Um Amor Proibido

By Garoto1D

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William um garoto que está acostumado com seu espaço, terá de conviver com o primo louis, que perdeu os pais... More

Introdução + Avisos
capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Ask Leitores
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
#AskLeitores2.0
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
capítulo 75 - Final
UAP.2 + Agradecimentos.
spin-off
spin-off
spin-off. 18 louis
Grupo no Wpp
UAP reescrita.
𝐈𝐌𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄, 𝐋𝐄𝐈𝐀𝐌!

Capítulo 23

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By Garoto1D


Louis

Acordei tarde e logo deduzi que hoje não iria a escola, sentei na beirada da minha cama e fiquei observando meu quarto, logo os flash backs do sonho da noite passada vieram na minha cabeça, eu não entendi o porque de tudo isso, mas também não questionaria, fiquei pensando no sol e na lua que os garotos tinham em forma de tatuagem, e como ambas brilhavam intensamente, como marcas de nascença feitas pelo próprio universo. Isso fez despertar uma ideia em mim, depois do café da manhã vou desenhar no meu quarto, a lua e o sol exatamente como eu vi no sonho.

Levantei e fui em direção ao banheiro, onde tomei banho e fiz minhas higienes, em seguida me dirigi para cozinha, após preparar meu café fui para sala onde comi assistindo desenho.

Acho que os meninos vão jogar hoje e amanhã retornaram, fico ansioso pela volta do Caio preciso falar com ele, preciso esclarecer tudo.

Levanto e deixo a louça na pia, vou até o depósito pego a tinta azul e uma prateada, em seguida a dourada, pego alguns jornais para forrar o chão e subo as escadas para fazer os dois corpos celestes.

Caio

Acordei com o will entusiasmado, seria hoje o grande jogo, e amanhã iríamos retornar para casa. Levanto bocejando e vou em direção ao banheiro, faço minhas higienes e desço para o salão de refeições onde tenho certeza que todo time está concentrado, discutindo estratégias ou jogando conversa fora antes do jogo.

O treinador dizia algumas últimas instruções e todos escutavam com atenção, exceto por mim que ouvia vagamente enquanto me servia de frutas e cereal, meus pensamentos foram para o louis, queria saber como ele estava. Quando eu retornar vou conversar com ele, preciso falar com ele e esclarecer as coisas, não posso ignorar o aconteceu naquele banheiro.

Sentei à mesa e o time já estava super animado, mais tarde teríamos um dia cansativo, todos não comiam nada que fosse pesado, iríamos passar a tarde nos quartos ou no campo dependendo do treinador.

— Esse jogo é super importante, mantenham o foco e vamos levar essa classificação , as líderes já venceram mais um campeonato, e já estão treinando para o próximo, vamos ser como nossas garotas e trazer honra para a escola, conto com vocês — após essas palavras motivadoras, todos começaram conversar e will sentou do meu lado passando a mão no meu ombro.

— Dormiu bem?? — assenti.

— Sim, tô ansioso pro jogo — o que era verdade agora.

— Eu também, não vejo a hora de acabar com o Augusto — sabia que ia dar alguma merda.

— Will olha lá o que você vai fazer, por favor — ele sorriu travesso, pedir as coisas é o mesmo que nada.

— Relaxa, não vou fazer nada que comprometa a equipe — desisti dando de ombros.

— Assim espero

— Quer ligar pro louis? — neguei com a cabeça.

— Não, amanhã já vamos retornar, deixa que amanhã a gente fala com ele — will me lançou um olhar estranho.

Louis

Após terminar meus desenhos, estava um pouco sujo, tomei um banho e voltei para o quarto e fiquei deitado observando a parede. Não teria nada para fazer naquela tarde, e não queria incomodar Andreia e ícaro. Troquei de roupa, vesti o moletom que o will me deu, uma calça jeans e um tênis. Peguei o número da minha tia e liguei para ela.

"Alô tia bruna" — a ligação estava um pouco ruim por causa do barulho de fundo.

"Oi meu anjo, como você tá?"

"Bem e a senhora?"

" Também meu príncipe"

— Tia queria saber se você poderia me buscar para ficar com as meninas, ou então ficar no hospital com a senhora"

" As meninas estão na escola, mas posso te buscar para ficar aqui comigo. Onde estão os meninos?"

" Viajaram pro jogo"

" Por que você não foi amor?"

" Porque o treinador não deixou eu ir"

" Entendo, me espere vou tentar dar uma fugida e ir buscar você"
"Ok tia beijos"

Após uns vinte minutos ouço o carro buzinar e saio de casa trancando a mesma.

— Oi meu anjo — disse sorrindo.

— Oi tia — ela deu partida e logo estávamos indo para o caminho do hospital

— Como está a convivência com os meninos? E o William tem te tratado bem? — tia bruna perguntou enquanto dirigia.

— Tem sim tia, está super legal. Eles são muito legais comigo.

— Fico feliz meu anjo, muito feliz mesmo — assenti.

O caminho foi tranquilo, conversamos sobre várias coisas. Tia bruna estacionou e logo descemos, passamos pela recepção e logo uma pessoas cumprimentavam ela. Ela deve ter um papel importante nesse hospital.

