Meu lugar é ao seu lado #DEGU...

By edileiafernandes56

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Aos 26 anos de idade, Evelyn Dias, acreditava que o amor não era para ela. Seus namoros sempre terminavam... More

Capítulo 2 Victor Bianco
Capítulo 3 Evelyn Dias
Capítulo 4 Victor Bianco
Capítulo 18 Clara e Danilo
RECADO
IMPORTANTÍSSIMO
Sorteio

Capítulo 1 Evelyn Dias

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By edileiafernandes56


Minha primeira história! Espero que gostem...

Agradeço imensamente minha amiga Evelyn por me desafiar a escrever algo, nem eu imaginava que a história fluiria tão bem. Por isso dedico este primeiro capítulo à ela!!!

Leiam sem moderação. Bjks ♥♥♥

Capítulo 1

Evelyn Dias

Hoje literalmente não é meu dia. Acordei atrasada, fui tomar um banho rápido e descubro que o chuveiro está queimado. E agora mais essa, aff, acho que devo voltar para minha cama quentinha e esquecer que acordei hoje.

Saio apressada sem nem ao menos tomar meu café.

O transito parou de repente, e não sei como, mas só me lembro de ter enfiado na traseira de um carro, e não é uma furreca qualquer não, e sim uma Range Rover Evoque branca, eu apenas segurei no guidão da moto, e não me soltei por nada. Graças á essa minha atitude só tive escoriações no braço esquerdo, senão, teria voado por cima daquele carro. E aí sim, a tragédia estaria completa.

-Estou ferrada e mal paga agora. - Foi a única coisa que consegui balbuciar.

Tudo escureceu por um período te tempo que não sei afirmar se foram minutos, segundos ou até mesmo horas. Mas quando abri meus olhos, tive a visão mais linda em minha frente, esqueci até mesmo da dor no braço, da raiva que estava sentindo. Mas, tudo durou tão pouco, e logo tudo voltou em uma intensidade jamais sentida.

Um senhor veio em minha direção, já desferindo palavras que eu não conseguia entender ao certo, mas pela ferocidade, não era coisa boa.

- Não olha por onde anda não? Aposto que nem carteira tem, pois nem pilotar uma motinha você sabe! E olhe lá se tiver idade suficiente para fazer isso.

Enfim consegui entender as primeiras palavras.

Fiquei muda. E ele continuou com sua chuva de insultos.

-Tinha que ser mulher! Se fosse um homem isso provavelmente não estaria acontecendo.

Meu sangue que não é de barata, ferveu, melhor, borbulhou. Tentei me levantar, mas, não deixaram. E quando percebi, já estava xingando aquele babaca.

-Velhote idiota, preconceituoso. Vê se te enxerga imbecil. Se você não tivesse parado de uma vez, nada disso teria acontecido!-Não conseguia controlar minha raiva neste momento.

Esqueci até mesmo, daquela figura linda, que estava ao lado do velhote babaca.

-Senhor Augusto, com todo respeito, acho que realmente a moça não teve culpa neste incidente. - Disse ele, o homem mais lindo e misterioso que já tinha visto na vida.

- Como não Victor, se ela estivesse prestando atenção no transito, isso jamais teria acontecido.

-Mas isso pode acontecer com qualquer pessoa, e mesmo porque, o transito realmente parou de uma vez. A pobrezinha não teve culpa.

Fiquei em choque! Um homem bonito assim, me defendendo! Acho que eu morri no acidente, e ele é um anjo, só pode. Ou então ele só está tentando amenizar a situação porque o velho está ao ponto de sofrer um ataque cardíaco.

Azarada do jeito que sou não teria outra explicação mais plausível.

E eis que ele se dirige a mim.

-Olá moça, esta todo bem? Sente algum incomodo além do que está visível em seu braço? Meu nome é Victor Oliveira Bianco.

Não conseguia abrir a boca para responder. Esse homem tinha algo, que trazia uma calmaria para meu ser. Não sei explicar como, e nem o porquê, mas a raiva se esvaia em questão de segundos.

