💜 LUNA

By IsabelaMiller

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SÉRIE NINFAS: LUNA - CONCLUÍDO TAYLA - EM BREVE MAYA - EM BREVE KYARA - EM BREVE KAYLA - EM BREVE PETRA - E... More

Sinopse
Capítulo 1 - O tempo
Capítulo 2 - Au Pair
Capítulo 3 - Olha a cobra!
Capítulo 4 - Cupcake ou Et?
Capítulo 5 - Pressuposto
Capítulo 6 - De chocolate...
Capítulo 7 - Abalada na balada
Capítulo 8 - Presença Vip
Capítulo 09 - Déjà Vu
Capítulo 10 - Prova de fogo!
Capítulo 11 - De conchinha no meio fio
Capítulo 12 - Invasão francesa
Capítulo Bônus - Rod
Capítulo 13 -Pau de Pau-lo
Capítulo 14 - Problemas com o Cox
Capítulo 15 - Senhora Dona de si
Capítulo 16 - R.e.c.a.l.c.a.d.o
OLHA ELA!
Capítulo Bônus - Melina Michelini Cartier!
Capítulo 17 - Todo mundo odeia o Chris
Capítulo 18 - No amor e na guerra
Capítulo 19 - Perigótica
Capítulo 2O - Flores
Capítulo 21 - Hot
Capítulo 23 - De porta e ❤ aberto
Capítulo 24 - I Hate you, I love you
Capítulo 25 - Gabi, mais pura que dez virgens impuras.
Capítulo 26 - O povo de Marselha
Capítulo 27 - Lendo os sinais...
Capítulo 28 - As aparências enganam
Capítulo 29 - Mais perto da verdade.
Capítulo 29 - Continuação...
Povs - As mães das filhas de Alpha
Capítulo 30 - Uma herança fwolfinha
Capítulo 31 - Reino de Luna
Capítulo 32 - Malandramente
Capítulo 33 - Eu vou roubar você pra mim
Capítulo 34 - Uma manobra arriscada
Capítulo 35 - Olha a mãe dela...
Capítulo 36 - Dia 'D'
Capítulo 37 - Por Luna Michelini!
Capítulo 38 - Sensível demais
Capítulo 39 - Minha clareza
Capítulo 40 - Tiro certo!
Capítulo 41 - Fogo e paixão
Capítulo 42 - Relaxa e goza
Capítulo 43 - Existe este lugar...
Um conto de amor 💞🔥
Capítulo 44 - Que comecem as batalhas!
Toda história merece um final!
Capítulo 45 - Os segredos de "La Luna"!
Cap 45 Parte 2 - Mais segredos de "La Luna"
POVs - Reta final!
Capítulo 46 - Após um furação...
Capítulo 47 - Vem o Arco-íris!
Epílogo
Presente Grego e Agradecimentos
"Q" de quero mais - 2° Livro

Capítulo 22 - O mar

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By IsabelaMiller

PARTE 1 - Luna/Gabi...

"Eu quero entrar com você debaixo daquele chuveiro, e idolatrar cada centímetro seu corpo..."

30 minutos depois...

Promessas de um longo banho, estou enrugada, mas não saio e ele também não.

Batem a porta. Eu finjo não ouvir e ele também. Insistem e eu me faço de surda. Batem mais forte e começa a me irritar.

- Gabi!

E...

PA.PA.PA.

Vão derrubar a porta.

Suspiro e lentamente deixo os braços do meu grandão. Ele me abraça por trás e me mantêm colada a ele.

- Gabi, ... Gabriele! – Rubi e a policial me chamam.

Viro-me, fico na ponta dos pés e seguro seu rosto. Ele se inclina e me beija, deixando os lábios nos meus por algum tempo. Acho que nunca vou me cansar desses lábios nos meus.

Estico meu braço e pego uma toalha, me enrolo nela e...

Ai, como é difícil desgrudar dele. Queria ficar para sempre coladinha nele.

- Xiiiiu – Peço silêncio para ele e o tranco no banheiro.

Saio e abro a porta.

- Oi.

- Tudo bem? – A policial pergunta.

- Sim, eu estava no banho. Demorei um pouquinho.

- Ok.

A policial desce e Rubi fica.

- Viu Rod?

Uuuuu se vi. Vi inteirinho!

- Hum, não. A lasanha assou?

- Não sei. Pedi para Rod desligar e me esperar. Voltei e não o encontrei.

- Ah sim. Rod, Rod, aposto que comeu toda lasanha.

- Duvido. Ele odeia berinjela.

Humm, errei no cardápio.

Sinto uma mão puxando minha toalha por trás e penso que tem alguém me querendo urgente.

- Eu não sei dele, vou me trocar e dormir.

Ela pega o celular e ouço um celular tocando dentro do meu quarto. Olho para trás e volto encarar Rubi.

Rubi da um passo para trás e leva a mão direita até sua boca. Ela sufoca o riso.

- Vou sair, se Rod por um acaso aparecer aqui, diga que estou resolvendo o problema dele.

Que problema?

- Que problema?

- Só ele pode te dizer.

Rubi me assopra um beijo e sai. Entro e bato a porta. Ando a curtos passos largos em direção a Rod. Ele ergue os braços e se joga na cama. Puxa o edredom e se cobre. Subo sobre ele e puxo o edredom.

- Que problema?

Ele me abraça e me joga de costas, fico embaixo dele.

- Rod!

Ele beija minha testa, os olhos, meu nariz, as laterais do meu rosto, meu queixo, meu pescoço e adeus toalha. Me derrete todinha.

Você está tão molhada – Ele sussurra no meu ouvido enquanto enfia um dedo em mim.

Imediatamente contraio meus músculos vaginais em volta dele aumentando a minha sensibilidade e o nosso prazer

- Criminoso, tire o dedo do gatilho! – Reclamo adorando.

-HAHAHA... Você gosta do crime! – Ele afirma.

- Eu não! – Nego sorrindo.

- Você gosta! – Ele afirma convicto.

Retira o dedo e esfrega o líquido no meu clitóris fazendo movimentos circulares. Olho para ele e vejo uma berinjela gigante. Estou morrendo de fome, vou desmaiar, mas...

Ele me invade novamente com dois dedos.

- Uiiii - Solto um grito.

Minha barriga ronca e minha vagina derrete de prazer.

– Diga o que você me quer, meu bem.

Ah meu bem, eu quero sua berinjela no lugar desses dedos.

- Eu quero você – Roço minha coxa em seu ombro.

Ouço um gemido de satisfação, ele morde os lábios e se afasta.

Meu sorriso morre. Ele me abandonou nesse estado? Depois de meia hora me excitando naquele chuveiro. Depois de 1, 2 dedos me assanhando!

Ele solta a toalha e me ajoelho na cama. O puxo e ele me abraça, ergue meu corpo e me põe de pé sobre a cama.

- Eu ouvi, você precisa comer. – Ele fala para minha barriga. – Papai cuida de você!

- HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHA - Solto uma gargalhada.

