Phoenix: A Deusa Esquecida

By SoueuLin

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Acácia, uma deusa-menor muito jovem tinha uma paixão pelo mortais, e suas constantes descobertas. Mesmo contr... More

Capítulo 1 - Execução
Capítulo 2 - Montauk
Capítulo 3 - Não se pode fugir para sempre
Capítulo 4 - Brincando de Pega-pega
Capítulo 5 - Hospitalidade
Capítulo 6 - A Garota de Cabelos Cor-de-Rosa
Capítulo 7 - Ninfas não são iguais a Tinker Bell!
Capítulo 8 - Floresta dos Sonhos
Capítulo 9 - Uma ninfa e um pássaro chamado Berry
Capítulo 11 - A voz em minha Cabeça
Capítulo 12 - A Própria Sorte
Capítulo 13 - Para seu próprio bem
Capítulo 14 - De volta a Normalidade
Capítulo 15 - Perigo a Espreita?
Capítulo 16 - A Verdadeira Face
Capítulo 17 - Em Casa
Capítulo 18 - Toda Ajuda é Bem-Vinda
Capítulo 19 - Nem tudo acontece como queremos.
Capítulo 20 - O que deseja...? Ei! Veja como fala com Zeus!
Capítulo 21 - Epilogo: Tudo ao seu tempo...

Capítulo 10 - Deus do Vinho

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By SoueuLin


Havia se passado dois dias e Pietra percebera que seu irmão e sua amiga estavam um pouco distantes. Eles se falavam, mas ao mesmo tempo pareciam meio desconfortáveis, mas quando ela perguntou para eles o que estava acontecendo, eles não disseram nada.

Nesses dois dias, ela viu também que ambos estavam se enturmando bem rápido, mas ela nem tanto. A única pessoa que havia conquistado sua confiança ali era o filho de Hypnos, o tal de Clovis. Ela achava ele meio engraçado pelo fato de sempre viver dormindo pelos cantos. Quíron havia comunicado a eles que o diretor do acampamento, o senhor D –Dionísio- estava em conselho com outros deuses para ajudar Hécate com um problema que estava enfrentando, mas no final ele voltou ao acampamento, e Pietra o viu chegando.

- Aff... Até que enfim consegui me livrar dessa tarefa, pelo amor dos deuses, Hécate só inventa... – murmurou senhor D ao subir as escadas da varanda e ele encara a garota – Quem é você? Não é nenhum dos meus campistas.

Ele era um homem na casa dos 40, meio baixinho, rechonchudo, de pele clara, cabelos negros cacheados, olhos purpuras e vestia uma camiseta com estampa de tigre, bermudão e sandálias. Apesar de parecer um turista qualquer, ele tinha um jeito autoritário e mal humorado. Atrás dele tinha três caras, metade bode, que vestiam blusas do acampamento.

- S-sou Pietra... E-eu... Ããh...

- Pare de gaguejar menina! Isso é irritante – diz senhor D adentrando a casa grande - Provavelmente é novata, hoje à noite peço para Quíron fazer a cerimonia da fogueira e toda essa baboseira... Bem-vinda Pamela.

- É Pietra, não Pamela! – diz a loira ao diretor, mas ele não a ouve. Ela decide ir à cabana de Clovis. Era a cabana 15, e tinha uma arquitetura um pouco antiquada, com um tom claro, na porta havia pendurada uma cora de flores e quando passava perto dela podíamos ouvir um som de violino tocando suavemente, mesmo que não houvesse ninguém tocando. Ao entrar nela, além das camas, havia uma lareira e sobre as colunas, pendia ramos de arvores, que pingava algum tipo de liquido branco sobre vasos.

Quando ela adentra o local, ela vê os campistas da residiam ali continuavam dormindo, mesmo que se passasse de meio-dia, e o único que parecia mais ou menos acordado era Clovis que quando vê ela, caminha lentamente apara recebe-la.

- Boa noite Pietra... O que faz aqui? – diz o loiro esfregando os olhos.

- Clovis... Já são 12:00 horas. E vim aqui porque queria alguém para conversar – diz a garota meio acanhada e ambos se sentam no pé da escada e o garoto tenta se manter desperto – Meu irmão e minha amiga estão por ai conhecendo todos e mal estão falando comigo... E detesto ficar de lado.

