| Emma |
As minhas pernas estão entrelaçadas nas de Harry enquanto sinto o seu calor junto ao meu corpo. A sua boca está junto ao meu ouvido e enterrada no meu pescoço enquanto respira fundo algumas vezes e dorme profundamente. Olho através do seu ombro e vejo a roupa que vestiamos, espalhada pelo chão. Para além de sermos completamente dependentes um do outro e de termos feito amor outra vez, somos extremamente desarrumados quando o fazemos.
O Harry mexe-se, e por uns instantes penso que irá acordar, mas ao contrário do que pensara, este apenas resmunga algumas palavras e continua a dormir. Riu baixinho quando olho para a sua boca ligeiramente aberta, coloco o seu braço, com que abraçava a minha cintura, para o lado com algum cuidado e levanto-me.
Por muito que queira ver como o dia hoje nasceu, não quero acordar Harry por isso, opto por observar o dia através da janela da cozinha e deixar a do quarto fechada por mais umas horas. Pego numa das camisas de Harry e visto-a, ficando completamente aborrecida quando reparo que a camisa tem flamingos. Olho-me ao espelho, e por mais que me ache ridicula com esta camisa, não o acho quando é o Harry que a veste.
Os meus pés descalços batem contra a tijileira que constitui o chão da nossa cozinha e suspiro. O dia está com um pouco de sol e sinto um alívio enorme quando vejo que não há sinais de ter chuvido de noite. Apesar de adorar Londres, o clima é tão esquesito, ao ponto de me deixar confusa e bastante aborrecida.
"Bom dia!" Ouço a sua voz rouca e salto um pouco
"Cruzes Harry, assustaste-me!" Eu afirmo e pego num pouco de leite do frigorífico
"Estavas a fazer o quê virada para a janela? Não me digas que agora vais fazer como a vizinha de cima e observar os outros a fazerem amor?" Ele pergunta e eu riu, vendo o meu namorado sentar-se
"Acho que ainda não estou assim tão desesperada. Nem tão velha!" Eu entrego-lhe um pouco de café
"Espero que, mesmo quando fores velha, ainda me queiras. Espero que ainda queiras fazer amor duas vezes por dia." Ele explica e eu coloco metade duma torrada na boca
"Bem se o teu amiguinho ainda levantar" Eu riu enquanto gozo com ele
Ele levanta-se, e posso ver o quão a pele das suas pernas está arrepiada, enquanto ele anda e se senta a meu lado, agarrando a minha cintura e beijando a minha bochecha direita.
"Mesmo que não levante, ainda vou poder dar-te miminhos" Ele diz ao meu ouvido e abraço-o
Como é que eu poderei algum dia deixar de o amar? O meu coração bate duma forma alucinante enquanto estamos abraçados e depois de ouvir as suas palavras. A sua mão massaja as minhas costas e toca na minha cintura, enquanto a outra apenas me aperta contra si.
"Eu acho que, mesmo que o teu pirilau não levante, eu irei querer esses mimos" Eu riu de leve e ele ri-se, mostrando-me as suas covinhas e o seu lindo sorriso
"Tenho saudades dos tempos em que me odiavas" Eu falo e ele sorri-me colocando uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha
"Eu nunca te odiei. Eu amo-te desde que tinha treze anos, eu amo-te tanto" Ele fala e sinto os meus olhos pregarem-me uma partida, quando quase deixam fugir algumas lágrimas
"Porque é que sempre que estavas a brincar tu partias algo, ou irritavas-me? Porque é que sempre que eu estava no meu canto tinhas de falar mal comigo?" Eu pergunto-lhe
"Eu só queria a tua atenção Emma" Ele explica enquanto massaja o meu cabelo, encosto a minha cabeça no seu peito e ele coloca um pouco da sua torrada na minha boca
"Eu acho que agora tens demais" Eu afirmo quando ele toca com a sua mão, na minha perna
"Eu acho que ontem então, eu adorei a atenção que tu me deste" Ele fala enquanto anda até ao fogão e eu atiro-lhe com o pano da cozinha à cara
"Quantas vezes já me atiraste com isso?" ele agarra a minha cintura contra a parede e eu riu
"Não sei, imensas" Eu beijo os seus lábios suavemente e agarro a sua camisola entre os meus dedos, prensando o seu corpo mais contra o meu
Os nossos lábios movimentam-se desordenadamente e quando sinto as suas mãos voaram para as minhas nadegas, riu e entrelaço as minhas pernas contra sua cintura.
