Behind Brown Eyes ➸ sterek ve...

By sterekt91

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Há quem diga que o que define seu destino não são suas condições, mas sim suas decisões. Stiles Stilinski, co... More

notas
livro
prólogo
i had derek hale
next to you
thanks, stiles
i'll be your superhero
bear and stileweet
perfection
the real derek
dr. gregory & the x factor

theo raeken

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By sterekt91

  Um pouco mais tarde, Liam deixou-me em casa.

  Dirigi-me lentamente pelo pequeno caminho do quintal até a porta. Não foi uma surpresa para mim, quando encontrei minha mãe esperando-me na mesma.

— E aí? Como foi? Eles são legais? Cuidaram do meu Stiles? — Ela disparou, assim que entramos.

— Mãe, pelo amor da Coruja Celestial! Respira, você vai ter um ataque — falei rindo.

— Desculpe, meu amor, eu só estou feliz que tenha feito amigos. Agora, vem e senta aqui, eu quero saber de tudo.

  Claudia puxou-me para o sofá, sentando-se ao meu lado.

— O que vocês fizeram lá?

  Minha mãe parecia aquelas adolescentes histéricas, querendo detalhes sobre o primeiro encontro.

— Roubamos, matamos e traficamos órgãos, mãe... — disse sério.

— Ah, filho, isso é tão leg- STILES STILINSKI, VOCÊ PARA DE ME ZOAR! — Gritou rindo.

  Minha relação com a minha progenitora sempre foi desse jeito, ela era minha melhor amiga.

— Nós comemos porcarias, falamos besteiras e assistimos um filme — dei de ombros.

— Qual filme, meu amor?

— Piratas do Caribe, não me pergunte qual deles.

— Isso é maravilhoso! — Afirmou contente, no mesmo momento em que começou a fazer carinho no meu cabelo. — Você precisa cortar o cabelo...

  Assenti. Não tinha como eu saber se precisava de um corte de cabelo ou não, de qualquer maneira.

— Cadê as meninas? Essa casa está silenciosa demais — indaguei.

  Realmente estava muito silenciosa. Minha casa sempre era uma bagunça. Phoebe e Daisy gritavam o dia inteiro, Lottie e Fizzy estavam sempre ouvindo música alta, minha mãe com a tv no máximo em algum programa de culinária. Era uma loucura.

— Lottie levou Daisy e Phoebe para um parque aqui pertinho e a Fizzy está no quarto dela, querido.

— Vou encher o saco da Fizzy...

— Certo, terminarei o jantar.

— Mãe, você não está tentando cozinhar de novo, não é? — Joguei a cabeça para trás, desistente.

— Claro que sim! Passei o dia vendo uma receita incrível.

— Eu te amo, mas você realmente não sabe cozinhar, mãe — massageei minhas têmporas.

  Não pense que eu sou maldoso, mas é sério. Ela não sabe cozinhar, mesmo querendo... Quer dizer, querer não é poder.

— Garoto, não me testa — brincou e eu apenas ri.

  Levantei depois de depositar um beijo em sua bochecha e fui até o corredor, contando as maçanetas até o quarto que Fizzy dividia com Lottie.

— E aí, pirralha?!

— E aí, toupeira?! — Fizzy sempre me chamou dessa forma. Claudia briga com ela todas as vezes que escuta.

  O motivo é que as toupeiras são razoavelmente cegas.

  Eu não me importava com o apelido ganho, mas minha mãe sim.

— Se a mamãe escuta você falando isso, está ferrada — sorri verdadeiro e sentei-me em sua cama.

— Que nada! Ela já se acostumou. Mas, então, dona Claudia disse que você havia saído para a casa de alguns amigos. Conte-me as novidades, maninho.

— Quais novidades, tampinha? — Baguncei seu cabelo. — Não foi nada demais. São somente uns garotos que conheci na escola.

— Tampinha... Você fala isso porque não pode ver seu tamanho, eu sou mais alta que você.

— Só acredito no que os meus olhos podem ver.

— Você é cego, babaca — pigarreou.

