Phoenix: A Deusa Esquecida

By SoueuLin

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Acácia, uma deusa-menor muito jovem tinha uma paixão pelo mortais, e suas constantes descobertas. Mesmo contr... More

Capítulo 1 - Execução
Capítulo 2 - Montauk
Capítulo 3 - Não se pode fugir para sempre
Capítulo 4 - Brincando de Pega-pega
Capítulo 5 - Hospitalidade
Capítulo 7 - Ninfas não são iguais a Tinker Bell!
Capítulo 8 - Floresta dos Sonhos
Capítulo 9 - Uma ninfa e um pássaro chamado Berry
Capítulo 10 - Deus do Vinho
Capítulo 11 - A voz em minha Cabeça
Capítulo 12 - A Própria Sorte
Capítulo 13 - Para seu próprio bem
Capítulo 14 - De volta a Normalidade
Capítulo 15 - Perigo a Espreita?
Capítulo 16 - A Verdadeira Face
Capítulo 17 - Em Casa
Capítulo 18 - Toda Ajuda é Bem-Vinda
Capítulo 19 - Nem tudo acontece como queremos.
Capítulo 20 - O que deseja...? Ei! Veja como fala com Zeus!
Capítulo 21 - Epilogo: Tudo ao seu tempo...

Capítulo 6 - A Garota de Cabelos Cor-de-Rosa

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By SoueuLin


Depois de um bom tempo andando pela estrada, eles conseguiram chegar até o hotel onde estavam hospedados e foram direto para o quarto deles, e ao entrarem, eles trancam a porta e usam os criados mudos, como barreiras.

- Ok... Nosso plano nesse momento é tomarmos um banho, relaxar, e não sairmos desse quarto até amanham, e vamos pedir o check-out – diz Theo recuperando o fôlego, enquanto se sentava no sofá, e as garotas concordam, e eles acabam revezando o tempo no banheiro.

Após terminarem de se arrumarem, os três passaram o resto do dia no quarto, Pietra parecia bastante assustada com tudo o que presenciou há algumas horas atrás, e para se distrair, ela ficava zapeando pelos canais da televisão, procurando um programa de prestasse. Theo fazia inúmeras pesquisas sobre deuses e criaturas mitológicas em seu celular. Mesmo que não acreditasse nisso, ele quis se aprofundar um pouco nesse assunto, para possíveis ataques. Jenne ficou deitada ao lado de Theo, enquanto pensava nas palavras do estranho diretor de atividades do acampamento meio-sangue sobre ela.

"Você Jenne, é uma reencarnação de uma deusa que causou muito transtorno para alguns olimpianos..." "Acácia, a deusa na qual você carrega os seus poderes dentro de si, por causa de sua imprudência, causou a própria morte e de seus amigos..."

"Isso não pode ser real... Eu não causei a morte de ninguém. Eles devem está nos confundindo com outras pessoas" pensou Jenne enquanto lembrava-se de cada palavra que Quíron disse, e volta sua atenção até sua mão "Aquilo não foi real... Foi tudo ilusão..."


Com o tempo, a platinada acabou adormecendo ao lado do loiro, Pietra também, após algum tempo assistindo Titanic, somente Theo continuava acordado, ainda pesquisando. Depois de mais alguns minutos, ele começou a sentir sono, mas antes de adormecer, ele ouve um ruído vindo da varanda e se levanta rapidamente, e procura algo para usar como arma, e ele acaba optando pelo simples abajur ao seu lado e caminha lentamente até lá.

Quanto mais se aproximava, ele pode ouvir uma pequena discussão do outro lado.

- Seu idiota! Não era para fazermos nenhum barulho! – dizia uma das vozes, visivelmente irritado.

- Pode se acalmando ai! Não é minha culpa se esse vaso estava na minha frente. Além do mais, eles devem está dormindo - disse a segunda voz.

No mesmo instante, Theo abre aporta da varanda, e pula em cima de um dos invasores, mas antes mesmo de consegui atacar, o segundo invasor, o tira de cima do parceiro, e o prende contra a parede.

- Calma ai, Theo. Viemos em paz. Lembra-se de nós? Percy e Jason? – disse Percy o largando enquanto Jason se levantava do chão – Desculpe te assustar.