"Acho que tens de ir trabalhar" Eu afirmo e ele ri contra o meu pescoço, enquanto passa os seus dedos por esse e desperta uma maré de arrepios em mim
"Eu acho qua deveríamos fazer amor outra vez" Ele diz e eu amasso as minhas mãos contra o seu peito sentindo os batimentos do seu coração na palma da minha mão
"Eu acho que tens universidade e trabalho Harry" Eu saiu do seu colo, mas as suas mãos prendem o meu corpo contra o seu
"Vá lá Emma" Ele faz uma careta e eu riu, afastando-me dele e sorrindo-lhe enquanto me baixo e apanho, o pano que lhe atirei, do chão
Ouço o Harrys suspirar e riu baixinho, percebendo que impinei o rabo na sua direcção. Ele agarra na minha cintura e o seu nariz enterra-se entre os fios do meu cabelo. Ele sorri-me, e beija a minha bochecha enquanto, uma das suas mãos cobre o meu ventre e o massaja. Volto-me para ele e agarro no seu rosto, as minhas mãos seguram as laterais desse mesmo e eu riu quando ele ferra a minha bochecha.
"Qual a necessidade desse acto de violência?" Eu gargalho e ele continua a ferrar o meu pescoço, fazendo-o levemente, não deixando qualquer marca
"A minha necessidade é fazer amor contigo" Ele ri contra os meus lábios
Ele beija os meus lábios e correspondo o seu beijo, enrrolando-nos um no outro. As nossas línguas brincam juntas e o carinho que transmitimos apenas com os nossos atos, fazem-me demasiado feliz. Por mais problemas que eu tenha tido com o Harry, eu amo-o. Tudo o que eu preciso se resume a ele e fico feliz por isso.
"Quando te fartares eu até vou dizer que é milagre e que as galinhas rastejam enquanto as contas voam" Eu gozo com ele
"Quando tu não te deres para mim, eu vou dizer que, ou aprendeste a fazer crochê e estas velha ou estás gravida" Ele diz e eu paro, ele para e as nossas respirações misturam-se no silêncio da manhã
"Harry..." Eu falo
Por muito que queira explicar-lhe tudo, ainda não consigo. Quero tanto ter filhos, ainda para mais se for com a pessoa que amo, o Harry. No entanto eu queria adotar Lia e George primeiro, pois tenho essa promessa por cumprir.
"Desculpa Emma, eu sei que queremos adota-los, estava apenas a brincar" Ele justifica-se
"Está tudo bem, eu quero ter filhos Harry, mas ainda não é a hora" Eu falo e ele sorri-me
As suas mãos abraçam a minha cintura por trás quando me encosto ao balcão e bebo um pouco do meu café. Suspiro e ele beija o meu pescoço, levando-me para outra dimensão enquanto ainda me pergunto como o posso amar tanto.
"Vá lá Harry, queres que te pegue ao colo? Ou vais tomar iniciativa de ir para a Universidade?" Eu pergunto e ele suspira
"Custa-me deixar-te, ainda para mais quando tens a minha camisa favorita vestida e estás incrivelmente bonita hoje" Ele sussurra e eu sorriu
Sabe tão bem saber que temos alguém que nos ama, alguém que nos admira e que nos ama como somos, sem nos obrigar a mudar nada. Gosto tanto do que somos e do quanto ele me mudou, só o quero a ele e isso dá comigo em doida, porque em outra vida, se me dissessem que isto ia acontecer, eu iria rir.
"Obrigada Harry" Agradeço os seus elogios e empurro-o escadas acima
"Veste-te seu mandrião!" Eu falo e atiro-lhe uma camisa sua
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OLÁ OLÁ
Tudo bem? O capítulo nao esta muito grande porque eu agir acou optar por faxer alguns mais pequenos e outros maiores de acordo com o que roecisar! Está cap e fofinho! Hahaha adoro o Harry desesperado!
RELATIONSHIP GOALS
comentem o que estão a achar!
O próximo capitulotera algo mau! OU NÃO ;)
BEM ESPERO QUE GOSTEM
BOA LEITURA E CONTINUEM A SEGUIR A HISTÓRIA
LOVE YOU ♡♡♡
BJS