PJ's Heart - Camren

By dearjames55

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Lauren Jauregui, depois de dois anos afastada por causa de seu trabalho, volta a sua cidade natal e encontra... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26 - e-mail 01
Capítulo 27 - e-mail 02
Capítulo 28 - e-mail 03
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33

Capítulo 7

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By dearjames55


Camila POV

Eu deslizei mais uma vez o pente pelos cabelos castanhos claros e sorri com o resultado dos fios perfeitamente arrumados.

—Ok, não bagunce seu cabelo de novo, mocinho... Vá colocar seu tênis, a Lauren já deve estar chegando para nos buscar. – Eu avisei para o Benjamin, antes de deixar um beijo em seu rosto e o observar sair com passos rápidos do meu quarto.

Depois do jantar na casa dos Jauregui, eu e Lauren marcamos um dia para conversarmos com o Benjamin. Ela sugeriu nos levar a um dos parques da cidade e Ben não poderia estar mais animado com a ideia, afinal, isso significava uma ótima chance para comer besteira e se livrar do dever de casa.

Eu ajeitei mais uma vez a blusa de lã que caía por um dos meus ombros, antes de checar meus cabelos, em frente ao espelho do quarto. Depois de passar mais uma camada de batom em meus lábios, eu coloquei um par de simples brincos e borrifei um pouco do perfume adocicado, que costumava usar na pele do meu pescoço.

Agora, depois de pronta, eu ainda me observava em frente ao espelho, pensando em como a minha vida estava mudando de repente... Não que fosse algo ruim, até porque, aquilo tudo só estava acontecendo por causa do Ben, mas ainda assim, era muita coisa para processar na minha mente. Lauren cada vez mais me parecia ser uma boa pessoa, sempre tentando me lançar um sorriso tranquilizador e sendo gentil com as pessoas à sua volta, mas eu não podia negar o fato de que ainda mal a conhecia.

Só espero não estar tomando a decisão errada.

Eu escutei meu celular tocar, jogando em minha cama e eu interrompi minha breve reflexão, enquanto me apressava para atendê-lo.

LIGAÇÃO ON

—Kaki? – Eu escutei a voz da minha irmã e sorri na mesma hora.

—Finalmente arranjou tempo para ligar para a sua irmã mais velha, hun? – Eu brinquei e ela riu.

Posso apostar que ela estava revirando os olhos nesse momento.

—Você sabe que eu estou toda atolada com a faculdade e ainda por cima, tive que dobrar minhas horas no estágio... acredita que a vaca da minha orientadora me fez de secretária particular dela? Eu juro que se aquela mulher me mandar ir buscar café com rosquinhas para ela de novo, eu vou jogar tudo na cara dela... – Ela disparava a falar num tom inconformado e eu acabei rindo.

—Se fizer isso, peça para alguém filmar, vou querer ver minha irmãzinha em seu dia de fúria, vai ser tipo como em "o diabo veste prada". – Eu provoquei esboçando um sorriso esperto.

—Pode apostar que sim... – Ela murmurou com uma risada. – Mas e como estão as coisas por aí? – Ela perguntou naturalmente e eu suspirei, enquanto me sentava na cama.

—As coisas estão um pouco... diferentes... – Eu tentei encontrar a palavra certa.

—Como assim? O Benjamin está bem, não é? – Ela perguntou num tom preocupado.

—Ele está bem, quer dizer, bem do mesmo jeito de sempre. – Eu afirmei com um suspiro.

—Então o que aconteceu? – Ela perguntou curiosa e eu levei alguns segundos para decidir se deveria ou não entrar naquele assunto com ela.

—Eu vou me casar. – Eu falei simples, esperando o grito que viria do outro lado da linha.

Para a minha surpresa, não veio.

—Casar? Como assim casar? – Ela perguntou surpresa.

—Casar no sentido de casar. – Eu falei num tom óbvio e ela bufou.

—O que quero dizer é como isso aconteceu... eu nem sabia que você estava saindo com alguém. – Ela explicou impaciente.

