Forgive me, Father. » Destiel

By bluemissha

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"Todas as coisas que você quer fazer comigo..." dizia alto o bastante para que o Padre pudesse ouvir. "Elas n... More

Vos autem in inferno
Peccatori

Ut ad inferos

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By bluemissha

OUVI UM AMÉM? Primeiramente, não esqueçam de votar e comentar E mandar para xs destielzinhxs, importantíssimo isso; segundamente, espero que gostem...... sei que demorei então espero que seja bom para vcs

LEIAM POSSESSIVE

boa leitura nenes

-

Monsters don't sleep under your bed, they scream inside of your head.

Esfregou a ponta de seu nariz contra a pele do moreno, contorcendo levemente sua coluna para que seus quadris se roçassem.

- Desculpe-me, padre.. - sussurrou - Estou prestes a pecar.

E foi quando os lábios da criatura tomaram os seus, em um beijo necessitado, que o padre encontrou seu caminho direto para o inferno, mas ele não queria tal caminho. Ainda que não tivesse forças o suficiente para se livrar do contato, tentou empurrar o demônio, falhando miseravelmente. Suas mãos foram seguradas com a destra do outro, apertando-as até que um gemido doloroso escapasse dos lábios do moreno. Abrindo os olhos, viu toda aquela escuridão, que aos poucos o sugava, se transformar em algo quase humano, com íris maravilhosamente verdes. E como era certo da existência de Deus, seu salvador, passou a ter plena certeza de que aquele em sua frente era o Diabo, quem o condenaria.

Sustentaram o contato visual por alguns segundos antes do loiro voltar a aproximar os rostos, mas dessa vez de forma lenta. Ele aspirava o cheiro que o menor exalava, sentindo o fervor de sua carne. Arrastando o nariz contra a bochecha, novamente olhou as íris de cor do céu, e então lambeu todo o caminho do maxilar de Novak até seus lábios. O padre, por sua vez, sentindo o músculo quente invadir sua boca, não resistiu. Em sua mente a única coisa que prevalecia eram os malditos olhos esmeraldas, e ele fechou suas pálpebras, desfrutando da sensação infernalmente quente que era ter o demônio o tocando.

Correspondendo os movimentos, sabia que havia sido corrompido, e seu corpo não temia o que viria depois; tudo o que queria era se entregar a tal fervor, por mais ir sua mente gritasse contra aquilo. Não. Ele estava ali. Já não tinha mais volta. As mãos do demônio desciam e subiam ferozmente pela lateral de seu corpo, apertando-o de forma possessiva. Era controlador, e Castiel não estava se importando em ser apenas um marionete. Puxou os curtos fios loiros da nuca do que um dia foi um Winchester ao que ele pressionou os quadris, fazendo com que espasmos percorressem. Nem ao menos havia notado aquela excitação até o presente momento, e isso estava bem visível em sua expressão assustada.

- Parece que já és meu. - murmurou o demônio contra os lábios de Novak, enquanto distribuía mordidas e beijos por ali, descendo-os rumo ao pescoço - Rezarei por vossa alma, padre.

Franziu o cenho, não entendendo o que aquelas palavras queriam dizer; na verdade, a frase por um todo demorou para fazer qualquer sentido. Seu corpo estava muito ocupado com os toques grotescos que recebia, e o hálito quente do demônio próximo de seu ouvido não ajudava.

Impediu-se de protestar ao que sua blusa foi rasgada de uma vez só. O som das linhas se rompendo, deixando seu tronco desnudo, fora a única coisa que escutou antes de um gemido escapar de sua própria boca quando o maior voltou a sugar sua pele, intercalando chupadas com breve mordidas. E então Castiel entendeu o que aquela frase significava. A criatura, descendo os beijos do peitoral até o abdômen, estava de joelhos. Tudo o que conseguia ver eram os lábios avermelhados e o contraste dos olhos verdes direcionados a si. O padre conseguia degustar da luxúria que aquilo lhe oferecia.

Puxando a calça do moreno para baixo, sentiu sua boca salivar, e não demorou muito para que tomasse o membro em suas mãos. Obrigou-se a olhar para cima enquanto fazia movimentos de vai e vem. Queria foder tudo de puro que havia dentro do padre, mas tinha que ver isso acontecendo.

Escutou-o gemer assim que colocou-o dentro de sua boca, lambendo toda a extensão antes de envolver com os lábios. Foi no momento em que seu cabelo foi segurado pelos dedos do moreno que ele sabia que havia conseguido. Sorriria se não tivesse ocupado demais sentindo o gosto agridoce de Castiel.

