Friends

By aNatty4

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- Você nunca sentiu nenhuma atração por mim? - perguntei. - Não é que eu nunca quis comer você, só acho que é... More

Personagens
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47 - Final
Agradecimentos
Esclarecimentos

Capítulo 23

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By aNatty4

P.O.V Matthew

(...)

Eu e Kate tínhamos perdido os três primeiros tempos de aula. Eu já tinha acordado a muito tempo, mas não ia deixa-la sozinha. Sai do quarto de hóspedes e fui para o meu quarto ver se ela estava bem, continuava dormindo igual uma pedra. Entrei no banheiro e tomei um banho rápido, depois sai enrolado na toalha e comecei a mexer na minha gaveta de cuecas.

P.O.V Katherine

Acordei meio tonta, minha visão estava embaçada e estava com dor de cabeça, não reconheci o lugar. Pisquei três vezes até reconhece-lo como o quarto de Matthew. Puta que pariu. Que merda que eu to fazendo aqui?

Me levantei e me deparei com Matt de costas mexendo numa gaveta e ele estava só de toalha.

- QUE PORRA É ESSA? - gritei fazendo minha cabeça doer mais.

Ele se virou sem demonstrar espanto nenhum.

- Eu já imaginava que você ia ficar assim - disse ele com divertimento.

- Caralho - falei tentando me lembrar de alguma coisa. - que merda eu to fazendo aqui?

- Você não se lembra de nada, Kitten? - perguntou rindo. - acho melhor você nem lembrar.

- PUTA QUE PARIU! A GENTE TRANSOU? - falei incrédula e me levantando. - eu não acredito que você fez isso, seu cretino filho de uma puta, chupador de rola!

Comecei a bater no peito de Matt, que ria com a situação.

- Primeiro - disse ele pegando meus braços e me mantendo longe. - não, nós não trepamos.

- Graças a Deus - falei me sentando na cama. - mas que merda que eu to fazendo aqui?

- Bom, eu tive que te salvar de mais uma de suas porras - respondeu.

- Que porra, Matthew? Seja mais claro.

Ele suspirou, parecendo com raiva por ter que explicar.

- Qual foi a última coisa que você se lembra de ter feito ontem?

- Bom, eu lembro que fui beber no bar, tomei sete copos de tequila e os caras falaram que eu era boa de beber - falei com sinceridade. - depois disso eu não lembro mais de nada.

- Cara, a gente tinha que ter transado - murmurou ele e eu tinha certeza de que não era pra eu ouvir.

- Cala a boca - falei, não estava com paciência para dar um fora. - sete copos de tequila não me fizeram perder a memória.

- Não mesmo - ele concordou. - algum daqueles filhos da puta misturou alguma coisa na sua bebida.

- Eu vou matar eles - murmurei.

- Quer ajuda?

- Não a sua - respondi.

- Caralho, eu te salvei de ser estuprada e você vai continuar com essa merda?

- Vou - respondi e ele revirou os olhos;

- Então não te conto o que você fez ontem - falou ele.

- Foda-se, pelo estado que eu to, não sei se vou querer saber - menti, eu estava louca pra saber.

- Ta bom então - disse ele e ficou em silêncio por um tempo.

- Mentira - admiti depois de cinco longos segundos. - conta.

- Eu até poderia fazer uma chantagem dizendo "eu só conto se você voltar a falar comigo", mas eu realmente quero ver sua cara quando escutar isso - disse ele. - bom, quando eu cheguei você já tava doidona, então não sei o que você fez antes....

- Fala logo.

- Bom, você tava fazendo um strip para uns caras velhos - disse ele e eu arregalei os olhos. - dai eu tirei você de lá e você jogou uma meia num anão e gritou: "Seja livre Dobby" e isso explica o fato de você ta sem o outro pé do seu tênis.

Eu olhei para baixo, estava mesmo com um dos pés descalço.

- A parte do strip é repugnante - falei com nojo de mim mesma. - mas eu sempre quis jogar uma meia em um anão, então eu não me arrependo disso - Matt riu. - Tem mais? - perguntei.

- Tem - disse ele. - mas não acho que você vá querer saber.

- Quero sim, fala.

Ele não resistiu e começou a falar:

- Bom, quando eu te trouxe pra cá você deu uma de tarada e começou a me agarrar - disse ele, rindo, ao ver minha cara pasma. - mas eu não ia te usar desse jeito, tu ia ficar mais puta do que já ta.

- Eu não acredito que fiz isso - falei escondendo o rosto nas mãos para esconder meu rosto vermelho de vergonha. - isso vai contra todos os meus princípios de não olhar na sua cara pelo resto da minha vida.

- Awn, de nada - falou ele.

- Vai se foder, Bassza, ficken, Baise! - falei e ele ficou sem entender.

- Que porra é essa?

- É "vai se foder" em quatro línguas diferentes - falei.

- E onde você aprendeu isso?

- No google tradutor.

- Você pesquisou quatro formas de falar "vai se foder"

- Pesquisei, tem algo contra? - falei e ele me olhou tipo: "de que planeta você veio?". - eu já vou indo embora, e obrigada por me salvar de um bando de velho tarado.

- Sempre que precisar - respondeu Matt, sorrindo torto.

- Não vai precisar - respondi e fui embora.

Passei a tarde inteira dizendo pro meu pai que eu fui pra casa da Lauren e voltei tarde, e acabei dormindo muito, por isso eu não fui no colégio. Ele pareceu meio receoso em acreditar ou não, mas pelo visto achou melhor fingir acreditar do que escutar a verdadeira versão. Também tive que dar satisfação para Lilly e Lauren, mas pra elas eu contei a história completa, bom, poupei apenas alguns detalhes.

Fiquei refletindo sobre a noite passada, parte da minha raiva tinha ido embora quando o Matt negou transar comigo. Sinal de que ele não é um completo filho da puta, mas a outra parte ainda estava aqui, o odiando. E se bem que o ódio é a maior parte.

Decidi ir caminhar um pouco, não estava afim de ficar em casa e perceber o quanto de merdas eu fiz ontem, caminhar pelo menos manteria minha cabeça ocupada. Peguei meu celular e coloquei minha música favorita atualmente Sorry - Justin Bieber.

Caminhei umas três quadras cantarolando e depois mais umas mil, tinha perdido a conta. Já tinha escutado mais ou menos toda a playlist do meu celular quando me toquei em que quadra eu estava.

Era a quadra de Connor, estava a umas duas casas antes da casa dele. O carro do mesmo estava lá, e não estava vazio.

Connor estava lá e não estava sozinho. Vou ser mais exata, ele estava beijando uma garota. O xinguei mentalmente, como assim o cara acaba de terminar comigo e já ta enfiando a língua na garganta de outra? Queria estar sob efeito de álcool agora, para jogar uma pedra naquele lindo porshe que ele tem e uma pedra ainda seria pouco, eu jogaria a Estátua da Liberdade naquela droga, ou pelo menos a tocha.

Sai daquela rua rapidamente e depois continuei minha caminhada como se aquilo não tivesse me atingido, mas só consegui isso com outras músicas tristes.

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