Mais Que Amigos {Finalizada}�...

By Pann_doraa

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Tudo o que ela não queria era ser notada. Até Tyler Black a notar. E Tyler Black nunca passa despercebido! An... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Epílogo
HISTÓRIAS NOVAS 🔞‼️
Novidade

Capítulo 20

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By Pann_doraa

                                                              Sam

Dois dias se passaram após Tyler me contar tudo que houve em sua vida. Mas, ainda restam coisas a serem esclarecidas. Por ora, deixei tudo como está desde que conversamos, está menos desligado e irritado. No entanto, continua como se estivesse preocupado com algo e, por mais que queira deixar quieto não consigo.

- Ty? – chamo-o, despertando sua atenção da luta na tela.

- O que você quer? – pergunta, voltando a briga á sua frente.

- Por que eu tenho de querer algo? – pergunto ofendida.

Os cantos de seus lábios puxam em um pequeno sorriso.

- Você sempre me chama de Ty, o que é ridículo, quando quer algo – responde dando um gole de sua cerveja.

- Isso não é... – me calo.

- O que você ia dizer? – pergunta esnobe.

Dou-lhe língua.

Na velocidade de um piscar de olhos Tyler me tem em seu colo tomando meus lábios aos seus. É selvagem e, me deixa ligada no mesmo instante.

- Uau!

- Quem dá língua quer beijo, baby! – diz rouco me deixando de lado.

- Eu não sabia disso – murmuro, me recompondo.

- Na próxima, experimenta me dar dedo – diz, e dessa vez nada de sorrisos pequeno. Em seus lábios o sorriso irritante domina – Ei! – ri quando lhe jogo uma almofada.

- Falando sério agora – digo desligando a TV – Você não me contou tudo, não foi?

Ele suspira audivelmente antes de passar as mãos nervosamente pelos cabelos.

- E, não minta! – digo.

- Eu te amo pra caralho, mas, ás vezes você é um grande pé no rabo! – diz levantando-se e andando de um lado a outro da sala do seu apartamento. 

Mesmo com o insulto meu coração faz uma coisa louca com o "Eu te amo pra caralho".

- Também te amo! – digo alcançando seu pescoço – E, é por isso que você não vai me esconder nadica de nada.

- Eu te odeio na mesma medida que te amo – diz  apanhando outra cerveja na geladeira.

- Isso é rude.

- Meu avô está se mudando – conta.

Qual é o problema?

- Qual é o problema?

- Ele não está vindo sozinho. A família dele está vindo também – conta seco.

- Você falando desse jeito parece bem ruim.

- Não. Não, é não. É ótimo ter que conviver com um bando que não te suporta – diz amargo.

- Desculpa – murmuro me sentido uma idiota. Eles não gostam do Tyler – Eu nem pensei.

- Ei, sou eu quem tem que se desculpar. Você não tem culpa de nada – diz ao meu lado – É, só que meu avô quer que eu vá jantar com eles. Eu quero que você vá comigo, pode ser? – pede inseguro e quase assustado.

- Claro! - respondo agarrando seu rosto em minhas mãos – Eu sempre vou estar com você.

- Espero que sim – abraça-me – Até porque, sei onde você mora – diz, qualquer melancolia longe de sua voz.

(...)

- O quê? – questiono a Molly que me encara no banheiro do campus.

- Você contou, ou pretende contar a ele? – pergunta, e por pouco não engasgo com os comprimidos que engulo.

- Não.

- Não? Não contou ou não vai contar?

- Pra quê? Já passou – respondo nervosa.

- O Tyler precisa saber, Sam – diz como se eu fosse uma retardada.

- Fala baixo – digo olhando em volta – Eu não contei, você não vai contar – rebato irritada.

- Você quem sabe – rebate zangada. E sai me deixando sozinha.

Tomo algumas inspirações antes de me preparar para sair. Tyler não precisa dessa merda de águas passadas, não depois de tudo que me contou. Molly não entende! É passado.

Pronto e acabou!

- Ora, olha quem está aqui – Briana diz á sua amiga. Eu sei que a conheço de algum lugar fora do campus, mas não faço à mínima ideia de onde e qual seja seu nome – A amiguinha sem sal do Tyler – debocha.

Sem dizer uma palavra, pego minha bolsa e caminho em direção a saída. Ou assim imaginava.

- Com licença – peço a Morena Número Dois que barra a porta.

- O que o Tyler viu em você? – pergunta, olhando-me dos pés a cabeça com desaprovação – Tão sem graça.

- Pega leve, Jess, ela deve achar que você vai bater nela. Olha essa cara de morto-vivo – diz Briana enrolando um dos meus cachos em seu indicador.