— Bom, tenho que atender uma pessoas agora. Vou te deixar no bloco azul tá? No final do turno te pego — assenti e segui ela para o elevador, paramos num andar diferente,ele não era branco com quadros de paisagens como na recepção, ele era azul e rosa, tinha fotos de personagens de desenho,era super colorido e feliz. E tinha aquele cheirinho de limpeza e detergente de lavanda.

Minha tia chamou uma enfermeira, e conversou com ela. Logo ela se despediu de mim e foi para o elevador, a enfermeira se chamava Ester e me guiou para uma das salas. Ao entrar pude notar várias crianças, e logo entendi o porquê daquele bloco ser tão especial. Era o bloco das crianças que estavam em tratamento contra o câncer, que estavam lutando dia após dia. Entrei e logo algumas me olharam com curiosidade no olhar.

— Oi meus amores, esse é o louis, ele vai ficar aqui com vocês hoje. É um novo amiguinho — ester disse animada.

Sorri e algumas crianças bateram palmas, eu me senti feliz muito feliz mesmo. Conversei com um por um, brinquei de várias coisas, deixei as garotas me pintarem e colocarem uns negócios no meu cabelo. Uma garota chamada clara disse "espero que um dia meus cabelos voltem a crescer, e que sejam bem bonitos que nem o seu". No mesmo instante eu fiquei com os olhos cheios de água, e ela passou a mão no meu rosto e sorriu e eu acompanhei o sorriso.

Percebi no quarto um garoto que estava sempre quieto na cama e não brincava, então resolvi me aproximar.

— Oi me chamo louis, qual seu nome? — ele ignorou e continuou olhando as bolas de futebol estampadas no edredom.

— Você gosta de futebol? — seu olhar se iluminou e ele me olhou me dando atenção.

— Então, eu tenho dois amigos que são jogadores e hoje tem uma partida importante — ele me olhava com atenção e logo falou

— Meu nome é andy, e sim gosto de futebol — ele disse sem muita empolgação, mas pra mim já estava bom ter a atenção dele.

— Seus amigos são profissionais? — perguntou após alguns segundos dando continuidade no assunto.

— Ainda não, mas acredito que eles tem muita chances de se tornarem profissionais — disse lembrando dos treinos.

— Sério? Como eles são?

— Hum o will é forte e engraçado, e o Caio também é forte mas é mais fofinho — andy sorriu.

— Será que algum dia eles podem vir aqui? — assenti.

— Claro meu anjo, eu vou pedir para eles virem e venho também — iria tentar trazer os meninos.

— Obrigado louis, muito obrigado mesmo — ele sorriu.

Ficamos conversando por vários minutos, talvez horas. Até que ele pediu para mim ler um livro, e quando percebi ele havia dormido. Levantei com cuidado e tomei um susto ao ver minha tia e as enfermeiras na entrada da sala, super quietas apenas me observando com um olhar de orgulho. Me dirigi até elas e saí da sala, e no corredor recebi vários cumprimentos.

— Viu doutora bruna, viu como o pequeno andy estava interagindo e sorrindo, a tempos eu não via o pequeno desse jeito — ester disse se referindo ao momento de minutos atrás.

— Vi sim, estou tão feliz quanto você. Louis você fez uma coisa que muitas de nós não conseguimos. Andy tem leucemia, e o tratamento dele é rigoroso, isso esgota as energias dele. E como você viu ele ficou na cama durante todo o tempo. Ele parou de interagir depois de um tempo, não falava fala conosco. E você quebrou essa barreira dele, muito obrigada — ela disse emocionada, e eu sorri, estava feliz também.

— Não tem de que tia, nos vamos para casa agora? — ela assentiu.

— Sim meu anjo, nos vamos — ester me abraçou e agradeceu pelo o que fiz pelo andy.

— Louis, se puder volte mais vezes, isso deixaria ele feliz — concordei.

— Eu vou voltar doutora Ester prometo.

Ester e minha tia se despediram, e logo fomos para o carro, quando me acomodei percebi o quão cansado eu estava, mas logo pensei que iria levar o Caio e o will até o bloco azul e rosa e isso me deixou animado demais. Passamos na creche das meninas e pegamos elas, logo elas se animaram quando me viram e pediram para brincar, eu estava super cansado. Mas não negaria isso para elas.

Passamos em uma pizzaria e minha tia comprou 3 pizzas, seguimos para o apartamento, e logo as meninas entraram me puxando pelo braço.

Caio

A noite chegou como um flash, logo o time estava no ônibus rumo ao ginásio da escola rival, todos super animados numa euforia enorme. Descemos e entramos no ginásio, e estava cheio com a torcida local da escola, fomos para o vestiário e lá o clima estava de pura ansiedade.

Logo treinador começou falar e todos ouviam, após várias palavras de incentivo, saímos do vestiário em direção ao campo. O céu estava estrelado, e isso fez eu lembrar de Louis, e lembrar dele me deu um gás a mais para vencer hoje.

