Uniquely Three ~ Portuguese V...

By TaamyB

414K 20.5K 15.8K

Harry e Louis estão juntos por nove meses, quando Harry desenvolve uma estranha doença. Para a surpresa de to... More

Chapter 1
Chapter 2
Chapter 3
Chapter 4
Chapter 5
Chapter 6
Chapter 7
Chapter 8
Chapter 9
Chapter 10
Chapter 11
Chapter 12
Chapter 13
Chapter 14
Chapter 15
Chapter 16
Chapter 17
Chapter 18
Chapter 19
Chapter 20
Chapter 21
Chapter 22
Chapter 23
Chapter 24
Chapter 25
Chapter 26
Chapter 27
Chapter 28
Chapter 29
Chapter 31
Chapter 32
Chapter 33
Chapter 34
Epilogue
Sobre a Uniquely Ever After

Chapter 30

7.1K 401 229
By TaamyB

[Louis POV.]

Levou cerca de uma semana, contando depois que a minha mãe foi embora, que Harry e eu paramos com o pânico de estarmos sozinhos com a Fionna. Eu parei de ligar para minha mãe e o Dr. Shell antes de fazer qualquer coisa a envolvendo e Harry finalmente estava confortável o suficiente para fazer coisas simples como alimentá-la ou trocar a fralda dela.

No entanto, geralmente nós trabalhávamos em equipe, porque a fase de querer estar perto da nossa filha ainda não tinha passado. Eu sempre ouvi as pessoas reclamarem o tempo todo, pois queriam que seus bebês dormissem a noite toda ou desejavam que seu conjugue ajudassem a cuidar do bebê com mais frequência, mas eu estava perfeitamente satisfeito em cuidar da Fionna, e também estava disposto a deixar que Harry dormisse um pouco mais... Mesmo ele nunca fazendo.

Nós dois pensávamos que a Fionna era a coisa mais legal do mundo. Harry dizia que ela tinha o narizinho mais fofo, e eu dizia que a sua barriguinha era muito fofa, especialmente depois que seu coto umbilical caiu.

Liam e Niall estavam se adaptando aos poucos com o Baxter. Kepa ainda os ajudava, mas Baxter já havia saído da incubadora e estava fazendo grandes progressos. A única coisa que me impedia de ser completamente feliz era o fato de que a Ella ainda estava à solta. Os guardas nos mantinham em segurança, mas ainda assim. Falando nisso, eles chegaram do supermercado há pouco tempo, pois haviam ido fazer compras para nós.

Eu me sentia meio preso for ficar dentro de casa todo o tempo, mas a Fionna ainda era muito pequena para sair de casa, e Harry se recusava a me deixar sair sozinho, e nós dois nos recusávamos a deixar a Fionna com uma babá.

Eu ainda estava recebendo pagamento, mesmo estando sem trabalhar, e me sentia extremamente grato por isso. Eu sabia que seria difícil pra deixar meu bebê e o meu gatinho para trabalhar.

Eu estava na cozinha fazendo o almoço quando Harry entrou na cozinha com a Fionna numa espécie de canguru. Era tipo uma bolsa que se colocava o bebê, ele ficava aconchegado a quem o carregava e desocupava os braços um pouco.

“Olá, meu Louis.” Harry disse alegremente, aproximando-se para ver o que eu estava fazendo. “Oba, feijão!”

“Para o meu gatinho!” eu balancei a cabeça, olhando para o bebê que dormia em seu pequeno gorro rosa. “Como está o nosso bebê canguru? Ela dorme em sua bolsa?”

Harry riu: “Ela é um bebê dorminhoco... Parece tão pequena aqui dentro.”

“Ela é pequena,” eu beijei sua bochecha. “Embora suas bochechas estejam ficando mais gordinhas.”

“Eu ainda não perdi a minha barriga...” Harry franziu o cenho. “Ainda estou gordinho.”

Eu fiz uma careta, pegando a colher que usava para mexer o feijão e cutuquei de leve seu nariz com o cabo dela: “Você é perfeito, não precisa mudar nada.”

“Não gosto de ser gordinho”, Harry explicou. “Gostei de quando a Fionna ainda estava aqui, foi bom senti-la. Mas agora a barriga está fazia e eu não quero isso.”

