos, ele olhava Newt com reprovação e mantinha os braços cruzados.
- ...Não está raciocinando! Erick diga a ele! Quer e vai morrer, ou pior vai nos matar se continuar a dar corda para as loucuras de Minho!- Falou Gally, me aproximei das heras de plantação e vi que ele discutia com Newt que parecia não lhe dar ouvidos apesar do cenho franzido, ele estava suando e sua pele estava mais pálida que o normal, parecia no limite.
- Cuide de sua vida! Não preciso de sua preocupação vá fazer algo de útil, já que quer tanto ficar aqui nesta mertila de lugar. - Resmungou o loiro, a discussão parece ter chamado a atenção e logo Thomas e Minho apareceram, Tom se posicionou ao meu lado, mas Minho foi até o grupo.
- O que esta havendo aqui, Gally?! - Perguntou o coreano ao segurar o ombro de Gally.
- Acontece que este trolho esta desde ontem sem comer nem dormir! Por isso anda dizendo sim a tudo que todos pedem. Diga Newt, diga se eu estiver mentindo! - Gritou Gally, Newt bufou parecendo irritado.
- Cala a mertila da boca! Só esta falando besteiras! O que eu faço ou deixo de fazer não lhe vem ao caso! Ou vai me dizer que se preocupa com alguém além de você mesmo agora? Esse shank só está me perturbando por causa da merda do labirinto.

Thomas se aproximou e hesitante o segui, indo até o grupo.

- Calma Newt, tudo bem cara?- Thomas perguntou surpreso com a irritação do loiro, confesso que também estava.
Os olhos de Newt vagaram pelos clareanos até pousarem em mim, onde permaneceu alguns segundos  e ofegante e desviou o olhar, ele fechou os olhos por alguns segundos antes de jogar o cesto cheio de sementes a Gally que o pegou desajeitadamente.
- Já que estas tão "preocupado"  termine isto por mim, faça algo de útil para variar.- concluiu simplesmente, Gally o olhou negando com a cabeça para onde newt seguia, para o bosque.
- Será que ele foi picado? - Perguntou um garoto que também mexia com a horta.
- Não seja idiota, ninguém é picado dentro da clareira.- Explicou Minho "Educadamente", o garoto se calou e continuou a trabalhar.
- Estou falando sério, ele esta estranho. - Falou Gally jogando o cesto no chão,  ele me lançou um olhar de poucos amigos e o observei se afastar.
- Vou atrás dele. - Falei, estava prestes a escurecer e querendo ou não Newt sempre esteve ao meu lado, ou pelo menos a maioria das vezes, não podia deixa-lo nem se quisesse. Comecei a seguir por onde vi ele entrar quando a voz do Thomas me parou.
- Mel! - Chamou olhei para trás.
- Sim? - Perguntei, ele parecia frustrado e um pouco envergonhado, cruzei os braços.
- Se precisar.- Ele hesitou. - É só nos chamar.- Completou, agora entendia o motivo do constrangimento, era quase impossível eu precisar de ajuda com Newt em sã consciência.
- Vou lembrar disso, mais não irei precisar, ele mesmo irritado não faria mal a ninguém.- Respondi, Thomas sorriu e tocou o próprio cabelo.
- Tem razão.- Falou por fim e se afastou, segui as cegas pelo bosque, não tinha ideia de onde ele tinha ido, estava perto do cemitério quando vi Newt ele caminhava em direção a onde gally tinha me levado para ver o verdugo, corri e segurei seu braço.
- O que foi? Vai dizer que está preocupada também? - Perguntou friamente soltando minha mão do seu braço.
- Quero que converse comigo. - Pedi e ele parou de caminhar.
- Não insista, não quero conversar, não preciso, daqui a pouco eu volto para aqueles mertilas, só preciso de um tempo sozinho.- Falou, me irritei com o fato dele falar tão banalmente assim, franzi a testa.
- Não vou embora! Não vou sair daqui! Quer ficar sozinho? Sinto muito mais não vai ficar, desde que eu cheguei você me ajudou e... E eu... Não deixo meus amigos. - Mal terminei de falar e ele se aproximou seus olhos pareciam tristes, mas devido a escuridão que começava eu não tinha certeza.
- Não sou seu amigo.- Ele falou e foi como se uma faca perfura-se meu peito. 