- Por que... Não tenta conversar com eles? – sugere o garoto pendendo a cabeça para o lado voltando a dormi, mas logo acorda – Acho que entenderiam...

- Humph... Não sei...

- Talvez eles estejam querendo conhecer melhor o acampamento antes do senhor D chegar... Ele é meio ranzinza sabe? – dizia o garoto fazendo uma imitação meio sem jeito do diretor – Ele é bem gordinho, e usa umas roupas bem chamativas... E tem uma cara de mal-humorado... Nem parece que ele é o deus das festas.

- Se não vivesse com sono você poderia ser comediante – comenta a garota rindo do garoto, alguns minutos depois os dois vê o tal de senhor D passar por eles indo em direção ao anfiteatro, com uma cara nada amigável, e atrás dele os mesmos menino-bodes o acompanhava com medo – Nossa... O que será que aconteceu?

- Aquele ali era o senhor D? – diz Clovis apontando para o senhor que andava rapidamente – Quando ele voltou?

- Vem Clovis! Vamos ver o que está acontecendo – diz Pietra pegando pela mão do amigo e começam a seguir o diretor de acampamento.

★☆★

Jenne estava no anfiteatro acompanhada de seus novos amigos, aproveitando o tempo livre que eles estavam tendo. Ela via Jason e Percy competindo por coisas fúteis e conversava animadamente com Píper, Annie e mais um amigo delas, Nico. Theo estava lá também, só que um pouco mais afastado de Jenne, jogando conversa fora com Leo e apostando nas competições que Percy e Jason faziam.

-... É serio que eles ficam fazendo essas competições bestas? Não são meio grandinhos para essas baboseiras?– diz Jenne apontando para os dois garotos que lutavam com espadas, decidindo quem era o melhor.

- Você não sabe nem da metade Jenne – diz Annie olhando para a direção dos garotos e bate a palma da mão contra a testa – Às vezes o Percy é tão infantil...

- Deve ser coisa de família, sabe? Tipo, o pai do Jason é Zeus, e do Percy é Poseidon, e pelo que me lembre, eles vivem competindo... Talvez isso esse genético – diz Píper.

- Se fosse por isso eu também viveria competindo com esses dois, já que Hades é irmão deles também. - diz Nico cruzando os braços e olha para o garotos – Isso é pura criancice dos dois.

Um pouco mais ao longe do grupinho, Leo e Theo continuavam apostando animadamente.

- Cara, como eles são bons! Acho que dá empate – diz Theo impressionado com o jeito como os novos amigos levavam a sério a competição.

- Escuta loirinho, eu convivo com esse dois a um bom tempo e posso afirmar que nenhum deles vai aceitar um empate tão facilmente – diz o garoto levantando a mão e do nada ela pega fogo, fazendo Theo pular de susto – Controlar o ar e a água é até legalzinho, mas controlar o fogo é melhor!

- L-legal cara, mas agora apaga isso ai! - diz Theo com um pouco de medo.

- Para de ser medroso, grandalhão - diz Leo enquanto se divertia com as expressões do colega.

Todos ali pareciam se diverti, mas quando senhor D surge no perto da entrada do local, o grupo para o que estavam fazendo e encaram o diretor.

- É você mesma!! Quando Quíron me comunicou sobre você, eu não havia acreditado... – murmura o direto indo na direção de Jenne, que com um pouco de medo do senhor se esconde atrás de suas amigas.

- I-isso é comigo? – sussurra a platinada para a Píper que confirma com um gesto, e ela sai de trás delas.

- Pelo deuses, só podem está de brincadeira comigo! - exclama o diretor furioso – Primeiro Hécate fica uma grande enrascada, e agora fantasmas surgem?! Minha Semana está ficando cada vez pior.

- Olá para o senhor também – murmura Percy.

- Senhor D, por acaso você conhece a Jenne? – pergunta Annie ao Dionísio que revira os olhos.

- Claro que conheço! Afinal... Ela era minha noiva – disse o senhor e de repente todos ficam surpresos, intercalando olhares entre Dionísio e Jenne. A platinada fica atônita – Quer saber, não devo explicações a nenhum de vocês, enxeridos. Acácia, temos muito que conversar...