—É uma longa história, Sofi... Prometo que quando nos encontrarmos, eu te explico tudo. – Eu avisei num tom vago.

—Porque esse mistério todo? – Ela perguntou insistente.

—Não é mistério, eu só preciso de tempo para te explicar tudo... – Eu falava naturalmente, quando escutei a campainha da casa tocar. – E tempo é uma coisa que não tenho agora, tenho que desligar... Lauren chegou. – Eu avisei calma, enquanto me levantava da cama.

—Então o nome dela é Lauren? Eu conheço? – Ela perguntou rapidamente e eu sorri com sua insistência.

—Sofi, depois... – Eu falei calma, enquanto pegava minha bolsa e mais uma vez a escutei bufar.

—Ok, tudo bem, mas você está me devendo uma bela conversa e uma cesta de chocolate, para dissolver meu possível ataque de estresse depois disso. – Ela falou num tom dramático e eu ri.

—Tudo bem, vou ver o que posso fazer. – Eu murmurei divertida, antes de me despedir dela e encerrar a ligação.

Eu teria que comprar uma enorme cesta de chocolate, tenho certeza.

Assim que cheguei à sala, minha mãe já havia aberto a porta e conversava distraidamente com Lauren, enquanto Ben parecia entretido ao abrir uma sacola de presente brilhosa.

—Olha o que eu ganhei, mamá! – Benjamin falou animado, enquanto me mostrava o pequeno carrinho de brinquedo azul.

—Mais um para a sua coleção, hun? – Eu disse com um sorriso, acariciando seus cabelos, enquanto ele assentia sorridente. – Agradeça à Lauren, filho. – Eu pedi calma.

—Obrigada, tia Lauren. – Ele falou rapidamente, mais concentrado no carrinho do que na conversa e ela soltou uma leve risada.

—Pronta para ir, Camila? – Ela perguntou com um sorriso de lado e eu concordei com a cabeça. – Tem certeza que não quer nos acompanhar, Sra. Cabello? – Dessa vez ela perguntou se virando para minha mãe.

—Tenho, querida... Vou aproveitar para cuidar do jardim aqui de casa. – Minha mãe respondeu com um sorriso calmo.

—Ok, tudo bem, acho que podemos ir então. – Ela afirmou e depois de nos despedirmos rapidamente da minha mãe, seguimos para o carro dela estacionado em frente à casa.

Benjamin estava distraído no banco de trás do carro, ainda com os olhos brilhando com o novo brinquedo, enquanto Lauren dirigia concentrada e eu observava as ruas passando pela janela do carona.

—Acho que ele gostou do presente. – Lauren comentou, desviando rapidamente seu olhar para o retrovisor do carro.

—Com certeza sim, ele adora essas coisas. – Eu afirmei com um sorriso.

—Minha mãe sempre me disse que não podemos aparecer na casa de alguém de mãos vazias, então, achei que ele fosse gostar de um presente. – Ela explicou naturalmente e eu sorri.

—Foi muito gentil da sua parte, só cuidado para o Ben não te levar a falência... não se engane com aquele rostinho inocente, se deixar, ele te faz comprar uma loja de brinquedos inteira. – Eu brinquei e ela riu.

—Vou guardar essa informação, apesar, que até que seria legal... – Ela falou pensativa e eu a encarei, confusa.

—O que seria legal? Comprar uma loja de brinquedos? – Eu perguntei curiosa e ela assentiu.

—Você nunca sonhou em ficar presa em uma loja de brinquedos quando criança? Isso era a melhor coisa que podia acontecer! – Ela explicou num tom animado e eu soltei uma risada.

—Em uma loja de brinquedos não, mas em uma loja de doces sim. – Eu admiti descontraída.

—Uma vez quando era criança, eu me tranquei na cozinha da PJ's e me entupi com todos os doces possíveis. – Ela comentou num tom travesso e eu ri.

Lauren tinha cara de ser uma verdadeira peste quando criança.

—Oh, agora eu fiquei com inveja sua. – Eu brinquei.

