Hana e Sebastian

TheNewChroballs tarafından

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Hana é uma jovem sonhadora que consegue encantar as pessoas a sua volta com seu jeito irreverente, mas se sen... Daha Fazla

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Para Sebastian, aquilo era dificil de acreditar. O que teria levado aquela garota a segui-lo ate sua morada para lhe entregar um simples pedaço de torta?

— Ela esta plantada na porta faz cinco minutos. Diga alguma coisa — diz a Maddie, ainda desconfiada da garota.

Sebastian olha para a garota com a torta, sem saber ao certo como reagir. Ele não esperava encontrá-la ali, muito menos que ela o procurasse apenas para entregar o doce.

— Obrigado... Mas não precisava ter se incomodado — Ele pega a torta, sem saber bem o que dizer.

— Um doce tão bonito como esse a gente não desperdiça — Ela sorri, parecendo genuinamente simpática.

— Muito obrigado.

A garota olha para dentro do lugar, percebendo a atmosfera simples e acolhedora.

— É aqui que você mora? Parece um lugar interessante.

Sebastian hesita por um momento, sem saber se deve revelar a verdade sobre sua situação.

— Sim, é aqui. Eu moro aqui com meus irmãos e minha mãe. É... humilde, mas é o que temos.

A garota parece surpresa, mas não demonstra piedade ou condescendência.

— Distinto, mas parece aconchegante. Eu sou a Hana, aliás.

— Sebastian. Prazer em te conhecer, Hana.

As mãos de Maddie tocam os ombros de Sebastian, que fica levemente nervoso.

— Quem é você e o que faz aqui a essa hora? — pergunta Maddie.

— Sou Hana e vim trazer a torta que ele esqueceu na confeitaria.

Maddie percebe, por suas vestimentas, que a garota não fazia parte daquela parte da cidade.

— É muita gentileza sua, mas não é um pouco tarde para uma jovem tão bonita como você perambular sozinha? — Ela afasta o Sebastian com uma mão e o coloca atrás dela. — Posso ligar para alguém vir lhe buscar?

— Não precisa, minha casa não é muito longe, mas obrigada — diz Hana, acenando com a sua cabeça, antes de sorrir para o Sebastian e ir embora.

Sebastian olha para Maddie, sem entender as atitudes de Hana.

— Melhor colocar na geladeira. Pode comer depois do jantar — diz Maddie, enquanto pega o seu casaco.

— Você vai atrás dela? — pergunta Sebastian, um pouco surpreso.

— Eu não me sentiria bem se algo acontecesse com ela por aqui.

Artie chega a entrada e observa tudo com desconfiança.

— Vai sair assim? — Ele cogita em pegar seu casaco também, mas Maddie sai às pressas.

Os dois irmãos trocam olhares por alguns segundos, até que o Sebastian leva o doce para a cozinha, mas pensativo nos motivos que levaram aquela garota a persegui-lo até sua casa.

Artie o segue até a cozinha e pergunta a Sebastian o que estava em sua cabeça:

— Porque a mãe saiu tão apressada daqui, sabe me dizer?

— A garota da confeitaria veio até aqui me dar a torta que ela me comprou lá. A mãe foi acompanhar a garota pra casa — diz Sebastian, enquanto guarda o doce na geladeira.

— É, faz sentido... — diz Artie, bastante pensativo. — Vai jantar, depois você come sua torta.

— Não vai comer? — pergunta Sebastian.

— Já comi, mas quando terminar você limpa tudo — diz Artie, ao ir em direção ao seu quarto.

As horas se passaram e todos haviam comido e organizado a sala de jantar, mas as muitas dúvidas na cabeça do Sebastian não o deixam pregar os olhos. Então, retirando o seu velho cobertor de cima, ele desce as escadas de madeira e vai em direção a cozinha, onde encontra Maddie, beliscando um pouco do que sobrou do jantar.

— Chegou faz tempo? — pergunta Sebastian.

— Faz um tempinho — responde ela, enquanto come. — E você, tá acordado por que?

— Pensativo, na verdade... Maddie, porque aquela garota veio até aqui?