- Me deixe passar – digo entre dentes, colocando a mexa de cabelo atrás da minha orelha.

- Me deixe passar – imita Jess – Aposto que você é um lance de caridade do Tyler, ou uma aposta de muito mau gosto – diz arrancando risos de Briana.

- Sabe no que eu apostaria? – diz Briana – Que você é tão sem graça na cama como é olhar para você. Não duvido que seja virgem – minhas mãos se fecham em punho de imediato – A sem sal é virgem – debocha mais uma vez. E ambas gargalham como hienas com dor de barriga.

- Assim que o Tyler conseguir o que quer, vai te dar um pé na bunda – diz Jess. Então, lembro de onde a conheço.

- Duvido muito que ele me trate como tratou as duas – digo sem demonstrar como me afetaram – Até porque é comigo que ele estar. É comigo que ele namora – termino.

As duas fervem de raiva, mas Briana não está a ponto de querer me matar, e sim, sua amiga.

- Oh, céus! Você não sabia que sua amiga foi pra cama com o Tyler dois dias antes de você? - zombo.

- Você disse que não tinha interesse nenhum nele – Briana aponta furiosa. Aproveito para fazer meu caminho para fora bastante satisfeita, no entanto morrendo de raiva do meu namorado rodado.

- Ele é Tyler Black, como eu poderia resistir?! – responde Jess antes de ouvir um grito doloroso e sumir pelo corredor.

Eu quero esganar Tyler Black!

                                                        Tyler

- Cara, você tá tão ferrado! – sussurra Peter em meu ouvido não se contendo de alegria.

- E, eu nem sei o que fiz – digo baixo.

Ele sorri, muitíssimo feliz. Ah, filho da puta!

- Bem-vindo ao clube! Noventa e nove por cento das vezes você nunca vai saber o que fez, mas acredite, sempre peça desculpa. O resto deixa com pessoal lá de cima – diz dando uma enorme garfada na macarronada.

Do outro lado da mesa está uma Sam muito puta da vida. Seus olhares em minha direção não são nada agradáveis, isso, é claro, quando se digna a olhar para mim. Afastando sua bandeja intocada apanho sua mão na minha e de imediato olha para mim. Olhos estreitos e furiosos, bochechas vermelhas – e não é de excitação, ou vergonha – e sem nenhuma delicadeza aperta a minha mão com um pouco mais de carinho que o necessário e a solta. Ao meu lado, Peter, a única platéia aparente, irrompe em uma estúpida e maldita gargalhada.

Encontrar um novo melhor amigo não deve ser tão difícil assim, pois estou mais que tentado a matar o meu com minhas próprias mãos.

- Problemas no paraíso? – Phill pergunta ao meu lado. Também divertido.

O que há com essas pessoas sobre á desgraça alheia?

- Não é da sua maldita conta! – rosno. Os dois filhos da puta riem.

- Claro!

A resposta da Sam para uma das meninas em nossa mesa me traz de volta ao meu problema.

- Você está falando sério? – pergunta Stephanie incrédula.

- Porquê não? – Sam devolve calma. Stephanie olha para mim e retorna para Sam, a quem dá um sorriso forçado e ainda incrédulo – Pode contar comigo, eu estarei lá – diz, olhando-me para mim dessa vez. Como se me desafiasse.

- Aonde você vai? – pergunto com a sensação de que não gostarei nada de sua maldita resposta. Ela não responde – Stephanie? – a garota se encolhe. E já somos a atração principal do refeitório.

- Ela concordou em ajudar levantar fundos para a Beta – conta.

- Você não vai lavar carros com biquíni – rosno raivoso.

- E quem disse que vou lavar carros? – diz petulante. Olho para a garota.

- Ela vai ficar com a barraca do beijo – murmura.

- Você o quê? – grito.

- Você não é surdo. Idiota cretino, sim. Surdo não – responde outra vez petulante.

- O que perdi? – pergunta Molly, que só agora chega ao refeitório.

- Não muito. Senta aqui – Peter diz à namorada que se junta ao seu lado.

- Ela não vai! – digo mais calmo a Stephanie. Sentando novamente. Nem havia percebido que havia levantado. A platéia sempre presente.

- Conte comigo! – rebate Sam.

- Você só vai sobre o meu cadáver – esbravejo. Outra vez em pé. Ela faz o mesmo.

- Até onde sabemos seu organismo pode estar sendo devorado por uma DST nesse momento, então, não haverá problemas quanto á isso – responde furiosa. O rosto e pescoço escarlate – Eu vou!

Sem mais nenhuma palavra apanha sua bolsa e marcha para fora.

- É o que veremos! – grito

É o que veremos!

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