Mais Que Amigos {Finalizada}�...

By Pann_doraa

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Tudo o que ela não queria era ser notada. Até Tyler Black a notar. E Tyler Black nunca passa despercebido! An... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Epílogo
HISTÓRIAS NOVAS 🔞‼️
Novidade

Capítulo 22

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By Pann_doraa

                                                                      Sam


Dê o troco!

As palavras da Molly ao me contar o que o Tyler aprontou está no modo replay ativado em minha mente. No entanto, meus sentimentos estão mais para uma mistura de bolo, não vou negar que não goste de toda essa possessividade, mas, também estou um tanto com raiva. Raiva pelo que fez, raiva de mim por querer me vingar com a barraca do beijo, raiva por Briana e Jess, e raiva por está furiosa com ele, e mesmo assim meu corpo responder ao seu toque com tanta precisão e rapidez. E, rejeição.

Rejeição não é uma das coisas da qual lido muito bem, talvez seja por isso que sempre preferi me afastar das pessoas ao redor, no entanto ao descobrir que o fato de ninguém ter nem ao menos se aproximado de mim durante todo esse tempo ser culpa do Tyler me deixa mais confortável e me faz sentir menos repulsiva. A palavra repulsiva me leva a lembranças bem desagradáveis. Frágil, fraca e miserável. Concentro-me em não deixar as lágrimas derramarem, faz um bom tempo que o passado não me estapeava de tal maneira.

- Sam? Porquê você está chorando? – pergunta Tyler preocupado.

Só então percebo que já estamos em frente ao seu apartamento e, as lágrimas que achei sufocar na baía dos meus olhos derramam, uma atrás das outras. E, ao me dar conta disso, deixo que os soluços escapem.

- Merda, Sam, me desculpe – Tyler me consola, arrancando meu cinto de segurança e, como uma criança me aconchegando em seu colo – Merda, eu sou mesmo um idiota! - rosna, apertando-me em seus braços.

- Sim, você é – digo em meio aos soluços, querendo acalmá-lo.

- Se quiser nós voltamos lá, e eu compro todos os beijos para repor cada filho da puta. Mas, outros caras te beijando, fora de cogitação. Mesmo que você chore o Mar Vermelho.

Com seu desespero meus soluços e lágrimas unem-se ao riso que sou incapaz de segurar.

- Não acho que alguém seja capaz de chorar tanto – respondo, movendo-me até seu pescoço. Inalo um pouco do seu cheiro. Limão, cerveja e um toque especial de Tyler Black.

De repente todo o clima melancólico dentro do carro muda para a luxúria. Nua e crua. Meus olhos são incapazes de abandonar os do Tyler, as esmeraldas em minha frente brilham queimando algo dentro do meu ser, e tudo o que quero é me perder neles. Tyler, também pretende se perder em mim, mas seus planos envolvem nossas línguas atadas uma a outra. E, com toda força dentro de mim, me junto a ele, nos unindo um ao outro.

É faminto, arrebatador e totalmente pornográfico.

Em meio segundo estou com minhas pernas jogadas uma á uma ao lado de seu quadril. Nem mesmo o tecido do meu jeans é capaz de evitar que eu o sinta direto em meu centro. A batalha perdida do pau do Tyler contra seu zíper. É mais que é excitante, é alucinante. Meu quadril é insuficientemente incapaz de me obedecer, não que eu fosse parar o rebolado dele contra a ereção do Tyler. Nós dois gememos, absorvendo em nossas bocas nossos sons desesperadores.

- Puta merda – murmura Tyler, e passa distribuir pequenas mordidas em meu pescoço enquanto recuperamos o ar.

- Por favor – gemo, relembrando-me da primeira vez que me fez gozar – Por favor, Ty – ele geme outra vez.

Eu apenas quero me desprender da dor, e me jogar ao espiral da libertação.

É só o que quero.

Deixando meu pescoço de lado, onde posso apostar que ficarão marcas, toma mais uma vez meus lábios aos seus. Em meio ao beijo sinto minhas costas ir de encontro ao volante, agora não estou mais sobre a grande ereção do Tyler.

- Você é muito gostosa! – sussurra em meus lábios.

Sem nenhuma delicadeza o botão da minha calça voa em algum lugar do carro quando suas mãos grandes alcançam-no. Não demora muito até tê-la para baixo, deixando-me em minha calcinha que está preste a se desintegrar de tão molhada que está. Tyler e eu nos olhamos uma última vez antes dele suspender minha blusa e por para baixo meu sutiã, revelando meus seios intumescidos.

- Aah! – arquejo quando alcança um dos meus seios, e sua mão faz a mágica lá embaixo.