“Gatinho, se isso te faz sentir melhor, você provavelmente vai perder em breve.” Eu suspirei. “Você carrega a Fionna durante o dia todo, mesmo devendo descansar sua barriga, e também por não estar comendo tanto quanto antes.”

“Está mole”, ele apertou os lábios apontando para a barriga. “Porque não tem outro bebê lá dentro.”

“Isso é bom.” Eu dei uma risada e desliguei o fogão, pegando dois pratos. “Porque você ainda não fez nada para ter outro bebê aí.”

“Sim.” Harry concordou, olhando carinhosamente para a Fionna. “Eu adoro bebês, se todos eles forem que nem a Fionna, eu os amarei... E se eles não estiverem felizes na minha barriga e se perderem para sempre por causa de mim, eu ficaria muito triste.”

“Eu também.” Eu murmurei, dando um prato com feijão verde antes de sair de perto dele para pegar um pedaço de peru. “Quer, lindo?”

“Só o feijão está bom.” Harry disse. “Nós temos laranja?”

Dei a laranja, mas decidi que também iria fazer uma metade de sanduiche para ele. Harry se sentou com cuidado à mesa, olhando para baixo e se certificando que a Fionna estava bem. Levei o sanduíche pra ele junto com o prato que tinha feito pra mim, depois peguei algo para nós bebermos. Coloquei um copo de leite pra ele enquanto fazia um chá pra mim.

Sentei-me ao lado dele, inclinando-me para beijar seus lábios, “Eu te amo.”

“Eu te amo mais”, ele sorriu.

“Não, eu te amo mais.” Eu insisti.

“Eu amo você muito, muito mais!” ele anunciou.

“Muito, muito?” eu ri.

Ele riu e corou, “Sim.”

“Não precisa corar”, eu afaguei suas orelhas de gatinho. “Você é muito fofo. Vou pegar o meu chá, vá comendo.”

De repente, a Fionna soltou um grito de surpresa no canguru, e Harry olhou pra ela, murmurando: “Olá, Beanna dorminhoca.”

“Jujuba!” cantarolei, antes de derramar meu chá numa caneca e acrescentei um pouco de leite. Cuidadosamente, medi a temperatura da água, certificando-me de que estava morno e preparei a mamadeira da Fionna. Assim que aprontei tudo, voltei para a mesa: “Alguém, provavelmente está pronta para o almoço, hein? Ou talvez precise trocar a fralda? E, infelizmente, tomar um banho.”

“Coitadinha da Feenna”, Harry concordou. “Não gosta de trocar a fralda ou tomar banho.”

“Ela gosta da voz do seu Dada, que sempre a acalma.” Eu o informei.

“Ela gosta da voz do seu papai também.” Harry acenou com a cabeça, acariciando seu pequeno rosto para fazê-la parar de choramingar, mas ao invés de bocejar, ela virou o rosto para a mão de Harry, reivindicando comida.

Coloquei um pouco do leite no meu pulso e balancei a cabeça, “Está na temperatura perfeita para o nosso bebê.”

Eu levei a mamadeira até a sua boca, vendo-a sugar imediatamente pelo bico. Harry riu enquanto cuidadosamente pegou a mamadeira da minha mãe: “Ela é tantas coisas... Uma jujuba, uma gatinha, um bebê canguru... E ela é um bebê porquinho quando come!”

Fionna olhou para Harry, e seus olhos azuis pareciam um pouco confusos. Mas ela certamente estava encarando o seu dada. Eu balbuciei: “Com toda a certeza ela está te observando. O Dr. Shell disse que ela enxergaria com clareza depois de duas semanas. Não vai estar completamente focado, mas ela vai ser que está nos vendo.”

Harry a tirou um pouco do canguru, levantando-a um pouco mais para poder olhá-la melhor: “Olá bebê do papai... Você tem olhos encantadores.”

“Eu aposto que seus olhos serão iguais aos seus quando ela começar a crescer.” Eu disse, beijando o topo da sua cabeça. “Quer que eu te ajude a comer enquanto você alimenta o nosso bebê?”