— Exatamente, a última vez que pude ver, eu era mais alto que você. Ou seja, para mim, eu sempre serei mais alto que você — expliquei.

  Eu amava irritar a Fizzy, acho que isso é coisa de irmão mais velho.

— Isso não tem sentido! — Retrucou, emburrada.

— Bem vinda ao mundo, irmãzinha. E descruza esses braços!

— Como você sabe que eu estou com os braços cruzados? — Ela perguntou, espantada.

— Porque te conheço e você faz isso sempre que acha que tem razão.

— Eu não acho, eu tenho razão — persistiu, de um jeito esnobe.

— Desempina esse nariz, garota.

— Isso me assusta. Como consegue?

— Tom de voz. É mais fácil de prever o que a pessoa faz pelo tom de voz, é assim que eu sei. Enfim, vamos falar da notícia terrível que escutei por aí...

— VOCÊ DESCOBRIU QUE É ADOTADO? AI, IRMÃO, EU SEMPRE QUIS TE CONTAR, MAS NÃO SABIA COMO! — Fizzy interrompeu-me, gritando com um falso tom triste.

— Não, estúpida. Se alguém foi adotado nessa família, esse alguém é você. Agora, cala a boca e me deixa falar. A grande e terrível notícia, marcha fúnebre, pode começar a tocar — modifiquei o tom de voz para um apresentador de tv. — Mamãe inventou de cozinhar novamente, vim te buscar para fugirmos pra longe.

— Não, não! Na última vez, a Lottie ficou com intoxicação alimentar.

  Começamos a rir sem parar. Minha mãe havia inventado de fazer lasanha, Lottie ficou doente e passou quase duas semanas no hospital, tudo porque a comida estava sem sal e senhora Claudia resolver que era uma boa ideia colocar sal grosso na receita.

  Claudia Stilinski era como um ataque terrorista na cozinha.

— É sempre com a Lottie... — paramos de rir aos poucos e, por fim, decidi ir para o meu quarto, estudar.

— Para de ser nerd, Stiles — minha querida irmã provocou, assim que me despedi.

— Jamais.

  Caminhei tateando a parede, até chegar ao meu quarto.

  Quando meus pais me falaram que íamos nos mudar, meu primeiro pensamento foi que eu não poderia ter mais azar. Já era difícil ser o garoto cego em Doncaster, onde todos me conheciam desde pequeno, imagina então ser o garoto cego em Londres.

  Eu jamais cogitaria ter um dia como o de hoje. Fiz amigos pela primeira vez e ainda saí com os mesmos. Era muita informação para menos de 24 horas.

  As coisas nunca davam muito certo para mim, eu já estava acostumado à má sorte diária que era minha vida.

  Londres me surpreendeu, mas a pergunta era: continuará surpreendendo?

(...)

  Acordei no mesmo horário do dia anterior.

  Depois de ir para o meu quarto e cair em pensamentos, estudei até Lottie voltar do shopping com Daisy e Phoebe, depois disso foi praticamente impossível manter o foco. Meu pai, Mark, chegou bem na hora do jantar. E se você espera que eu diga que a comida da minha mãe milagrosamente ficou boa, você é uma pessoa que acredita em milagres.

  A receita estava terrível, mas agradecemos a ela por mais uma tentativa e acabamos pedindo pizza já que meu pai não teria tempo de cozinhar algo. Como vocês podem notar, minha família não era nem um pouco convencional.

  Tomei meu banho, meu café da manhã e esperei minha mãe pegar o carro. Aliás, ela não parava de tagarelar no banco ao meu lado.

— Mulher, o que você tomou no café da manhã? — Perguntei, rindo. — Se foi alguma droga, pode me contar, eu ajudo a arrecadar dinheiro para seu vício.

— Rapaz, me respeita — ela disse, mas acabou rindo junto. — Eu só estou animada. Seu pai está indo bem no trabalho e você fez amigos. É um bom começo em outro lugar.

— Sim. Admito que esteja sendo melhor do que eu achei que seria.