- O que fazem aqui?! E como conseguiram subir até essa varanda?! – pergunta Theo para os dois campistas e percebe melhor que tinha um animal com eles, quase grita de susto – Por que esse cavalo tem asas?!

- Sei que é muita coisa estranha para um só dia, mas deixe a gente se explicar – diz Jason – Olhe, fomos mandados aqui por Quíron para vigia-los, pois ele acha que vocês poderiam ser atacados novamente pelo cara de sobretudo. Não somos maus.

- Também viemos aqui para convencê-los a vim para o acampamento. Lá é seguro – diz Percy e em seguida olha para o garanhão negro com asas atrás dele – E não se assuste. Blackjack é legal.

Aquilo era muito assustador para Theo, e ele achava que estava ficando louco e todo segundo ele ficava se beliscando para ver se era um sonho maluco que estava tendo até se convencer que aquilo era real, e em seguida olha para dentro do apartamento, onde as garotas continuavam dormindo, e em seguida olha novamente para os dois campistas.

-... Deem-me motivos para acreditar em vocês – diz.

★☆★

Os garotos se sentaram na murada da varanda, e começaram a contar tudo que Theo queria saber, até responderam algumas perguntas. E quanto mais falavam, mais maluco ele achavam que os dois campistas eram, mas eles falavam com tanta certeza, que Theo estava começando a acreditar neles.

-...O que queremos dizer é... Sabemos que isso é uma coisa muito louca de se acreditar. Em um momento você esta em um passeio escolar sem se preocupar com algo, e em outro você é atacado pela sua professora que cria asas magicamente, e em seguida descobre que seu melhor amigo é meio bode e que você é acusado de roubar o raio mestre de Zeus – diz Percy calmamente, e Theo o encara incrédulo.

- E como vocês conseguem conviver com isso tão bem? – pergunta.

-... Sei lá, acho que com o tempo aprendemos a aceitar tudo isso – responde Percy e o encara de volta – Agora entende o porquê de vocês terem que vir com a gente? Pessoas como nós, semideuses, corremos bastante perigo aqui fora. Os monstros sempre vêm atrás de nós.

- Mas o fato é que... O tal Quíron disse que eu e as meninas não somos exatamente 'semideuses' – diz Theo .

- Sabemos. Quíron nos disse que vocês não são semideuses, mas mesmo assim vocês correm bastante perigo, pois são fugitivos de Hades e de Zeus – explica Jason olhando a paisagem noturna – Mas... Por quê?

- Eu também queria saber – murmurou Theo voltando sua atenção ao quarto ao ver que Pietra parecia estar acordando – Olhe, acho melhor vocês irem, pois ao contrário de mim, minha irmã não vai aceitar tão bem essa história de vocês.

- Mas... Vocês irão para o acampamento, não é? Sabem, vocês podem contar com a gente – diz Jason se preparando para sair e Percy faz o mesmo.

- Bem... Nos deem um tempo para pensar.

- Só espero que pensem rápido. Os monstros não esperam para atacar – diz Percy pegando algo de seu bolso e entrega a Theo – Qualquer coisa liga para nós, e iremos vê-lo.

Percy sobe na murada e monta em seu cavalo alado, e dispara pelo céu. Jason pula do pequeno muro e quando Theo vai ver se ele estava bem, o vê flutuando no ar.

- Uma das vantagens de ser filho de Zeus – diz o loiro dando um breve aceno a Theo e também some no meio do céus estrelado.

Theo continua na varanda, procurando algo rastro de seus novos amigos no céus, mas não vê nada e volta para dentro e tranca a porta no momento eu Pietra desperta.

- Theo...? O que estava fazendo lá fora? – pergunta ela meio grogue de sono e o loiro vai até ela.

- Fui... Tomar um pouco de ar... Pensar um pouco sobre tudo o que ouve hoje cedo – mente o rapaz e a garota parece acreditar na mentira, voltando a dormi e ainda sem sono ele pega seu celular novamente e começa a pesquisar sobre semideuses.

[...]

O dia mal começou direito e o trio já começou a arrumar suas coisas e foram até a recepção fazer o check-out, e deram um motivo qualquer para terem que sair.

Algum tempo depois, quando o feriado de primavera acabou e o trio começou a frequentar novamente a universidade, tentando esquecer o que aconteceu na praia em Montauk.

