PJ's Heart - Camren

By dearjames55

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Lauren Jauregui, depois de dois anos afastada por causa de seu trabalho, volta a sua cidade natal e encontra... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26 - e-mail 01
Capítulo 27 - e-mail 02
Capítulo 28 - e-mail 03
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33

Prólogo

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By dearjames55

Ok, eu sei que estou escrevendo ainda Mi ojos verdes, mas como vou começar a encaminhá-la para a reta final, decidi deixar aqui outro projeto que pretendo seguir.

Sei que muitas pessoas querem que eu continue outras fics no spirit, mas estou tendo um problema com as fics que deixei por lá. Por isso, aqui estou eu com essa nova... Espero que gostem.

E sim, é g!p, porque bastante pessoas me pediram uma versão assim e nem vou me dar ao trabalho de explicar isso no enredo... hahaha apenas acreditem.

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Pov Camila

Eu apertei a bisnaga mais uma vez, observando o creme de baunilha sair pelo bico e se depositar em cima da massa do bolo red valvet. Eu sorria, enquanto girava o bolo de um lado para o outro, o enfeitando com a baunilha e ao mesmo tempo, ficava atenta às cerejas em caldas que tinha deixado preparando no forno perto de mim.

Confeitaria para mim era pura arte, paixão... Desde os doces mais simples até os mais sofisticados, todos me enchiam de alegria e quando recebi a oportunidade de trabalhar PJ's, há pouco mais de um ano, eu senti como se minha vida começasse a entrar nos trilhos novamente... Sem dúvidas eu teria que agradecer muito à Dinah por isso.

Localizada no subúrbio de New Orleans, a Pasticceria Jauregui, era uma das mais antigas e conhecidas confeitarias da cidade, criada em 1903 e passada de geração em geração até os dias atuais. O lugar tinha um ambiente familiar, ainda mantendo a pompa da decoração clássica de quando foi fundada, com a alvenaria branca nas paredes e o piso quadriculado, mas com pequenos toques de modernidade, através de seus longos balcões de vidro, expondo os doces perfeitamente produzidos. 

Clara e Mike eram os donos atuais e cuidavam com orgulho do estabelecimento, sempre renovando o espírito familiar do lugar, pendurando condecorações e fotos de amigos e família nas paredes, tratando todos sempre com extrema simpatia. Eles realmente amavam aquele lugar e tanto os funcionários, quanto os clientes, notavam isso.

Quando terminei de colocar algumas cerejas no centro do bolo, sorri satisfeita com o resultado final e limpei rapidamente minhas mãos no avental vermelho, amarrado a minha cintura, antes de pegar o bolo e seguir para o balcão da loja.

—Dona Clara, trouxe outro red velvet e tem mais dois no forno ficando prontos. – Eu expliquei colocando o bolo no balcão.

—Ah ótimo, Mila... esse ficou lindo. – Ela disse com um sorriso.

—Mila, os profiteroles já estão prontos? – Mani perguntou passando com uma bandeja em mãos ao meu lado.

—Ally está terminando de fazer a massa ainda. – Eu avisei pegando uma pilha de pratos vazios para levar de volta a cozinha.

—Eu preciso de duas fatias da torta de limão siciliano. –Dinah pediu do outro lado do balcão e eu observei dona Clara cortar os pedaços logo em seguida.

Todos os dias, era aquela grande confusão, os funcionários correndo de um lado para o outro, tentando atender aos pedidos da melhor forma possível e de certa forma, nós nos entendíamos muito bem.

Dona Clara estava sempre no balcão fazendo de tudo, cuidando de cada detalhe da loja, Mike e o filho Chris ficavam no escritório cuidando da parte administrativa ou fazendo entregas, Lucy era responsável pelo caixa, Mani atendia os clientes nas mesas, junto com a Dinah, enquanto eu, Ally, Wes e Jenna, que por sinal era esposa do Chris, cuidávamos da cozinha ou quando era preciso, ajudávamos no balcão.

—Mila, aqueles outros dois red velvets vão ser para entrega, me avise quando ficarem prontos. – Dona Clara pedia segurando o telefone em seu ombro, enquanto anotava algo em um bloco de notas e eu assenti antes de voltar para a cozinha.

Eu segui direto para o forno onde os bolos estavam assando e ainda faltavam alguns bons minutos para ficarem prontos.

—Acha que está bom o ponto? – Wes perguntou estendendo uma colher na direção da minha boca, com o que parecia ser uma calda de caramelo.

—Está... vai colocar nas tortas de nozes? – Eu perguntei depois de sentir o gosto doce na minha boca e ele assentiu rapidamente.

—Yep, é minha marca registada, quanto mais calda melhor. – Ele disse sorridente.

—Sua marca registrada tinha que ser purpurina comestível e não calda. – Jenna comentou divertida e eu acabei soltando uma risada.

—Até que não é uma má ideia... Um bolo rosa com bastante purpurina e plumas. – Ele disse naturalmente e nós acabamos rindo mais ainda.

—Sabe que esse bolo faria muito sucesso na parada gay da cidade, deveria levar a ideia até a dona Clara. – Eu comentei com um sorriso divertido, enquanto ajudava a Ally a rechear os profiteroles.

Jen, amor, ainda dá tempo de fazer um tiramisu hoje? – Chris perguntou interessado, ao colocar sua cabeça para dentro da cozinha.

—Provavelmente, é para entrega? – Jenna devolveu a pergunta.

—Não exatamente, vamos levar para casa da minha mãe... Lauren ligou, ela está de volta. – Ele explicou num tom animado e logo observei sorrisos se formarem nos rostos de todos que estavam na cozinha.

—Mesmo?! Isso é ótimo! – Jenna disse entusiasmada.