★☆★

-... Não estou ouvindo muita coisa – diz Leo baixinho enquanto tentava ouvir a conversa entre Jenne, Quíron e Dionísio em seu escritório na casa grande. Senhor D nem ligou para Theo ou Pietra, apenas quis falar com Jenne, ou Acácia, como ele insistia em chama-la, e mesmo que não desse para ouvir muito, dava para perceber que senhor D não estava nada animado ao ver a platinada.

- Sai dai Leo! Vamos deixa-los conversar em paz – diz Annabeth repreendo o rapaz que a obedece.

- Quer dizer que... Jê... E o senhor D... Juntos... Inacreditável – falou Pietra ainda surpresa com a novidade e ao lado dela, Clovis estava adormecido, e ela o chacoalha para acordar.

- Inacreditável mesmo é saber que uma garota como ela já se interessou por um cara como o senhor D – diz Leo se fazendo de impressionado e acaba levando um tapa na cabeça da Píper – Aii... O que foi que eu fiz dessa vez?

- Besteiras... Como sempre – resmunga a garota.

Enquanto ficavam discutindo sobre o que estava acontecendo na sala do senhor D, Theo se levanta de onde estava e caminha até a saída.

"Ótimo... Mais um obstáculo entre mim e a Jenne" pensou o rapaz soturnamente. Ele demora algum tempo até perceber que alguém o chamava e quando se vira, vê uma garota de pele meio esverdeada correndo em sua direção.

- Garoto! Preciso... Falar... Calli... – falava meio ofegante.

- Eu tenho nome sabia? – diz o loiro sem muita paciência e volta a andar – E se está procurando pela Callíope, é uma perda da tempo perguntar para mim. Eu não sei onde ela tá.

- Mas esse É o problema! – exclama a ruiva – Ela não está em lugar algum!

-... Como assim? – Theo para de andar no mesmo instante e se volta para a garota – É impossível uma pessoa desaparecer do nada.

- Acredite, é POSSÍVEL sim.

-... E se... Ela foi embora? Isso é uma possibilidade – sugere o loiro dando de ombros – Sabe, talvez ela se cansou do mundo mortal e tenha voltado para casa.

- Ela não iria embora assim... Vi em seus olhos que ela estava adorando aqui.

- Ainda acho que ela foi embora, mas se quiser que a ajude a procura-la... – ele dar de ombros e olha para a casa grande – Não tenho nada para fazer mesmo.

- Ok... Vamos – ela o pega pela manga da blusa e começam a andar a procura da Punk.

Eles rodaram o acampamento inteiro a procura dela, e até tentaram se aventura o bosque que tinha ali, mas nada. No final acabaram parando perto dos limites, um pouco cansados.

- Não disse... Ela foi embora – disse Theo recuperando folego.

- Não é possível... – Juníper –a garota de pele esverdeada- não queria acreditar nesse fato, e o loiro acaba dando de ombros.

- Olhe Juníper, melhor avisarmos aos diretores. Eles saberão o que fazer – diz o loiro se afastando da dríade que continua parada nos limites do acampamento.

- Sinto que tem algo errado...

★☆★

Calli corria o mais rápido que conseguia pelo confins do submundo, mas seu jeito meio desengonçado e aquele chão pegajoso não ajudava muito.

- Me deixem em paz! Não tenho nada de especial seu idiota! – dizia a garota no meio da escuridão desejando profundamente ter com ela seu arco e flechas – Droga! Berry a culpa é sua por ser fofo!

No meio da escuridão algo se movia rapidamente, e em um bote rápido acaba pegando a garota com uma mão gigante, e começa aperta-la.

- Aah! Arrependo-me por ter abrido aquele pote! – gritava a garota enquanto era apertada com mais força.

- Jovem e tola Lâmpade, você apenas me concedeu a liberdade, e a agradeço por isso – dizia uma voz estrondosa e maligna, rindo da dor que Calli sentia. Não conseguia ver direito sua aparência, somente os seus olhos vermelhos que cintilavam com malicia – Com isso posso me vinga de Hécate e aquele deuses burros por terem me prendido.

- Não é páreo á eles! Você mofara novamente naquele pote, infeliz! -vocifera a punk e em resposta ele a aperta mais um pouco, e ela começa a ficar sem ar.

- Dessa vez será diferente... – diz o monstro sorrindo maldosamente – Eu terei a fênix ao meu lado... E NINGUÉM poderá aplacar sua fúria

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