Ela dá um suspiro forte antes de responder:

— Existem pessoas que querem ver o bem dos outros sem um motivo específico. Tudo que ela queria era poder te entregar aquele pedaço de torta, porque eu acredito que ela pensou que talvez isso te fizesse feliz.

— Eu sempre estou pela cidade e nunca vi aquela garota. Porque eu?

— Quem sabe o que se passa na mente desses jovens, mas por qual motivo se preocupa tanto com isso? — pergunta Maddie, com os olhos semicerrados.

— Sei lá, só achei estranho alguém, além da senhora, se importar comigo desse jeito — diz Sebastian com bastante calma. — Quer dividir a torta comigo?

Maddie abre um sorriso e se levanta para ir em direção a geladeira e entregar a torta para ele.

— É melhor você aproveitar enquanto ainda pode ser feliz com um pedaço de torta — diz Maddie. — Coma antes que seus irmãos vejam ela pela manhã.

Antes de ir ao seu quarto, Maddie pisca para ele, como se estivesse lhe dando um toque. Sebastian fica pensativo por alguns segundos, indo até a gaveta pegar uma colher e ao se virar, nota que seus irmãos estão ali também.

— Então essa é a torta que vieram te dar? — pergunta Artie.

— Querem?

Sebastian ofereceu e logo seus irmãos aceitaram. Todos se sentaram em volta da mesa redonda da cozinha para deliciarem uma generosa colher de torta.

— Humm.. isso é muito gostoso — diz o Stan.

— Tem gosto de coisa cara — diz o Pepê.

— Eu não vi o preço, ela só pediu e eu fiquei com tanta vergonha que fui embora — diz Sebastian com um peso em sua voz.

— Ainda não entendi como alguem viria até aqui só pra te entregar esse pedaço de torta — diz Artie.

— Ela pode ter ido com a cara dele e quis fazer esse gesto de bom grado — diz a Sid com ternura em sua voz.

— Aprendam uma coisa, ninguém é tão bom assim. Com certeza ela queria pagar de boa moça e mostrar ao povo dessa cidade que ela fez uma "caridade" — diz o Pepê com um pouco de raiva em sua voz.

— Pra você todo mundo te trata feito rato de laboratório — diz a Sid.

— Eu só não quero que machuquem vocês. Essa gente rica adora pegar um pobre pra usar como vitrine e dizer ao mundo que são caridosos, mas na verdade só são serpentes em pele de cordeiro.

A revolta de Pepê é sentida pelos seus irmãos, então Stan aproxima sua mão do braço dele e sorri, como um gesto de carinho.

— E não deixariamos ninguém te machucar também — diz o Stan.

— Somos uma família e famílias se apoiam — diz a Sid ao colocar sua mão sobre o ombro de Pepê.

Sebastian ouve as palavras de sua irmã e começa a olhar para a embalagem da torta, lembrando-se do sentimento que teve ao ver o gesto de bondade da jovem.

— Então, vocês me apoiaram se eu dissesse que gostaria de retribuir o gesto? — pergunta Sebastian com um pouco de vergonha.

— E como você faria isso? — diz Pepê. — Nem sabe onde ela mora.

— Não é uma cidade muito grande, com o contato certo, a gente descobre quem ela é — diz Artie.

— Não acho que seja uma boa ideia — diz Pepê, ainda olhando para a colher que comeu a torta com certo pesar. — Pode simplesmente deixar para lá, temos tantas outras coisas para nos preocupar.

— Eu sei, mas pessoas boas não aparecem em nossa vida todos os dias. Não gostaria de vê-la partir sem ao menos ter tido a oportunidade de retribuir o gesto — diz Sebastian.

— E o que tem em mente? — pergunta Sid.

— Quero retribuir a altura dessa torta. Me ajudam a fazer um bolo? — pergunta Sebastian.

— Mas... — Pepê iria responder, mas é calado por Sid com uma mão em sua boca.

— Claro, mas vamos falar com a Maddie primeiro, não podemos gastar ingredientes assim.

— Talvez a gente nem precise... Eu conheço alguém que pode nos ajudar — diz Artie.

Todos veem o seu olhar brilhante para o Sebastian e logo presumem que a ideia que Artie teve era muito boa.


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