- Ei moça, você está bem? - Ele se levantou e pediu para um homem te terno escuro que estava ao lado apenas observando, e que só vi neste momento- Erick chame uma ambulância, por favor!

-Já estão á caminho Senhor Bianco.

- Obrigado Erick. -E se voltou em minha direção.

- Se sente bem agora? Se não quiser, não precisa conversar.

-Tu... Tudo bem, des...desculpe-me. - comecei a respondê-lo e para variar gaguejei. -Não sinto nada além da ardência no braço.

Ele me olhou por um instante, sem nada falar, que me deixou muito sem graça.

- Fico feliz em saber que você não se machucou muito, mas mesmo assim você tem que ir ao hospital, fazer exames e constatar que nada pior aconteceu.

- Agradeço muito sua gentileza, mas, não precisa se preocupar. Cuide de seu pai, acho que ele está em choque pelo estrago que causei no carro dele.

Ele deu uma gostosa gargalhada, mas se recompôs muito rápido.

-Eu é que devo pedir desculpas pelas palavras que ele proferiu à você. Ah, ele não é meu pai, e sim meu sogro. - Tinha que ser comprometido, oh sina cruel a minha! Ah, mas mesmo que fosse solteiro não me olharia com olhos diferentes e eu também não quero saber de homem em minha vida - E estávamos indo a uma reunião, que pode muito bem ser remarcada.

O Velho tem que entrar na conversa para atrapalhar.

- Victor, precisamos dar um jeito de irmos á reunião, ela é muito importante para nós. - Eis que o velho babaca resolve se meter na conversa, me ignorando totalmente.

- Senhor Augusto, darei ordens a Erick para entrar em contato imediatamente com a senhorita Jéssica, e ela remarcará nossa reunião para mais tarde ou até mesmo para outro dia.

- Não podemos fazer isso, eles são um grupo de investidores que não costumam bajular muito.

- Eu entendo sua preocupação, mas, neste instante o mais importante é nos certificarmos que a senhorita... - Se dirige a palavra a mim. -Como é mesmo seu nome? Não me lembro de ter respondido.

- Er... perdão, esqueci mesmo de responder. -fico tão sem graça que não consigo encarar aqueles olhos brilhantes e expressivos de volta- meu nome é Evelyn, Evelyn Dias.

Ele volta novamente a conversar com chato de galocha.

- Não podemos simplesmente deixar a senhorita Evelyn aqui sozinha, além de que, devemos acompanhá-la ao hospital e garantir que a moto dela vá para um local seguro.

- Não acredito que você está se preocupando com uma pessoa insignificante, e que por causa dela podemos perder um investimento que é algo muito importante para nossa empresa. - E ele falou tudo isso, com a raiva nitidamente na voz e estampada na cara.

Não sei por que, mas não é só pelo que aconteceu, este tal de senhor Augusto, tem algo que não sei o que é, mas é obscuro, e me amedronta. Quando sismo com algo sai de baixo, que não erro.

Victor coça a cabeça, demonstrando que já está ficando nervoso com o papo do velhote, mas não transmite sua irritação ao falar com uma voz baixa e comedida.

- Senhor Augusto, sugiro então, que o senhor vá à reunião e nos represente, mas eu, não tenho coragem de abandonar esta moça sozinha neste momento. Tenho por obrigação me certificar que ela tenha no mínimo um atendimento primário digno.

- Como quiser Victor, espero que este seu ato heróico não nos prejudique. Erick! - falou aos berros com o pobre empregado. -Ligue imediatamente para meu motorista!

-Sim senhor Augusto. - Respondeu o rapaz, sem alterar sua postura.

Antes mesmo do motorista do velho chato chegar, a equipe do resgate chega. Prestaram os primeiros socorros, mas como praxe, fui encaminhada para o pronto socorro.

***

Ao chegarmos ao pronto socorro fui atendida rapidamente. Não deixaram o Victor entrar comigo na sala de exames. Fiquei por um período só, que foi bom, pois comecei a relembrar da minha vida.

Estava imersa em meus pensamentos, e nem vi quando uma enfermeira entrou na sala.