—Pode deixar que vamos fazer o tiramisu, Chris. – Ally afirmou com um sorriso tranquilo.

—Ok, obrigada, gente! – Ele agradeceu, antes de deixar a cozinha.

—Lauren não é a outra filha do Mike e da Clara? – Eu perguntei curiosa.

Eu sabia que o casal de donos tinham três filhos, Chris era o mais velho, que ajudava os pais na loja, Taylor a mais nova, que estava fazendo faculdade de gastronomia em Miami, mas que sempre que podia voltava a New Orleans para visitar os pais e Lauren, a do meio, que era um grande mistério para mim... Desde que havia começado a trabalhar por aqui, eu nunca tinha a visto pessoalmente, ela nunca havia aparecido na loja e eu só conhecia vagamente sua fisionomia por fotos.

—Sim e por sinal, Chris e Tay vão ter que me perdoar, mas a Lauren é a mais sexy... Aqueles olhos maravilhosos, o sorriso de lado, o corpo perfeito... chego a me tremer só de lembrar. – Wes comentou se abanando com a mão e eu soltei uma risada divertida.

—Até parece que é hétero assim... – Jen provocou negando com a cabeça.

—Posso não ser, mas para ela eu abro uma exceção. – Ele rebateu dando de ombros.

Wes está precisando de um namorado urgentemente para apagar esse fogo dele...

—Exceção que não faz nenhum pouco o estilo dela. – Jen murmurou negando com a cabeça.

—Dona Clara deve estar pulando de alegria com a notícia, faz tempo que a Laur não volta. –Ally comentou com um sorriso.

—Verdade, acho que já tem quase dois anos... – Jenna disse pensativa. – Deve ser isso mesmo, porque quando a Mila começou a trabalhar aqui, ela já tinha ido embora. – Ela completou voltando a mexer em algumas panelas.

Eu não fazia ideia de porque a tal Lauren ficava tanto tempo afastada assim da família, mas agora sabendo que isso era recorrente, eu entendia a animação de todos com a notícia... Era de se esperar que a família e amigos sentissem saudades de uma pessoa tão próxima, que tinha ficado afastada por tanto tempo.

Eu cheguei a abrir minha boca para perguntar o que a Lauren fazia para ficar afastada assim, mas antes disso, senti meu celular vibrar no bolso de trás da minha calça.

O nome da minha mãe brilhava na tela e eu sorri suavemente, antes de atender a ligação.

LIGAÇÃO ON

—Oi, mamá, ainda estou na PJ's. – Eu avisei assim que atendi.

—Oi, filha... é o Benjamin de novo. – Ela falou num tom sério e eu senti meu coração apertar na mesma hora.

—O que houve? Como ele está? – Eu perguntava preocupada.

—O de sempre, mais uma crise de asma, eu peguei um taxi, estou levando ele para o hospital central. – Ela avisou soltando um suspiro e eu passei minha mão pela testa, nervosamente.

—Tudo bem, eu estou indo para aí o mais rápido que puder. – Eu disse num tom aflito, antes de desligar rapidamente.

Era nessas horas que eu ficava completamente perdida, quando se tratava do Benjamin, eu sentia meu coração apertar imediatamente e minha mente se revirava, como se estivesse no olho de um furacão.

—É o Ben de novo? – Jenna perguntou num tom preocupado e eu assenti rapidamente. – Vai lá, eu aviso a Dona Clara e seguramos as coisas por aqui. – Ela avisou num tom solícito e eu soltei um suspiro aliviado.

—Obrigada, Jen! Obrigada mesmo! – Eu falei lhe dando um abraço apertado, antes de tirar meu avental.

—Dê notícias sobre ele! – Ally pediu conforme eu caminhava para a porta dos fundos da loja.

—Pode deixar! – Eu disse simples, antes de seguir meu caminho.

Meu velho carro estava estacionado em uma das ruas laterais, próxima à loja e conforme eu caminhava rapidamente até lá, eu notei o céu começando a ficar escuro. Em pouco tempo, uma daquelas tempestades de verão iria desabar pela cidade e isso queria dizer que eu precisava me apressar.

Já no meio do caminho, os pingos de gotas fortes batiam contra o vidro do carro, enquanto eu tentava dirigir rapidamente por uma das pequenas estradas que havia pela cidade. Normalmente, eu sempre fazia meu caminho pelo centro, mas em meio a toda aquela pressa, eu precisava cortar caminho e chegar ao hospital o mais rápido possível... Se eu fosse pelo centro, o trânsito estaria terrível.

Toda vez que uma nova crise de asma acontecia, todo aquele turbilhão emocional dentro de mim começava a se mexer... Tudo o que eu queria era poder, de uma vez por todas, o deixa-lo bem, mas aquilo seria uma tarefa mais difícil do que eu pensava, na verdade, sendo realista, me parecia ser quase impossível... O único problema é que o impossível não me assustava mais, eu nunca iria desistir de cuidar de quem eu amava.

Eu desviei meu olhar mais uma vez, para meu celular jogado no banco do carona, verificando se alguma nova mensagem da minha mãe havia chegado, mas aparentemente, nenhuma mensagem tinha sido enviada. De repente, o vulto de um cervo atravessando a estrada passou, bem em frente ao meu carro, e eu, instintivamente, girei o volante bruscamente tentando não atropelar o animal.

Merda, Camila...

Eu senti o carro rodar... e rodar... e rodar... no meio da pista molhada e antes que eu pudesse soltar um grito assustado, eu fechei os olhos, sentindo o carro se chocar contra uma das árvores do canteiro, e minha cabeça bater contra a janela do motorista.

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Então, o que acharam até agora? Já tenho outro capítulo pronto.

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