—Foi bem divertido, tirando o fato de que eu quase fiquei diabética, minha mãe quase arrancou minha orelha fora e ainda me deixou de castigo por três semanas. – Ela disse dando de ombros e eu voltei a rir.

Nós continuamos a conversar sobre nossas aventuras, de quando éramos crianças e por incrível que pareça, eu estava me divertindo.

Ela era engraçada e sua risada era ótima.

Depois que ela parou o carro no estacionamento do parque, nós decidimos seguir para uma sorveteria conhecida que havia por lá. O lugar tinha um clima descontraído dos anos cinquenta, com o piso quadriculado e as mesas e cadeiras vermelhas, além de toda decoração remetente à época. Quando escolhemos a mesa em que iriamos sentar, eu apenas pedi um milk-shake de banana, enquanto Lauren e Ben foram até o balão escolherem os sorvetes que iriam tomar.

A cena era engraçada... Os dois pareciam estar em uma discussão bastante séria sobre quais acompanhamentos iriam colocar em seus potes de sorvete, provavelmente indecisos entre jujubas ou granulado.

Parece que eles estavam interagindo melhor do que eu esperava.

Quando os dois voltaram à mesa, ambos sustentavam sorrisos abertos nos rostos, satisfeitos com os potes de sorvete que carregavam em mãos.

—Minha nossa, agora eu entendi porque vocês demoraram tanto escolhendo o sorvete. – Eu comentei divertida, observando o pote de sorvete do Benjamin cheio de coisas.

—Nós estávamos preparando nossas obras de arte, demos até nome para eles. – Lauren falou naturalmente e eu franzi a testa.

—O meu se chama vulcão explosivo de caramelo com chuva de granulado! – Ben falou animado e com os olhos brilhando.

—E o meu é terremoto destruidor de morango com jujuba, calda de hortelã e mais algumas coisas que já esqueci o nome, mas que pareciam muito boas. – Lauren disse entusiasmada e eu acabei soltando uma risada.

—E isso ficou gostoso? – Eu perguntei curiosa, observando o Ben comer a primeira colherada do sorvete.

—Ficou muito, muito, muito bom! –Ele disse animado e eu sorri.

—O meu ficou bem ruim... – Lauren murmurou torcendo a cara em desgosto. – Ficou com gosto de catarro. – Ela adicionou encarando o terremoto destruidor com nojo.

—Eca... – Ben falou soltando uma gargalhada.

—Como é possível um sorvete ficar com gosto de catarro? – Eu perguntei franzindo a testa.

—Ficando... experimenta. – Ela falou empurrando o pote em minha direção e eu suspirei, antes de pegar um pouco do sorvete com a colher.

Aquilo realmente estava com gosto de catarro.

—Isso ficou péssimo. – Eu murmurei sentindo aquele gosto horrível na minha boca.

—Eu disse... – Ela falou tomando um gole de água.

—Provavelmente ficou assim porque você misturou um monte de coisas... tem até marshmallow aqui. – Eu analisei remexendo o sorvete com a colher.

—Não me julgue, ok? Estava indecisa... – Ela se defendeu num tom desanimado e eu ri.

—Tudo bem, sinto muito pelo terremoto destruidor não ter dado certo. – Eu brinquei e ela soltou uma risada.

Quando sua risada cessou, um silêncio tomou conta da nossa mesa, enquanto Ben continuava distraído com seu sorvete e eu me contentava em tomar meu milk-shake, me preparando para a conversa que viria a seguir.

Depois de trocar um rápido, mas significativo, olhar com a Lauren, eu respirei fundo e me ajeitei na cadeira.

Por favor, seja compreensivo, Ben...

—Hum... filho, eu e Lauren queremos conversar com você. – Eu chamei sua atenção, num tom calmo.

—Já vamos ter que ir embora? – Ele perguntou inocente e eu sorri.

—Não é isso, Bê... – Eu falei carinhosa e ele me encarou curioso. – Na verdade, queremos te dar uma notícia. – Eu tentei explicar melhor.

—O que é? – Ele perguntou dando outra colherada no sorvete e eu encarei a Lauren.

