Desejos e Mentiras (Concluída)

By Billarios

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Ana Clara é uma economista que trabalha há três anos na ENDEAVOR INCORPORAÇÕES, uma grande empresa de empreen... More

Prefácio
Prólogo
Capítulo 1 - "A festa"
Capítulo 2 - Eduardo Mendes Quental Júnior
Capítulo 3 - Ana Clara Matias dos Santos
Capítulo 4 - Caçador ou caça
Capítulo 5 - Andando nas nuvens
Capítulo 6 - Ciúmes
Capítulo 7 - Pegar ou largar?
Capítulo 9 - Contradição
Capítulo 10 - Dúvidas e inseguranças
Capítulo 11 - Aprendendo a viver
Capítulo 12 - Sentindo Falta
Capítulo 14 - Um porto além de mim
Um recadinho
Capítulo 15 - Tarde Demais??????
Capítulo 16 - Para Sempre Sua
Capítulo 17 - Completamente Sua
Capítulo 18 - Completamente Seu
Bônus - Edgar
Capítulo 19 - Submissão Total
Capítulo 20 - Uma Pedra no Caminho
Capítulo 21 - É o fim???
Capítulo 22 - Caindo na real
Capítulo 23 - Lutar
Capítulo 24 - Despedida
Capítulo 25 - Medidas Extremas
Capítulo 26 - Resistência
Capítulo 27 - Encontrando com o passado
Capítulo 28 - Em busca de respostas
Capítulo 29 - Reconciliação????
Recadinho
Capítulo 30 - Ainda bem
Capítulo 31 - Calmaria
Capa do novo romance
Capítulo 32 - Tempestade
Capítulo 33
Pré despedida
Capítulo 34 - Epílogo
Despedida
Recadinho
Capítulo 8 - Republicando

Capítulo 13 - Presente de aniversário

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By Billarios


- Seu desejo foi atendido, Ana. Esta noite você pode fazer o que você quiser comigo. Sou todo seu.

Eu dei uma gargalhada quando ele disse isso. Então o clima pesado que se fez após a minha declaração, sumiu como num passe de mágica.

- Vou pensar em tudo o que eu quero, Sr. Quental. - Falei entre risos.

Assim que nos desvencilhamos, ele me deu passagem e bateu na minha bunda com força.

- Vou mostrar o Sr. Quental para você, Srtª Matias - falou em tom ameaçador.

Ele abriu a porta, entrei olhando para trás e o provoquei:

- Quero ver se o Sr. terá coragem de cumprir as suas promessas.

Ele partiu pra cima de mim e eu corri, mesmo sabendo que não tinha para onde ir.

Com três passadas, ele me alcançou e me atirou no ombro. Um novo tapa ressoou no ambiente e eu gritei a todo pulmão.

- Isso é pra você aprender que não deve brincar comigo - falou tentando ser ameaçador, mas sua voz o entregava.

Ele me jogou na cama e eu engatinhei até a cabeceira, sentei e fiquei olhando-o sem medo de demonstrar tudo o que eu sentia por ele, pois essa noite eu queria que ele soubesse que eu era dele, somente dele.

Uma música bem lenta começou a tocar e ao ritmo dela, ele foi se despindo. Abrindo cada botão da camisa preta colada ao corpo bem lentamente sem desviar nenhum instante seus olhos dos meus.

Naquele momento, seus olhos verdes se tornaram mais escuros com a íris dilatada e sua respiração se tornou mais pesada, contudo ele permaneceu me olhando nos olhos sem desviar.

Assim que desabotoou toda a camisa, ele a tirou lentamente e meus olhos traiçoeiros desceram pelo seu tórax até encontrar sua ereção imensa que parecia querer rasgar a calça jeans.

Sem que eu menos esperasse, ele jogou a camisa pra mim e eu pulei para pegá-la para em seguida voltar ao meu estado de hipnose ante aquele peito largo, aquela barriga musculosa, aqueles braços fortes, aquelas pernas longas .

Como eu havia sentido falta desse corpo.