Estávamos todos em formação, pude ver o Augusto do outro lado, ele ria, e quando me viu fechou a cara. William estava focado nele e isso me deu um certo medo.

O jogo foi super tenso, haviam choques violentos dos corpos dos jogadores, tudo pirou quando time adversário fez um gol. A torcida vibrava e fazia nós ficarmos reprimidos. William gritou "NÃO PERCAM A PORRA DO FOCO".

Conseguimos fazer um gol e empatar, a torcida ainda vibrava e nos vairam bastante. Estávamos em formação novamente, o barulho do apito ecoou em meus ouvidos e logo a bola estava em meu domínio, eu corria como nunca desviando dos outros jogadores e dando uma passada mas longa que outra, e consegui marcar o segundo gol.

A pressão aumentava, ainda podia acontecer muita coisa e foi exatamente isso, Augusto machucou a perna de William, e ele é nosso capitão, perder uma peça essencial do time foi um choque duro. Vi meu amigo sendo carregado na maca, e faltavam 10 minutos para o jogo acabar, se houvesse empate estariamos perdidos.

William

Aquele filho da puta, fodeu minha perna propositadamente e o juiz fingiu nem ver. Agora tô deitado na porra dessa maca, enquanto meu time tá lá fora. Mas isso não pode ficar assim eu prometi pro louis que ganharia e é isso que vou fazer.

Com dificuldade levanto da maca, minha perna doía, mas era suportável, voltei para o campo e faltavam 5 minutos pro jogo acaba, estava empatado, o juiz não fez nada, e o treinador sorriu ao me ver.

Logo o apito ecoou, Caio passou a bola para mim, correu lado a lado comigo, bloqueando qualquer tentativa de me derrubarem, até que ele foi derrubado, e eu acelerei o máximo que eu pude e marquei o ponto decisivo, o ponto da vitória.

O silêncio foi imediato, mas logo a torcida adversária começou nos aplaudir, meus companheiros de time vieram e me carregaram, nos abraçamos. Abracei caio, e ele me carregou nas costas até o vestiário.

Estávamos todos comemorando, e o treinador estava super feliz, já havia ligado para a escola e avisado de nossa vitória, e eu não esperava a hora de dar a notícia pra louis, isso se ele não souber amanhã.

Mas eu preci focar em uma coisa, minha vingança contra Augusto e eu já sabia como seria.

Caio

Estávamos em uma festa que foi oferecida para os vencedores, e logo vi o will conversando com uma garota bonita, e imediatamente reconheci ser a namorada de Augusto, seja lá o que ele vai fazer, vai dar merda.

Logo o local encheu e eu não vi mais ele, as horas passaram e eu decidi ir embora primeiro que todos, estava super cansado, e também feliz, havíamos vencido o jogo e eu queria muito compartilhar isso com o louis.

Deitei na cama, e liguei a TV assistindo desenho, acho que peguei esse hábito do pequeno.

×

William movia seu corpo com rapidez sobre a garota morena, e a mesma gemia alto e arranhava suas costas. Essa era sua vingança, transar com a namorada do seu adversário, e não foi difícil conseguir, já que a mesma deu mole e se deixou levar pelo charme do garoto.

Os gemidos se tornavam intensos, mas William teve um acontecimento estranho, começou formar imagens do seu primo na sua cabeça, e logo sua concentração na garota que gemia em baixo dele começou se dissipar, e o mesmo parou os movimentos.

— Hey está bem? —a garota perguntou.

William nada disse, despertou do devaneio e voltou a se mexer, mas as imagens não paravam, então o mesmo ejaculou preenchendo a camisinha, e saiu o mais rápido possível de cima da garota. Vestindo suas roupas apressadamente, e indo para a rua pegando o primeiro táxi que passou rumo ao hotel. Sua cabeça estava confusa, e um misto de raiva e desespero lhe preencheu, precisava chegar urgente ao hotel e tentar esquecer o ocorrido.

Caio

Despertei com a porta do quarto sendo aberta com violência, vi o will meio atordoado, e logo ele começou chorar. E soluçava muito, fiquei sem reação, nunca vi ele assim, naquele instante ele havia perdido toda a pose dura e estava frágil.

Ele veio na minha direção e se jogou em cima de mim me abraçando forte, não disse nada apenas correspondi e deixei ele chorar, seja lá o que tenha acontecido foi sério, muito sério para ter deixado ele assim.

Will soluçava e me apertava cada vez mais, coloquei a mão nas costas e no cabelo dele e comecei mexer, queria que ele se acalmasse, após vários minutos ele se acalmou, foi até o banheiro e tomou banho e se jogou na cama dele. Fiquei observando o olhar perdido no teto, ele não estava bem.

— Will? — ele me olhou, os olhos estavam vermelhos devido o choro

Bati no espaço do meu lado, ele entendeu o que eu quis dizer, não disse nada, levantou e deitou do meu lado, puxei ele abraçando bem forte. Logo cobri nos dois com o edredom.

Ouvi ele sussurrar um obrigado, e naquele instante eu conheci o William frágil, que chora e se sente inseguro e que precisa de proteção.

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