—Bom, eu e Lauren vamos nos casar. – Eu falei séria e ele parecia indiferente com a ideia.

—Igual à tia Jenna e o tio Chris? – Ele perguntou naturalmente.

—Isso, igual a eles. – Lauren afirmou calma.

—Legal... – Ele disse dando de ombros e eu troquei um rápido olhar com a Lauren.

—Filho, você precisa entender o que isso significa direito. – Eu avisei paciente. – Eu e a Lauren a partir de agora vamos ficar mais próximas, entende? – Eu tentei deixar as coisas mais claras e ele concordou com a cabeça.

—Isso quer dizer também, que você e sua mãe vão se mudar lá para casa. – Lauren afirmou calma e ele me encarou pensativo.

—É por isso que todas aquelas caixas estão lá em casa? – Ele perguntou esperto e eu assenti.

—Sim, estou arrumando as coisas para a mudança. – Eu afirmei simples.

—Eu vou ter um quarto para mim? – Ele perguntou naturalmente e Lauren sorriu.

—Vai sim... – Ela afirmou calma.

—E vou poder ter um videogame lá? – Ele perguntou esperançoso.

—Claro! – Lauren disse naturalmente.

—Não! – Eu neguei ao mesmo tempo.

—Porque não? – Lauren perguntou franzindo a testa.

—Porque faz mal. – Eu argumentei num tom óbvio.

—E se eu te disser que videogame aumenta a concentração e o reflexo? – Lauren rebateu num tom esperto.

—Continua sendo um não. – Eu afirmei com um sorriso irônico e ela suspirou.

—Até lá eu convenço sua mãe, não se preocupe. – Ela murmurou para o Benjamin e ele sorriu animado.

Esse seu sorriso insistente não vai me convencer, Lauren... Eu acho...

—E a vovó? – Ben perguntou interessado.

—Sua avó vai continuar morando na nossa antiga casa, mas vamos poder a visitar sempre que quisermos. – Eu expliquei e ele concordou.

—Tudo bem, eu vou gostar disso... – Ele disse naturalmente. – Posso ir até lá? – Ele perguntou apontando para uma mesa de pebolim, que havia na sorveteria e em que algumas crianças se divertiam distraidamente.

—Ok, mas se comporte, sim? Vou ficar te olhando daqui. – Eu avisei e ele assentiu, antes de se levantar e seguir até lá em passos animados.

Eu soltei um longo suspiro e observei Lauren fazer o mesmo, deixando seus ombros relaxarem aos poucos.

—Acho que ele entendeu bem. – Ela comentou naturalmente.

—Parece que sim. – Eu afirmei o observando ao longe.

—Está tudo bem? – Ela me perguntou calma e eu voltei minha atenção para ela.

—Está... quer dizer, sendo bem sincera, ainda estou me acostumando com a ideia. – Eu falei com um leve sorriso.

—Eu entendo... O que está te incomodando? – Ela continuou a perguntar num tom paciente.

—Não sei direito... só é estranho me casar de repente com uma pessoa que não conheço direito. – Eu falei com um sorriso sem graça.

—Bom, não tem muito o que saber sobre mim... Você já conhece meus pais e meus irmãos, já sabe com o que eu trabalho, sabe onde eu moro, tenho vinte e sete anos, minha cor preferida é preto, eu gosto de futebol, mas odeio basquete, adoro comer, eu choro assistindo "Marley e eu" , meu animal favorito é o leão e acho que é isso...eu provavelmente estou esquecendo algumas coisas, mas acho que com isso já dá para notar que eu não sou uma psicopata. – Ela informou dando de ombros e eu acabei soltando uma risada.

Ela chorava vendo "Marley e eu"... isso era... fofo...

—Eu nunca pensei que você fosse uma psicopata. – Eu argumentei ainda rindo.

—Melhor assim... – Ela riu. – Sua vez... – Ela disse simples e eu respirei fundo.