Rod agarra minhas pernas e me senta em seu colo.

- Você ouviu?

- No Brasil ouviram!

Desço de seu colo, corro até o guarda-roupa e pego um camisão de dormir.

- Vou pegar o jantar, você espera aqui. Não quero correr o risco de alguém te ver e te roubar de mim.

- Não irei a lugar algum. – Ele promete se curvando para me beijar.

- Bom mesmo. Tem uma mesinha na varanda, podemos comer lá.

Ele concorda e eu não consigo soltá-lo. Ele também não se solta de mim. Beijamos-nos e fica difícil sair.

Muitos beijinhos depois, eu me solto e saio. Desço e pego dois pratos. Esquento a lasanha no microondas e pego as batatas chips que fiz no forno. Pego os talheres e copos, os encho com chá gelado. Coloco tudo em uma bandeja e subo. No meio do caminho encontro Rod descendo a escada TODO VESTIDO. Olho para seus pés e ele calça sapatos.

Ora essa, porque ele se vestiu?

Rod muito gentil me ajuda com a bandeja.

Ri baixinho quando ele viu a travessa com a lasanha. Espero que ele coma e não reclame. Tranco a porta e deixamos tudo sobre a mesinha.

- Eu te sirvo. – Nem pergunto se aceita, estou afim de fazê-lo comer berinjela.

Essa será minha punição por atiçar a minha Gina para depois abandoná-la elétrica entre minhas pernas.

Sirvo uma berinjela inteira em seu prato e ele não se opõe. Para mim, toda batata e lasanha.

Rod pega o garfo, a faca e estuda a lasanha de berinjela. Ele parte um pedaço, umedeci os lábios com a língua e me lança um sorriso sexy levando o garfo á sua boca.

- Bom?

- Hummmm, delicioso!

Ele devora tudo em 3 garfadas enquanto eu estou no meu quarto que carrega uma pequena porção de alimento.

Arregalo os olhos e ele começa a atacar minha batatinha chips.

- Não. Elas são minhas.

- Também quero.

- Você não quer não. Eu preciso delas, estou em fase de crescimento.

- HAHAHAHA... Certo. – Ele diz soltando a batata.

Sempre uso esse argumento.

- Quer mais lasanha? – Pergunto empurrando a travessa em sua direção.

Ele a puxa e come normalmente.

- Uma delicia sua lasanha.

Sua berinjela também. – Eu queria dizer.

Terminamos o jantar estranho, eu e levanto e sento em seu colo.

- Diga-me benzinho da Gabi, porque tanta roupa? – O provoco enfiando a mão dentro de sua camisa.

Desço a mão pelo seu peito e começo a desabotoar os botões.

- Você precisa de mim? – Ele pergunta fingindo surpresa.

Eu diria qualquer coisa para ele tirar a maldita roupa nesse exato momento.

- Eu preciso de você bem disposto.

- Alimentado – Ele completa.

- Isso, nem alimentado, saudável e como Adão!

Peladão no paraíso.

- Adão?

- Sim. O Adão que vive nu no paraíso.

- E o Paulo... – Droga, ele se lembrou do Paulo. - Que cacete de Paulo é esse Gabriele?

- Justamente, é um cacete.

- Você deu apelido ao meu... – Ele fica pensativo... - Como você escreveu na cartilha PP? "Órgãos sexuais não são seus amigos para receberem apelidos, não apelide minha vagina, meu clitóris, o seu Pênis e seus testículos."

É, eu escrevi isso.

- Isso foi antes. Não somos mais PP.

Ele coça a cabeça e mordisca meu queixo.

- E o que somos?

Ele quer um rótulo?

OH NÃO. Não me faça isso comigo. Não!

- Somos parceiros! Bate aqui. – Mostro-lhe a palma de minha mão e ele não bate.

Seu bom humor desaparece. Ele quase me empurra de seu colo, mas eu me seguro em seu pescoço.

- O que você quer Gabi?

Boa pergunta. Eu não sei mais o que quero desde meus 15 anos. Então não quero ter essa conversa.

- Tenho sentimentos confusos. – Depois dos 15, perdi rumo. - Não sei rotular relações.

Ele me encara e seu olhar é indecifrável.

Qual é Rod, somos jovens e modernos.

- Eu preciso de você e eu gosto de te abraçar e ficar coladinha em você. – Seu olhar começa a amolecer. – E eu não gosto que você saia com outras mulheres quando eu estou no mesmo lugar que você e disponível para que desfrutemos de um tempo saudável juntos.

Ele continua calado e quando alguém fica assim perto de mim, começo a falar sem parar.

- Eu não gosto que você ande para cima e para baixo com a Miah, que você fique bajulando a Rubi, que contrate prostitutas e...

Agora ele ri.

- Elas são minhas amigas.

- Não gosto que você tenha amigas.

- Elas são prostitutas.

- Se está se referindo a 5 moças que se hospedaram em minha antiga casa, elas são amantes do meu irmão. Não toquei nelas.

- Eu duvido que seja só isso! Eu pareço inocente Rod, mas eu conheço a vida!

Eu sei que todo homem curte uma suruba.

- Eu juro!

- Você é católico?

- Anglicano.

- Hummm. Então jure por Henrique VI.

Rei que ciou a Igreja Anglicana, que não obedece a Roma, é chefiada pelo rei e permite o divórcio. Esse Rei adultero criou a religião para poder se divorciar e disseminar a putaria na Inglaterra.

- Juro.

- Pelo rei da Putaria.

- Da liberdade.

- Que liberdade Rod? Ele casou mais vezes que a Gretchen. Maria Odete Brito de Miranda, artisticamente conhecida como Gretchen, é uma cantora, atriz pornô, dançarina e casamenteira brasileira.

Rod ri e se defende. Diz que as putas são um presente de grego do irmão.

- Não coloque os gregos nisso. Ora essa!

Ninguém fala mal de gregos na minha frente.

- Eu não faria nada que pudesse me fazer te perder. Eu não toquei, mal olhei para aquelas mulheres.

- Você beijou uma – DESGRAÇADA! – Arrombada na minha frente.

- Eu recebi fotos da sua Lua de Mel no dia em que deveríamos nos encontrar.

- Na sexta-feira?

- Sim.

- E daí? Você nem tentou conversar de boa comigo, Rod. Você me atirou pedras sem me ouvir.

- Se ponha no meu lugar Gabi. Você inicia uma relação com uma pessoa, vocês ficam juntos por duas noites. Tudo parece perfeito.

- É. – Dou um beijinho nele.

Ele corresponde e enfia a língua na minha boca. Ainda não me acostumei com seus beijos molhados, os europeus são mais comedidos. Quase nunca usam a língua no beijo, quase não beijam.

- E ela desaparece! – Ele diz ainda me beijando. – Reaparece casada.

- Humm, é...

- Com seu então melhor amigo e sócio.

- Hehehehehehe. Que vaca.

- Vaquinha - Ele me corrige.

- Ta bom. – Ponho um basta no beijo interminável. – Fomos vitimas de desencontros e de Christiano.