O padre, por sua vez, murmurava coisas desconexas, nem ao menos tentado desfazer o nó em sua mente. Tudo parecia rodar, e a única coisa que tinha certeza era que estava extasiado de prazer. Uma sensação completamente nova estava o prendendo ali, ou o arrastando direto para o inferno. Ele não se importava. Não mais.

Buscou por mais contato, empurrando o quadril para frente, mas o demônio o impediu, estalando os lábios ao parar de chupa-lo. Evitou qualquer som de protesto, deixando que todo o ar saísse de seus pulmões em um suspiro pesado ao que ele começou a massagear suas bolas, voltando a masturba-lo lentamente. Já não aguentava mais aquele ritmo, e tinha pleno conhecimento de que teria que implorar, e, honestamente, naquele estado quaisquer resquícios de orgulho ou senso do ridículo estavam extintos de seu corpo.

- Por f-favor. - murmurou, tentando investir contra a mão do loiro. Ele não respondeu, apenas deixou que uma risada escapasse antes de seus dentes apertarem a parte interna da coxa do menor, deixando um chupão ali.

- O que queres de mim, Novak? - questionou baixinho, arrastando a destra levemente pela lateral do corpo do outro.

Não respondeu, não conseguiria.

Fechou os olhos, virando a cabeça brevemente para o lado para que o outro pudesse deixar chupões em seu pescoço novamente.

- Diga. - rosnou, apertando o maxilar de Novak.

- Creio eu que não sejas capaz de dar o que quero. - devolveu no mesmo tom, ainda não tendo coragem de encara-lo.

O demônio umedeceu os lábios, deixando que se repuxassem em um sorriso sarcástico antes de se afastar minimamente para poder mudar as posições. E, quando Castiel percebeu, sua testa ardia novamente, pois havia batido o lugar machucado, e estava rente ao espelho.

Respirou fundo ao que o cheiro de sangue fresco invadiu suas narinas, e então quebrou completamente a distância. Abraçou Novak por trás, tirando completamente sua blusa e a jogando em qualquer lugar. Fitou as costas delineadas dele, deixando seu tato acompanhar a linha da coluna até o final, e então entrar na calça. Pôde ouvir um gemido sôfrego ao que prensou sua ereção contra a bunda do menor, que se empinou automaticamente. Precisava se livrar daquele aperto no meio de suas pernas, e já havia ido longe demais. Não tem como brincar com fogo e não se queimar, e talvez a verdade era que o padre já estava queimado demais para pensar em parar.

Um arrepio subiu por toda a espinha quando a mão da criatura acariciou sua nuca, então puxou o cabelo. Deixou que controlasse sua cabeça, pendendo-a para trás, e então sentiu a língua quente do loiro subindo seu maxilar. Já não mais em seu cabelo, as mãos dele se arrastaram até a cintura, arranhando a pele com as curtas unhas.
Ele apertou ali fortemente, fazendo com que seus corpos se pressionassem ainda mais em movimentos lentos. O padre podia sentir o membro do outro contra sua bunda, ainda que coberta pela calça. Gemeu baixinho por conta do atrito, fechando suas pálpebras enquanto rebolava instintivamente.

Suas mãos espalmaram o espelho em busca de suporte ao que sua calça foi puxada para baixo. Castiel observou seu reflexo no espelho por alguns segundos, mordendo a parte interna da bochecha ao ver os hematomas que desciam de seu pescoço, enfraquecendo conforme chegavam no abdômen. Se sentia belo, e, por mais que soubesse que aquele sentimento o levaria para sua própria morte, a luxúria não o deixava se importar.

- Terei zelo por vosso corpo... - o demônio murmurou, umedecendo os lábios antes de lamber todo o lóbulo da orelha do padre.

Apenas assentiu, ainda hipnotizado com o espelho à sua frente. Mas agora, não reparava apenas em si; acompanhava cada movimento do maior, se obrigando a ficar de olhos abertos ao sentir sua bunda ser apertada rudemente.

A criatura sorriu, apertando ainda mais a carne antes de separa-la para que pudesse encaixar seu membro na entrada do moreno. Suas mãos envolveram o próprio pênis, se masturbando lentamente, lubrificando-o com o pré gozo. Talvez não tivesse percebido ou apenas abusou de seu poder, deixando que gemidos escapassem de sua boca. O som alcançava os tímpanos do menor sem dó alguma, fazendo com que seu interior estremecesse. Não sabia mais como aguentar aquele formigamento em sua virilha, e não resistiu à tentação de se tocar. Vendo a intenção do padre, o demônio rosnou, o impedindo. "Não se toque" proibiu, colocando a mão dele contra o espelho novamente.