—Ok, você já conhece minha mãe e o Ben, mas não conhece minha irmã mais nova, ela se chama Sofi está fazendo faculdade de administração... Eu sou um ano mais nova que você, sempre fui apaixonada por confeitaria, adoro banana e pizza, conheço a Dinah e a Mani desde a época do colégio, minha cor preferida é verde, eu sou péssima em qualquer esporte, também choro com "Marley e eu", meu animal favorito é o golfinho e com certeza estou me esquecendo de alguma coisa, mas também não sou uma psicopata. – Eu tentei ser sucinta na apresentação.

—Oh, eu faço uma ótima pizza, vou preparar para você e para o Ben quando já estiverem morando lá em casa. – Ela disse animada e eu sorri.

—Espero que ela não seja tão boa quanto ao terremoto destruidor. – Eu brinquei e ela riu.

—Prometo que é bem melhor do que isso. – Ela afirmou e eu concordei com a cabeça.

—Por falar em mudança, eu já estou com quase tudo arrumado lá em casa, só faltam mais algumas poucas coisas. – Eu avisei olhando rapidamente na direção do Benjamin, apenas para checar se tudo estava bem.

—Isso é ótimo, eu vou deixar o quarto de hospedes para o Ben, tem bastante espaço para ele colocar as coisas dele e o meu quarto fica para você, enquanto eu continuo com a reforma no andar de cima da casa... Não devo demorar muito para terminar. – Ela afirmou naturalmente e eu assenti.

—Ok, então acha que a partir dessa semana já devemos fazer a mudança? – Eu perguntei interessada.

—É bom, quanto antes melhor. – Ela disse calma. – E não se preocupe, eu sei que você passa a maior parte do tempo na PJ's, então eu posso passar na sua casa para pegar as coisas da mudança. – Ela adicionou e eu sorri em agradecimento.

—Eu agradeço por isso, iria ficar toda enrolada fazendo isso sozinha. – Eu comentei sem jeito.

—Sem problemas... – Ela murmurou com um sorriso. – Agora, tem mais uma coisa séria para discutirmos. – Ela falou respirando fundo e eu a encarei, atenta.

—Claro, o que é? – Eu perguntei tranquila.

—Qual o problema do videogame no quarto? – Ela perguntou me encarando com aqueles olhos verdes e eu cruzei os braços.

Não caia nessa Camila... não encare nos olhos dela, essa é a tática.

Nós entramos em uma longa discussão sobre as vantagens e desvantagens sobre videogames e no final, por mais que eu odeie admitir isso, acabei cedendo, mas com regras... nada do Benjamin jogar durante a noite e ele teria que fazer o dever de casa antes.

Depois que saímos da sorveteria, acabamos indo caminhar um pouco pelo parque, enquanto conversávamos descontraidamente. Fazia tempo que eu não saia para um passeio assim com o Ben e eu podia ver nos olhos dele, o quão feliz ele estava por aquilo.

Já era final de tarde quando Lauren estacionou novamente em frente a minha futura ex-casa e nos acompanhou até a porta de entrada. Enquanto Benjamin entrava na casa, indo direto contar animado como tinha sido o passeio para a minha mãe, eu ainda estava na porta de entrada com a Lauren.

—Bem, acho que conseguimos acertar as coisas com o Ben. – Ela comentou colocando as mãos nos bolsos da calça.

—Sim, ele reagiu bem, melhor do que eu pensava. – Eu disse com um breve sorriso.

—Ok, então próximo passo, a mudança. – Ela analisou com um suspiro.

—Esse é o plano. – Eu concordei num tom tranquilo.

—Tudo bem, nós vamos nos falando essa semana então. – Ela informou e eu concordei com a cabeça. – Foi bom passar esse tempo com vocês hoje, eu me diverti. – Ela adicionou com um leve sorriso.

—Eu também gostei. – Eu falei simples, retribuindo o sorriso.

—Ham... ok, eu vou indo então... – Ela disse sem jeito e eu sorri. – Até breve, Camila. – Ela adicionou deixando um rápido beijo em meu rosto, antes de se afastar.

Quando ela virou a esquina com o carro, eu ainda estava parada na porta de casa, com um sorriso involuntário no rosto.

Até breve, Lauren...

 

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