“Você deve comer também.” Harry franziu o cenho.

“Nós podemos compartilhar um garfo”, eu sorri. Peguei uma garfada de feijão e os levei até os lábios de Harry.

Ele abriu a boca e mastigou lentamente antes de murmurar, “Sua vez.”

Eu usei o garfo para pegar uma das fatias de laranjas e a coloquei entre os meus lábios antes de me inclinar para frente e oferecer para ele. Ele pareceu confuso, mas lentamente esticou o pescoço, com cuidado para não mexer no bebê que se alimentava, e tirou a laranja de mim, nossos lábios se roçaram quando ele fez isso.

“Eu gosto de comer assim.” Eu sorri, pressionando meus lábios nos dele.

“Eu também...” Harry acenou com a cabeça.

Eu senti algo roçar os meus tornozelos e quando olhei para baixo, vi a Lucy se esfregando a mim com ciúmes. Eu ri, inclinando-me e pegando o gato fofo, abraçando-a com força: “Coitadinha da Lucy! Ela está sendo tão ignorada, tão maltratada... Por isso eu dei a ela uma fatia de peru misturada com a sua comida de gato... Coitadinha da Lucy!”

Harry riu: “Ela não gosta de estarmos sempre segurando a Fionna.”

“Desculpe, gatinha.” Eu disse com carinho para ela, levando-a para a sua tigela de comida. “A Fionna é muito importante. Você também é, é claro... Mas a Fionna precisa de muito mais atenção do que você, mesmo você pensando que a atenção sempre tem que ser toda sua.”

Lucy estremeceu sua cauda em irritação, como se ela tivesse entendido e correu da cozinha. Eu ri, voltando ao meu lugar para alimentar tanto Harry quanto a mim. Harry olhou para a Fionna, “Eu não estou deixando cair migalhas em você, minha gatinha?”

“Eu não vi nenhuma migalha cair...” eu murmurei, comendo mais uma garfada de feijão e olhando para o canguru. “Ela é um bebê encantador. Olhe para os cachinhos brotando debaixo do gorro... Você tem que usar o seu pequeno gorro para manter suas orelhinhas de gatinho quentes, certo?”

Harry se recostou na cadeira, sorrindo: “Eu acho que é a hora da soneca. Mas... Preciso de um banho... Você pode segurar a Fionna?”

“Eu gostaria, mas preciso limpar a cozinha... E não quero balançá-la por aí.” Apertei os lábios, olhando para bebê que lentamente adormecia ainda com a mamadeira na boca.

Harry a tirou, levantando a Fionna pelo seu pequeno bumbum e a apoiando em seu ombro para fazê-la arrotar: “Então, ela pode dormir em seu berço... Eu não vou demorar muito no banho.”

“Você pode levar a babá eletrônica com você.” Eu disse a ele. “Eu irei colocar os pratos pra lavar e tenho medo de não ouvir a babá por causa da máquina de lavar louça.”

“Ok.” Harry assentiu, de pé e com o bebê em seus ombros ainda. “Vou trocar a fralda dela e colocar um pijama nela... Então, você pode dormir com seu dada.” Ele divagava, saindo da cozinha.

Sorri sozinho, pegando os pratos e copos, levando-os para a pia.

Fionna era absolutamente a coisa mais preciosa do mundo, e Harry era a pessoa mais doce que já conheci. Eu amava tê-la em meu colo e conversar com ela, mas eu adorava assistir Harry fazendo tudo isso: alimentá-la, conversar com ela, aconchegá-la... Ele me deu um sentimento estranho, quase como um sentimento selvagem.

Eu não tinha certeza de que deveríamos termais filhos, apesar de que não seria uma boa ideia, ou se era apenas a falta de atividade íntima por causa da cirurgia de Harry, mas quando via Harry ser tão atencioso e carinhoso com crianças, eu só queria colocá-lo na superfície mais próxima e fazer amor com ele.

Mas eu ainda não poderia fazer isso. Por mais que eu sentisse falta dos momentos em que Harry e eu estávamos unidos da forma mais próxima possível, eu não queria correr o risco de ferir o garoto. Nós ainda tínhamos várias semanas pela frente até que as coisas sexuais fossem permitidas.