  Ficamos em silêncio em seguida. Só escutando nossas respirações e as pedrinhas do asfalto.

  Claudia estacionou o carro e eu desdobrei meu bastão. Simples assim.

— Tenha um bom dia, meu amor.

— Ah, mãe, hoje talvez eu fique um pouco mais aqui, um dos garotos quer me ajudar a decorar a escola. Se eu precisar que me busque, peço para alguém te ligar, ok? — Soltei o cinto de segurança e peguei minha mochila, que estava apoiada nos meus pés.

— Certo. Divirta-se — inclinou-se e deu-me um beijo na bochecha.

— Vou tentar. Fique longe das drogas, Claudia — alertei, abrindo a porta e colocando os óculos escuros.

— Se você não precisasse ir à escola, te daria uns tapas.

  Fechei a porta do carro rindo e comecei a fazer o mesmo caminho de ontem. O barulho era ensurdecedor e isso acabou me desnorteando um pouco. Minha cabeça doía e minha vontade era ajoelhar no chão até que o barulho parasse.

— Stiles? Você está bem?

  Tirei as mãos das orelhas. Eu nem ao menos me lembro de ter as tampado.

— Sou eu, o Derek.

— Derek? — O barulho continuava e minha cabeça explodia.

— Derek Hale. Você está bem? Você não parece bem... Vem comigo, vou te levar pra um lugar mais calmo.

  Assenti, ainda meio desnorteado e o senti pousar uma das mãos em meu ombro. Fui arrastado para algum lugar desconhecido.

  O barulho foi diminuindo aos poucos, porém a dor de cabeça ainda estava lá, presente e mais forte.

— O que aconteceu? Você está bem? — Perguntou novamente.

— O barulho. Eu me localizo pelos sons, mas não consigo se estiver muito barulho. O esforço me dá dor de cabeça e então fico perdido. Foi isso o que aconteceu — tirei os óculos escuros e massageei minhas têmporas.

— Eu tenho remédio para dor de cabeça, se você quiser. Mas, se preferir, eu te levo até a enfermaria.

— Não, não precisa. Mas aceito o remédio — disse calmo, soltando um suspiro.

— Certo. Tenho uma garrafa de água aqui também.

— Você é preparado, não é?

— Digamos que alguém como eu precisa andar com certas precauções.

  Ouvi o som do zíper sendo aberto e o barulho metálico da cartela de comprimidos.

— Alguém como você? — Perguntei confuso.

— Isso é história para outra hora. Agora, tome o remédio, vai melhorar.

  Entregou-me o comprimido e a garrafa de água.

  Se tinha algo que eu odiava de verdade eram comprimidos ou qualquer remédio em geral.

  Desde que fui diagnosticado, era obrigado a tomar diversos tipos de medicamentos e todos se mostravam completamente inúteis, desde então peguei certa aversão a eles.

  Engoli o comprimido rapidamente, entregando a garrafa de água ao dono.

— Obrigado.

— Não há de quê. Qual sua aula agora? — Hale demandou.

— Acho que é física.

— Que morte horrível. Vamos, eu te levo até lá. Hoje irei ajudá-lo após o colégio, certo?

— Sim, você vai comigo para casa depois? — Questionei.

— Pode ser. Peço ao Liam que nos deixe lá, ele tem treino de futebol depois da aula.

  Andamos e andamos. Alguns barulhos podiam ser ouvidos pelos corredores. Derek guiou-me com a mão no ombro, exatamente como no dia anterior.

— Scott e Isaac também jogam no time da escola — continuou.

— E você? Não participa?

— Não, sou terrível em futebol. Mas faço parte do grupo de música, eles são legais — o senti ficar mais próximo. — Corredor cheio...

— Ah, sim... Bom, que incrível! Quando eu era menor, e ainda enxergava, fazia teatro.

— Por que não volta? Nosso grupo de teatro é maravilhoso. Lahey participa também.

  Derek tinha um cheiro muito bom, não era um perfume em si, era mais um cheiro de sabonete com algo que me lembrava baunilha.