Continuou lentamente, tirando os sapatos, as meias, o cinto e começou a desabotoar a calça. Nesse momento, eu parei de respirar de vez, meus olhos ficaram arregalados e ele com a maior cara de safado, se virou e foi para o banheiro dizendo:

- Acabou o show, Srtª Matias. Para ver tudo vai ter que pagar. Afinal eu sou o seu brinquedinho essa noite.

Eu fiquei lá de boca aberta, pernas bambas, toda molhada sem acreditar no que ele havia feito comigo. Então desabei a rir como não fazia há muito tempo e ele colocou a cabeça para fora da porta do banheiro, piscou e me mandou um beijo.

Saí andando pelo quarto, observando tudo ao meu redor. O quarto era imenso, pé direito alto, a cama era imensa e dava para umas seis pessoas. Havia espelhos por todo lado, inclusive no teto. As luzes eram fracas e coloridas, deixando o ambiente intimista e sensual.

Abri uma porta e dei de cara com uma banheira que mais parecia uma piscina. Ali havia muitas plantas e uma cascata que iniciava no teto. Numa mesinha no canto havia um balde com gelo e duas taças.

Voltei ao quarto, ouvi o barulho do chuveiro e continuei a minha inspeção. Havia outra porta que dava em uma sala menor, mais aconchegante, onde havia uma mesa, quatro cadeiras e sobre ela uma bomboniere cheia de chocolate, no canto havia um bar cheio de bebidas e um frigobar embutido.

Tudo era muito grande, imponente, elegante e bonito. Exalava bom gosto, luxo e riqueza. Não dava pra acreditar que eu estava num motel. Sempre imaginei como seria, apesar de que aquele deveria ser muito diferente da maioria, pois ali tudo gritava riqueza e sofisticação.

Voltei para o quarto e Eduardo estava na porta do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e outra enxugando os cabelos.

- Está tudo a seu gosto, minha aniversariante? - Perguntou malicioso.

- Não! - Respondi passando meus olhos por seu corpo.

- Seus desejos são uma ordem - falou me olhando de cima em baixo - ordena que eu faço.

Continuei olhando seu corpo e não sabia de onde estava saindo tanta coragem para fazer esse jogo com ele.

Atribuí à bebida, mas no fundo eu sabia que era a vontade de conquistá-lo que me movia, apesar de eu saber que estava fora de cogitação, mas não custava sonhar. Afinal sonhar não custa nada.

- Você está com muita roupa - falei finalmente.

Ele deu uma gargalhada, deixou a toalha cair e caminhou em minha direção, como um predador espreitando sua presa. Seu pênis estava semiereto, mas mesmo assim era grande e grosso e sem querer fiquei lá o olhando embasbacada.

Quando chegou bem perto, ele começou a sussurras no meu ouvido tudo o que ele queria fazer comigo naquela noite, sem, contudo, me tocar e meus pelos ficaram eriçados, minhas pernas ficaram moles, meu corpo todo estremeceu e senti um líquido quente escorrer pelas minhas pernas.

Após toda essa tortura, ele sussurrou que só me tocaria quando eu mandasse e falasse tudo o que eu queria que ele fizesse comigo.

Aproximei-me mais dele, fiquei na ponta dos pés e sussurrei:

- Essa noite, eu quero que você faça comigo tudo o que você tiver vontade - fiz uma pausa - quero ser completamente sua e quero que você seja completamente meu.

Ele me abraçou e começamos a dançar, embalados por uma música da Meghan Trainor que eu adorava e que, de certa forma, dizia um pouco do que estávamos vivendo. Essa música passaria a fazer parte das minhas melhores lembranças e eu a levaria para sempre.


Meghan Trainor ft. JohnLegend - Like I'm Gonna Lose You

Enquanto dançávamos, ele me perguntou onde estava a Ana tímida e retraída que ele conhecia. Eu respondi que ela havia deixado de existir no momento que se tornou dele.

Ele me olhou surpreso, mas se recompôs rápido, me abraçou mais forte e enquanto dançávamos, começou a cantar bem baixinho a música ao meu ouvido, muito afinado e num inglês perfeito.

Enquanto cantava, dava beijos ternos e ao mesmo tempo sensuais, começou a me conduzir até a cama onde se sentou na beirada, me colocou entre suas pernas e começou a me acariciar lentamente. Primeiro sobre a roupa e depois sob ela. A cada toque, eu me sentia como se tivesse ido ao céu e voltado.