Quando terminei de colocar as louças na máquina, tentei parar de pensar nessas coisas, porque já estava sentindo minhas calças ficarem apertadas. Estava limpando a pia quando meu celular começou a tocar no meu bolso. Verifiquei o ID de chamada e vi que era Zayn, respondi com um comum e rápido: “Hey!”

“Oi Lou, como está a Fionna?” Zayn riu.

“Dormindo”, eu sorri.

“Nos braços de quem?” Zayn brincou. Ele sabia sobre a nossa hesitação de deixar o bebê sozinho no berço.

“Ela está no berço, mas é porque Harry está tomando banho e eu estou limpando a cozinha.”

“Ela vai ser o bebê mais mimado do mundo!” Zayn riu. “Não só por vocês, mas por nós também.”

“Ela vai ser a nossa única filha, então acho que ela tem permissão para ser mimada.” Eu ri.

“Você diz isso agora”, Zayn disse lentamente. “Mas Harry parece gostar de ter um bebê para cuidar. Acho que vocês podem ter mais de um filho.”

“Dr. Shell disse que não seria bom para Harry uma nova gestação, e também para o bebê.” Eu disse lentamente. “Se não fosse por isso, acredite em mim, nós faríamos mais alguns bebês. Além disse, Harry não pode ficar sendo submetido a várias cesarianas. E também a Fionna ainda está muito novinha. Tivemos sorte de ela ter nascido completamente bem por ser prematura, mas imagina se o próximo bebê não tiver a mesma sorte? Se algo de ruim acontecesse com o próximo bebê, acho que nunca me perdoaria.”

“Tudo bem, Louis.” Zayn me acalmou. “Fionna será a única.”

“Ela sempre será o meu bebê, de qualquer maneira.” Eu informei a ele. “Então, como vai o trabalho? Está na hora do almoço?”

“Sim”, Zayn suspirou. “Eu iria visitar o Chris, mas ele está numa reunião de emergência e teve que atrasar seu horário de almoço. Naturalmente, ele vai almoçar depois que o meu horário de almoço terminar. Então, não irei vê-lo até de noite. Provavelmente vou dormir na casa dele.”

“Vão tentar fazer um bebê?” eu brinquei. “Você é parte gato, Zayn... Você poderia ficar grávido.”

“Não, obrigado.” Zayn engasgou. “Eu não sei como Harry conseguiu aguentar tudo por quase oito meses.”

“Harry é simplesmente maravilhoso”, eu suspirei. “Não há ninguém como o meu gatinho...”

“Bem, eu deveria realmente ir almoçar.” Zayn riu. “Eu falo com você depois, Lou.”

“Tchau, cara!” eu concordei, encerrando a ligação e deslizando o aparelho de volta para o meu bolso.

Saí da cozinha e fui até o quarto da Fionna para observá-la. Ela dormia tranquilamente em seu berço, sua chupeta estava em sua boca e aquela era a visão mais fofa que eu tinha visto. Tanto que me deu vontade de abraçá-la e esfregar meu nariz no dela de tanta fofura. Mas eu me contive e saí de seu quarto, deixando-a dormir, voltando para a cozinha para terminar de limpá-la.

Estava arrumando as coisas no armário, quando meu telefone tocou de novo. Pensei que fosse o Zayn novamente, mas em vez disse a voz do Dr. Shell murmurou animadamente: “Louis, a Ella se entregou!”

“Ela o quê?” engoli seco.

“Ela nos disse para irmos buscá-la... Eu não sei, parece que é num parque e todos os guardas estão deixando o apartamento.”

“Espera, o quê?” eu disse lentamente.

“Ou não”, ele se corrigiu. “Desculpe, um deles se ofereceu para ficar e continuar vigiando.”

“Oh”, eu respirei. “Teremos um guarda até termos a certeza de que você está com a Ella.”

“Eu posso ser um idiota às vezes, Louis, mas eu tento não ser.” Dr. Shell riu.

“Certo”, eu assenti.

Harry entrou na cozinha, com uma calça de moletom e um suéter meu, mas para a minha surpresa, ele não estava segurando a Fionna ainda. Ele se aproximou de mim, fazendo seu caminho para os meus braços: “Com quem você está falando, meu Louis?”