— Não sei. Vou pensar nisso — disse.

— É legal, Stiles. Às vezes, eles fazem parcerias com o grupo de música, eu e Isaac estamos quase sempre trabalhando juntos.

— Prometo pensar nisso.

— Promete de dedinho? — Ele precisou sussurrar no meu ouvido, já que havíamos chego em um corredor um pouco mais barulhento, ou seja, mais cheio ainda.

— Prometo de dedinho — ri.

  Derek Hale era um garoto incomum — não que eu fosse comum também —, ele era diferente das outras pessoas. Mesmo eu não falando com muita gente, era evidente que ele era um em um milhão. Derek era atencioso, só não do jeito invasivo como a maioria. Isso me fazia questionar novamente o "alguém como eu", o que quis dizer com isso, afinal?

— Chegamos. Eu venho buscá-lo para o intervalo, tudo bem? Nenhum dos meninos estão nessa aula.

— Certo. Obrigado novamente, Derek.

— Você está bem mesmo, não é? — Assenti. — Então, ok. Até depois, Stiles.

  Ouvi seus passos afastarem-se.

  Entrei na sala, sentando-me em qualquer carteira. Que ótimo começo de dia: uma crise de dor de cabeça e duas aulas de física.

  Nada melhor.

(...)

  Após duas horas de revisão de termoquímica, se alguém falasse a palavra entalpia perto de mim, eu cortaria meus pulsos, sem eufemismo.

  Quem inventou que química e física precisavam ser uma coisa só, deveria receber uma punição digna dos deuses do Olimpo.

  Alô, grande Zeus, o castigador dos castigadores, faça alguma coisa!

  Certo, eu divaguei um pouco agora.

  Caminhei até a porta para esperar Derek. Algumas pessoas bateram com os ombros em mim sem querer, quase gritei para alguns mal-educados — que nem desculpas pediam — que o único cego ali era eu.

  O corredor estava ficando cada vez mais barulhento e nada do Hale.

  Tudo bem que é o primeiro intervalo, talvez ele tenha esquecido.

  Depois de contar quase 15 minutos parado ali, feito um poste, decidi ir sozinho para o refeitório, Derek provavelmente não havia lembrado-se.

— Stiles! Graças a Deus, eu encontrei você — ouvi Isaac gritar ao longe.

  Parei no meio do corredor já vazio e esperei que ele chegasse até onde eu estava.

— Derek... disse... que... — ele começou, ofegante.

— Você não deveria ter um condicionamento físico melhor, já que é um atleta? — Perguntei estupidamente.

  Qual é, ele estava quase morrendo sem ar naquele momento.

— Cala a boca — respondeu, depois de um tempo, com a respiração normal. — Eu vim buscá-lo. Derek avisou que o encontraria aqui, mas aconteceu uma coisa e...

— O que aconteceu? — Questionei, um tanto desesperado demais pro meu gosto.

— Eu não sei se devo fa-... — Isaac tentou, mas eu o interrompi.

— Nem termine essa frase, pode ir contando o que aconteceu ou eu bato em você com meu bastão — ameacei.

— Você percebeu que essa frase saiu de uma forma meio malicio-... — antes que ele terminasse o discurso, eu já havia batido com o bastão, acertando provavelmente sua perna. — Ai, Stiles! Caralho, isso dói! Meu Deus, isso queima! Santa Coruja Celestial, que dor do inferno.

— Pare de drama, Lahey, e me conta logo o que aconteceu se não quiser levar outra dessa.

  Isaac suspirou, derrotado.

— Certo. Vamos até os garotos e lá nós explicamos melhor a história.

  O rapaz guiou-me pelo corredor vazio, andamos lado a lado por um tempo enquanto ele ainda resmungava coisas como "estou mancando", "caralho de bastão filho da puta", "ainda tá queimando".

  Senti um vento no rosto e deduzi que estávamos fora da escola.

— Onde estamos? Se eu acabar numa vala, sem os órgãos e sendo molestado por um maluco molestador de garotos em valas sem órgãos, eu volto apenas para puxar o seu pé.

