Salvo Pelo Seu Amor

By AlessandraFonseca

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Douglas Brown perdeu a esposa grávida em um trágico acidente de carro, naquele dia seu mundo ruiu e ele não v... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Epílogo
Convite

Capítulo 39

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By AlessandraFonseca

Esse é o último capítulo :-(
Ainda teremos o epílogo.
*Sem revisão*
Boa leitura.

A viagem de volta foi mais tranquila que a de ida. Olivia quase não teve enjôos e dormiu a maior parte do tempo, enquanto Douglas lia um livro, hábito que adquiriu por influência de sua amada esposa.
Uma atividade que ele julgou prazerosa e relaxante.
Ao chegarem no aeroporto,  pegaram o carro no estacionamento e seguiram para a fazenda. Antes de entregarem os presentes, queriam descansar e por isso não avisaram ninguém a hora que chegariam. Ou não poderiam descansar.
Douglas a carregou no colo até o quarto, alegando que precisavam começar a vida de recém casados em sua nova casa, assim.
O quarto estava todo modificado, mais aconchegante, com cores vivas e porta retratos do casamento deles, em cima dos criados.
Tudo ali exalava amor e paixão, onde o casal passaria os mais felizes momentos a dois.
Olivia amou a mudança, ali eles viveriam uma nova vida. A casa era a mesma, mas o passado ficou no passado e de agora em diante, só o presente e o futuro importavam. O que passou, passou e  ficaria apenas na lembrança, no livro de recordações.
Douglas sabia que de onde Kate e Josh estivessem, estavam felizes por ele. E não mais se sentia culpado por recomeçar sua vida.
A única forma de agradecer a Olivia por ter o trazido de volta a realidade, era amando-a imensamente e com todas suas forças.
E finalmente entendeu que não foi o culpado pela morte de Kate,  esse simplesmente era o destino dela. Sua passagem na terra foi curta, mas deixou boas lembranças e sua marca ficaria para sempre no coração de quem a conheceu.

- No que está pensando? - indagou, levantando a cabeça do peito dele para olhar em seus olhos.

- Em como você me faz feliz e mudou a minha vida - respondeu dando um beijo carinhoso em sua testa - antes de você eu era apenas a sombra de um homem, mas seu jeito doce e bondoso tocou meu coração e removeu as ferrugens dele. Tudo o que sou hoje eu devo a você. Deus não poderia ter colocado em minha vida, uma mulher mais perfeita que você.

- Era nosso destino - disse ela chorando - tudo o que aconteceu em sua vida só o tornou mais forte. Eu só dei um empurrãozinho. E Deus não poderia ter me dado um marido melhor que você. 

- Amo você minha linda, pra sempre.

- Amo você meu cowboy, pra sempre - repetiu e se perdeu nos braços de seu marido.

Juntos eles confirmaram que sexo com amor é realmente muito melhor.

**********

Só no outro dia à tarde foi que entregaram os presentes para os pais dela, irmãos e cunhados e para o pequeno Andrew, que ficou todo contente ao saber que teria dois primos gêmeos para brincar e prometeu que cuidaria muito bem da priminha.
Ve-lo enchia o coração de Olivia de amor, o menino era um doce e sempre que a via sentava ao lado dela e acariciava sua barriga. Conversava com os bebês como se eles o entendessem.

**********

Olivia e Douglas começaram a decorar o quarto dos bebês numa manhã chuvosa de sábado. Como não poderia trabalhar lá fora, ficou para ajudar, não a deixaria fazer tudo sozinha, de maneira alguma.
As vezes exagerava um pouco em seu excesso de proteção, mas ela não reclamava, ele era um pai babão, e só queria o melhor para ela e os bebês.
Sua barriga estava cada dia maior, faltava pouco menos de três meses para o nascimento deles. Os nomes ainda não haviam sido decididos, pois um tinha uma opinião e o outro tinha outra.

O quarto foi pintado na cor cinza, dois berços brancos foram colocados lado a lado, e entre eles, uma poltrona para que ela pudesse amamenta-los. Um guarda roupa com tudo o que os bebês precisariam, uma banheira, além da babá eletrônica.
Nas paredes foram colocados alguns desenhos infantis de cavalos, o cenário parecia uma floresta. Ideia de Douglas que queria que desde pequenos seus filhos já gostassem dos animais e do contato direto com a natureza.
Até já tinha comprado dois pôneis para ensina-los a montar. Douglas estava tão ansioso para a chegada deles, que não adiantava Olivia dizer que eles não montariam até ter pelo menos uns cinco anos, mas não adiantava de nada.

************

- Bom dia Maria.

- Bom dia menina Olivia, venha tomar seu café da manhã.

- Douglas já tomou café? - perguntou estranhando não encontrar seu marido por ali.

- Ainda não, ele saiu cedo para atender novilha que deu cria - explicou.

- Ah, então eu vou espera-lo. Não estou com fome ainda. Os bebês estão agitados hoje.

Maria saiu contrariada, mas não disse nada. E Olivia ficou sentada no sofá da sala. Estava se sentindo inquieta e não sabia porque.

- Bom dia minha linda - disse Douglas beijando carinhosamente seus lábios carnudos.

- Bom dia - respondeu - vamos tomar café?

- Você ainda não tomou?