- Eu sinto muito Gabi. – Ele fala levando suas mãos no meu rosto. – Eu odeio não ter percebido que ele estava te usando para me atingir.

- Vai ficar tudo bem agora.

- Vai. Eu juro que não deixarei ninguém ficar entre nós outra vez. Só confio e acredito na sua palavra. Nada que me digam irá me fazer transformar essa Gabriele certinha, adorável, sensível, sincera... – Ele me elogia e meu coração incha dentro do peito. – Ciumenta pra caramba.

- HEHEHEHEHEH.

- Em uma vaquinha!

- EU não sou vaquinha.

- Não, você não é.

- Não mesmo.

- Você é adorável.

- Eu senti sua falta. – Confesso repousando meu rosto no dele. – Você sentiu também, um pouquinho que fosse?

- Muita. Eu preciso de você por perto também, baixinha.

- Você vai sempre precisar de mim, Rod. – Digo o ameaçando. – Fiz feitiçaria para você broxar para qualquer mulher que não seja essa aqui. – Me afasto e passo as mãos pelo meu corpo.

Me exibo fazendo graça.

- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA – Ele solta uma gargalhada gostosa.

É, Rod achou a maior graça. Até parece que broxa.

Broxa também hem! Ele tem muita energia e disposição. Agora mesmo ele me cutuca, desde a hora que me sentei em seu colo ele está animado.

- Sou bruxa. – Continuo a brincadeira.

- Encantadora de Pau. HAHAHAHAHA

Ele só sabe rir.

- Vou me certificar de que ele não se encante por outra. Não mesmo. Rod, se você levar o Paulo para passear em outra área com a minha disponível, eu corto ele na faca!

Se não é meu, não será de mais ninguém. Eu corto fora mesmo.

- Chega de brincadeira. Vamos enfiar um pouco de bom senso nessa sua cabeçinha.

Ele se levanta e acarinha meu corpo que se estremece todo ao seu toque. Abraçamos-nos e ele me vira de costas. Curva meu corpo até minhas mãos estarem espalmadas sobre a grade de aço varandinha.

Não estou feliz com essa posição, que medo daquele dedo invasor de orifícios traseiros. Ele afasta minhas pernas nada acontece.

- Não se vire. – Ele pede me impedindo de espiar.

Obedeço-o quietinha. Sinto seus olhos varrendo meu corpo.

Senti sua mão pegando na minha bunda por baixo da camisa.

Olhei para traz e ele bateu em minha bunda

- Ai Rod.

- Não olhe Gabriele!

Que mandão. Ave, cruz, credo!

Ta bom, eu não olho.

- Hummmm... Sua bocetinha estão uma delicia fodidinha.

OOOOOOOOOOO QUE?

Nunca transei com um homem tão boca suja.

- Ei, quem te perguntou?

Outro tapa e ele começa a bolinar minha bucetinha. Esfregava os dedos em meu clitóris e enfiava o dedo dentro dela.

- Você é uma safada. - Disse colocando mais um dedo dentro de mim.

Minha Gina está tão molhada q escorria pelas minhas pernas...Ele introduziu mas um dedo. São três agora.

Que delicia.

- Safada...tá toda meladinha querendo pau.

Trocaram de Rod, não é possível!

Pior que a cada palavra que sai de sua boca suja, mais excitada fico. Olho para baixo e agradeço por minha sacada dar para um jardim de inverno e oro para que nenhum dos seguranças passe por ali. Rod começou com a tortura, enfiava, retirava os dedos de dentro de mim. Com uma mão metia os dedos e com a outra pegava em minha bunda e apertava,passava a mão em meu seio.

Sua mão desceu e ele apertou minha cintura me puxando para trás. Meu corpo esfregou no dele e senti seu pau duro me cutucar o bumbum.

Seus dedos me deixaram e senti sua respiração no meu traseiro. Um calafrio subiu pelo minha espinha e me segurei mais forte na grade. Ele segurou meu traseiro com as duas mãos, abriu bem e meteu a língua lá no fundo.

Minha excitação escorria da minha Gina de tanto tesão que senti quando sua língua subiu e chupou o Ori! Meu orifício.

- Aiii Rod! – Gemi ficando louca... quase gozando...

Então tirei minha bunda do rosto dele...

- Aí não!

Ele me puxou de volta e começou novamente a me chupar, dessa vez mais intenso. Chupa-me com vontade, sugando com vontade pra dentro de sua boca tudo que escorre de mim. Sinto que estou inchada na boca dele, mas é tão bom.

- Hum. – Gemo me contendo para não sentar em seu rosto.

Ele segura firme minhas coxas e as aperta.

- Gostosa. – Ele sussurrou.

Sua boca passa de um para o outro e estou tão excitada que melo toda boca dele. Aquela boca gostosa suga-me todinha, toma meu liquido. Minhas pernas tremem e ele não para, quer mais... Senti sua boca abrir mais e parece que ele vai me engolir.

- Rod. Por favor!

Ele bate em meu traseiro e mete dois dedos de uma vez. Seus dedos me penetram e sua língua me lambe toda.

Não aguento e gozo.

- Ahhhhhhh – Gozei tanto na sua boca que ele engasgou.

Soltei minha mãos da grade e ele já de pé me segurou.

- Vou te jogar na cama e fazer tudo de novo!

Ah meu Deus, interdita esse homem! Ainda estou com as pernas moles, com o útero gritando, a cabeça girando e ele quer mais de mim!

Tento respirar, estou sem fôlego. Só então percebo que seus dedos ainda entram e saem de dentro de mim. Minhas pernas se contorcem e ele os retira. Me abraça e me vira deixando-me de frente para ele. Sorria aliviava. Ele leva sua mão até a boca e lambe os dedos que a poucos segundos tinha dentro de mim.

Ele me deixa de boca aberta e louca para dar. Balanço a cabeça tentando retomar o juízo e ele sorri convencido.

Ele me paga no colo e me carrega até a cama e me deixa deitada, abre a calça e tira sua rola dura e cabeçuda pra fora.

Eu pensei ROLA CABEÇUDA?

Eu preciso de uma sessão de descarrego na tribo, URGENTE, estou possuída pelo espírito da luxuria! Mas olho para o instrumento majestoso a minha frente e sinto uma vontade louca ter aquele delicia dentro de mim.

Sento-me a sua frente começo a chupar. Passo a língua na cabecinha e engulo chupando.

- Deita. – Mando e ele sobe na cama, me beija e deita.

O desgraçado cruza os braços atrás da cabeça e me sorri convencido. Eu amo essa cara de convencido que ele faz quando está feliz.

Sentei-me com sua coxa esquerda entre minhas pernas e me abaixei meio de lado. Pareço desajeitada, mas eu tenho planos!

Abaixei-me e ri quando seu pau dançou. Ele tem vida própria, eu ri. Rindo mesmo o capturei com minha boca e chupei. Passei a língua pelo buraquinho na cabeça, o segurei e punhetei. Levantei o pau dele para cima e deslizei minha língua da cabeça até as base e depois subi fazendo o mesmo percurso. Desci novamente até as bolas e fiquei por lá um tempinho.