“Dr. Shell”, eu informei a ele. “Parece que a Ella se entregou...”

Harry recuou, surpreso: “Ela está desistindo? Ela não nos quer mais?”

“Acho que não”, eu disse lentamente. Parecia que algo estava errado, eu não tinha certeza.

“Estou indo buscar a Fionna.” Harry disse, beijando-me nos lábios antes de se virar e correr da cozinha.

“O que ela disse a você, Lucca? Como você sabe que ela realmente se entrou?” eu perguntei ao telefone.

“Ella ligou e-”

Mas antes de ele terminar sua declaração, Harry gritou: “Louis?!”

Eu corri para o quarto da Fionna num instante, quase colidindo com Harry pelo corredor, que parecia extremamente nervoso e sem ar. Eu coloquei a minha mão livre em seu rosto, ignorando o questionamento do Dr. Shell ao telefone: “Qual o problema, baby?”

“Você está com a Fionna?” ele me examinou, voltando para o quarto e eu fui atrás dele. “P-Por favor, você está com ela?”

Olhei para ele com horror antes de me virar e observar o berço. Ele estava completamente vazio. Meu pequeno bebê com seu macacão amarelo não estava mais no berço. O pânico escorregou pelo meu peito, de um jeito que eu nunca havia sentido antes, meu coração se desesperou imediatamente.

Minha mente me levou a imaginar que o Dr. Shell iria aparecer pela porta do quarto com o nosso embrulho amarelo e tudo ficaria bem de novo. Mas Harry e eu estávamos sozinhos. Alguém havia entrado no apartamento e levado o nosso bebê.

“Não”, eu sussurrei. Freneticamente, puxei os lençóis, o colchão e em seguida observei todo o cômodo. “Não, não, não, não, não-”

“Eu não ouvi nada!” Harry gritou, apontando para a babá eletrônica. “Estava com isso no banheiro, eu e-estava ouvindo m-mas não t-tinha nada... M-Meu bebê, onde ela está?”

“Louis!” A voz do Dr. Shell estalou, e eu finalmente percebi que ainda estava com o telefone no ouvido. “O que está acontecendo?”

“A Fionna não está no berço!” eu gemi. “Lucca, onde ela está?”

“Eu não... Ela não pode simplesmente sair do berço, Louis, ela só tem duas semanas de vida!” Dr. Shell disse, exasperado.

Peguei os dois monitores eletrônicos, a luz de um estava apagada e a do outro estava acesa. Eu resmunguei: “Um dos monitores estão desligados, mas eu não-”

“Louis!” Harry borbulhou, e me virei para encontrá-lo apontando para a janela. A janela estava ligeiramente aberta, e parecia que o bloqueio que havia nela foi quebrado... Como se tivessem forçado.

“Oh meu Deus!” o telefone escorregou dos meus dedos e eu senti meu sangue gelar.

“Não é possível!” Harry pediu. “L-Louis, a nossa F-Feenna se f-foi, né?”

Parecia que duas mãos completamente geladas tinham encontrado o meu coração e o arrancado de mim. Eu caí de joelho no chão e Harry entendeu. Um dos soluços mais dolorosos que tinha ouvido me escapou e ele se atirou ao meu lado, chorando compulsivamente.

Ela não estava mais aqui. Duas semanas com o nosso bebê preciosamente, ou tecnicamente muito mais do que isso, uma vez que nós só a descobrimos em outubro. Eu sabia com toda a certeza quem a havia levado. Era a única pessoa que insistia em tentar tirar as coisas que eu amava, a única pessoa que disse que a minha família pertencia a ela.

Ella.

Ela não tinha desistido, ela mentiu, ela tinha armado para tirar os guardas para longe de nós.

Sentei-me entorpecido no chão, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto enquanto Harry chorava no meu estômago, murmurando coisas como: “Ela n-não p-pode ter ido, o b-bebê do L-Louis e do H-Harry... Ela é m-muito p-pequena, p-precisamos dela, e-ela p-precisa dos s-seus p-papais.”

