Sam
Forço-me a concentrar nas palavras do Tyler que divaga sobre equações, normalmente quando me explica algo aprendo com facilidade, ele é inteligente e paciente. Porém não foi uma boa ideia ter vindo ao seu apartamento, no lugar de ir ao Láctea Café, lá estaríamos cercados por outras pessoas, no entanto foi ele quem decidiu vir pra cá, e como sou eu quem precisa de ajuda concordei. A voz dura da Molly mandando-me tomar uma atitude sobre nós dois não abandona minha mente, ela ficou mesmo furiosa quando contei que não aconteceu nada, por fim me chamou de idiota.
- Pela sua cara é melhor pararmos – Tyler diz recolhendo o material da bancada de mármore da cozinha – O que você quer comer? – pergunta apanhando o menu. Que consiste em um pote de sorvete abarrotado por números de restaurantes, lanchonetes e pizzarias.
- Você ainda tem aquele molho à bolonhesa da semana passada? – pergunto querendo ocupar minha cabeça com outra coisa.
- Sim, no congelador – responde pegando para mim – Macarronada? – assinto – Bom, vou tomar banho – segue para o quarto, mas volta – Você vai dormir aqui – abro a boca para protestar – Você vai.
Droga! Se eu tiver que dormir com ele de novo não resistirei.
Aproveita.
Esquecendo a imagem do Tyler praticamente nu, e eu colada ao seu corpo me ponho a cozinhar.
- Você vem ou não? – grito Tyler que não voltou até agora do banho.
- Só um minuto – responde. Aproveito para colocar nossos pratos em cima do balcão. – Tem refrigerante – informa. Virando-me para olhá-lo me arrependo. Com o cabelo úmido e solto Tyler está completamente apetitoso usando sua calça de pijama daquele jeito sexy desnecessário, caindo em seu quadril.
- E-Eu quero tomar suco – gaguejo acordando do meu transe.
- Tudo bem – diz, e fico á espera de seus comentários.
Nada. Ele não diz absolutamente nada, apenas se senta em um dos bancos enchendo seu prato. Faço o mesmo ainda estranhando.
- O que foi? – ele sorri tomando um gole da sua cerveja.
- Você não pode variar e não tomar cerveja no jantar? – desconverso.
Ele finge pensar por um tempo, toma mais um gole e responde:
- Nah! – reviro os olhos sorrindo. – Eu bebo por todas as deliciosas cervejas que você não toma – meu sorriso murcha com a menção do assunto. – Foi mal – diz percebendo – Aposto que você tomou um porre daqueles, fez um strip-tease, e depois resolveu bancar a careta pra recuperar sua reputação – diz brincalhão e volto a sorrir.
- Claro, até por que sou uma alcoólatra em recuperação – ele suspira aliviado rindo.
Assim nosso papo continua leve e divertido como sempre. Tyler insiste em lavar a louça, e depois revisar mais um pouco da matéria, coisa que ocorre com mais facilidade que antes. Acabo entendendo, e mesmo não tirando um dez terei nota suficiente para passar, ainda mais pelo fato das provas não estarem perto. No fim acabamos jogados em seu sofá assistindo. E ficando cada vez mais tarde meu nervosismo por dormimos juntos outra vez volta a me assombrar. Realmente as coisas entre nós estão ficando difícil de lidar nas últimas semanas. Pergunto-me o que mudou.
- Hora de dormir – diz desligando a TV.
- Estou sem sono – minto, pegando o controle.
- Você está mentido – afirma olhando em meu rosto. – Hora de dormir – diz autoritário tomando o controle da minha mão, e me puxa delicadamente.
Tyler vai na frente, e eu o sigo ainda de mãos dadas observando a calça de pijama agarrar-se com perfeição em sua bunda, coxas e pernas. Também observo a pele dourada de suas costas, minha mão coça para deslizar minhas unhas sobre ela. Que droga de pensamento!