- Caralho, mulher, você está tão molhada! – ofega Tyler extasiado.

Ele é implacável em dar atenção para meus seios e, empurra-me cada vez mais a beira do precipício esfregando duro meu botão de nervos inchado.

Tyler não se surpreende, ou muito menos impede quando consigo alcançar o botão de sua calça. É, um tanto complicado a tarefa de liberar seu pênis de sua cueca, já que ele não cessa nenhum instante seu ataque ao meu corpo, mas, eu consigo quando finalmente se ergue. Surge duro e salivando, quando finalmente consigo tê-lo para mim. Minha boca enche d'água para sugá-lo, mas, nesse momento a única coisa que posso fazer é segurá-lo com firmeza em minha mão. Tyler geme, e isso só contribui para meu prazer aumentar.

- Porra!

Seu gemido rouco e excitante colabora para que meus movimentos continuem precisos e rápidos.

Não demora muito até que eu note que o Tyler está perto de gozar, assim com eu estou á segundos de encontrar a minha própria liberação.

- Tyler!

- Sam!

Somos como rádios sintonizados em uma mesma estação.

                                                                  Tyler

Levamos minutos em silêncio regularizando nossas respirações ofegantes. É como se acabássemos de participar de uma maratona. As bochechas da Sam imitam seu cabelo vermelho que estão despenteados pelas minhas mãos, assim como seus lábios que também estão inchados. E, dos meus beijos. Algo possessor cresce instantaneamente dentro de mim. Eu amo essa mulher com todas as minhas forças.

Ainda em silêncio e nunca desviando o olhar um do outro ajeitamos nossas roupas. Minha vontade é de rasgar peça por peça, e levá-la até o banco de trás. Infelizmente dando-me um beijo casto move-se até o seu antigo lugar. Dessa vez seus olhos não possuem mais lágrimas, apenas um pequeno resquício de vermelhidão é prova de que andou chorando. Ao lembrar, tenho vontade de me socar por isso, embora eu não mudasse nada do que tenha feito. Talvez, mas, só talvez seguisse meu plano inicial de tê-la só para mim enquanto estivesse na barraca do beijo.

- Você acha que alguém nos viu? – pergunta preocupada.

Rio de sua cara amedrontada.

- Só depois de gozar e gritar meu nome em puro êxtase que você se preocupa em estar sendo espionada, Carrie? – zombo. Ela me dá língua. E, mais uma vez puxo-a para meus braços, devorando sua boca.

- Uau! – arfa, assim que cessamos por falta de ar.

- É, eu sou máximo mesmo – murmuro rouco.

- Idiota esnobe – balbucia – Eu falo sério. Será que alguém nos viu? – pergunta outra vez, olhando ao redor. Imito-a, olhando em volta, mas não há ninguém.

- Provavelmente não. Devem estar todos na Beta, ou dormindo – acalmo-a.

- Você deve ter razão – concorda, pondo algumas mexas do meu cabelo atrás da orelha. Outra vez estamos encarando a profundidade que são os olhos – Então, você ameaçou matar todos que me beijassem mesmo? – pergunta, deslizando o indicador pelo meu nariz. É bem agradável tê-la me tocando.

- A Molly é bem exagerada – digo, entregando-me ao seu toque, quando seus dedos deslizam para a lateral do meu rosto. Seu rosto torna-se uma careta curiosa e incrédula – Talvez, a ameaça correta tenha sido o envolvimento de alguns ossos quebrados.

- Ossos podem ser concertados, certo? – debocha, como se eu fosse uma espécie de maníaco.

Dou de ombros. A verdade é que eu não me incomodaria nada em fazê-lo. Embora, tenha certeza que a Sam desconfie disso.

- Agora que estamos bem, o quê aconteceu hoje? – pergunto. Ela aperta os olhos antes de me responder.

- Antes de ir para o refeitório encontrei com duas das suas amigas – diz amarga a palavra amigas. Merda vem aí – Elas me disseram umas coisas que me deixaram bem puta, mas isso você percebeu – conta. Seu indicador serpenteando meus lábios.

- Quem? – pergunto rouco. A excitação falando mais alto que minha raiva.

- Não importa. Já passou – sussurra em meus lábios. Quando penso que vai me beijar apenas raspa seus lábios aos meus, e com uma rapidez impressionante está do lado de fora – É melhor você entrar e tomar um banho bem frio pra acalmar seu amiguinho aí embaixo – debocha, pondo a cabeça na janela do carro, dando-me a visão do seu decote – Boa noite, Ty – sorri e sai rebolando até sua casa. Filha da... fez de propósito.

De pau duro, caminho até minha casa, sozinho e necessitado.

Você me paga, Carrie.

Você me paga!

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