Rod gemeu esperando que eu as chupasse também. Eu sento vontade, mas não posso, se fizer, o que farei da próxima vez. Guardo essa para a próxima.

- Vai Gabi! – Ele segura-me pelo cabelo e força.

Subi chupando sr. Paulo novamente. Voltei para cabeça e desci engolindo até onde consegui.

- Vou te fazer gemer igual uma cadela, Gabriele! – Ele me ameaçava e eu continuava me esfregando nele e chupando.

Rod resmungava, me xingava e falava que estava gostoso demais.

- Vou gozar na sua boca. – Ele disse me segurando pelos ombros.

Segurou-me e me deitou de barriga para cima, abriu minhas pernas se deitou em cima de mim e me beijou gostoso. Senti meu gosto na boca dele e ele se misturou com o dele. Foi o melhor sabor que já experimentei na vida.

Sua boca desceu pelo meu pescoço e começou a chupar meus seios e lá em baixo eu sentia seu pau pulsando duro, roçando na minha barriga. Eu quero ele, desejo ele, latejo por ele.

Ele=Paulo!

Rod colocou seu braço entre nossos corpos e começou a esfregar seus dedos na minha inchada e sensível Gina. Esfrega forte,cada vez mais forte. Ele me masturba e eu tremo gemendo para ele continuar. Ele paro, segura em seu pau e ele está enorme. Um liquido escorreu dele e desceu pela sua barriga.

Nunca antes na história de minha vida sexual nada agitada vi um pré gozo e mãos tão grandes segurando um pau com tanta veia saltando. Ele malha o pau também?

Será possível isso? Whey para pau?

Sentei-me na cama e sem pudor abri as pernas, era o que me restava.

- Vem,me fode Rod! – O chamo.

Ohhh eu estou ficando boca suja na cama! É meu QI, eu aprendo muito mais rápido que as outras pessoas. Rod é um bom professor, bem sacana!

Ele puxou meus tornozelos e jogou minhas pernas para cima, deixando-as erguidas perto dos ombros. Puxou meu quadril e meteu seu pau delicioso bem lá na Gina pidona.

- Ahhhhhhhhh que delicia. Gostoso! - Gemi mesmo, real.

Sinto-o entrando bem fundo. Vou enlouqueço vendo aquele pau entrando e saindo de mim tão rápido, tão quente, tão ... tão...

- Rod... ROD! AH MEU DEUS! – Eu grito de tesão igual uma... - Fode minha... – Não diz bucetinha não, tenha modos. - Fode meu... – Não, meu orifício traseiro NÃO. - Gostoso, fode... vai... me come gostoso como só você sabe...

Gritei tanto que não tinha como ele não ouvir e levar cada palavrinha suja ao pé da letra. Ele parou, sorriu, me beijou ...

- Você ta muito putinha, meu bem!

Sorri jogando a cabeça para trás. Eu amo esse homem todinho.

- Ca.fe.tão. – Soletrei.

- Hahahaha – Ele socou e foi forçando até que o acomodei todinho na minha toquinha.

Ela nunca mais será a mesma!

Ele se deitou por cima de mim e com cuidado entrava e saia devagar. Eu arranhei suas costas e mordi seu braço. O safado do Rod estava enfiando até o fundo,eu senti algo as paredes de minha vagina latejarem e doerem. Mas não reclamei. Ele parou, tirou tudo, olhei para seu rosto e gozei por osmose quando ele cuspiu em sua mão e passou na minha entrada.

Só vi isso em filmes. Eu sentia nojo e agora não estou com nojo. Ele passou a cabeça pela minha entrada circulando e depois do cuspi, deslizou mais fácil. Ele revirou os olhos e gemeu, saiu e meteu mais duas vezes. Depois saiu e me puxou para o seu colo. Me sentei sobre suas pernas e o abracei. Beijei sua boca enlouquecida. Ele me segurou firme em seus braços e sussurrou no meu ouvido que se metesse mais uma vez, ia gozar e ele não queria parar tão cedo. Demos um tempo, trocamos uns amassos até ele acalmar o bixinho. Quando não aguentava mais, desci de seu colo e fiquei de quatro.

- Agora vem? – Perguntei ficando de quatro.

Ele me segurou por trás e meteu, começou a socar freneticamente.

- Quer de quatro, ta gostando de ser fodida? – Ele perguntou puxando meu cabelo.

Com uma mão ele segurava meu quadril, com a outra batia em minha bunda enquanto metia.

- Hummm... – Gemi satisfeita. – Gosto de você!

Ele me socando e eu gemendo, os dois suados com a respiração ofegante. O pau dele bombeia dentro de mim, ele está quase gozando. Posso sentir e eu também vou gozar.

Não demorou muito e eu senti aquele um monte daquele liquido quente escorrendo dentro de mim. Perguntei se ele gozou, sempre quis perguntar isso.

- Não.

NÃO? Ele disse que ainda não, mudou de posição e disse a ele só ia gozar se junto comigo.

- Você merece gozar bem gostoso, junto comigo meu bem. – Sua voz rouca no meu ouvido arrepia-me.

Ele saiu de dentro de mim e me pediu para eu me tocar. Isso eu sei fazer bem. Toco-me muito bem.

Eu comecei a tocar enquanto ele apertar meus seios e acariciava meu corpo. Senti um tremor nas pernas então comecei a gozar intensamente. Rod afastou minha mão e a sua assumiu o lugar. Dei um gemido muito alto, ele colocou o pau que ainda estava duro. Com seus dedos me tocando e o pau penetrando devagar. Enlouqueci de vez.

Comecei a gritar de tesão.

- PARA. PARA POR FAVOR. Rodi, por favor! – Imploro para ele parar porque não aguento mais, minha va-gina pulsa e meu corpo se treme todo...

Vou explodir.

- AHHHHHHHHH – GRIZEI (Grito com gozo)

Meu corpo tremia e gozei mais uma vez. Os gemidos de Rod se confundiam com os meus. Seu orgasmo escorria espesso dentro de mim. Gozar dessa forma é a novidade mais gostosa e prazerosa do universo.

Não satisfeito ele continuava metendo enquanto eu me segurava sobre meus joelhos trêmulos. Ele deu o ultimo gemido e deitou seu rosto no meu pescoço. Virei meu rosto e nos olhamos. Olhei para aquele homem lindo, quase um deus, sorrindo satisfeito e senti mil borboletas no meu estômago.

Foi uma experiência cósmica, quase transcendental. Ele sorria, eu sorria e ficamos ali por um tempo se olhando. Ele saiu de dentro de mim bem devagar e até isso foi gostoso. Rod abraçou e com cuidado me deitou sobre ele. Nos abraçamos e ele beijou meu rosto com carinho.

- Que porra foi essa. – Ele perguntou me tirando risos.

Porra não combina com esse momento cósmico, não é algo que eu diria. Mas tubo bem. Ele está com crédito para dizer o que quiser.