- Não. Estava esperando você.

- Então vamos, não quero que passe fome - ela não quis dizer que não estava com apetite, mas não falou nada. E quase não comeu nada.

- Olivia você está bem? Quase não comeu. - Constatou olhando atentamente para ela.

- Estou sim. Só não estou com fome.

- Tá certo. Mas você precisa se alimentar direito. Mais tarde peça para a Maria fazer um lanche pra você - disse deixando claro que não queria ser contrariado. Ele só estava pensando no bem estar dela.

- Patrão tem um homem ali que quer falar com o senhor e a menina Olivia - informou Maria.

- Quem é? - perguntou Douglas, não estavam esperando ninguém.

- Ele disse que é delegado.

- Diga que nós já vamos. - pediu - vamos lá ver o que ele descobriu - disse pegando na mão de Olivia e assim seguiram ao encontro do delegado.

- Bom dia delegado. Novidades? - perguntou Douglas indo direto ao ponto.

- Bom dia sr. e sra. Brown - cumprimentou apertando as mãos - tenho sim novidades.

- Ah que bom - exclamou Olivia.

- Então diga logo - apressou Douglas.

- Irei começar do começo para que entendam tudo. Depois de vários meses investigando chegamos a conclusão de que foi um crime  passional o seu acidente sra. Brown. Tudo começou quando sua esposa morreu - informou fazendo Douglas enrijecer,  bem que ele suspeitava que a morte de Kate foi muito estranha. - O caminhão que atingiu o carro era guiado por um homem chamado Rafael. Ele fugiu sem prestar socorro, mas o caminhão foi encontrado recentemente dentro de uma garagem onde continha o mesmo carro que atingiu  a sra. Olivia.
Diante disso nossas investigações se bateram. E não foi difícil achar o paradeiro do condutor dos veículos.
Ele usa uma identidade falsa, como Daniel Stewart. É mecânico.
E com a ajuda de Karen Gillian, conseguiu um falso diploma de professor e entrou na universidade onde a sra. estuda, com a intenção de separa-la de seu marido, na época vocês ainda não eram casados.
Eles premeditaram tudo.
No dia em que se casaram eu fui chamado aqui pela madrinha de casamento de vocês, Jenna. Que desconfiou que alguma coisa não estava certa. Diante da cena dela, nós concluímos, como eu já falei, que Karen nutria uma paixão não correspondida por o sr. Brown. E diante da rejeição ela planejou matar todas as mulheres que entrassem em sua vida.
Ela confessou os crimes, e está presa, esperando o julgamento. Seu ajudante também foi preso enquanto tentava fugir.
Também vão passar por uma avaliação psiquiátrica, pois os dois apresentam distúrbios mentais. A menina de Daniel, Carolina, vai ser enviada para um orfanato, pois não tem família. - Terminou seu relato.

Douglas estava me pé, andando de um lado para o outro com as mãos na cabeça. Seus cabelos estavam todos desalinhado de tanto passar a mão. Era muita coisa para assimilar. Parecia coisa de novela. E não podia acreditar que chegou a dormir com a desgraçada que o fez ficar viúvo e quase matou Olivia e seus bebês.
A raiva que estava sentindo de Karen, não tinha tamanho.
Olivia não estava diferente, mas tentou se controlar pelos seus filhos. Ela tinha uma vaga idéia de que Karen era uma pessoa difícil de lidar, mas não imaginava a imensidão de sua maldade.
O que Karen sentia por Douglas não era amor. Amor não planta ódio no coração das pessoas. E quem ama não deseja o mal da pessoa amada. Karen estava mais para um psicopata mimada e fútil.
E no fim de tudo, a mais prejudicada foi ela.

- Muito obrigada delegado - agradeceu Olivia.

- Só fiz meu serviço. - dispensou ele - os senhores serão chamados para depor na audiência que acontecerá em breve. Um oficial de justiça virá convoca-los - informou levantando do sofá.

Se despediu de Douglas e seguiu Olivia até a porta.
Douglas estava sentado no sofá com as mãos no rosto.

- Sabe, não estou tão chocado com essa história. Alguma coisa me dizia que esses acidentes foram intencionais - confessou ele.

- Você está bem, sabendo de tudo isso? - perguntou fazendo carinho nos cabelos dele.

- Não totalmente,  mas agora não dói tanto, como doía antes, porque eu tenho você, minha redenção. - declarou olhando nos olhos dela para transmitir toda a verdade que continha em suas palavras.

- Que bom. Porque eu também só sou completa ao seu lado - declarou com um sorriso nos lábios, dissipando toda a tensão.

E ali Douglas soube que sua felicidade estava completa. Tinha uma mulher que tornava sua vida melhor e dois filhos que mesmo antes de nascer já eram seu centro do universo.
Ele sabia que se não tivesse eles, a revelação teria sido dolorosa e insuportável. E não tinha certeza se aguentaria. Mas o amor torna tudo mais bonito. Espinhos viram flores e dores viram amores.
Seria eternamente grato por sua família. Tudo o que Karen lhe tirou, Deus lhe deu em dobro. E ele não poderia estar mais feliz com a vida que tinha.
Nunca mais duvidaria de Deus e muito menos do amor.
E tinha certeza que seria eternamente feliz ao lado de sua menina mulher.

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