P.O.V Matthew
Eu e Kate tínhamos ido tomar sorvete e agora estávamos quase secos da água. Minha calça jeans estava grudando, o que era irritante pra caralho. A blusa da Kate não estava mais tão transparente, o que me deixou realmente desapontado, mas seu cabelo estava muito molhado ainda, o que ficava um pouco engraçado.
Nos sentamos numa mesinha redonda prateada da sorveteria e ficamos esperando nossos sorvetes chegarem. Kate apoiou o rosto numa mão e ficou brincando com o porta-guardanapos. Meu celular tocou e sai dos meus devaneios sobre Kate. Vi no visor que era Liam.
- Que é? - perguntei sem dar muita importância. Nisso, o celular da Kate tocou também, fiquei observando-a atender, ela sorriu.
- Tenho uma coisa para te contar - disse Liam empolgado.
- Desembucha cara - falei.
- Eu voltei com a Lilly! - Liam gritou me fazendo afastar o celular do ouvido. Revirei os olhos.
- Perdi mais um soldado - falei brincando. - parabéns, cara. Ou meus pêsames, algo do tipo.
- Cala a boca - disse Liam rindo. - agora é só você parar de ser cuzão e admitir o que sente pela Kate.
Olhei rapidamente para ela, nervoso, como se ela pudesse ouvir o que Liam estava dizendo. Mas ela continuava a conversar animadoramente no celular, tenho quase certeza de que é com Lilly que falava.
- Nunca - respondi, mas eu estava sorrindo.
Do nada, Kate soltou uma gargalhada alta, disse "tchau" ainda rindo e desligou. Ela ficou me olhando com um sorriso de orelha a orelha.
- Ahn - disse Liam meio impaciente. - Lilly começou a desabotoar o zíper da minha calça, vamos relembrar os velhos tempos.
- Cara, eu não precisava saber que vocês vão trepar agora, na real - falei fazendo cara de nojo. - mas enfim, falou.
- Fa... - começou a dizer Liam, mas a ligação caiu. Revirei os olhos.
Tá, talvez eu esteja feliz por eles.
P.O.V Katherine
Eu fiquei muito feliz com a notícia, muito mesmo. Mas pensei em James, ele não gostaria nem um pouco da novidade. Será que ele já sabia?
- Ei Matt - chamei. - que tal irmos no Dallas mais tarde?
- Só nós dois? - perguntou ele malicioso.
- Não - meu rosto queimava. - a gente pode chamar a Lauren e o James, até poderíamos chamar o Liam e a Lilly, mas eles estão ocupados. - sorri ao relembrar o que Lilly disse no final: "vamos transar agora, tchau".
- Se fosse só nós dois seria muito mais divertido - respondeu ele e eu revirei os olhos. - mas pode ser.
- Ok, agora me leve para casa, escravo - falei sorrindo.
- Só por isso, vou te deixar a pé - falou ele com ar brincalhão.
- Engraçadão - debochei.
Saímos da sorveteria e fomos para o lugar em que a moto estava estacionada. Matt subiu primeiro, quando eu subi entrelacei as mãos em sua cintura. Ele deu partida e saímos dali.
Tínhamos chegado em casa, meu pai ainda estava no colégio. Sim, eram sete horas da noite e ele ainda estava num colégio que só tem aulas no período da manhã, mas fazer o que né. Nick também não estava em casa. Ok, só estamos sozinhos em uma casa que tem camas, nem um pouco estranho, sem pressão.
Passamos pela a sala e subimos para o meu quarto, tirei os tênis no meio do caminho para a minha cama e me joguei de barriga para cima.
- O que você quer fazer? - perguntei.
- Você quer realmente saber? - perguntou ele com um ar safado. Matt deitou-se do meu lado, com o braço apoiando a cabeça.
- Não... - minha voz saiu mais rouca do que eu precisava. - nós... não vamos fazer o que você está pensando. Que merda, Matt.