- Foi maravilhoso. – Eu respondi. – Declaro que adoro dar para você. É oficial.

- Você é a mulher mais romântica que conheço.

- Jura?

- Não!

- Hhahahahahaha - Ele zombou e ficamos ali por um tempo abraçados nos olhando as vezes, nos beijando outras.

Caí no sono e acordei ouvindo alguém cantarolar. Abri os olhos e procurei por Rod. Ele não estava. Me sentei na cama e todas as juntas do meu corpo estralaram. Tentei me levantar e meu corpo estava estraçalhado.

- ROD! – O gritei e ele não demorou aparecer.

Nú, ensaboado dos pés aos cabelos.

- Ajuda! – Pedi e ele me alcançou.

O abrecei e minhas mãos deslizaram pela espuma.

- Estou aqui. – Ele me disse como se quisesse me tranquilizar. – Não irei embora.

Fofinho!

- Estou moída, tudo dói. – Me lamentei e ele começou a rir.

- Quem manda ser safada.

- Rod! – Imploro por carinho.

Ele me abraça e me coloca na cama.

Ele saiu correndo pelado e entrou no banheiro. Pouco depois voltou vestido, penteado, perfumado e com uma cartela de remédio nas mãos. Agradeci a todos os orixás por ele ter tido a dignidade de cobrir aquele corpo molhado, pois minha Gina está um caco. Sinto-a inchada, dolorida e implorando por ajuda.

Me enrolei no lençol e tentei me levantar, mas Rod me impediu.

- Toma isso, irá te fazer bem. – Ele falava do remédio.

Pegou uma garrafa de água no frigobar, abriu e me entregou. Peguei e bebi toda água sem tomar o remédio. Ele me olhava de olhos arregalados. Ás vezes eu não tenho modos. Na casa de papai, eu, Rob e Peter éramos criados soltos e eu tinha modos de meninos. Quando voltava para Londres, eu fingia ter modos. Mas o gostoso da vida, é dar golada, comer com a mão, arrotar alto ao em vez de segurar...

- Desculpe os modos, estou me sentindo desidratada e... - Peguei o remédio e engoli sem água. – Vou tomar banho.

- Você já tomou. – Ele me informou subindo na cama e me puxando para perto dele.

Como já tomei se não me lembro. Eu não gosto desse tipo de brincadeira, mamãe tem apagões de memória e é hereditário. Ela herdou da Vovó Deinha e eu posso vir a desenvolver essa enfermidade neurocerebral.

- Hummm? – Ele me beija e não consigo falar nada.

Só correspondo...

Aconcheguei-me em seus braços e não demorei cair no sono.

##

Horas depois...

Acordei com uma moleza gostosa no corpo. Revirei-me na cama e não encontrei ninguém. A luz estava acesa e a janela aberta. Procurei meu celular e chequei as horas, passava das 22 horas.

Levantei, fiz minha higiene que deveria ser matinal, mas não foi feita. Desci e peguei tudo que tinha na geladeira. Há muito tempo não sentia tanta fome.

- Acordou, Bela adormecida.

- Unrum! – Respondi com a boca cheia de panqueca doce, bacon e hambúrguer.

Renatinha olhou para o meu prato e fez uma careta. Bebi meu leite com café e não me importei com o nojo dela. Ela me contou que amanheceu na praia com os novinhos e seus amigos que são maiores de idade. Disse que não ficou com ninguém, mas que eles eram interessantes. Ela chegou em casa de manhã e foi direto para cama.

- Acordei faz pouco tempo. Você também né.

- Unrum. – Disse sem parar de comer.

- Vai com calma amiguinha, se continuar comer assim, vai colocar tudo para fora.

- Hum.

Peguei meu celular e vi ligações de muitas pessoas nos dois chips. Elas estão sempre atrás de mim.

- Ai que nojo Gabi! – Cuspi tudo que tinha na boca quando vi uma ligação perdida de Theo no meu chip de Gabriele.

Mexi no chip, troquei, voltei e a ligação ainda estava lá. Liguei de volta. Há décadas Theo não me dá essa moral de ligar e ele é uma das poucas pessoas que têm meu número.

- Quem é? – Voz de mulher pergunta.

Passo para Renatinha.

- Pergunta quem é e pergunta pelo Theo. – Falo para a amiguinha.

- Quem é? – Ela pergunta. – Lina. – Ela me diz.

- Pergunta do Theo.

Vai ser divertido deixar Lina brava.

- Por favor, o Theo. O que eu quero? – Renatinha repete as palavras de Lina me perguntando.

- Ora essa, o Theo. – Respondo.

- Ora essa, eu quero Theo. – Pausa e Renatinha arregala os olhos. – Se eu sou puta, você é uma cachorra. É sim e agora está com a boca espumando de raiva! – Renatinha discute com Lina. – EU PERSIGO SEU NAMORADO? AAAAAAAAAAAAAAAMOR.

- Paranoica. Ela é! – Falo para Renatinha.

- Você é paranoica. – Renatinha ouve a resposta de Lina segurando o riso. – Baby, eu conheço bitch's como você. É sim, como você! EU NÃO TENHO CULPA SE O SEU NOIVO ME AMA E ME QUER.

Bato em Renatinha e faço sinal para ela parar.

- Pergunta por que ele me ligou.

- Porque ele me ligou? Ahhh foi você que ligou do celular dele! Entendi. Você estava investigando seu namorado, viu que ele me ama e me quer e ... PRIMA? Eu não sou sua prima, se atua...

Tiro o telefone de Renatinha e desligo.

- Você tem prima? Não era órfã?

- Prima de orfanato.

Renatinha começou a comer comigo e parei de comer, pois não gosto de dividir comida. É anti-higiênico. Saí e cumprimentei os seguranças e policiais. Procurei algum lugar com privacidade e procurei por algum sinal de vida de Rod. Olhei para o celular e ele tocou, um número desconhecido.

- Gabi falando. – Atendi.

- Gabi, sou eu, Rod.

- Oi meu bem.

- Está brava?

Porque ele pergunta?

- É uma constatação, ou uma simples pergunta despreocupada.

- Quase constatação.

- Por quê?

- Tentei contato o dia todo e você recusou minhas ligações.

- Não é possível isso ter acontecido porque eu estava dormindo até 41 minutos atrás.

- Deve ser o sinal. – Ele diz e concordo. – Tudo bem? – Pergunta-me.

- Ótimo. Alimentei-me e estou com sono. Vou dormir de novo. Tchau.

- Gabi!

- Eu...

- Estou saindo do aniversário de Miah.

- Quem te perguntou das suas putarias?

- Estou te falando de boa.

- Eu já te falei que não quero saber o que você faz. Ora essa!

Desliguei...

Ele ligou...

Recusei...

Ele ligou...

Recusei...

Ele ligou...

Joguei o celular em Renatinha.

- Para com isso garota. Já é a segunda vez que me atira esse celular.

- Quem manda passar na minha frente quando estou estressada.