- O que você pensa que está fazendo? – minha pergunta soa rude, então me dou conta que já estamos em seu quarto. E Tyler está tirando a calça ficando apenas de box na minha frente. Assim não dá.
- Você sabe que durmo de cueca – responde calmamente. Seus olhos deslizam pela minha calça de moletom e blusa com o ante-pentagrama de possessão que Dean e Sam têm tatuado em seus peitos, então me dou conta que está fazendo de propósito. O desgraçado sabe que está me afetando mais que o normal.
- Nós temos um acordo – lembro-o quando prometeu que não dormiria de cueca quando estivesse com ele.
- Você não se importou antes da viagem – diz caminhado até mim. Dou um passo para trás. Seus lábios puxam em um sorriso malicioso – Nem ontem. Ah não, você realmente não se importou – acabo presa entre ele e a cama – Lembro bem quando se grudou em mim, e durante a noite, nem vamos comentar – sussurra a última parte. Suas pupilas dilatadas.
- É melhor eu dormir em casa – murmuro fraca. Ele está muito perto. – Boa noite, Tyler – digo saindo, ele deixa. E quando dou um passo ficando de costas para ele segura meu braço. Queima onde toca.
- Você disse que dormiria aqui – diz diretamente em meu ouvido. Me arrepio.
- Na verdade, não disse nada – murmuro não reconhecendo minha voz. Mesmo não me atrevendo a olhar para trás sei que um sorriso vitorioso se faz presente em seus lábios.
- Tomei isso como um sim – murmura. Tremo quando sua mão joga meu cabelo sobre meu ombro esquerdo, e espalha pequenos beijos por toda a lateral do meu pescoço – Com frio? – pergunta zombeteiro puxando-me para si. A coisa grande em sua cueca fica acima da minha bunda, dura feito pedra.
- Tyler, por favor – imploro não podendo proferir a palavra pare. Por que não é realmente o que quero.
- Por favor, o que? – pressiona-me mais em seu corpo. Suas mãos agarram com firmeza minha cintura. Meus seios cutucam através da blusa com os bicos intumescidos. – Se você quer que eu pare, eu faço, mas, sabemos que não é o que você quer – seus beijinhos passam a ser pequenas mordidas. Que faz com que as paredes do meu núcleo se aperte em excitação – É só falar, Sam – diz rouco. Silêncio e mordidas – Foi o que pensei.
Tyler lambe, beija e morde. Sua mão esquerda entra em minha blusa alcançando meu seio esquerdo, arquejo e não consigo mais evitar um gemido quando passa a estimulá-lo. Aperta e estica, revezando entre um e outro. Se esfregando em mim faz um som rouco que vem direto da sua garganta, molhando cada centímetro que ainda restasse seca da minha calcinha. Choramingo quando para tudo de uma única vez, mas, paro quando surge em meu campo de visão. Seus olhos estão escuros, e tento falhando miseravelmente não olhar o volume crescente em sua cueca. Oh, céus!
- Você nem imagina o quanto queria fazer isso – diz pegando-me de surpresa quando toma meus lábios nos seus.
Ele é voraz, cheio de fome. É difícil acompanhá-lo então somente deixo sua língua se fundir a minha apreciando, é sem nenhuma comparação o melhor beijo de minha vida. Agarrando novamente minha cintura posso senti-lo em meu ventre que está em polvorosa. Meus joelhos cedem quando me empurra em sua cama. Equilibra seu peso em seus cotovelos, não me machucando, vai cessando o beijo com selinhos, e desce para meu pescoço. Fecho duramente meus olhos com receio de ser um sonho e acordar na melhor parte, mas, então abro-os.
- Adoro o seu cheiro – diz em meu pescoço – Caralho, eu adoro cada maldita coisa sobre você – diz sincero.
