MY HERO, the flash.

By TheRedMermaid

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the flash
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capitulo 30
sequel

prólogo

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By TheRedMermaid

"Meu nome é Barry Allen e eu sou o homem mais rápido vivo. Quando era criança, vi minha mãe ser morta por algo impossível, meu pai foi condenado pelo homicídio dela, então um acidente me tornou o impossível. Para o mundo exterior, sou um cientista forense, mas secretamente uso minha velocidade para combater o crime e achar outros como eu, e um dia, encontrarei quem matou minha mãe e terei justiça para o meu pai. Eu sou o Flash!"

Com a morte de Nora Allen e a prisão de Henry Allen, Barry, de apenas onze anos, foi obrigado a se mudar para a casa de Joe West, um dos policias que prendeu seu pai. Nos primeiros dias Barry o culpava, e odiava morar naquela casa, longe de sua infância. Joe e sua filha, Iris West, tentavam de tudo para acomoda-lo e fazer o garoto se sentir bem. Isso foi bom para a família, pois fez eles esquecerem um pouco a morte da Sra. West.

Barry começou a ir para a escola com Iris, e com passar dos dias criou sentimentos pela garota. Antes ele achava ela bonita quando passava pelos corredores de Carmichael, mas agora eles conversavam. Ao fim da aula, os dois caminhavam de volta para casa. Ele se sentava na varanda e observava o movimento. Era quando via uma garotinha andar apressada na calçada, com seu cachos vermelhos balançando ao vento. A menina entrava direto na casa ao lado, e depois ele não não via mais pelo resto do dia.

Depois de uma semana no mesmo ritmo, algo quebrou esta simetria. A ruiva andou até a varanda dos West e se sentou ao lado de Barry. O garoto ficou surpreso pela garota vir falar com ele, afinal ela sempre entrava na casa direto, nem sabia como era sua voz. 

"Oi" ela disse com uma voz calma, um tanto madura para a idade que ela aparentava, mas Barry pôde ver que estava nervosa. "Me chamo Sophie."

"Barry" ela tinha um sorriso adorável, e seus cabelos ficavam vermelho fogo com os raios do sol. Parecia uma obra de arte.

"Quer vir ao parque comigo? Tem uma barraca de cachorro-quente nova. O senhor de lá é bem legal.." ela perguntou animada enquanto balançava os pés no ar.

"Está bem." Barry respondeu de imediato, talvez um impulso pela cena tão icônica. 

Os dois foram caminharam até o parque, e conversaram sobre seus hobbies. Sophie gostava de desenhar com giz de cera e Barry de projetos científicos. Ele falava sobre seu preferidos, mas Sophie balançava a cabeça não entendendo nada, pensando no quão nerd aquele vizinho novo dela era. Ele sorriu ao se lembrar que ela era mais nova, então parou, forçando a garota a parar também.

"O que foi?"

"Quantos anos você tem?" ele perguntou e a garota pensou um pouco, contando nos dedos.

"Sete. Por que?" ela respondeu e perguntou com um sorriso. Barry se surpreendeu, pois a garota sempre andava sozinha na rua.

"Não devia estar em casa agora? Seus pais devem estar preocupados."

"Meu pai trabalha até de noite, e minha mãe ainda não chegou. Não tenho a chave de casa, e estou com fome. Por isso estamos no parque." a garota disse ao apontar para a barraca. 

"E se ela chegar e não te encontrar?"

"Ela me espera. Ela sempre me espera." Sophie respondeu dando de ombros e correu na direção da barraca. Barry andou apressado atrás dela, e ao chegar pediu dois cachorro-quentes ao senhor. Ela tirou algumas moedas do bolso e deu ao homem, que aceitou mesmo estando errado. O garoto sorriu com a gentileza e estranhou o fato dela ser uma garota tão sortuda, talvez sua doçura impressionava todos ao redor.

Depois de comerem, Sophie correu até alguns brinquedos do parque, e Barry a seguiu. Mesmo dizendo a si mesmo que não tinha mais idade para descer no escorregador, ele ficou ao lado dela, e as risadas da menina deixava ele com um sentimento muito bom no peito.

Algo que se prolongou ao londo dos dias.

Eles sempre iam até o parque. Ela para brincar, e ele para ler seu livros de ciências. Sophie sempre o encava com aqueles seus olhos enormes, como um livro poderia ser bom se não tinha figuras e nem diálogos? Com o tempo Iris começou a ir junto deles, e ela adorava Sophie, e ficava encantada com o fato de Barry cuidar dela depois das aulas, como um irmão ou um protetor.

Barry já tinha quinze anos, e Sophie onze. A garota estava mais animada que nunca, pois agora estudava no mesmo colégio que Barry, então eles se viam nos corredores e voltavam juntos para casa. Iris sempre ficava mais um pouco com seus amigos do colégio, mas como Barry não gostava deles, não deixava Sophie ficar.

Depois de meses no novo colégio, a menina não saiu de casa. Barry preocupado foi até a casa de Sophie, no qual sua mãe disse ao garoto que ela não iria para o colégio por alguns dias. A voz da mulher era rígida, e sempre assustava Barry. Ele se perguntava o porque da Sra. White ser tão cruel com ele, enquanto o Sr. White o adorava. Barry seguiu seu dia, preocupado, pensando que talvez ela tivesse pegado alguma doença. 

Gripe, com certeza! Sophie sempre andava descalço e tomava banho de chuva como uma maluca.

Ele sorriu ao ver a menina sentada na sua varanda, então correu até ela. Sophie levantou seu rosto mostrando suas lágrimas escorrendo em suas bochechas rosadas, fazendo Barry parar preocupado.

"O que foi?" 

"Vai me levar embora."

"C-como assim? Quem vai te levar embora?" Barry perguntou e Sophie se levantou, seus pequenos punhos grudados nas suas coxas.

"Meus pais de separaram. Vou morar com minha mãe em Califórnia." ela respondeu entre soluços. Era muito longe de Central City, e Barry sentiu um aperto no coração.

"Não é tão longe" ele mentiu, tentando acalmar a menina.

"É sim! Eu olhei no mapa, Barry. Não sou burra." ela parecia se irritar mais ainda, tentando limpar as lágrimas e se mostrar uma garota forte na presença dele. 

"Um pouco. Mas, posso ir te visitar as vezes, ou você pode vir também. Aafinal seu pai vai ficar aqui, certo?"

 "Promete?"

"Prometo. Isso não é um adeus. Logo nos veremos, Sophie White." Barry a puxou para um abraço fazendo Sophie parar de chorar e sorrir, ouvindo o som do coração do garoto como se estivesse o gravando. Assim nunca poderia esquecer. 

Depois de alguns dias ela não foi para a escola. Quando Barry chegou em casa, Sophie estava ao lado de seu pai, encarando sua mãe levar as malas para o carro azul. Ele acenou de longe, e a garota acenou de volta, agora abraçando o seu pai. Ele não queria perdê-la, ninguém queria perdê-la. Mas não poderia fazer nada para impedir o destino. 

Outra pessoa que amava estava sendo levada para longe, e isso era angustiante demais.  

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