Lentamente, desfez o laço que prendia o meu vestido no pescoço, deixando o tecido cair acariciando meus seios. Então tocou a ponta de cada um suavemente. Colocou sua boca, chupou e lambeu com suavidade, tornando o momento único.

Abriu o zíper que ainda mantinha meu vestido preso na cintura, fazendo deslizar por minhas pernas até o chão. Então passou a tocar cada parte do meu corpo.

- Estou adorando esta nova Ana! Cada vez mais linda e sensual.

Eduardo me deitou, abriu minhas pernas, passou seu dedo pelo meu clitóris, me fazendo estremecer e gemer. Ergueu minhas pernas, passando-as pelos seus ombros e iniciou uma sequência de lambidas e mordidas.

Comecei a gemer alto e pedir que parasse, mas me prendeu com suas mão, intensificou, passou a dar chupadas vigorosas e estocadas com a língua. Enquanto eu me contorcia tentando escapar de sua boca, mas ele me manteve cativa, intensificando sua ofensiva. Fazendo com que eu fosse do céu ao inferno no mesmo instante.

Quando eu cheguei próximo do ápice, ele passou a lamber suavemente e foi subindo até chegar aos meus seios, onde lambeu lentamente, mordicou me fazendo gritar de dor e prazer. Em seguida, começou a chupar com força, alternando entre eles.

Eu estava molhada, prestes a gozar, mas mais uma vez ele parou me deixando louca de tesão. Subiu, então, até minha boca e ficou me provocando, sem, contudo, me beijar e começou a sussurrar:

- Sente seu cheiro, Ana. Sente como você é gostosa.

Enlacei seu pescoço com os braços, sua cintura com as pernas e puxei-o pra mim cheia de tesão, morrendo de vontade de tê-lo dentro de mim mais uma vez.

- Calma, minha gatinha! - falou sorrindo - estamos apenas começando.

Mas eu não queria saber, eu o queria naquele momento. Então lacei com mais força sua cintura com minhas pernas, puxei-o para mim e finalmente senti sua ereção contra minha vulva, mas eu queria mais.

- Vem, Eduardo! Agora, por favor - choraminguei.

- Não, meu anjo! Você disse que queria que eu fizesse tudo o que eu quero com você. Estamos apenas começando.

Ele se abaixou um pouco mais e começou a esfregar seu pênis na minha entrada sem, contudo, me penetrar. Era uma tortura deliciosa.

Sem que eu percebesse, ele me virou de uma vez de forma que fiquei por cima dele e aproveitei para descer beijando cada pedaço de seu corpo, aproveitando para memorizar cada detalhe até chegar ao seu pênis que após lamber todo, tomei-o em minha boca chupando com vontade.

Ele então puxou minhas pernas e começou a me chupar também. As sensações se ampliavam a cada chupada e eu me vi novamente a beira do ápice, mas ele parou e me colocou de quatro sobre a cama.

Colocou uma camisinha e me penetrou bem devagar, fazendo com que eu sentisse cada centímetro dele entrando em mim.

Quando menos eu esperava, ele me deu um tapa em cada lado da bunda e me penetrou de uma vez, iniciando um vai e vem rápido e forte, depois lento e gostoso.

Outros tapas vieram, alternado dor e prazer, mas ele não me permitia gozar, pois toda vez que eu chegava perto, ele diminuía o ritmo.

- Quero ver seu rosto quando você gozar - ele disse saindo de mim, se deitando e me puxando e conduzindo para cima dele. Segurou seu pênis e me fez subir sobre ele.

Iniciei os movimentos lentamente, mas fui sentindo a necessidade de acelerar à medida que o sentia cada vez fundo. Continuei a cavalgada, enquanto ele acariciava meus seios, alternando as carícias com apertos fortes nos bicos.

A alternância entre dor e prazer me levava cada vez mais à loucura. Então acelerei e quando ouvi sua voz forte e dura me ordenando para gozar, eu não aguentei. Gozei e ele gozou também soltando um gemido gutural.

Fiquei deitada em cima dele. Ele me envolveu em seus braços me acariciando lentamente ao som mais uma vez de uma música romântica. E de novo Eduardo começou a cantar bem baixinho ao meu ouvido.