Dei dois passos e meus joelhos cederam, caí de bunda. Renatinha primeiro se assustou, depois chorou de rir.

- Ajuda! – Pedi me sentindo zonza.

- O que você tem? – Ela perguntou preocupada.

Olhava para Renatinha sem palavras, pois não conseguia nem me diagnosticar e eu tenho conhecimento para isso, mas meu cérebro estava um pouco preguiçoso e dorminhoco.

- Eu cuido dela, se afaste senhorita. – Uma voz masculina disse.

Meu corpo foi carregado até o quarto e lá me deixaram. Fechei os olhos e fiquei quietinha.

##

Acordei com algo áspero passando no meu rosto. Abri os olhos e vi o sorriso maroto de Rod.

- Dorminhoca.

Despertei e já não me sentia mais tão desintegrada do meu corpo. O abracei e ele me beijou nos lábios.

Mais consciente, peguei a cartela do remédio e li o nome e logo a informação processou.

Celulose microcristalina, docusato de sódio, estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, hiprolose, lactose monoidratada, óleo vegetal hidrogenado... – Parte dos componentes daquele remédio. Um relaxante muscular de 500 mg. Dose para um cavalo.

- Tentou me matar! – Falo.

Rod ri.

- Não estou rindo, falo sério. – Disse jogando o remédio nele.

- É só um relaxante muscular.

- Os relaxantes musculares são drogas, estão disponíveis apenas sob supervisão de um médico.

- Tenho receita. – Meu assassino diz calmamente.

- Estes relaxantes para reduzir a dor muscular, não são eficazes para todos os tipos de dor. Eu sou especial.

- hahahahaha

- Isso é dose para um cavalo, olha o meu tamanho Rod, eu poderia ter tido uma parada cardíaca. VOCÊ É BURRO, CARA!

- Não exagera. Seu incomodo passou?

- Passou.

- Isso que importa.

- Eu senti sonolência, tontura, confusão mental, e, portanto, importa sim. Mantenha suas drogas longe de mim.

Olho para ele, seguro seu rosto e o aperto.

Coitadinho, bonito e burro. Mas não vou ficar brava, pois eu deveria ter analisado o remédio antes de engoli-lo.

- Desculpe, estou acostumado tomar esse...

- Tudo bem. Estou muito feliz hoje. – Falei.

- Eu também, meu bem.

- Eu também quero te chamar de meu bem. – Exijo meus direitos.

- E porque não chama?

- Não sei... – Olho para ele, bem dentro de seus olhos. – Você chama mais alguém assim?

Ele sorriu e passou seu nariz no meu.

- Só você é meu bem.

- Então você também é meu bem...Meu bem, eu te adoro.

Para não dizer que te amo, eu te adoro.

- Hum, eu gosto de ouvir isso.

- Vou dizer sempre. Vamos ficar grudadinhos!

- Vamos.

- Você vai me ligar e ir me ver sempre que sentir vontade.

- Todas as vezes que você "sentir" que eu quero. – Ele responde com humor.

Ele está de ótimo humor, gosto dele assim... Sorridente, despreocupado e relaxado.

- Hehehe... É, não se acanhe, porque eu sei quando você quer me ligar e me ver o tempo todo.

- Sempre.

- É, toda hora!

- Você é uma figura, meu bem!

Toda vez que ele fala meu bem, fantasio que é 'Meu amor'.

- Você pode me responder uma coisa muito intima?

- Somos íntimos, pergunte o que quiser.

Aaaaaaah homem, não fala isso, eu sou muito curiosa.

- É que eu queria saber se existe dois de você!

- Hhahahaha. Não que eu saiba.

- Hummm...

- Porque, Gabi.

- É que eu sinto que algo mudou. Lá. – Aponto para entre suas pernas.

- HAHAHAHAHAHAHAHA – Ele gargalha me agarrando dentro da banheira.

- Não ri. É sério.

- Fiz uma cirurgia... – Ele diz sério.

- Ahhh, mentira. De que?

- É difícil falar sobre isso. Fico sem graça.

- Ahhhh, você sem graça! O que fez? Porque ele ta maior?

- Prótese.

MENTIROSO.

- Para Rod!

- Quer a verdade.

- Só a verdadeira.

Ele suspira....

- Ar condicionado no talo! – E me responde.

- Ahhhhhhhh!

Ar condicionado encolhe! Hummm, por isso que o do Speed estava sempre médio. Eu gosto de ar condicionado, cresci em Londres, lá é geladinho o ano todo.

- Eu liguei no Maximo né. – Me lembro de ter mexido no ar.

- Sim.

- Ahhhh desculpa.

Rod só sabe rir e me beijar o rosto.

- Azar o seu! – Ele diz e ganha um tapa no braço.

- Besta. Você não liga ele nunca, então?

- É difícil eu ligar. Não gosto de frio. Quando me formei, escolhi a Austrália para viver para fugir das baixas temperaturas.

- Não quis voltar para o Brasil?

- Quis, mas vi influenciado. Conheci Rubi e Christiano na faculdade e eles haviam feito intercâmbio quando adolescentes, aqui na Austrália. Rubi é brasileira e dizia que o clima da Austrália era similar ao brasileiro, com o diferencial da qualidade de vida e as oportunidades de negócio daqui serem muito superiores as do Brasil.

Não sei né, nunca vivi no Brasil. Ia uma ou duas vezes no ano passar férias. Mas mamãe tem empresa lá e nunca reclamou de nada. Papavih também.

- Entendi.

- E você, o que te atraiu para a Austrália? – Ele me pergunta.

- Nada. Só vim.

- Sente falta do Brasil?

Que perguntinha chata. Eu nunca vivi lá, sinto falta de ir uma vez por ano, mas só isso. Os outros 364 ou 3 dias não me fazem falta.

- Ahhh, nem sei. Você sente?

- Muita. Tenho planos de voltar.

Não gostei dessa informação. Me causou certo incomodo.

- E a qualidade de vida daqui, a sua empresa? – Euuuuuuuuuuuu -Vai deixar tudo aqui para voltar viver lá só por causa do clima?

Eu não vou morar no Brasil. Se eu não vou, você não vai?

- Eu tenho família lá.

E daí, eu também tenho.

E eu cara? EI, OLHA EU AQUI NOS SEUS BRAÇOS.

- E eu?

Ele me olha surpreso e morde de leve a maçã do meu rosto.

- Te levo comigo, se você quiser ir.

- E se eu não quiser ir, você vai?

- Você é rápida, Gabriele!

Papavih já dizia que eu um raio nas respostas. E esse Rod é liso como quiabo. Já está deslizando para fugir da minha pergunta.

- Eu sou the flash! E...

- Se você não quiser ir, minha avó ficará muito triste.

- O que tem haver sua avó com isso?

Avó?

- Ela quer te conhecer.

- Ela nem me conhece. Que velhinha estranha. Ela é sensitiva?

- Rubi falou de você pra ela.

- Quando?

- Por telefone.

- Elas se falam?

- Sim.