Distraidamente, ouvi a porta do apartamento se abrindo, e em seguida, alguém corria até o quarto onde estávamos. Instantaneamente, joguei meus braços ao redor de Harry, encolhendo-o a mim e gritando: “Não! Ele também, não! Você não pode levá-los de mim! Nós queremos o nosso bebê de volta, p-por favor!”

[Lucca POV.]

Quando ouvi o Harry chamar o Louis em pânico, e ouvi o silêncio do rapaz, sabia que algo estava errado. Pensei que havia acontecido algum incidente em que Louis tinha se machucado, mas era algo muito pior. Algo que não era justo.

Tiraram o bebê dos pobres garotos. E tudo era minha culpa. Eu estava tão animado por saber que a Ella tinha desistido, mas sequer pensei que ela estivesse fingindo. Não esperava que ela tivesse feito uma aliança com um dos meus guardas, que já odiava o Louis desde que o rapaz tinha lhe dado um soco no nariz.

Eric fez uma parceria com a Ella, tinha concordado em ficar para trás de “guarda”, quando na verdade ele estava hospedado na casa dos rapazes apenas para roubar a coisa mais importante da vida deles.

No entanto, eu não estava preparado para o que encontrei quando fui até o apartamento deles. Ambos estavam no chão do quarto do bebê, Harry estava com o rosto pressionado ao estômago do Louis e soluçando copiosamente.

Louis tinha lágrimas escorrendo pelo seu rosto, mas o pobre rapaz parecia estar em estado de choque. No entanto, quando ele percebeu que eu estava por perto, ele puxou Harry de forma protetora e gritou: “Não! Ele também, não! Você não pode levá-los de mim! Nós queremos o nosso bebê de volta, p-por favor!”

“Rapaz!” eu disse, o mais calmo que pude. “Harry, Louis... Por favor, ouçam...”

“Lucca?” Harry gritou, sentando-se e me examinando de forma esperançosa. “Você está com o bebê de Louis e Harry?”

Mordi o lábio. Da última vez eu estava com o bebê deles, mas faria qualquer coisa para poder entregar a filha deles novamente. Mas eu não a tinha nesse momento, eu sabia que quebraria o coração dos dois meninos: “Não... Eu não estou com o seu bebê. Mas eu vou pegá-la de volta, ok? Eu vou conseguir a Fionna de volta.”

Louis me olhou com tanta dor e Harry voltou a soluçar sobre o noivo, dessa vez se enrolando e apertando seu rosto contra sua coxa. Vi a gata deles enrolada com terror debaixo do berço, e suspirei de tristeza. Eu geralmente não me compadecia, mas qualquer coisa em relação a esses garotos me deixava fraco.

Eu tinha que conseguir o bebê deles de volta. Eu conseguiria pegar a pequena criança de orelhas de gatinho, Fionna Jujuba, nem que fosse a última coisa que farei na vida.

~*~

N/t: Gente, que capítulo foi esse? Numa hora tudo tava numa boa, tudo uma fofura só, daí a Elsie faz uma para dessas. Tipo, O QUÊ? Eu dei um grito quando entendi o que tinha acontecido, foi tipo: NÃÃÃÃÃÃO... Mas isso já era meio que previsto, porém não deixa de ser doloroso. E tivemos um POV novo, do Dr. Shell.

Enfim, mudando de assunto... Muito obrigada pelas mensagens de carinho de vocês a respeito do capítulo passado. Vocês são lindos, por isso são os meus kittens! *-*

<3

Continue Reading

You'll Also Like

124K 9.3K 31
Louis era um garoto feliz, morava com seus pais e suas irmãs. O jovem de Doncaster tinha um lindo talento para música, cantava bem, escrevia músicas...
71.9K 8.2K 11
Uma noite impulsiva havia resultado na maior supresa da vida de Louis: uma gravidez! O ômega se via sem muitas expectativas quando seus pais conserv...
545 46 6
[1° TEMPORADA] A história conta um garoto jovem chamado Jeongguk, de 16 anos, ele era tímido, mas vivia sua vida normalmente, até que isso muda,quan...
wild By CarolLoL

Fanfiction

2.7K 279 17
Harry é um alfa lúpus selvagem, e Louis um ômegazinho indefeso que é sua alma gêmea