— Cala a boca, Stilinski — riu. — Não vou deixar ninguém jogá-lo numa vala, estamos indo para a quadra, os garotos estão embaixo da arquibancada. É nosso esconderijo secreto.

— Parece um lugar onde os drogados vão fumar maconha. Aposto que foi lá que você teve a epifania da Coruja Celest-... — antes que eu pudesse terminar a frase, tropecei em uma pedra e juro que se eu tivesse asas, tinha aprendido a voar naquele instante. Mas Isaac me segurou antes que eu fosse de cara no chão.

— Vai! Continua a falar mal da Coruja Celestial! O universo castiga os infiéis — Isaac falou, como um pastor pregando sua religião.

— Você quer que eu te bata de novo? — Perguntei, rindo.

— Não, obrigado. Uma vez foi o suficiente para uma vida inteira.

  Continuamos a caminhar em silêncio. Afinal, não queria tropeçar em mais nada.

— Estamos chegando. Vou adiantar a história como eu posso, tudo bem? — Concordei. — Tem um cara aqui no colégio, Theo Raeken, ele é filho da diretora e digamos que não vai muito com a nossa cara, mais especificamente com a cara do Derek.

— Como assim? — Eu não estava entendendo nada.

— É melhor o próprio explicar, vem.

  Depois de alguns minutos, pude escutar mais vozes.

— Derek, calma — ouvi Scott dizer. — Liam, senta a bunda aí, você não está ajudando!

— Ajudando há que? — Dunbar parecia realmente irritado. — Sabe o que vai ajudar? Eu ir quebrar a cara daquele babaca!

— E vai adiantar o que? Ele se safará e você será expulso — Scott falou outra vez.

— Ele que se foda! — Liam praticamente gritou.

— Liam, olha a língua — McCall repreendeu.

— Língua o caralho, Scott! Theo inferniza o Derek desde que o garoto entrou na escola! Você quer que eu fique sentado e aplauda igual um cachorrinho, enquanto ele enche o meu amigo de porrada e sai impune?

  Espera aí, esse Theo bateu no Derek? O que está acontecendo aqui?

— Gente — escutei a voz de Isaac. — Stiles está aqui, ele quer saber o que aconteceu, então achei melhor trazê-lo.

— Onde está o Derek? — Perguntei.

— Aqui — Scott puxou-me pela mão, sentando-me em uma espécie de banco. — À sua direita.

  Derek não havia pronunciado-se, eu até cheguei a duvidar que ele estivesse realmente ali, ao meu lado, mas pude ouvir sua respiração.

— Hey, o que aconteceu? Quer me contar? — Interroguei, no mesmo tom de quando falo com minhas irmãs mais novas.

— Scott, pode contar — Hale fungou e eu identifiquei sua voz embargada. Ele estava chorando e isso quebrou meu coração.

  Derek era um garoto completamente doce, como alguém poderia querer machucá-lo?

— Bom, por onde começar... Eu e Derek nos conhecemos desde pequenos, mas ele só começou a estudar aqui no primeiro ano e, bem, desde então Theo implica com ele...

— Implica? Scott, o Theo bate no Derek desde que ele entrou na escola! Eu tenho vergonha de tê-lo em minha família — Liam berrou.

— Família? O que? — Franzi a testa. Eu precisava de respostas e eles não estavam ajudando.

— Raeken e Liam são primos — explicou. — Mas, como eu ia dizendo, a implicância era com todos nós no começo. Theo e Liam eram bem próximos, mas eu e Isaac ficamos amigos do Dunbar por causa do time de futebol. Então, quando Derek entrou no colégio, eu já o conhecia, ele estava sempre comigo. E logo todos nós ficamos muito amigos, porém digamos que Liam começou a deixar Theo de lado. O garoto não gostou nem um pouco disso e resolveu que era uma boa nos atormentar. Eu e Isaac sabíamos nos defender, é claro, só que Derek sempre foi mais instável, então Raeken cismou e decidiu pesar nele.