Sabe, umas duas semanas depois que a gente tinha tido sexo, eu tinha feito uma promessa para mim mesma: nunca mais transar com o Matt. E isso é por que? Porque na primeira vez deu merda. Ok, o sexo foi ótimo, mas vamos combinar que nada está como antes.
- Eu odeio aquela garagem - resmunguei e Matt me olhou confuso, depois gargalhou. Merda, não era pra ter saído em voz alta.
- Por quê?
- Porque deixou tudo muito estranho, e agora você parece uma cadela no cio.
- Tudo está estranho desde aquele jogo de verdade de consequência, só você não percebeu - respondeu ele normalmente. Pisquei duas vezes para processar isso. Uou, por essa eu realmente não esperava. - e eu gosto da garagem do Lucas.
- Tudo está estranho desde o jogo de verdade ou consequência?
P.O.V Matthew
Sim. Desde aquela merda de jogo, eu não tinha percebido, mas eu fiquei meio nostálgico um dia desses e relembrei de tudo. E o jogo foi só o início. Depois disso tudo ficou muito mais intenso e eu não sei mais de nada.
- Sim. - respondi tentando manter minha voz firme.
Merda. Eu estava me tornando um fraco, eu nem conseguir manter minha voz firme.
Eu posso ter qualquer garota. Mas ela não. Ela não. Ela não! Eu já tive ela quando ela estava bêbada, eu poderia ter tido se eu não fosse tão idiota, mas eu sou e não posso mudar isso. Eu e minha mania de querer o que não posso ter.
Kate se sentou ficando de frente para mim, ela me olhava nos olhos. Seu olhar era analítico, ela queria alguma coisa de mim. Ela mordia o lábio inferior, como fazia quando estava nervosa, eu sempre pensei em morder aquele lábio...
- Vamos deixar as coisas um pouco mais estranhas - murmurei me inclinando. Colei nossos lábios, fazendo-a soltar um suspiro surpresa, mas correspondeu. Terminei o beijo mordendo o seu lábio inferior, fazendo-a sorrir entre o ato.
P.O.V Katherine
Os olhos de Matt, agora estão escurecidos e brilhantes. Senti meu coração disparar e meu sangue ferver. Santo Inferno. Ele chega mais perto de mim e quase sarra seus lábios nos meus, mas não o faz. Suspirei em agonia quando minhas expectativas não foram cumpridas. Ele sorriu de canto, aquele sorriso sexy e charmoso que só Matthew possuía.
- O que você quer que eu faça? - perguntou ele com a voz rouca.
- Que me beije. - respondi com a voz falhando.
Ele deu um sorriso mais lindo ainda.
- Só?
- Não. - respondi quase não aguentando mais o espaço que nos separava.
Aquilo foi como a chave para ele avançar em meus lábios de novo. Matt me puxou para seu colo e eu passei as mãos pela sua nuca a arranhando. Seu beijo é exigente e firme, suas mãos brincavam firmes em minha cintura, passando-as pelo tecido ainda úmido da blusa branca, mas não a tirou.
- Dessa vez vamos conseguir fazer as coisas direito - murmurou ele contra meu ouvido. Fiquei sem entender, mas ai percebi que com "direito" ele quis dizer "sóbrios".
Uma de suas mãos sustenta meu corpo pelas costas e a outra massageava minha coxa, eventualmente ele apertava, o que me fazia arfar. Matt me aperta contra seus quadris e quando eu sinto sua ereção, solto um gemidinho sem separar os lábios de sua boca. Sua mão desce para minha bunda, apertando-a gentilmente. Matt separa nossos rostos e e chupa meu pescoço várias vezes, passando a língua e beijando-o logo depois.
Minhas mãos se dirigem para a barra de sua camisa e a tiro, revelando o seu abdômen delicioso. Fiz uma trilha de beijos de seu peito até o umbigo e ele gemeu, depois o arranho levemente com minhas unhas. Rapidamente, ele puxa minha blusa úmida e a joga em algum canto do quarto. Ele direciona a atenção para meus peitos, que estão cobertos pelo sutiã preto.
