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Capítulo 103
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C4 narrando:
Sai da boca um pouco antes da hora de almoço, subi na minha moto e acelerei direto pra casa, estacionei a moto enfrente a calçada, falei com os vapores e já fui entrando em casa.
Quando eu cheguei na sala, vi uma coisa que fez meu coração acelerar de uma forma inexplicável.
A Maju tava toda linda deitada no sofá dormindo abraçada com o meu filho, ele tava com a mãozinha encima da barriga dela e ela com a mão encima da mão dele.
A Mari saiu da cozinha na hora e se assustou quando me viu ali parado, olhou pro sofá e também sorriu com a cena.
Depois ela olhou pra mim, fez sinal de silêncio e me chamou com a mão.
Tirei minha arma da cintura e coloquei sobre a bancada com cuidado pra não fazer barulho.
Quando eu cheguei na cozinha a Mari me deu dois tapas no braço e eu comecei a rir.
C4: kk para mulher!
Mari: Para de perder tempo garoto. Vai esperar ela ir embora de novo pra pedir em casamento?? (me encarou)
C4: Eu tô ligado que eu tenho que pedir e vou! Se preocupa não Mari, eu vou ajoelhar na frente dela logo depois do meu confronto com o Lucas!
Mari: Hum! Espero! (me deu mais um tapa)
C4: kkk
[...]
C4: Ih gordinha! Hoje tu faz oito meses, né?
Maju: Gordinha?
C4: Gostosa amor, gostosa... (sorri e beijei ela)
Maju: Hum!
C4: kk achei uma casa maneira pra vocês ficarem morena!
Maju: Aonde? (ela me encarou triste)
C4: Eu tenho uma casa de praia em Angra e vocês vão ficar lá até tudo isso acabar.
Maju: Amor...
C4: Oi morena!?
Maju: Me ensina a atirar e deixa eu ficar aqui, não quero ficar longe de você... (ela me abraçou forte e chorou)
Eu paguei de durão e envolvi ela num abraço, mais pôr dentro eu também não queria ela longe de mim.
C4: É pôr eu te amar e querer a sua segurança e a dos nossos filhos que eu tô fazendo um esforço filha da puta pra aceitar isso! (fiz carinho na cabeça dela)
Ela levantou e me encarou, passei meu dedo na bochecha dela e enxuguei suas lágrimas.
C4: Não quero te ver chorando morena, teu sorriso é lindo demais pra isso.
Maju: Te amo!
C4: Eu te amo mais! (ela sorriu)
Puxei ela com cuidado e iniciamos um beijo calmo, ela fazia carinho na minha nuca e eu na cintura dela...mais claro que não durou muito já que nossa filha começou a chutar toda desesperada.
C4: kk vamos conversar sobre propriedade filha... (alisei a barriga dela)
Maju: kkk
C4: Sua mamãe é minha e do seu irmão também!
Maju: kk bobo! (sorriu)
Puxei ela e ela deitou do meu lado, a gente se abraçou e eu fiquei com o rosto entre o pescoço dela.
C4: Tanta cocaína pôr aí e eu aqui viciado em cheirar teu pescoço! (falei e ela se arrepiou)
Abri um sorriso e comecei a alisar a barriga dela, minha filha parecia jogadora de futebol e toda vez que eu tocava o dedo na barriga ela começava a chutar.
Maju: kkk minha pequena é agitada demais gente!
C4: Continua filha! Pode chutar!
Maju: kk porque amor? Não entendi!
C4: Porque assim ela já vai tá treinada desde cedo, quando um moleque mexer com ela vai ser só chute no saco!
Maju: Isso pode até acontecer quando ela for pequena, mais depois ela vai namorar!
C4: Ih que porra de namorar!? Filha minha não vai namorar não! (falei irritado)
Maju: kk aí depois que ela namorar, ela provavelmente vai fazer o que a gente faz de noite e... (interrompi ela)
C4: Carai Maju! Quero saber não mano! Se pá eu até tranco ela em casa, quero ver quem vai ser o engraçadinho que vai relar o dedo na minha bonequinha!
Maju: Tá bom kk depois que ela nascer a gente fala sobre isso! (ela sorriu e me beijou)
C4: Esse lance de trancar ela em casa é serião tiw!
Maju: kk coitada da minha pequena!