— As coisas ficaram mais intensas, chegando ao ponto de agredir Derek depois de descobrir que ele... Bem... — Isaac interrompeu-se.

— Descobriu o que? Alguém pode me contar a história inteira? — Questionei de uma vez.

— Que eu sou gay — Derek murmurou em um fio de voz. — Pioraram depois que ele descobriu que eu sou gay.


-x- 

  NOTA: *tira o capuz* hey, hey, babes? O tempo voa, hein?! Parece que foi ontem que eu publiquei um capítulo de BBE rsrs. Ok, sério, abaixa essa arma, vim em paz, não me mate, por favor. Então, como não faço ideia de como agir, ou o que dizer, contarei os motivos da demora (você pode pular essa parte): 

  Primeiro, deixemos claro que sou uma pessoa bastante preguiçosa e gosto muito de diversas séries, certo? De qualquer maneira, sou fã de somente três de todas que assisto (a minha preciosidade baseada no romance do extraordinário Stephen King, Under the Dome, The Walking Dead e a suprema das supremas, Supernatural). 

  Sendo assim, já cientes, posso dizer o porquê desse tempo sem atualização, sim? No início, foi mais pela falta de tempo, em consequência de normalmente eu não conseguir trabalhar com vida escolar, pessoal e virtual em uma mesma quantidade. Sinto muito... Literalmente e infelizmente! Depois, foi a preguiça de modificar diversos nomes e características, passar para o Wattpad e arrumar outras mil coisas, pois a plataforma normalmente bagunça tudo. Por último, quando entrei em recesso (semana passada, passei direto *ajoelha e agradece*), eu pensei tipo, wow, é agora que irei atualizar todos os dias, começar novos projetos e dar um rumo à essa minha vida, mas então o arquivo com todas as temporadas de Supernatural observou-me, eu a observei e agora estou há dias passando horas na frente de um computador, assistindo meus meninos Sam, Dean e Cass aprontarem várias, como os levados que são *like narrador da Sessão da Tarde*.

  É, essa é basicamente a história. Contudo, quem acompanhou-me em outros projetos sabe que parei de assistir Teen Wolf. E o que isso tem a ver? Bom, esse fato meio que gera um desanimo para continuar a adaptar Behind Blue Eyes para uma história na versão da série, entende? Não olhe-me dessa maneira, por favor, sejamos sinceros uns com os outros, o resumo da série ultimamente está sendo: narrativa boa, efeitos bostas e fan service.

  Amo sterek, amo scisaac e todos os atores, mas o Jeff de fato está afundando tudo o que criou para não perder audiência de certos fãs, ao meu ver. Ele dispensou uma atriz esplêndida, com uma personagem que tinha tudo para brilhar cada vez mais, se fosse bem desenvolvida, e tudo porque alguns não gostavam dela, por favor, né?! Não quero parecer rude, é apenas a minha opinião, Teen Wolf não é mais a mesma coisa para mim desde a quarta temporada, mas ainda assim dei oportunidades para a quinta. Parei de assistir, porém não de apoiar os otps, eles ainda são totalmente especiais! E agora, irei acompanhá-los de longe — caso o Daniel ou o Ty-H volte, o que acho bem difícil. 

  {Se quiser, pode divulgar a sua fanfic/original aqui. Ou, se houver alguma história que você gostaria de uma adaptação para sterek/destiel/lashton/ryden/scisaac, diga também, benzinho ♡}

  Demorou para eu conseguir terminar de editar, todavia está entregue com todo o amor. E, ah, ia esquecendo-me, você pode me encontrar pelo Twitter, Spirit ou nessa conta mesmo, deixando um comentário ou enviando-me uma mensagem privada, caso algo esteja errado nessa história, no decorrer dos capítulos, ou caso queira somente conversar sobre qualquer coisa. 

→ Twitter: lukerh91

→ Spirit: playszouis | sterekt91 

  (❀ 。◕‿◕。) até a próxima att, babes! Suas balinhas e bombons serão enviados juntamente com um cartãozinho de agradecimento, pois todos vocês são verdadeiramente maravilhosos ♡

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