Arfou quando sentiu o membro do mais alto o invadir, levando uma sensação de ardência por toda a área. O padre gemeu de dor, abaixando a cabeça enquanto tentava manter-se na posição que o outro o deixou, mas falhou assim que o sentiu deslizar dolorosamente. Enfraqueceu, permitindo que um grito escapasse de suas cordas vocais ao mesmo tempo em que o demônio gemeu alto, apertando a cintura do menor, aproximando-o. Aquilo o fazia ter arrepios; o interior quente e apertado de Novak o engolia cada vez mais.

- Quero que vejas. - em um sussurro proferiu, puxando os fios de cabelo do moreno; o forçou a olhar para o espelho - Verá o quão belo podes ser, padre. O quão belo deixar-te-ei.

Roçou o nariz contra a nuca do padre, aspirando seu cheiro enquanto começava a tomar ritmo em seus movimentos. Orgulhou-se ao ouvir os gemidos sôfregos do padre se misturarem com prazer conforme se acostumava com tudo aquilo dentro de si. Ele grunhiu, como se pedisse por mais, e assim foi atendido. O loiro apertou ainda mais seu cabelo, podendo ver o reflexo do rosto perfeito de Novak, e então aumentou a velocidade. Extasiava-se com a sinestesia que o invadia; já esteve tantas vezes no inferno, mas nunca queimou da forma que Castiel o fazia queimar.

Pôde o sentir tremer ao que acertou em sua próstata, então repetiu o ato mais algumas vezes, conseguindo arrancar gritos e arfadas sôfregas. Os gemidos necessitados dele soavam como música, e o demônio se encontrava viciado naquele som. Sabia que poderia gozar apenas ouvindo-o, e naquele momento, estando dentro dele, já degustava do formigamento em sua pélvis. Mas não iria sozinho. Queria alcançar seu ápice com o menor, senti-lo perder o fôlego, como já feito diversas outras vezes.

Castiel abria e fechava os lábios, nem ao menos notando os sons que escapavam por ali, mas tinha a noção do gemido que deu ao ter seu membro envolvido pela mão grande do demônio. Os espasmos nervosos percorriam seu corpo em disparada, e seu coração parecia querer arrebentar a caixa torácica. Ele se observava através do espelho; seus fios de cabelo estavam grudados na película de suor em sua testa, e seu tronco exibia hematomas roxos. Belo, admitia, lubrificando os lábios antes de gemer novamente. Estava perto, e a criatura o masturbava na mesma velocidade que usava para estoca-lo.

O reflexo dos olhos verdes do demônio encontraram os seus. Os olhos humanos que enchiam o padre de luxúria. Eles queriam o padre; o desejavam, e então ele se derramou na mão do loiro, permitindo que um arrastado gemido saísse de sua boca. Inebriado pelo o que ouvia, o maior agarrou o corpo do moreno, estocando mais uma última vez antes de preenche-lo de seu gozo, e sabia que nada o daria mais prazer do que aquilo. Havia atingido o céu, logo ele, um demônio.

Continuou com o peito colado nas costas de Novak, abraçando-o por cima dos ombros antes de aproximar os rostos. O padre inclinou a cabeça para o lado, tendo que se esforçar para ver o demônio atrás de si, pois ainda não tinha total consciência. Era como se tudo tivesse perdido o sentido; não sentia mais nada além da adrenalina indo embora de seu corpo.

- Cuidarei de ti, padre. - sua voz era calma, e Castiel fechou as pálpebras - Você só precisa concordar.

- C-como?

- Um único beijo. - explicou, agora podendo olhar diretamente nas íris azuis dele.

O padre respirou fundo, não conseguindo se desprender do contato visual. Aqueles olhos verdes pareciam lhe engolir vivo, ao mesmo tempo que o deixava calmo - calmo como a morte deveria ser. E então lubrificou os lábios, roçando-os contra os do demônio antes de pedir passagem com a língua. Aprofundando brevemente o gesto, suspirou, mordendo o lábio inferior do loiro antes de se afastar, vendo que os olhos dele estavam negros negros novamente.

A mão do demônio deslizou pelo maxilar do humano, parando-a em seu queixo, enquanto sua canhota fora repousada no topo da cabeça do mesmo. Permitiu que um sorriso surgisse, e viu os olhos do padre inundarem.

- Cuidarei de você, padre. - reforçou.

E então fez pressão e puxou para cima, movimentando os braços agilmente. Foi quando escutou um estalo alto que o corpo do padre perdeu a força, caindo no chão. Demorou alguns segundos antes de voltar a sorrir.

Vade in pace.

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