- Com que frequência?

- Todos os dias.

- Corte isso! Ela não deve ficar incomodando a sua avó todo dia.

- Eu não tenho controle sobre isso.

- Deveria ter! Eu não quero Rubi falando com a sua avó!

Levanto-me e Rod me puxa, me abraça e tenta acalmar impedir de sair correndo.

- O que ela tem que se meter com a sua avó? Ela nem é da família.

Ora essa, que Rubi intrometida.

- Gabi, está exagerando.

- Não estou não. Eu nem conheço sua avó, ela me conhece porque Rubi falou de mim para ela. Você quer ir embora por causa dele e eu não quero que você vá. Você não se importa com o que eu quero.

- Calma. Paro por um instante Gabriele.

Paro e não vejo nada de errado comigo.

- Controle Rubi e esqueça o Brasil! Eu não irei correndo atrás de você para o Brasil. Não vai me convencer com um apartamento no Léblon só porque quando eu era criança AMAVA as novelas do Maneco. Manuel Carlos, novelista brasileiro.

Eu amo o Brasil, eu gostava muito de ir para lá com minha família e sou viciada em novela brasileira, mas...

Mas tem aquele histórico familiar tremendamente louco nas terrinhas brasileiras. Mamãe foi sequestrada lá, vovó também... Seguindo em ordem cronológica, eu sou a próxima vitima na linha de sucessão das sequestradas. Além disso, em uma prisão brasileira, deixaram meu avó inválido! É muito triste!

Rod se secou e ficou atravessado.Acho que eu exagerei só um pouquinho, pois ele não sabe dos meus medos.

- O QUE FOI?

- Mandona!

Ahhh isso!

- Ah, vai ver se eu nasci de 9 meses pra ter paciência de esperar alguém resolver minha vida por mim.

Eu nasci de 7 meses e meio, quase 8. Sou apressada e dona das minhas vontades desde o útero de mamãe. Eu não nasci, eu fugi do útero de mamãe e caí sentada no colo do Tio Phil.

É, pois é! Mesmo que as pessoas não suportem o fato de eu ser mandona, eu tenho opinião desde que era um pequenino embrião.

- Nasceu de 10 meses? – Ele zomba.

Quem nasceu de 10 meses foi Theo.

- Eu? Capaz! Eu nasci bem grande e gorda, mas os anos foram passando e devido a problemas de má formação, eu não cresci muito e tenho outros probleminhas.

Eles não são aparentes, mas tenho. Phil diz que mamãe nunca admitiu que ninguém dissesse que eu tinha problemas de formação e crescia em um ritmo 5x mais lento que as crianças da minha idade. Mas graças a Papavih e papai que sempre cuidaram de me levar a fisioterapia, aulas de natação e outras atividades que ajudavam minimizar meus problemas, eu cresci um pouco. Porque por mamãe, eu teria ficado anã e gordinha para sempre.

- Para mim, você é perfeita.

Hummmm que elogio hem, MEU BEM.

Ele me puxa pela cintura e me ataca. É muito dando esse Rod. Perguntou novamente se o incomodo que sentia diminuiu e eu respondi que sim. Ele começou a me acariciar e olhar com malicia. Propôs que eu o permitisse me tirar o sono. Eu permiti.

Fizemos amor e dessa vez mais leve, passada a empolgação do reencontro, Rod acalmou um pouco.

##

Eu não dormi, estava sem sono depois de dormir por mais 24 horas sequentes, dopada pelo relaxante de Rod. Então eu tomei banho, vesti meu pijama e me deitei ao lado dele. Fiquei o observando dormir. Ele resmungava e percebi que seu sono também é inquieto como o meu. Raramente durmo bem.

Ainda era madrugada, quando ele despertou e me convidou para ir a um lugar com ele. Vesti-me e saímos escondidos com a supervisão dos seguranças, que acabei por descobri serem funcionários de Rod.

Fomos até uma praia visinha a que eu vinha frequentando com as migs. O dia ainda não tinha amanhecido e eu senti um pouco de medo. Mas Rod me garantiu que era seguro, então entramos na água e lá focamos até o amanhecer.

...

>-----------------------------------<

PARTE 2 - Rod DiCCello...

Eu estava possesso. Quando Rubi me pediu para voltar em sua casa para pegar as bebidas e desliga o forno. Ela podia ter pedido para qualquer um dos seguranças, mas insistiu que tinha que ser eu. Eu estava furioso com Gabriele, ela ficou indiferente a mim na praia, logo depois saiu correndo e ignorando-me puxou conversa com aquele maldito segurança. Logo depois discutimos pelo telefone. Ela estava magoada e ao mesmo tempo ciumenta, uma confusão. Algumas coisas que ela disse, não deveria ter dito. Sou louco por ela, mas também sou muito orgulhoso. Eu não ia mais ficar bajulando Gabriele. A ignorei, não sei como consegui ficar indiferente a sua presença, mas consegui em um curto espaço de tempo.

Não durou muito, quando entrei para desligar o forno e pegar as bebidas, ouvi Gabriele cantando no andar de cima. Não resisti e subi para ouvir melhor o que ela cantava. A porta do quarto estava aberta, entrei e vi outra porta. Era atrás dessa segunda porta que ela estava. Ela estava linda como sempre, imersa em seus próprios mundo, cantando nua embaixo do chuveiro. Fiquei lhe observando de pau duro, me contendo para não agarrá-la. Ela se virava e não me notava, nem parecia se dar conta que existia todo um mundo real a sua volta. Mas sua expressão mudou quando ela voltou à realidade e me viu ali.

E o tivemos depois foi real. Deixou de ser sonha e finalmente eu tive novamente minha Gabriele em meus braços. Queria sentir o gosto dela de novo, o tempo todo. Passar horas roçando a língua naquele corpo, sentindo-o arrepiar a cada toque meu. Ela é viciante. Eu havia tentando dar espaço para Gabriele de com todas as minhas forças, com toda a minha força de vontade para deixá-la. Mas falhei, não consigo expulsá-la da minha cabeça, ou pelo menos eu poderia morrer tentando e ela ainda assim continuaria ali.

Toda vez que ela se aninha mais nos meus braços, suspira baixo satisfeita, faz com que eu fique com tesão de novo. Caramba, ela é uma interminável roleta Russa, um jogo de azar jogando com a minha vida. Eu não devia estar fazendo isso, mas o meu corpo pensava diferente.

Tivemos um final de semana intenso e sem brigas. Tudo estava em paz. Nem mesmo o fato de eu ter passado na festa de aniversário de Miah irritou Gabriele. Ela estava tranquila e compreensiva. Eu não poderia estar mais feliz e planejava levar Gabriele de volta para Sydney. Com Christiano e aliados presos, ela não tinha mais o que temer. Gostaria de lavá-la de volta e devolver a ela sua rotina. Ela gosta de rotina, das coisas dela, dos horários e programas cronometrados.