Com minhas mãos levo seu cabelo para trás que cai como uma cortina sobre seu rosto. Nos encaramos. Deslizo uma das minhas mãos pelo seu rosto, memorizando cada pedacinho de seu rosto surreal de tão belo. Tyler fecha os olhos por um instante, e deixando a preocupação de estragar qualquer coisa entre nós o beijo. Não sei como ele toma o controle da situação, no entanto dessa vez sigo seu ritmo, ficamos assim por minutos. Cada vez que ar nos falta ficávamos com os selinhos, mas, não sendo o suficiente ainda deitada debaixo dele tenho minha blusa lançada em algum canto do seu quarto.
- Ei, não tenha vergonha – diz carinhoso tirando minhas mãos que cobrem protetoramente meus seios – Eles são perfeitos – diz com reverência. Tiro, e Tyler senta-se com suas pernas jogadas ao lado do meu quadril. Gemo baixo quando o sinto direto no meu núcleo. – Sempre quis segurá-los – diz matando sua vontade. Arquejo com o contato de suas mãos quentes – E outras coisas – sussurra. Antes que eu possa processar o que diz abocanha um deles.
- Oh, Tyler!
Tyler
Sua voz rouca e desejosa só me impulsiona a tomar mais seu seio em minha boca. Porra de mulher gostosa!, eu nem sequer imaginava que teria a Sam dormindo comigo hoje de novo, mas quando a peguei mais uma vez me olhando com desejo quis me arriscar. Quase pulei sobre ela no instante em que não se negou a dormir aqui. E agora a tenho arquejando e gemendo meu nome. Devo ser o filho da puta mais sortudo do mundo.
Pensar nisso me faz parar, ela me olha quase desesperada com o azul de seus olhos escuros como jamais vi em minha vida, brilhando de desejo e confusão. Decidido a esquecer qualquer merda, ataco sua boca. Sou faminto não lhe dando muita oportunidade de me acompanhar, apenas se entregar, mas, Sam o faz. Puxando meu cabelo me faz gemer em sua boca, ela repete me provocando, e resolvo entrar no jogo.
Me esfrego descaradamente nela, que geme e agarra meus braços, deixando de lado meu cabelo. É um inferno pra me segurar, e não gozar apenas tomando seus gemidos em minha boca e vendo como absorve o prazer. Prazer que eu estou lhe proporcionando. Ao pensar nisso o homem das cavernas em meu interior ruge. Querendo que não se esqueça nem por um segundo de mim levo minha mão para dentro de sua calça, ela fica quieta, mas não me impede, e vira sua cabeça para o lado para que eu possa beijá-lo.
- Porra, Sam você está tão molhada – murmuro extasiado ao tocar meus dedos por cima de sua calcinha. Seria muito fácil deslizar meu pau para dentro de sua boceta apertada. E só minha!
- Oh, Deus! – geme quando chego sua calcinha para o lado e começo a acariciá-la. Paro. – Continua – choraminga. Meu pau mexe em minha cueca.
- Você pode repetir? – decido torturá-la.
- Por favor, Ty. Continua – pede sem hesitação. Porra, eu poderia gozar agora mesmo.
- Com todo prazer – continua com meu polegar em seu clitóris inchado. Meus dedos deslizando por sua entrada. Tudo ao seu tempo. Não é preciso muito para começar a se retesar, o aperto em meus braços aumenta, e sabendo que gozará em segundo tomo sua boca na minha outra vez.
- Tyler! – murmura em meus lábios. Seus olhos me fazem queimar ao vê-la satisfeita em meus braços, antes de fechá-los.
Saindo de cima dela me ajeito ao seu lado, e a puxo para meu peito. Surpreendo-me quando ainda de olhos fechados beija o canto da minha boca, e em seguida descansa sua cabeça embaixo do meu pescoço. Apoio meu queixo em sua cabeça.
Fechando meus olhos sorrio relaxado por finalmente tê-la somente pra mim. Minha!
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