Theo estava bastante ocupado com inúmeras pesquisas e apresentações sobre o comportamento humano que seus professores o mandaram fazer em grupo, então passou boa parte do dia letivo na biblioteca. Durante o intervalo que teve, Jenne se dirigiu até o pátio da faculdade – seu tamanho era consideravelmente grande- se sentou de baixo de um lindo salgueiro e começou a ler o livro "A Fantástica Fábrica de Chocolate" um os seus livros favoritos, e mais antigos que ela tem.

Enquanto estava na metade do livro, ela sente uma sombra se aproximar, e no mesmo instante ela abaixa o livro e se depara uma garota.

Ela tinha mais ou menos a idade de Jenne, era meio baixinha, de pele clara, cabelos longos na cor rosa, e olhos da mesma cor, e usava uma blusa de mangas compridas com uma estampa de esqueleto, uma saia jeans escura, meias 3\4 brancas, e coturnos. Ela parecia bastante animada, e antes que Jenne dissesse algo, ela toma a palavra.

- Jenne Gray certo? E que estou há muito tempo te procurando nessa... Instituição – pergunta a garota punk e a platinada confirma – Yes! Finalmente acertei!

- Ããh... Te conheço? – pergunta Jenne a garota de cabelos rosa que demorar alguns minutos para responder.

- Aah... Não. Eu me chamo Callíope, e sou uma lâmpade, ou o termo mais usado pelos mortais, uma ninfa enviada por Hécate para te proteger – responde Callíope estendendo a mão esperando que Jenne a apertasse, mas isso não aconteceu – Ããh... Continuando... Eu sei quem você. E sei também que está correndo perigo.

- ... De novo não... – murmurou a platinada, enquanto guardava seu livro em sua bolsa e se levanta rápido – Olhe, me deixe em paz. Não sou quem você acha que sou. Não estou fazendo mal a ninguém...

Ela saem correndo para bem longe da garota punk, que corre de um jeito desengonçado atrás de Jenne.

- Espere deusa! Mais devagar, faz séculos que não uso minhas pernas! Volte, tenho que protege-la! – dizia Callíope, tentando não tropeçar, mas acaba não vendo uma pedrinha e cai com tudo no chão, sujando sua roupa, e quando olha na direção da plainada, ela já estava bem longe, e com raiva, bate sua mão esquerda no chão – Argh! Mas que Hades! Será que as pessoas desse século perderam totalmente a educação?!

★☆★

Depois de correr muito da garota punk, ela finalmente para de correr, e pega seu celular e tenta mandar mensagem para o Theo, que mesmo online, não visualiza e nem responde, e ela volta a guardar o celular bem e se dirige até a próxima aula.

O resto do dia letivo foi normal, e ela não viu mais a tal de Callíope, e se dirigia até a saída da faculdade, onde o loiro se encontrava e ambos vão juntos em direção a escola de Pietra busca-la. Durante o caminho, Jenne fala sobre a garota punk á ele.

- Mas você não quis ficar para ouvir o que essa garota queria? – perguntou Theo, e Jenne nega insistentemente.

- Não... A presença dela me assusta. Não foi só pelo o que ela disse, mas... Ah... Eu não sei como explicar – diz a platinada se abraçando, e quando o carro para em um semáforo, Theo se volta para Jenne, e acaricia seu rosto, a fazendo se acalmar.

- Não se preocupe estou aqui sempre que quiser – diz Theo calmamente, e ambos se aproximam um pouco mais, mas antes que acontecesse algo, eles ouvem o som de buzina logo atrás, e acabam recuando, envergonhados, e Theo continua a dirigir.

★☆★

Depois de buscaram Pietra, eles decidem ir á uma lanchonete a algumas quadras antes do apartamento deles, se distraírem, e a loira vai até ao balcão fazer os pedidos, enquanto Jenne e Theo vão escolher um lugar para sentar.

Minutos depois, Pietra trás os lanches, para Jenne era um hambúrguer vegetariano, e uma soda. Para o Theo era um X-Tudo, com batatas e coca, já Pietra pediu para si três x-saladas, uma porção media de batatas, sundae de morango e refri de laranja. Quando os dois viram tudo o que Pietra pediu, ficaram impressionados.