Ele piscou e voltou a me olhar.
- Quer dizer... Argh! Eu sou seu amigo é só que...
Segurei sua mão.
- É pelo que eu disse? Que nos conhecíamos? Por isso esta assim?- Ele negou com a cabeça me encostei em uma árvore.
- Não é nada disso gosto que confie em mim, sabe disso. Estou apreensivo só isso, são muitas coisas...- Ele suspirou fechando os olhos, seu rosto estava tão próximo que senti meu coração acelerar pouco a pouco conforme seus olhos me analisavam.
- Coisas que provavelmente você não vai me contar.- Conclui e uma sombra de sorriso surgiu em seus lábios.
- Não mesmo, esqueça.- Respondeu, o ar a nossa volta pareceu mais leve e só podíamos ouvir o som do vento e das folhas das arvores, podia jurar que com aquele silencio dava para ouvir o som do meu coração acelerado, me recordei de quando cheguei, realmente ele tinha estado sempre ao meu lado, um sentimento de familiaridade me invadiu, como se o conhecesse minha vida toda.
- Escute, pode parecer meio óbvio, mas todos precisamos de você.- Sussurrei, e senti meu rosto ruborizar de tal modo que achei impossível ele não notar o que eu sentia, não consegui manter meu olhar. - Eu preciso de você.- Completei as palavras que estavam entaladas a tanto tempo, ele acariciou meu rosto com o polegar seus movimentos eram tão suaves como se ele tivesse medo de algo acontecer comigo caso ele fizesse algo brusco.
Seus dedos seguraram meu queixo e senti sua respiração em minha bochecha, seus dedos estavam trêmulos, estava praticamente presa entre ele e a árvore, era como se meu estômago estivesse lotado de borboletas.
Ele beijou minha boca timidamente e se afastou alguns centímetros, o olhei surpresa e ele parecia prestes a se desculpar mas me aproximei e voltei tirar os poucos centímetros que nós separavam juntando nossos lábios em um beijo, era como se tudo ao redor sumisse, todos os problemas e dúvidas não passassem de uma lembrança, ele segurou minha cintura, as mãos firmes me mantendo colada ao seu corpo, levei minhas mãos a sua nuca, onde enterrei meus dedos em seus cabelos.
Foi um beijo calmo e gentil que durou alguns minutos, não sei dizer, até que com a falta de ar nos separamos, sorri timidamente sentindo meu rosto queimar.
- Eu também... Nós também, precisamos de você.  - Ele beijou minha testa e retirou alguns fios de cabelo do meu rosto.
Seus olhos ternos fitaram cada detalhe do meu rosto e ele sorriu sua bochecha também estava levemente rosada.
Ele me abraçou.
- Desculpe laranjinha.- Pediu retribui o abraço.
- Tudo bem...
- Newt! Melissa! Ó... Droga plongs!...Eu To atrapalhando o casal? Posso voltar depois.- Olhei para o lado e Caçarola nos olhava com um sorriso provocativo como se disse-se "eu sempre soube".
Me afastei de Newt um pouco constrangida e o loiro coçou a nuca.

- O que houve Caçarola? - Perguntou Newt.

- É o Alby, ele acordou.

***

-friendzone destruida-
Finalmente um beijo nessa história hehe
Desculpem a demora para postar, estava sem criatividade e acabei refazendo esse capítulo umas 4 vezes.
Se você leu até aqui e favoritou muito obrigada!
E até o próximo capítulo.

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