Na manha de domingo amanhecemos na praia. Descobri que Gabriele é apaixonada pelo mar, como eu. Quando os primeiros banhistas começaram a aparecer, voltamos para casa de Rubi. Eu estava hospedado no Resort da Ricco,mas não pretendia voltar para lá. Miah, sua família, amigas e amigos haviam fechado o local para o aniversário dela e eu não podia levar Gabriele para lá. Os questionamentos seriam muitos e Miah não mede esforços para tentar me colocar contra Gabi. Jogo com Miah, eu finjo acreditar em tudo que ela diz. Custeio parte de seus luxos, como fechar o resort inteiro só para ela. Deixo-a pensar que me tem nas mãos, mas ela não tem. Miah é fútil e estúpida, eu nunca me deixaria ser manipulado por uma mulher traiçoeira como ela.

Era tarde de domingo quando eu e Gabriele jogamos a toalha e ela pediu para eu deixá-la tomar banho, comer e dormir. Quando estou com Gabriele é tão estranho, ligo o automático e não preciso de mais nada além dela. Não preciso me alimentar e fazer qualquer outra necessidade básica do ser humano. Mas Gabi precisa e eu muito contrariado cedo espaço para que ela faça o que tem que fazer. Mas tomamos banho juntos, transamos, jantamos e nos deitamos. Ela dormiu, eu não.

Saí logo para fazer alguns telefonemas e avisar minha secretária que remarcasse as reuniões que cancelei. O tempo que passei com Gabi, encheu-me de ânimo. Eu estava disposto e agitado, cheio de energia para retomar minha vida de onde parei quando ela desapareceu semanas atrás.

Quando saí percebi que havia um táxi do lado de fora.Parei perto dos seguranças e perguntei a um deles, quem havia pedido um taxi. Me responderam que uma amiga de Rubi que conversava com ela nos fundos. Quem me respondeu foi o idiota que estava cheio de intimidade com Gabriele na praia.

- Uma loira bonita com vestido longo que estava com o senhor quinta-feira no aeroporto. – Ele me informou e quase tive um infarto.

- Desgraçada. Ela está aqui?

- Não, senhor. Ela entrou na casa com a senhorita Renata e a senhorita Rubi.

Fiquei imóvel, olhando para o segurança. Ele continuou do mesmo jeito e repetiu:

- Ela encontrou com as duas, senhor.

Foi como socarem mil vezes interruptas meu estomago. Subi os degraus e fui em direção aquela filha da puta, furioso, já sacando meu celular para ligar para a casa dela. Ela me viu e se levantou.

- Porra! – Chutei a porta e a abri.

- Puta que pariu! Filha da puta! – Disse para ela.

Meu ódio por ela triplicou.

- Eu vim em paz. – Ela me disse.

Rubi se levantou e me pediu calma.

- Ela já estava de saída, não estava?

- Estava. – Ela disse e Renata desceu com um copo nas mãos.

- Gabi morreu, passou um trator por cima dela. A menina não abre a porta.

Tudo que parecia ferver dentro de mim estava a ponto de explodir violentamente. Olhei para Rubi e ela sabia exatamente o que eu faria se ela não desaparece com aquela criatura da minha frente.

Rubi saiu com ela e Renata deixou o copo na minha mão.

- Quem sabe pra você ela abre a porta. Faz ela comer alguma coisa, pelo amor de Deus. – Ela me pediu com lágrimas nos olhos.

Não entendi porque tanta preocupação com a alimentação de Gabriele. Pareceu-me exagero, já que ela sente fome e se alimenta o dia todo. Subi, entrei no quarto, tentando respirar fundo, conseguir um resto de controle, mas estava difícil. Eu sentia o jogo virando contra mim outra vez, querendo me tirar Gabriele.

- Gabi! – A chamei e ela sorriu.

- Ei, não é Renatinha. – Ela abriu os olhos e os braços ao mesmo tempo.

Me abaixei e a abracei, beijei seu rosto e sorri mesmo tenso.

- Aconteceu alguma coisa? – Mas ela percebeu que eu não estava no meu estado normal.

E não ficaria normal se eu não colocasse um ponto final naquela situação.

- Ocorreu um imprevisto.

- Hummm... – Ela sussurrou e sorrindo roubou o copo das minhas mãos.

O olhou, se sentou e começou a tomar o liquido alaranjado.

- Cenoura, batata doce, salsão e água de coco. Acertei?

- Eu não sei Gabi, Renata que fez.

- Hummm, que broxante. Por isso tem sabor de terra. Ela não higieniza bem os alimentos.

RICOOOOOO, POR FAVOR! – Ouvi gritos do lado de fora e sabia quem era.

Gabi mexeu o nariz como se farejasse vadia.

- Ouviu isso?

- Ouvi... – Eu queria mentir, não sei porque fui sincero.

Droga.

- É esse imprevisto? Em baixo da minha janela? Quero dizer, da janela de Rubi!

- Eu preciso resolver isso Gabi, confie em mim!

- Se você diz que vai fazer algo acontecer... – Ela alisa o copo com as mãos e volta a tomar o liquido. – Isso é bem gostoso, acho que ela colocou mel.

Afastei o copo e tomei seus lábios, ela sorriu e correspondeu.

- Tudo bem?

- Tudo. – Ela me respondeu.

- Mesmo?

- Mesmo.

- Se eu te ligar, ou aparecer aqui porque senti vontade você não vai me evitar de novo como fez antes?

- Eu nunca fiz isso. Você é inevitável, meu bem.

Ouvimos outro grito e Gabi ficou de pé. Andou até a janela e atirou o copo lá em baixo.

- ORA ESSA, CALE-SE... CALE-SE... – Gabi gritou passando pela janela.

A segurei Gabi antes que ela saltasse pela janela.

- Eu resolvo isso. – Disse a colocando para dentro.

A abracei e a enchi de beijos.

- Ai aiiiiiiii... Rubi vai brigar comigo, ela coleciona copos.

- Não se preocupe. Ok?

- Ok.

- Então, eu vou lidar com a situação.

- Ta bom.

Despedi-me de Gabi e desci.

- Entra no carro. – Mandei.

Rubi entrou com ela.

- Só ela, Rubi. – Disse a retirando de dentro do carro.

Entrei no carro e agarrei o volante com força. Liguei o carro e o motor rugiu, potente. Respirei fundo tentando retomar parte do meu controle retornar para então conseguir me manter lúcido o suficiente para dirigir. Antes de sair, eu vi Gabi pela janela. Ela acenou e passou sorriu. Sorri de volta e a desgraçada ao meu lado começou a me agredir.

- Eu não acredito que você vai fazer isso comigo, outra vez! PARA, PARA DE OLHAR PARA ELA ASSIM! POR FAVOR, PARA.

Liguei o carro e saí. Na estrada, acelerei e o Porsche avançou até o aeroporto. Uma hora sendo chantageado, mas eu não cederei a nenhuma delas. 

-----------------------❤ -----------------------

Quem adivinhar quem é o imprevisto de Rod, ganha dedicatória. Dica: Não é Miah e ela já apareceu aqui...

Continua...

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