- Onde é que isso tudo vai parar? - diz Jenne olhando o tanto de comida que tinha na bandeja de Pietra, e a loira dar de ombros.

- Estou em fase de crescimento, senhorita 'não como carne'. E além do mais, você já me viu comer muito mais que isso – resmunga Pietra começando a comer e durante alguns minutos tudo estava normal, o local tocava uma musica animada de alguma boy-band nova, tinha bastante falatório, hora e outra uma garçonete vinha atender eles. Do lado de fora, o tempo começou a ficar nublado, e o vento era bastante forte, e antes mesmo de alguém dizer algo a respeito sobre o estranho clima, algo se choca com tudo contra o vidro da lanchonete, fazendo com que algumas das pessoas que estava perto dela, se machucassem com os pedaços dos vidros que voavam. Pietra e a primeira a notar o estranho animal, e acaba se engasgando com o refrigerante.

Era um bicho enorme, parecia um leão, mais seu pelo era prateado, e era um pouco maior que um leão normal, e ele se volta para o trio e dá um rugido alto, fazendo os outros clientes saírem gritando, porém quando o trio tenta sair também, o leão os impede, deixando somente os outros clientes.

- Aah! Nos ajudem! – exclama Pietra, porém os clientes saem sem dá ouvidos, e assim que o ultimo cliente sai, o leão caminha na direção deles, e de instintivo, Theo pega umas das cadeiras e aponta para o bicho, que ruge.

- F-fique longe! – ordena o loiro, usando a cadeira como um escudo, e junto com as meninas, eles andam calmamente para a saída, mas o leão acaba percebendo o plano deles, e parte para cima.

Da primeira vez eles conseguem desviar do ataque do bicho, da segunda Theo acaba escorregando e acaba machucando o braço, e o bicho se prepara para mais uma investida, e Jenne fica na frente dos amigos, tentando protege-los, e tenta repetir o mesmo truque que vez com o Cão infernal há dias atrás.

- Jenne... Não faça isso – diz Pietra baixinho, enquanto ajudava o irmão a se levantar, mas a platinada continua insistindo em tentar repetir o truque, e o leão prateado ver a oportunidade perfeita e parte para cima, mas antes de encostar em Jenne, um vulto passa por eles rapidamente, atingindo o leão que fica atordoado por alguns segundos, e ataca o seu agressor.

- Você, seu... Leão bobão. Fique longe da minha protegida! – exclama Callíope imitando o rugido do animal, sacando um arco e flechas e começa a tirar contra o enorme leão, o afastando do trio. Ela mira uma das flechas na direção da cozinha do restaurante, que atinge um dos canos de gás, e ela corre meio desengonçada até o grupo, e saca um tipo de manto, os cobrindo e atiça fogo no local, o fazendo explodir junto com o leão.

Quando trio abre novamente os olhos, eles se vêm do outro lado da rua, e eles veem o estabelecimento onde estava pegando fogo, e as pessoas ali corriam desesperadas.

- M-mas como...?!! Estávamos lá dentro, e agora estamos aqui...? – diz Pietra incrédula e acaba olhando para a garota punk de cabelos rosa, que guardava o manto em sua bolsa – E você?! Como fez isso?!

- Quando se é uma serva de Hécate, aprendemos uma coisinha ou outra – diz Callíope se voltando para Theo, que se contorcia de dor, e analisa o braço deles brevemente, e em seguida olha para Jenne e estende a mão – Deusa, me dê sua mão... Por favor?

Com receio Jenne faz isso e Callíope a pega, e a coloca no braço do loiro, que começa a sentir um grande desconforto no começo, e aos poucos a dor ia diminuindo até finalmente se curar, e ele olha novamente para o braço que antes estava machucado e se volta para Jenne.

- Como...

- Cara, ela é uma deusa. Ela pode fazer isso e muito mais – diz a garota punk se levantando e limpando a sujeira de sua roupa – Temos que nos afastar daqui rápido. Aquela distração não irá manter o Leão de Nemeia ocupado por muito tempo... A além do mais. Sou Callíope, a Ninfa protetora da Deusa menor Acácia, serva de Hécate, e tenho a missão de proteger a deusa contra os monstros e... Contra ela mesma.

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