Ouvindo a música, meu coração começou a reclamar, pois não haveria futuro para nós. Eu sabia e ele sabia. Mas eu não queria saber do futuro, pois eu amo esse homem, apesar dele ser inalcançável pra mim.

Então eu decidi que viveria um dia de cada vez e aproveitaria tudo o que ele tivesse pra me oferecer, mesmo sabendo que seria muito pouco.

Com esse pensamento, adormeci e acordei atordoada, sentindo um cheiro delicioso de comida e meu estômago muito mal educado roncou.

Eduardo não estava na cama. Nossas roupas, sapatos e toalhas estavam espalhados pelo quarto, parecendo que havia acontecido uma guerra ali.

Levantei, tomei um banho quente, vesti um roupão que estava numa prateleira próxima à cama e saí a procura dele, encontrando-o dentro da banheira de olhos fechados, a cabeça descansando na borda, ao lado uma taça e na mesa havia vários tipos de comida e uma garrafa de vinho aberta.

Fiquei parada, olhando-o. Ele parecia relaxado, sereno e mais jovem. Bem diferente do executivo duro, implacável, frio. Assim ele estava muito mais bonito. Não uma beleza clássica, pois seus traços não eram harmônicos, mas o conjunto o deixava lindo.

Sentindo a minha presença, ele levantou a cabeça, olhou em minha direção e abriu um sorriso de molhar calcinha, se eu estivesse usando uma, claro.

Nessa hora, meu rosto bandido resolveu me trair se colorindo de vermelho, pois o calor que eu senti subir para meu rosto, ele deveria estar vermelho escarlate.

- Estava esperando você acordar - declarou - não tive coragem de te chamar. Você parecia estar precisando descansar.

Abaixei a cabeça e expliquei que a semana tinha sido muito tensa para mim e cansativa devido as minha amigas.

Ele saiu da banheira, se enxugou e veio ao meu encontro, me fez subir em seus pés e me deu um beijo digno de uma cena de filme melecado de tão romântico. Do jeito que eu sempre li nos meus romances, como eu sempre quis e como eu sempre sonhei.

Assim que parou, ficou olhando meu rosto, acariciou meus cabelos, colocou a sua testa na minha e disse:

- Deixa eu alimentar você. Ainda temos muita coisa para fazer.

Meu rosto novamente pegou fogo e ele deu uma gargalhada dizendo:

- Minha velha e doce Aninha está de volta: linda, tímida, suave. Não sei qual das duas eu gosto mais.

Ri também e não falei nada, sendo em seguida puxada para sentar numa poltrona próxima a mesa e ele foi até ela e começou a fazer um prato com um pouco de cada coisa.

Entregou para mim, encheu uma taça de vinho, colocou ao meu lado e serviu uma taça para ele. Passando em seguida suas pernas por trás de mim, sentando-se e me puxando para descansar em seu peito. Em seguida começou a colocar comida na minha boca.

Começou a me fazer perguntas sobre a minha vida e eu fui falando da minha família, da minha cidade, da minha infância, da minha mudança para São Paulo para estudar, de como eu fui trabalhar na ENDEAVOR.

Ele se manteve atendo. Fez várias perguntas. Riu muito das várias situações da minha vida e dos bafões que eu já havia dado, principalmente quando entrei na empresa dele.

A manhã chegou pelo teto de vidro do local onde estávamos. Eu sabia que estava chegando a hora de ir embora, assim como eu sabia que jamais esqueceria meu aniversário de vinte e seis anos.

Percebendo o sol e que meus pensamentos estavam distantes, ele me conduziu para dentro do quarto, fechou a porta, apagou quase todas as luzes, como se me dissesse que ainda tínhamos tempo para nós.

Eu fechei os olhos e me deixei levar por ele, pois eunão sabia o que aconteceria amanhã, nem depois de amanhã, nem depois, nemdepois...

Boa noite, meninas e meninos. O nosso casal está cada dia mais apaixonado. Pena que Ana Clara não sabe o potencial que tem e Eduardo não consegue ainda admitir que está apaixonado. Vamos torcer para que os dois se transformem para o bem desse amor.

Até sexta!!!

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