Matthew me deitou na cama e subiu em cima de mim, sendo apoiado apenas por um braço. Sua mão livre desliza pelo fecho do sutiã, que facilitou muito a nossa vida, já que ficava na frente, e acariciou um dos meus seios rapidamente. Ele se apoiou agora com os dois braços, e deslizou sua língua por meu umbigo, avançando até o quadril dando leves mordidas.
Coloco a mãos em seus cabelos e puxo gentilmente tentando acalmar minha respiração. Ele olha para mim intensivamente, com seus ardentes olhos castanho escuro. Matt desabotoa o botão do meu jean e desce lentamente o zíper. Suas mãos se movem para o cós da minha calça, a tirando. Agora eu estava apenas calcinha e ele ainda de calça.
Matthew tirou minha calcinha e se inclinou sobre mim. Me beijou profundamente e eu mal conseguia corresponder de tanto desejo. Então ele partiu o beijo, dando-me um pequeno beijo no queixo e deslizou sua boca para o meu pescoço, depois até o meio dos seios, seguindo até o umbigo, e finalmente, na minha intimidade. Gemi alto e arranhei lençol da cama. Matt chupa minha intimidade com força e eu me contorcia de prazer, eu estava prestes a gozar e...
Ele parou.
- Qual. O. Seu. Problema? - perguntei incrédula.
- Não quero que você goze agora - disse dando-me um rápido beijo nos lábios. Ele continuou sua trilha de beijos, parando na minha coxa, onde depositou um chupão. Sim, eu tenho um chupão na coxa.
Meu corpo convulsiona quando a língua de Matt começa a passear pelo meu mamilo, enquanto a sua mão massageava meu outro seio, que essa boca e esses dedos sejam abençoados. Seu polegar rodeia muito devagar o meu seio, gemo e sinto uma onda de prazer. Suplico internamente, agarrando com força o lençol.
O peito de Matt sobe e desce, com a respiração irregular. Mas ele ainda desliza a mão pela minha cintura, meu quadril, minhas partes íntimas... caralho. Ele introduz um dedo e começa a riscar círculos na minha intimidade, depois fecha os olhos e contém a respiração.
- Você é tão gostosa - disse se inclinando sobre mim e beijando minha boca duramente. Matt me penetra com um dedo e eu sufoco um grito, ele tira-o e volta a colocá-lo cada vez com mais força.
Ele desabotoa sua calça e a tira com facilidade, por mais que esteja molhada por causa da parada do pier, ele também tira sua box. Um minuto para o paraíso. Matthew pega uma embalagem prateada do bolso de sua calça e desliza a camisinha sobre seu membro.
- Melhor prevenir do que remediar - murmura e eu concordo.
Ele da mais um de seus sorrisos maravilhosos de canto e abre minhas pernas, se posicionando com a ponta de seu membro ereto em minha intimidade. Matt me penetra com força, me fazendo gemer alto. Nossas respirações estão muito aceleradas e esse filho da mãe ainda geme no meu ouvido, o que me deixa mais louca ainda.
A princípio ele se move devagar, mais nem o próprio aguentou ser tão lento e acelerou, me fazendo gemer alto e arranhar suas costas fodamente, com certeza ficaria marca. Ele sai de dentro de mim e me penetra de novo, com nossos gemidos abafados no quarto.
- Goza pra mim, Kate - sussurra Matt sem fôlego no meu ouvido, ele mordeu meu lóbulo de leve.
Eu finalmente cheguei ao meu orgasmo, o dele veio logo depois. Dá uma última investida e se joga ao meu lado na cama, estaríamos completamente imóveis se não fosse pelas nossas respirações irregulares. Meus batimentos estavam a mil. Uou, isso foi incrível.
- Nós temos que ligar para a Lauren e pro James - disse Matt sem fôlego. - para dizer que nós não vamos ao Dallas.
Avisoooo!!
Gente, as partes pegajosas começaram
Scrr, vou me matar ¬¬
Espero que tenha gostado do hot, fico puta de vergonha quando posto -_-