- Bom dia, meu nome é Adélia, e estou aqui para orientá-la quanto ao exame que será feito. - Fala ela sem pausa. - Qualquer dúvida pode me perguntar. Faremos um raio-X, e em seguida o DR. Marcelo virá avaliá-la.

- Tenho mesmo que fazer este exame?_ Pergunto nitidamente nervosa, tenho pavor de hospital.

Ela dá um sorrisinho e pega e minha mão e me passa segurança.

- Não se preocupe, o exame é indolor, e rápido. Faremos apenas para nos certificarmos que a senhorita está realmente bem.

- Tudo bem então._ Falo um pouco mais calma.

Após o exame e passar pelo médico, tenho alta.

****

Ao chegar à sala de espera, encontro Victor ao telefone. Pensei que ele já tinha ido embora. Percebi também, seu motorista em pé a lado da porta.

Ao ver-me, ele encera a ligação, e vem em minha direção.

- Oi. - fala meio apreensivo - E aí, tudo certo?

- Sim, graças à Deus. Agora podemos conversar à respeito de como vou pagar o conserto do carro.Por um instante, pensei que ele não fosse falar nada.

- Meu motorista já resolveu tudo, inclusive já providenciou uma moto provisória enquanto consertam a sua. E quanto a meu carro, não precisa se preocupar.

- Mas... Pensei que o carro fosse daquele Senhor. - Aquele velho horrendo e chato.

Choquei! Essa cara existe mesmo? Como assim, eu bato na traseira do carro dele, ele não fica bravo comigo, me socorre, providencia outra moto para mim, vai arcar com todo o prejuízo e ainda e faz companhia no hospital.

- Se estiver tudo certo, levarei você para casa.

- Não precisa, já liguei para um taxi. -Liguei nada, mas ele também não precisa saber. Eu lá quero que este homem saiba onde moro? Vai que ele é um psicopata, ou um louco!

- Pois cancele, pois faço questão de me certificar que você chegue segura em sua casa, e que fique bem. - Abro a boca para questioná-lo, mas ele continua. - Além do que, mesmo você batendo na traseira do meu carro, faço questão de arcar com os custos, você não teve culpa. Aconteceu infelizmente.

- Isso é sério mesmo? - Me bate uma louca vontade de chorar, tento segurar, mas as lágrimas insistem em cair. Choro até em comercial de margarina.

Victor se aproxima de mim, e me ampara em seu peito.

Aos poucos me recomponho, e ao perceber me solta.

- Não sei como agradecê-lo. - Falo quando estou mais calma. - E não precisa mesmo me levar.

Ele apenas balança a cabeça, ignorando o que falo, dá ordens ao motorista.

-Erick, leve me de volta à empresa.

Não vai adiantar dizer que não irei, então acho melhor acompanhá-los.

***

Entro no carro, e fecho os olhos, talvez por isso, ele também permanece calado.

Algum tempo depois, percebo que o carro parou e abro os olhos.

- Erick. - Ela fala com o motorista primeiro. - Leve a senhorita, e em seguida me encontre aqui na empresa.

Apenas escuto atentamente.

- E aqui está meu cartão. -Fala diretamente para mim, e escreve algo no verso do cartão - Com meu número pessoal, se precisar de algo, qualquer coisa por menor que seja não hesite em me ligar. - Fala as ultimas palavras olhando diretamente em meus olhos.

Respondo apenas com um balançar de cabeça. Guardo o cartão na mochila em que eu carregava, sem nem ao menos verificar o que estava escrito, tenho quase certeza que não vou precisar dele.

- Então é isso. - Ele estende a mão para mim.

Aperto sua mão e agradeço.

- Mais uma vez obrigada. - Ele apenas me olha e sorri, descendo do carro em seguida.

O Motorista dá partida no carro, e começa a conversar comigo.

- Para onde vamos senhorita Dias?

Eita que estou importante, sendo chamada pelo sobrenome e ainda com motorista para me levar em casa.

- Preciso ir para meu trabalho, não posso me ausentar por muito tempo.

Passo o endereço e não falamos mais nada.

***

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